Carros modernos - onde houve estagnação ou mesmo regressão?

[Icedevice]

Eu acho que o 408 concorre com o C5x

[Eagle88]

Eu acho que o 408 concorre com o C5x

Não vou insistir, mas estava convencido que era com o C4x. Tenho ideia de ter visto comparações entre ambos.

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[Icedevice]

É assim uma concorrência cruzada. Teoricamente C4 X e 408 são do mesmo segmento mas na prática 408 e C5X têm a mesma plataforma e preços semelhantes pelo que o 408 acaba por concorrer os 2.

[EscapeLivre]

Creio que te referes ao C5 Air cross ? se sim, é bastante confortável.

Aluguei um na Croácia uma semana e é de facto um carro porreiro e muito confortável. Em termos dinâmicos sai um bocadinho sacrificado.

É possivel sim.
Creio que tem batentes hidraulicos ou algo assim.

[EscapeLivre]

Os carros estão objectivamente cada vez melhores, de um modo geral.

Há é uma diferença em relação ao que a indústria fazia há uns anos atrás.

Aqui há uns anos cada marca fazia o melhor possível dentro do valor final a que se propunha vender o produto.

Hoje em dia parecem viver mais no fio dessa navalha. Aqui e ali nota-se que atalharam caminho em certos detalhes para se poupar. E isso pode implicar que num determinado aspecto sejam de facto inferiores à sua geração anterior.

Outro detalhe a influenciar tem sido o aperto das normas anti poluição. Isso tem encarecido tecnicamente os automóveis. E a indústria tem de meter cá fora o produto a um preço aceitável para o mercado alvo, nunca esquecer isso.

Pois, boa analise.

No entanto, no pormaior de haver muitos carros com pouca info em tempo real, como os tais termometros do radiador, óleo, pressão óleo, pressão turbo, creio que isto não será por uma questão de custo.
Creio, apenas.

Porque eu acho é que os clientes em geral não querem essa info em tempo real porque tantas vezes ouvi a expressão " demasiada informação ".

Ora isto para mim não faz sentido nenhum porque 1º, a pessoa está a conduzir, logo tem que ter info. Não gosta, vá de taxi.
E depois, preocupam-se com o " horror " do termometro do óleo mas nao com o ecrã de 50" à procura de 257 menus....

[Vocsa]

Por acaso há todo um tema à parte que se poderia criar em relação aos ecrãs nos automóveis modernos.

Quem faz muitos kms nas nacionais, ou até mais em zonas urbanas ou inter-urbanas, já deve ter notado a quantidade de vezes que os carros que vêm em sentido contrário pisam o traço e galgam por instantes a nossa faixa.

A princípio ainda atribuía aos telemóveis, mas com o tempo comecei a aperceber-me que os rostos estão invariavelmente virados para os ecrãs dos carros.

Do ponto de vista da segurança é um pouco discutível. Há n coisas proibidas mas um ecrã gigante é ok. Longe vão os tempos em que marcas como a SAAB se preocupavam com o excesso de luz no cockpit e coisas afins.

[Eagle88]

Por acaso há todo um tema à parte que se poderia criar em relação aos ecrãs nos automóveis modernos.

Quem faz muitos kms nas nacionais, ou até mais em zonas urbanas ou inter-urbanas, já deve ter notado a quantidade de vezes que os carros que vêm em sentido contrário pisam o traço e galgam por instantes a nossa faixa.

A princípio ainda atribuía aos telemóveis, mas com o tempo comecei a aperceber-me que os rostos estão invariavelmente virados para os ecrãs dos carros.

Do ponto de vista da segurança é um pouco discutível. Há n coisas proibidas mas um ecrã gigante é ok. Longe vão os tempos em que marcas como a SAAB se preocupavam com o excesso de luz no cockpit e coisas afins.

O problema é mesmo esse. Apesar de ser um ecrã maior que o telemovel e não ocupar em permanência a mão, mesmo conhecendo bem o sistema, causará sempre mais distração do que botões. Aliás, creio que apenas os engenheiros de algumas marcas acham boa ideia colocar a climatização no ecrã tátil. Assim por alto não vejo um único jornalista auto que diga bem dessa solução e cá para mim, vale o que vale, é um solução desastrosa.

Algo semelhante acontece com os quadrantes que assumem várias personalidades. É muito engraçado ter um quadrante no modo eco ou sport, mas depois é preciso andar a passear os olhos à procura da informação.

[CarLegends]

Este tema da evolução dos carros é algo que me toca bastante.

Tenho de dar o devido reconhecimento ao LinoMarques por ter colocado este tema em discussão.

Sou entusiasta dos botões físicos, dos cilindros, da cilindrada, da potência e do binário. Mas mais do que os números, as sensações que cada carro transmite são sem dúvida o meu maior interesse nos automóveis.

Ainda hoje trocava algumas ideias num grupo de WhatsApp sobre o que significava a sigla actual da Audi "30 tdi". Fiquei estupefacto em saber que tal sigla era aplicada ao motor 1.6 tdi.

Hoje decide-se a compra de um carro pelo tamanho do écran de infotainment, e não pelo número de cilindros ou cilindrada.. tenho de confessar que sinto alguma estranheza nessa abordagem.


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[H83]

Embora os carros estejam cada vez mais avançados tecnologicamente, existem algumas áreas onde existe alguma regressão.

Um aspecto já falado é a substituição dos comandos físicos por comandos no ecrã digital, algo que só dificulta em fez de facilitar, tal como a concentração de funções e informações no mesmo ecrã...

Em termos de estilo, tanto exterior como interior, também me parece haver uma clara regressão pois os carros estão cada vez mais iguais...

E onde parece existir maior regressão é nas opções de escolha, onde antes existiam múltiplas marcas com diferentes opções técnicas e com vários tipos de carroçarias e motores, agora existem cada vez menos escolhas, com os carros cada vez mais iguais...

[SalvadorP]

Um aspecto que se tem vindo a diluir um bocadinho é a “personalidade” dos carros.

Dantes (passado mas não muito longínquo) um BMW 5 para ter 190 cv tinha um motor 2,8 de 6 cilindros, repleto de personalidade, mais encorpado e cheio que os 2,0 ou 2,5. Actualmente um 2,0 a gasóleo faz o mesmo, num motor muito mais pasteurizado e liofilizado, que pouco se distingue dos 2,0 a gasóleo de 150 cv ou outros.

No fundo esta capacidade de manipular as questões técnicas roubou alguma da individualidade de cada motor.

[guisas]

Ora bem, a minha critica aos construtores atuais, e pelo menos do que se vende em portugal, assim de repente começo com 3:

1 - a proliferação, abuso e exaustão que são os interiores em preto: tablier, bancos, forras, é tudo preto. Parecem autenticos carros funerários.

2- o cada vez menor espaço interior. Os passageiros, quem paga o carro e a sua manutenção, vai ali tipo sardinha em lata....é certo que em modelos topo da gama, isto não é assim, mas do meio (incluido) para baixo é uma tristeza.....entãoo espaço para passageiros atrás chega a ser aberrante.

3- A abertura da bagageira cada vez menor. Bem sei que as razões de resistência estrutural e estrelas NCAP e mais não sei o quê, leva a que sobre pouco para aquela abertura....mas chega a ser ridiculo o tamanho do portão traseiro e depois a efetiva dimensão da abertura traseira.....até parece que os vendedores querem vender que tem um portão traseiro largo.....mas depois na realidade aquilo vai assentar num friso enorme e muito largo.

mas arranjo mais !

[rtxs]

Na minha opinião e falando dos ultimos 16 anos, considero que houve estagnação em termos de consumos e performance no que respeita a motores diesel de entrada 1.5/1.6. Em motores a gasolina houve um salto em performance estando bem mais rápidos, embora em consumos infelizmente também não tenham evoluído muito nesse campo.

Em termos de experincia de condução também não sinto grande evolução isto falando de modelos generalistas.

[Eagle88]

Este tema da evolução dos carros é algo que me toca bastante.

Tenho de dar o devido reconhecimento ao LinoMarques por ter colocado este tema em discussão.

Sou entusiasta dos botões físicos, dos cilindros, da cilindrada, da potência e do binário. Mas mais do que os números, as sensações que cada carro transmite são sem dúvida o meu maior interesse nos automóveis.

Ainda hoje trocava algumas ideias num grupo de WhatsApp sobre o que significava a sigla actual da Audi "30 tdi". Fiquei estupefacto em saber que tal sigla era aplicada ao motor 1.6 tdi.

Hoje decide-se a compra de um carro pelo tamanho do écran de infotainment, e não pelo número de cilindros ou cilindrada.. tenho de confessar que sinto alguma estranheza nessa abordagem.


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Desde que a Audi mudou a designação dos motores deixei de saber o que significam.

[rtxs]

Desde que a Audi mudou a designação dos motores deixei de saber o que significam.

sim a audi tem a1 25TFSI que é salvo erro motor 1.0 95cv

quando vi as rodas de tras e vi tambores pensei, hmm isto nao pode ser um 5 cilindros

[Karma]

2- o cada vez menor espaço interior. Os passageiros, quem paga o carro e a sua manutenção, vai ali tipo sardinha em lata....é certo que em modelos topo da gama, isto não é assim, mas do meio (incluido) para baixo é uma tristeza.....entãoo espaço para passageiros atrás chega a ser aberrante.

Tens algum exemplo?

[Ccorreia]

Este tema da evolução dos carros é algo que me toca bastante.

Tenho de dar o devido reconhecimento ao LinoMarques por ter colocado este tema em discussão.

Sou entusiasta dos botões físicos, dos cilindros, da cilindrada, da potência e do binário. Mas mais do que os números, as sensações que cada carro transmite são sem dúvida o meu maior interesse nos automóveis.

Ainda hoje trocava algumas ideias num grupo de WhatsApp sobre o que significava a sigla actual da Audi "30 tdi". Fiquei estupefacto em saber que tal sigla era aplicada ao motor 1.6 tdi.

Hoje decide-se a compra de um carro pelo tamanho do écran de infotainment, e não pelo número de cilindros ou cilindrada.. tenho de confessar que sinto alguma estranheza nessa abordagem.


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o 30 tdi já diz respeito a um 2.0tdi de 116cv (antigamente era 1.6tdi de 110/115cv)
se fosse 30 tfsi dizia respeito um 1.0 de 110cv
se fosse 35 tdi correspondia a 2.0 tdi mas de 150/163cv

[Ccorreia]

Na minha opinião e falando dos ultimos 16 anos, considero que houve estagnação em termos de consumos e performance no que respeita a motores diesel de entrada 1.5/1.6. Em motores a gasolina houve um salto em performance estando bem mais rápidos, embora em consumos infelizmente também não tenham evoluído muito nesse campo.

Em termos de experincia de condução também não sinto grande evolução isto falando de modelos generalistas.

acho que os pequenos motores (turbo) a gasolina 1000-1400 estão muito mais econômicos.
quem não faça 1 condução sempre preço a fundo e/ou não faça quase exclusivamente cidade, consegue "facilmente" consumos de 6-7L

[Ccorreia]

Embora os carros estejam cada vez mais avançados tecnologicamente, existem algumas áreas onde existe alguma regressão.

Um aspecto já falado é a substituição dos comandos físicos por comandos no ecrã digital, algo que só dificulta em fez de facilitar, tal como a concentração de funções e informações no mesmo ecrã...

Em termos de estilo, tanto exterior como interior, também me parece haver uma clara regressão pois os carros estão cada vez mais iguais...

E onde parece existir maior regressão é nas opções de escolha, onde antes existiam múltiplas marcas com diferentes opções técnicas e com vários tipos de carroçarias e motores, agora existem cada vez menos escolhas, com os carros cada vez mais iguais...

com a chegada dos electricos, vai haver espaço para muita inovação no design exterior e interior
para alem disso, muitas marcas novas a aparecer, sem estarem agarradas a conceitos antigos
para além disso, uma boa parte dos EV nao vai andar mais de 140-160km/h, pelo que cuidados aerodinamicos, ruidos, isolamentos, etc vao voltar a insipirar-se nos segmentos A /B do inicio do seculo, aproveitando assim ara reduzir peso e preços

[H83]

com a chegada dos electricos, vai haver espaço para muita inovação no design exterior e interior
para alem disso, muitas marcas novas a aparecer, sem estarem agarradas a conceitos antigos
para além disso, uma boa parte dos EV nao vai andar mais de 140-160km/h, pelo que cuidados aerodinamicos, ruidos, isolamentos, etc vao voltar a insipirar-se nos segmentos A /B do inicio do seculo, aproveitando assim ara reduzir peso e preços

Será? Os carros eléctricos são todos muito parecidos, pelo menos actualmente, e parece haver pouca vontade de fazer algo diferente mas talvez tenhas razão e no futuro exista muito mais escolha e variedade.

[LuisPedro]

Em motores a gasolina houve um salto em performance estando bem mais rápidos, embora em consumos infelizmente também não tenham evoluído muito nesse campo.

Discordo completamente.

Se há coisa que os carros a gasolina são melhores nos últimos anos é precisamente nesse campo... Um carro qualquer de 200cv a gasolina, hoje em dia faz 6l/100 em AE. Há 20 anos fazia o dobro, fosse turbo ou não...

Um merc v8 biturbo com mais de 500cv consegue andar abaixo dos 10 em AE, vi eu.

Um 1.0 turbo automatico com 125cv faz medias de 6.5/7 a andar despreocupadamente. Que carro automático a gasolina há 20 anos atrás fazia menos de 10l/100 a andar despreocupadamente?

[rtxs]

Motores a gasolina com 200cv desconheço profundamente qual o consumo à 20 anos atrás, acredito que os atuais sejam muito mais efientes. Quando falo em não haver evolução, refiro-me aos habituais clios, puntos fiestas, em que os de antigamente faziam os mesmo 6/7l que os de agora embora fossem muito mais lentos. Houve uma clara evolução em termos de performance com as mecánicas turbo, mas nao considero que tenha existido evolução no que a consumos diz respeito

[edununo]

com a chegada dos electricos, vai haver espaço para muita inovação no design exterior e interior
para alem disso, muitas marcas novas a aparecer, sem estarem agarradas a conceitos antigos
para além disso, uma boa parte dos EV nao vai andar mais de 140-160km/h, pelo que cuidados aerodinamicos, ruidos, isolamentos, etc vao voltar a insipirar-se nos segmentos A /B do inicio do seculo, aproveitando assim ara reduzir peso e preços

Não concordo nada.
Mesmo a 120 kmh já se nota bem a diferença de um VE com bom coeficiente aerodinâmico vs outro menos cuidado.
Tem existido um cuidado no VE com o isolamento dos ruidos, até porque sem motor CI, estes notam-se mais.

[EscapeLivre]

Motores a gasolina com 200cv desconheço profundamente qual o consumo à 20 anos atrás, acredito que os atuais sejam muito mais efientes. Quando falo em não haver evolução, refiro-me aos habituais clios, puntos fiestas, em que os de antigamente faziam os mesmo 6/7l que os de agora embora fossem muito mais lentos. Houve uma clara evolução em termos de performance com as mecánicas turbo, mas nao considero que tenha existido evolução no que a consumos diz respeito

Ok, referes-te à relação performance/consumo.

Ora bom, tambem há que ver no entanto e indo tambem de econtro ao que referes, que ainda há ou havia alguns motores gasolina atmosféricos que embora asmáticos, são no entanto muito económicos, especialmente no segmento A.

A maior desvantagem dos antigos " 1.2i 60 / 75cv " é quando ligavas o AC ou carregavas com 5 pessoas, os consumos, aí sim, disparavem e a performance ia por aí abaixo.

Mas eram sem duvida de uma simplicidade brutal.

[EscapeLivre]

Discordo completamente.

Se há coisa que os carros a gasolina são melhores nos últimos anos é precisamente nesse campo... Um carro qualquer de 200cv a gasolina, hoje em dia faz 6l/100 em AE. Há 20 anos fazia o dobro, fosse turbo ou não...

Um merc v8 biturbo com mais de 500cv consegue andar abaixo dos 10 em AE, vi eu.

Um 1.0 turbo automatico com 125cv faz medias de 6.5/7 a andar despreocupadamente. Que carro automático a gasolina há 20 anos atrás fazia menos de 10l/100 a andar despreocupadamente?

Mas muitas vezes as caixas eram lentas e nao raras vezes, de 4 velocidades.

Mas até 130 nao gastavam assim tanto.

O pior era mesmo em cidade.

[LuisPedro]

Motores a gasolina com 200cv desconheço profundamente qual o consumo à 20 anos atrás, acredito que os atuais sejam muito mais efientes. Quando falo em não haver evolução, refiro-me aos habituais clios, puntos fiestas, em que os de antigamente faziam os mesmo 6/7l que os de agora embora fossem muito mais lentos. Houve uma clara evolução em termos de performance com as mecánicas turbo, mas nao considero que tenha existido evolução no que a consumos diz respeito

Estamos a comparar carros de 60cv e 850kg com outros com 120cv e 1250kg... E mesmo assim, os novos conseguem consumir menos que esses antigos.

Experimenta encher um desses clios 1200 1ª geração com 5 pessoas, AC e mais 150kg na mala, assim terá o mesmo peso que um carro actual e a comparação será justa. Gostaria de saber quanto consumirá enquanto se arrasta em condução de cidade, pelo menos enquanto a embraiagem durar... Já nem falo em AE a 120km/h, para além de ser extremamente perigoso nessas condições nem sei se aguentaria essa velocidade com facilidade.

[LuisPedro]

Mas muitas vezes as caixas eram lentas e nao raras vezes, de 4 velocidades.

Mas até 130 nao gastavam assim tanto.

O pior era mesmo em cidade.

Então houve evolução ou nao?

[rtxs]

Disse 15 anos atrás, em 2008 tinhamos fiesta mk6, clio 3 corsa D, clio da 1ª geração já deve ter 30 anos e para esse houve uma clara evolução.
Pegando no exemplo do fiesta o motor de entrada julgo que tinha 85cv e fazia médias de 7, atualmente um fiesta mk8 com motor de entrada tem 100cv e se nao tiveres cuidado com o pé consome o mesmo.

[LuisPedro]

Disse 15 anos atrás, em 2008 tinhamos fiesta mk6, clio 3 corsa D, clio da 1ª geração já deve ter 30 anos e para esse houve uma clara evolução.
Pegando no exemplo do fiesta o motor de entrada julgo que tinha 85cv e fazia médias de 7, atualmente um fiesta mk8 com motor de entrada tem 100cv e se nao tiveres cuidado com o pé consome o mesmo.

1.4 80cv

Pelos valores que andam nos sites da especialidade com relatórios de consumos reais, esses carros continuam a ser mais leves, mais lentos e a consumir mais que os sucessores 1.0 ecoboost de 100cv.

A isto tudo temos a somar os mais diversos factores, como o facto de se andar mais rápido hoje em dia, não só pela maior facilidade do carro atingir maiores velocidades, como pela segurança que transmite e conforto que proporcionam, com a agravante dos carros hoje em dia terem de respeitar uma série de normas ambientais. Certamente que se o 1.0 ecoboost fosse produzido sob a norma em que esse 1.4 foi produzido, ainda mais baixos seriam os consumos.


Resumindo, para condições iguais, não vejo em que circunstância um motor com 15 anos a gasolina consiga competir em matéria de consumos com um motor actual.

[nmyguel]

Discordo completamente.

Se há coisa que os carros a gasolina são melhores nos últimos anos é precisamente nesse campo... Um carro qualquer de 200cv a gasolina, hoje em dia faz 6l/100 em AE. Há 20 anos fazia o dobro, fosse turbo ou não...

Um merc v8 biturbo com mais de 500cv consegue andar abaixo dos 10 em AE, vi eu.

Um 1.0 turbo automatico com 125cv faz medias de 6.5/7 a andar despreocupadamente. Que carro automático a gasolina há 20 anos atrás fazia menos de 10l/100 a andar despreocupadamente?

Tenho sérias duvidas dessa afirmação.

[LuisPedro]

Tenho sérias duvidas dessa afirmação.

Por acaso das 3 afirmações é aquela a que me referia a um carro meu.

O 1.5 ecoboost 200cv da ford faz 4.5/5 em estrada plana a 80 / 90km/h. 6l a 110km/h é comum. Dos 130 para cima sofre mais, a caixa também não é das mais longas.


Olha, no seguimento da ideia, tenho também um 1.6 atmosférico 136cv de 2012 (evolução de um motor de 2005) do mesmo segmento, montado num chassis de apenas 1040kg, e em comparação é um bêbado, raramente consigo fazer mais de 500km com 40l de combustível, quando a mesma quantidade de combustível para os mesmos percursos dá para 600km no ford, e já nem vou comparar andamento que é praticamente o dobro. No início até pensei que o carro tivesse alguma avaria, mas pelos que me informei é normal.