Comprar a crédito não significa viver acima das possibilidades mas é afirmativamente a crença de que teremos as mesmas possibilidades por um determinado espaço temporal. Ora, num modelo económico de boom and bust, geralmente de 8 em 8 anos, é difícil determinar se seremos ou não afectados nestes ciclos.
Não há nada que pague o deitar a cabeça sobre a almofada e não haver quaisquer preocupações que não sejam as mensalidades de bens primários. E não me importei de andar num carrinho de 1990 durante um ano e agora contar com um de 2001, pois essa sensação de alívio não tem preço, sobretudo quando se passou anos e anos com as dores de cabeças de cumprir com as obrigações financeiras até não ser mais possível.
E isso é assim tão simples de se fazer? Só o stress de ter que fazer um seguro de vida, mais os restantes custos fazem-me pensar que seria um processo com bastantes dores de cabeça associadas.
É questão de pesares tudo muito bem antes de decidir.
Então para ti quem compra a crédito é para se meter em apertos, e para fazer vida acima das possibilidades, é isso?
Num carro nunca se recupera o investimento, quanto muito perde-se mais ou menos dinheiro, mas isso nunca tem uma correlação concreta com a forma de pagamento.
Comprar a crédito pode ser uma forma de gestão da carteira, quanto mais não seja porque um carro não é um objecto barato, e na maioria dos casos as pessoas não têm o dinheiro logo ali todo disponível, ou porque não podem, ou porque não querem.
se foi essa a conclusão que tiras-te do que eu disse, acho melhor leres e pensares novamente para ver se chegas lá...
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