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Alianças e fusões entre construtores acabaram com o carisma das marcas?

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    Alianças e fusões entre construtores acabaram com o carisma das marcas?










    Poderão ser em parte as alianças, fusões e partilha de componentes entre construtores que estão a acabar com o carisma de algumas marcas? Os automóveis actuais estão cada vez mais parecidos uns com os outros e há perda de carácter, perda de originalidade, perda de identidade, perda de emoção... enfim...

    Nos anos 80 e 90 surgiram muitos e bons automóveis mas actualmente parece que as marcas caíram num marasmo sem fim... ou é impressão minha...

    #2
    Tirando o estilo, é tudo a mesma coisa. O mesmo motor para X carros, a mesma caixa para Y carros, a mesma plataforma para Z carros e só muda o aspecto daquilo que está à vista.

    Comentário


      #3
      Eu não concordo. Tudo depende da forma como os modelos são desenvolvidos e as estratégias das marcas.

      Por exemplo a PSA é um bom exemplo de partilha sem perderem identidade.

      Nos anos 90, os Peugeot e os Citroen eram praticamente clones, não só partilhavam as plataformas e os motores como se via claramente que os genes eram idênticos. Hoje entra-se dentro de um C4 e de um 308, ou dentro de um 5008 e um Picasso e só alguém que perceba de automóveis consegue dizer que são do mesmo grupo.

      A partilha de plataformas e de motores poupa imenso dinheiro ao desenvolvimento.

      Um mau exemplo quando a partilha pode desvirtuar as marcas é a GM. A GM tem várias marcas no seu portefólio e nenhuma delas é independente o que acaba por gerar falta de identidade. Para a GM as suas marcas são mais marketing do que essência. Por exemplo a Chevrolet/Vauxhall/Opel/Holden/Daweoo/Buick nenhuma delas é independente e todas partilham modelos entre si.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
        Eu não concordo. Tudo depende da forma como os modelos são desenvolvidos e as estratégias das marcas.

        Por exemplo a PSA é um bom exemplo de partilha sem perderem identidade.

        Nos anos 90, os Peugeot e os Citroen eram praticamente clones, não só partilhavam as plataformas e os motores como se via claramente que os genes eram idênticos. Hoje entra-se dentro de um C4 e de um 308, ou dentro de um 5008 e um Picasso e só alguém que perceba de automóveis consegue dizer que são do mesmo grupo.

        A partilha de plataformas e de motores poupa imenso dinheiro ao desenvolvimento.

        Um mau exemplo quando a partilha pode desvirtuar as marcas é a GM. A GM tem várias marcas no seu portefólio e nenhuma delas é independente o que acaba por gerar falta de identidade. Para a GM as suas marcas são mais marketing do que essência. Por exemplo a Chevrolet/Vauxhall/Opel/Holden/Daweoo/Buick nenhuma delas é independente e todas partilham modelos entre si.
        Ao menos tu não és como o Socrates que diz uma coisa agora e depois diz outra

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
          Eu não concordo. Tudo depende da forma como os modelos são desenvolvidos e as estratégias das marcas.

          Por exemplo a PSA é um bom exemplo de partilha sem perderem identidade.

          Nos anos 90, os Peugeot e os Citroen eram praticamente clones, não só partilhavam as plataformas e os motores como se via claramente que os genes eram idênticos. Hoje entra-se dentro de um C4 e de um 308, ou dentro de um 5008 e um Picasso e só alguém que perceba de automóveis consegue dizer que são do mesmo grupo.

          A partilha de plataformas e de motores poupa imenso dinheiro ao desenvolvimento.

          Um mau exemplo quando a partilha pode desvirtuar as marcas é a GM. A GM tem várias marcas no seu portefólio e nenhuma delas é independente o que acaba por gerar falta de identidade. Para a GM as suas marcas são mais marketing do que essência. Por exemplo a Chevrolet/Vauxhall/Opel/Holden/Daweoo/Buick nenhuma delas é independente e todas partilham modelos entre si.
          Esqueces-te que a PSA na china (e noutros mercados) também tem modelos partilhados como por exemplo o Citroen C2 chinês que não é mais que um Peugeot 206.

          Comentário


            #6
            Não foram as alianças e as fusões que acabaram o carisma das marcas.

            Os erros que algumas marcas cometeram nos anos 80 e 90, se acontecessem nos tempos que correm, poderiam atirá-las para situações muito complicadas. Sendo assim as marcas começaram-se a virar mais para produtos e segmentos com sucesso garantido e deixaram de arriscar em segmentos menos populares, onde têm menos imagem de marca ou onde não têm know-how para conceberem um produto minimamente aceitável nos dias que correm.

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              #7
              Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
              Esqueces-te que a PSA na china (e noutros mercados) também tem modelos partilhados como por exemplo o Citroen C2 chinês que não é mais que um Peugeot 206.
              E no mercado europeu também! Por exemplo o C1 e o 107. A questão é que nos modelos mais importantes não existe essa partilha exagerada.

              Por exemplo tu entras num Cruze e um Astra e vês logo semelhanças. A primeira é o volante igual

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Favorit Ver Post
                Tirando o estilo, é tudo a mesma coisa. O mesmo motor para X carros, a mesma caixa para Y carros, a mesma plataforma para Z carros e só muda o aspecto daquilo que está à vista.
                Concordo

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                  #9
                  Acho que tem mais a ver com a redução de custos exagerada. Por exemplo a Alfa Romeo que em meados dos anos 90 abandonou os motores boxer passando a adoptar motores Fiat. Perdeu-se uma das características particulares da marca, a sonoridade deliciosa que casava na perfeição com o espirito desportivo da marca.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
                    E no mercado europeu também! Por exemplo o C1 e o 107. A questão é que nos modelos mais importantes não existe essa partilha exagerada.

                    Por exemplo tu entras num Cruze e um Astra e vês logo semelhanças. A primeira é o volante igual
                    Há muitos componentes visiveis, tal como há na PSA, mas a questão é até que ponto isso pode ser prejudicial para a imagem das marcas. Apesar disso acho que a Opel e a Chevrolet têm automóveis distintos.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
                      Há muitos componentes visiveis, tal como há na PSA, mas a questão é até que ponto isso pode ser prejudicial para a imagem das marcas. Apesar disso acho que a Opel e a Chevrolet têm automóveis distintos.
                      claramente.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
                        Há muitos componentes visiveis, tal como há na PSA, mas a questão é até que ponto isso pode ser prejudicial para a imagem das marcas. Apesar disso acho que a Opel e a Chevrolet têm automóveis distintos.
                        A questão é que num segmento A não é prejudicial. Porque pouca gente que compra esses carros liga à imagem. Nem nos comerciais. A GM partilha demasiados elementos no segmento C e D e isso sim prejudica a imagem. Um Buick é igual a um Insignia/Astra. O Saab 9-5 tem um interior do Insignia. Qual a cara de um cliente Saab que é uma marca premium quando descobrir que o seu carro tem um interior de um Opel? Nesses segmentos altos e com níveis de preço tão elevados isso é ridículo.
                        Editado pela última vez por Zer07; 22 May 2011, 23:16.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post

                          Poderão ser em parte as alianças, fusões e partilha de componentes entre construtores que estão a acabar com o carisma de algumas marcas? Os automóveis actuais estão cada vez mais parecidos uns com os outros e há perda de carácter, perda de originalidade, perda de identidade, perda de emoção... enfim...

                          Nos anos 80 e 90 surgiram muitos e bons automóveis mas actualmente parece que as marcas caíram num marasmo sem fim... ou é impressão minha...
                          Sim, assistimos a uma perda de identidade real, ou mesmo que lhe queiram chamar, carisma.
                          Racionalmente percebe-se a necessidade de partilhar o hardware. Dá para poupar uns trocos e tal, e metade do pessoal não sabe mesmo o que está a comprar, olhando apenas para o simbolo ou o estilo do carro. Ficamos com uma industria comum, em que os vencedores são aqueles que melhor sabem de "brand-management", focando na comunicação e percepção de um simbolo.

                          Toda esta partilha castra a diversidade, a criatividade e o aparecimento de novas soluções ou pelo menos soluções alternativas.
                          Além da partilha que temos hoje em dia, também temos de atribuir culpas aos regulamentos que presidem a concepção automóvel, que também limitam as possibilidades a serem exploradas tanto a um nivel técnico como visual.

                          Olhando para o panorama actual, e apesar de ainda termos coisas bastante diferentes no mercado, podemos buscar exemplos em que por vezes fico a pensar se já não seria altura de começar a pensar num mundo pós-marca, onde focávamos apenas no carro ou na solução e não no simbolo que ostentasse.
                          O exemplo que me ocorre automaticamente são os trigémeos 107, c1 e Aygo.
                          Aquilo é mesmo de que marca???

                          Faz uns anos estiveram como candidatos para uma possivel aquisição, e pouco me estava a importar para a marca, pois o que apreciava nos trigémeos era mesmo o carro e todo o conceito à volta dele. Um back-to-basics e um motor espevitado para me manter entretido.
                          Ou seja, não identificava o carrinho como o resultado de uma filosofia inerente a uma qualquer marca, mas pela solução interessante que aquela equipa tinha criado.
                          Visualmente eram muito parecidos, pouco tinham a ver com as marcas que o vendiam, e acabei por ir à procura daquela que oferecia o melhor negócio.

                          Actualmente tenho um Mx5 e chamo-o de Mx5. Tou-me pouco a borrifar para o simbolo que traz. A identidade do carro e as soluções que o acompanham pouco tem a ver com a sua proveniência japonesa.
                          É certo que pelo facto de vir de marca X ou Y pode trazer beneficios ou desvantagens. No meu caso, aprecio bastante a fiabilidade mecânica que a marca providencia, apesar da resistência da carroçaria à corrosão não estar claramente ao mesmo nivel.

                          Para recuperar a identidade perdida, apesar da partilha de hardware abundante, vemos as marcas a diferenciar apenas naquilo que se pode ver e tocar.
                          Daí que vejo estes tempos também como uma crise no design. Pois o que se pede aos designers já não é tanto o encontrar de soluções para problemas, mas sim que se limitem ao trabalho de estilistas, disfarçando ao máximo a proveniência comum das entranhas de um carro que tem de ser partilhado por meia dúzia de modelos distintos e com posicionamentos diferenciados. E mesmo assim pode ser tarefa dificil, pois ao partilharem plataformas (e mesmo tendo em conta a flexibilidade delas hoje em dia), existem "hard-points" das mesmas que é impossivel contornar, o que limita automaticamente não apenas aspectos visuais (como proporções, volumetrias, até as overhangs), como packaging ou soluções de optimização do mesmo.
                          As marcas tentam criar mais diferenciação pela afinação de outras caracteristicas perceptiveis pelos sentidos, como acertos de suspensão, mas no final ficamos apenas limitados ao aspecto diferenciador da pele exterior.

                          É a realidade que temos. A não ser que apareçam novos players com ideias próprias e terem o estofo financeiro necessário para conseguirem colocar no mercado novas soluções alternativas, bem, metade dos carros que podemos comprar são apenas compromissos, de modo a garantir a presença de um simbolo numa determinada faixa do mercado
                          Ainda assim, temos muitas máquinas carismáticas, diferentes e com óptimas ideias associadas às mesmas. Infelizmente, maior parte delas encontram-se no lado errado do mercado, inacessiveis ao comum dos mortais.
                          Mas os extremos tocam-se. É nos pequenos citadinos que vejo uma "explosão" de coisas diferentes, com novas abordagens a velhos problemas. Vamos ter um vislumbre em breve, como o pequeno Twizi da Renault, e espero que seja o mote para que outras marcas a acompanhem. Pelo menos concepts já temos visto com fartura.

                          Nos segmentos médios, é que receio que a coisa continue cinzenta. Não que os carros sejam maus, mas são os que vendem mais, e mesmo pertencendo a grupos diferentes, todos parecem reger-se pela mesma bitola, sem muito espaço para coisas novas. Aliás, a única ideia "diferente" que tiveram nos últimos tempos foi mesmo aumentar a altura ao solo como o fizeram no qashqai. Não ganhamos um carro melhor por isso, pois estruturalmente, mecanicamente, packaging não difere dos outros segmento C, pois deriva directamente destes. Não evolui a espécie. Não fornece novas respostas. Apenas o percepcionamos de forma diferente. Mas mantém, ou até acentua os problemas de sempre.

                          Sei que será impossivel regressar ao mundo dos originais, numa altura que as marcas eram lideradas pelos seus fundadores ou por pessoas com mais jeito para inovar do que para gerir.
                          Mas com a evolução técnica, será possivel futuramente contornar as pesadas condicionantes tecnológicas actuais, permitindo maior flexibilidade, e talvez, ter carros que, apesar de continuarem a partilhar imenso entre eles, poderão ser concebidos de forma mais individualista, ajustando-se melhor aos seus propósitos.
                          Editado pela última vez por crash; 22 May 2011, 23:21.

                          Comentário


                            #14
                            crash, algumas fusões foram prejudiciais, mas a questão é que os benefícios superam em larga medida os prejuízos. Não te podes esquecer que antes de uma marca ser marca é acima de tudo uma empresa, não são Instituições de Caridade, e se não der lucro tem de acabar. O objectivo de uma empresa é fazer dinheiro. Os produtos que fabrica são apenas o caminho para a obtenção de lucro. Se não conseguir lucro deixa de ser sustentável e deixa de fazer sentido existir.


                            A questão aqui é que as fusões permitem-nos ter muito mais marcas. Por exemplo, achas que a Citroen seria capaz de sobreviver sozinha? Não. A Alfa Romeo se não tivesse no Grupo Fiat ainda existia? Não, se no Grupo dá prejuízo imagino sozinha. E tantos e tantos exemplos. Ou a Lamborghini na Volkswagen. As marcas para existirem acima de tudo tem de haver uma base de sustentação financeira. Como é óbvio existem sempre coisas que se perdem, a Citroen não é 100% independente da Peugeot, mas continua a ser uma marca com uma forte personalidade e a fazer produtos com carisma.
                            Editado pela última vez por Zer07; 22 May 2011, 23:37.

                            Comentário


                              #15
                              o 9-5 tem o interior do insignia?!
                              de igual só o volante e os manipulos dos piscas/luzes.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
                                crash, algumas fusões foram prejudiciais, mas a questão é que os benefícios superam em larga medida os prejuízos. Não te podes esquecer que antes de uma marca ser marca é acima de tudo uma empresa, não são Instituições de Caridade, e se não der lucro tem de acabar. O objectivo de uma empresa é fazer dinheiro. Os produtos que fabrica são apenas o caminho para a obtenção de lucro. Se não conseguir lucro deixa de ser sustentável e deixa de fazer sentido existir.


                                A questão aqui é que as fusões permitem-nos ter muito mais marcas. Por exemplo, achas que a Citroen seria capaz de sobreviver sozinha? Não. A Alfa Romeo se não tivesse no Grupo Fiat ainda existia? Não, se no Grupo dá prejuízo imagino sozinha. E tantos e tantos exemplos. Ou a Lamborghini na Volkswagen. As marcas para existirem acima de tudo tem de haver uma base de sustentação financeira. Como é óbvio existem sempre coisas que se perdem, a Citroen não é 100% independente da Peugeot, mas continua a ser uma marca com uma forte personalidade e a fazer produtos com carisma.
                                Mas a diferença entre a tua opinião e a minha é que estou claramente a borrifar se temos mais marcas ou não. Não é isso que realmente interessa.
                                Pois, mesmo que houvesse menos marcas, duvido que o volume de vendas diminuisse, dado a procura global de automóveis.

                                O que me interessa é que possamos ver soluções diversas que tentam responder aos mesmos problemas, o que não acontece, sobretudo nos carros dos segmentos mais vendidos.
                                O que me "preocupa" é o facto de os vários intervenientes na indústria irem atrás uns dos outros, apresentando todos soluções idênticas ou similares, o que não nos ajuda nada. E com tantas parcerias, mesmo entre concorrentes, menos espaço existe para real diversidade.
                                Compreendo isso do ponto de vista comercial ou empresarial. O modelo X é o best-seller do segmento, logo vamos lançar um modelo Y nos mesmos moldes garantindo vendas e o necessário lucro.
                                Nem tem de apresentar necessariamente nada diferente em relação ao concorrente. Apenas um pouco de cosmética e já está.

                                Como tal, não tenho é que gostar do que me põe à frente do prato, porque continuam a ser soluções demasiado comprometidas e não propriamente adequadas ao seu propósito.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
                                  A questão é que num segmento A não é prejudicial. Porque pouca gente que compra esses carros liga à imagem. Nem nos comerciais. A GM partilha demasiados elementos no segmento C e D e isso sim prejudica a imagem. Um Buick é igual a um Insignia/Astra. O Saab 9-5 tem um interior do Insignia. Qual a cara de um cliente Saab que é uma marca premium quando descobrir que o seu carro tem um interior de um Opel? Nesses segmentos altos e com níveis de preço tão elevados isso é ridículo.
                                  No caso da Saab não creio que fosse esse o problema fulcral, antes uma má gestão por parte da GM. A Saab como marca dita "premium" poucos argumentos tinha para combater a concorrência alemã, pois durante muitos anos a gama esteve - e ainda está, agora nas mãos da Spiker - limitada a dois automóveis já datados como o anterior 9-5 com 14 anos no mercado e o 9-3 que não trouxe nada de novo e pouco vendeu.
                                  Editado pela última vez por LUSOPOWER; 23 May 2011, 00:08.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por crash Ver Post
                                    Mas a diferença entre a tua opinião e a minha é que estou claramente a borrifar se temos mais marcas ou não. Não é isso que realmente interessa.
                                    Pois, mesmo que houvesse menos marcas, duvido que o volume de vendas diminuisse, dado a procura global de automóveis.

                                    O que me interessa é que possamos ver soluções diversas que tentam responder aos mesmos problemas, o que não acontece, sobretudo nos carros dos segmentos mais vendidos.
                                    O que me "preocupa" é o facto de os vários intervenientes na indústria irem atrás uns dos outros, apresentando todos soluções idênticas ou similares, o que não nos ajuda nada. E com tantas parcerias, mesmo entre concorrentes, menos espaço existe para real diversidade.
                                    Compreendo isso do ponto de vista comercial ou empresarial. O modelo X é o best-seller do segmento, logo vamos lançar um modelo Y nos mesmos moldes garantindo vendas e o necessário lucro.
                                    Nem tem de apresentar necessariamente nada diferente em relação ao concorrente. Apenas um pouco de cosmética e já está.

                                    Como tal, não tenho é que gostar do que me põe à frente do prato, porque continuam a ser soluções demasiado comprometidas e não propriamente adequadas ao seu propósito.

                                    Na minha opinião é importante existirem mais marcas. Por quantas mais marcas, mais soluções, mais concorrência e quem ganha é o mercado, é o consumidor que tem mais opções de escolha, e todas elas melhores, porque a competitividade estimula o crescimento, seja em que área for.
                                    Um Lamborghini tem um motor VW, mas não deixa d ser um Lambo. Não é um Lambo a 100% mas não deixa de o ser. E é melhor existir do que não. Isto aplica-se à Citroen, Skoda, Alfa Romeo, Opel, etc.. A questão aqui é que sem fusão muitas marcas desapareceriam e assim continuam a existir. Se para ti não é importante existirem muitas marcas para mim é! Aliás importantíssimo! Quantas mais marcas melhor mercado e melhores soluções! Porque são mais cabeças a pensar em como inovar. E isto aplica-se a qualquer área.
                                    Editado pela última vez por Zer07; 23 May 2011, 00:12.

                                    Comentário


                                      #19
                                      não acho que tenham acabado com o carisma.

                                      as marcas generalistas são isso mesmo. generalistas.

                                      independentemente das fusões

                                      Comentário


                                        #20
                                        No geral, acho que sim. Embora alguns grupos venham realizando trabalhos notáveis na diferenciação aparente dos modelos, a verdade é que se acabam por perder pormenores únicos de certas e/ou modelos. Veja-se o caso da Alfa que, apesar de serem produtos válidos e apelativos, perdeu características como os motores boxer e RWD em detrimento de economias de escala. Hoje em dia muito poucos podem-se dar ao luxo de manter certos "caprichos".
                                        A verdade, é que a maior parte dos consumidores sabem se o seu BMW puxa às rodas dianteiras ou traseiras quanto mais que o seu Audi A3 partilha as entranhas com a Touran ou o Yeti.
                                        Hoje em dia o que é interessa é o maior lucro possível aos construtores e a aparência à maior parte dos consumidores. Sobra meia-dúzia de aficionados como nós que vão dando valor a essas coisas mas cada vez menos serão suficientes para alimentar o mercado.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
                                          Na minha opinião é importante existirem mais marcas. Por quantas mais marcas, mais soluções, mais concorrência e quem ganha é o mercado, é o consumidor que tem mais opções de escolha, e todas elas melhores, porque a competitividade estimula o crescimento, seja em que área for.
                                          Um Lamborghini tem um motor VW, mas não deixa d ser um Lambo. Não é um Lambo a 100% mas não deixa de o ser. E é melhor existir do que não. Isto aplica-se à Citroen, Skoda, Alfa Romeo, Opel, etc.. A questão aqui é que sem fusão muitas marcas desapareceriam e assim continuam a existir. Se para ti não é importante existirem muitas marcas para mim é! Aliás importantíssimo! Quantas mais marcas melhor mercado e melhores soluções! Porque são mais cabeças a pensar em como inovar. E isto aplica-se a qualquer área.
                                          nesse aspecto ja concordo contigo
                                          seat,skoda,opel,dacia e muitas outras ou ja não existiam ou andariam desaparecidas dos mercados

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
                                            Na minha opinião é importante existirem mais marcas. Por quantas mais marcas, mais soluções, mais concorrência e quem ganha é o mercado, é o consumidor que tem mais opções de escolha, e todas elas melhores, porque a competitividade estimula o crescimento, seja em que área for.
                                            Um Lamborghini tem um motor VW, mas não deixa d ser um Lambo. Não é um Lambo a 100% mas não deixa de o ser. A questão aqui é que sem fusão muitas marcas desapareceriam e assim continuam a existir. Se para ti não é importante existirem muitas marcas para mim! Aliás importantíssimo! Quantas mais marcas melhor mercado e melhores soluções! Porque são mais cabeças a pensar em como inovar. E isto aplica-se a qualquer área.
                                            Não compreendes o que quero dizer com soluções.
                                            Não falo apenas de questões estéticas. Falo de soluções técnicas, arquitecturas, layouts, packagings, materiais, motorizações, etc
                                            Para que é que queres mais marcas, se continuas a comprar sempre o mesmo carro independentemente do simbolo. Tás a comprar apenas uma pele.

                                            Faz lembra o concept Vario da Mercedes de 1995


                                            Um concept curioso que permitia a escolha de diferentes carroçarias comprando apenas um carro. Haveria uma plataforma que permitiria trocar o volume superior da carroçaria por outro mais apropriado ao uso que lhe queriamos dar, como mostra a imagem.
                                            Ficas sempre com o mesmo carro, apesar de carroçarias diferentes, o que não difere muito do que temos agora no mercado.
                                            Tens uma base comum, e apenas mudam as vestimentas.
                                            Ou seja, estarás realmente a comprar um carro diferente? Nops, continua a ser a mesma coisa, pouco interessando a estética ou o simbolo ostentado.

                                            Quando falo em soluções, é em soluções totais.
                                            Não apenas colecção outono-inverno do próximo ano.

                                            Mesmo assim, continuamos a ter carros muito interessantes. Ainda temos algumas marcas independentes ou semi-independentes, que seguem o seu caminho na abordagem ao automóvel, apesar de todas as condicionantes actuais.
                                            Não digo que os carros que temos hoje em dia são maus, porque não são. Ou que não tenhamos coisas com carisma, porque temos ainda bastantes. Existe é muita indistinção, sobretudo nos segmentos mais comuns. Criar mais marcas não resolve nada. É tentar resolver um problema dando-lhe um papel de embrulho diferente. Como se costuma dizer, e isto no gozo, a mer** é a mesma, só o cheiro é que é diferente.

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                                              #23
                                              Concordo com algumas coisas que aqui já foram escritas.
                                              Hoje em dia comprar um carro é um dilema, primeiro na minha opiniao temos a alfa romeu que tem um designe diferente dos outros e que eu pessoalmente gosto muito, mas em termos de soluções tecnologicas todas sao iguais.
                                              Grande dilema que temos como é obvio, entao o carro y tem uns tais extras, todos os outros do segmento tambem, e que tal as marcas darem passos no desenvolvimento tecnologico e nos fizessem propostas com enovação sem copiarem umas em relação as outras.

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por crash Ver Post
                                                Não compreendes o que quero dizer com soluções.
                                                Não falo apenas de questões estéticas. Falo de soluções técnicas, arquitecturas, layouts, packagings, materiais, motorizações, etc
                                                Para que é que queres mais marcas, se continuas a comprar sempre o mesmo carro independentemente do simbolo. Tás a comprar apenas uma pele.

                                                Faz lembra o concept Vario da Mercedes de 1995

                                                Um concept curioso que permitia a escolha de diferentes carroçarias comprando apenas um carro. Haveria uma plataforma que permitiria trocar o volume superior da carroçaria por outro mais apropriado ao uso que lhe queriamos dar, como mostra a imagem.
                                                Ficas sempre com o mesmo carro, apesar de carroçarias diferentes, o que não difere muito do que temos agora no mercado.
                                                Tens uma base comum, e apenas mudam as vestimentas.
                                                Ou seja, estarás realmente a comprar um carro diferente? Nops, continua a ser a mesma coisa, pouco interessando a estética ou o simbolo ostentado.

                                                Quando falo em soluções, é em soluções totais.
                                                Não apenas colecção outono-inverno do próximo ano.

                                                Mesmo assim, continuamos a ter carros muito interessantes. Ainda temos algumas marcas independentes ou semi-independentes, que seguem o seu caminho na abordagem ao automóvel, apesar de todas as condicionantes actuais.
                                                Não digo que os carros que temos hoje em dia são maus, porque não são. Ou que não tenhamos coisas com carisma, porque temos ainda bastantes. Existe é muita indistinção, sobretudo nos segmentos mais comuns. Criar mais marcas não resolve nada. É tentar resolver um problema dando-lhe um papel de embrulho diferente. Como se costuma dizer, e isto no gozo, a mer** é a mesma, só o cheiro é que é diferente.


                                                Mas isso depende do grupo que estejamos a falar. Se falarmos da GM sim os produtos pouco diferem. Mas a PSA por exemplo, define bastante bem as diferenças e as fronteiras entre a Peugeot e a Citroen.

                                                Um 308 e um C4 partilham a plataforma e motores, ou seja, toda a componente técnica e no entanto ambos os carros apresentam soluções completamente dispares de interpretação do segmento C.

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                                                  #25
                                                  A Nissan é outra marca que tem vindo a perder a genética japonesa, desde motores Renault a uma gama composta maioritariamente por SUVs e pseudo-SUVs...

                                                  A Honda que acabou com os desportivos compactos que fizeram furor...

                                                  A BMW que já nos baralha com novos e duvidosos conceitos...

                                                  A Toyota que acabou com o Celica e MR2...

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
                                                    A Nissan é outra marca que tem vindo a perder a genética japonesa, desde motores Renault a uma gama composta maioritariamente por SUVs e pseudo-SUVs...

                                                    A Honda que acabou com os desportivos compactos que fizeram furor...

                                                    A BMW que já nos baralha com novos e duvidosos conceitos...

                                                    A Toyota que acabou com o Celica e MR2...
                                                    Tirando os desportivos e o Irreverente Juke, concordo. Quanto aos motores, desde que não toquem nos otto, a mim pouco me aquece como arrefece a utilização dos dCi, mas sim, nota-se uma grande perda de carisma na Nissan. Pelo menos na Europa.

                                                    As normas é que acabaram com os compactos desportivos da Honda...

                                                    Quem diz BMW, diz Audi, Mercedes e... Nissan, quiçá.

                                                    A Toyota pode ter acabado com eles, mas irão estar de volta.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Zer07 Ver Post
                                                      Eu não concordo. Tudo depende da forma como os modelos são desenvolvidos e as estratégias das marcas.

                                                      Por exemplo a PSA é um bom exemplo de partilha sem perderem identidade.

                                                      Nos anos 90, os Peugeot e os Citroen eram praticamente clones, não só partilhavam as plataformas e os motores como se via claramente que os genes eram idênticos. Hoje entra-se dentro de um C4 e de um 308, ou dentro de um 5008 e um Picasso e só alguém que perceba de automóveis consegue dizer que são do mesmo grupo.

                                                      A partilha de plataformas e de motores poupa imenso dinheiro ao desenvolvimento.

                                                      Um mau exemplo quando a partilha pode desvirtuar as marcas é a GM. A GM tem várias marcas no seu portefólio e nenhuma delas é independente o que acaba por gerar falta de identidade. Para a GM as suas marcas são mais marketing do que essência. Por exemplo a Chevrolet/Vauxhall/Opel/Holden/Daweoo/Buick nenhuma delas é independente e todas partilham modelos entre si.
                                                      Concordo!

                                                      Alias estão aqui dois exemplos das boas e mas partilhas/fusoes.

                                                      A GM é a pior e mais rude na partilha de plantaformas. Enforcam algumas marcas em detrimento de outras sem nexo...!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
                                                        Há muitos componentes visiveis, tal como há na PSA, mas a questão é até que ponto isso pode ser prejudicial para a imagem das marcas. Apesar disso acho que a Opel e a Chevrolet têm automóveis distintos.
                                                        Chevrolet? Maioria dos Chevrolet Europeus são Daewoo. Politica estupida da GM, mas o povo compra porque é puro Americano...!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          A Honda perdeu personalidade mas não foi devido a parcerias com outras marcas, porque essas nunca as fez excepto no Civic 1.7 i-CDTI (penso) que derivava de um bloco Isuzu, e deu-se mal
                                                          Até deve ser a única que conheço que feita essa excepção nunca fez nenhuma parceria de partlha de motores nem nenhum grupo ;)

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por RicardoAndre Ver Post
                                                            A Honda perdeu personalidade mas não foi devido a parcerias com outras marcas, porque essas nunca as fez excepto no Civic 1.7 i-CDTI (penso) que derivava de um bloco Isuzu, e deu-se mal
                                                            Até deve ser a única que conheço que feita essa excepção nunca fez nenhuma parceria de partlha de motores nem nenhum grupo ;)
                                                            Só por acaso, no teu avatar até está um exemplo de uma parceria que a Honda fez, neste caso com a Rover

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