Sedan médio usado confiável com câmbio automático até 12 mil Euros?

[YanKleber]

Os carros sedan são raros em Portugal no segmento Honda Civic, se bem que no Brasil essa classe é o equivalente de executivo aqui.

Respondi lá sua mensagem privada mas achei engraçado que parece que a mensagem não foi... quando tento visualizar mensagens enviadas diz que eu não enviei nada. Tentei três vezes.

[RodolfRramacini]

vc gosta de carro japa?

[YanKleber]

Mais uma opinião no mesmo sentido.

Sedans, chamados por aqui de 3 volumes/4 portas não são o mais comum, mas sim stations wagons e hatchbacks/5 portas. Pelos 12k€ que queres gastar e assumindo que queres manter o segmento eu diria que terás que ir para gasolina e vai ser dificil encontrar oferta com caixa auto. O Prius como já disseram, se conseguires encontrar algum decente e recente por esse valor é uma boa hipótese. A outra única hipótese que estou a ver é um PSA (Citroen/Peugeot) com caixa robotizada que está longe de ser muito agradavel mas resolve o problema, e aí poderás encontrar alguns 308/C4 nessas versões. Os portugueses ainda têm muitos preconceitos com as caixas auto (como se fossem recentes!) e a maioria infundados, pelo que as caixas auto só são comuns em carros de segmento E e superior (Série 5 e Classe E por exemplo).

Na verdade eu fiz uma pesquisa no site standvirtual e descobri que não preciso gastar tanto. Dá pra achar alguma coisa interessante por bem menos... basta ter um pouco de paciência e não ter pressa de comprar. Aqui no Brasil é a mesma coisa, procurando bastante e olhando com cuidado dá pra comprar um carro com 15 anos de uso mas com baixa quilometragem e muito bem cuidado por um preço atraente.

[LinoMarques]

Lino, eu acho que o "assassinato" da Língua Portuguesa é geral. Os jovens principalmente escrevem tudo errado. Eu fico escandalizado. Tento tido a escrita como hobby minha vida toda e também trabalhado como editor eu fico arrepiado com os absurdos ortográficos. Palavras escritas de forma incorreta, erros de concordância de gênero e número, verbos inventados, e por aí vai. Mas eu me lembro de ter lido alguma vez em algum lugar que a língua escrita é apenas a representação da língua falada, o que me faz crer que dentro de alguns anos todos esses "erros" podem vir a ser considerados aplicação correta do idioma! Vide a inclusão de americanismos e outras pérolas no dicionário... Aqui no Brasil temos alguns termos populares minimamente horrendos. Um deles muito comum entre os jovens chega a me dar dor de cabeça: "É nóis!". Argh!!

Efectivamente (já agora: eu e muita gente ainda escrevemos "à moda antiga", mas oficialmente já não é correcto ), tem-se assistido a um degradar visível da qualidade ortográfica e onde se nota mais isso é em locais onde não seria mesmo suposto acontecer, ou seja, nos meios de comunicação social . Não só se vai vendo em jornais e revistas (embora ainda raro) como, com uma frequência já algo assustadora, na TV (legendagens e notícias em rodapé). Este tópico demonstra-o de forma clara: https://forum.motorguia.net/off-topi...ortuguesa.html

Já nem vou falar de Facebooks e afins porque junta-se tudo o que é lixo e infelizmente não falo só de ortografia.

Como pessoa formada em línguas (Inglês e Alemão), mas que tem que ter o máximo cuidado com a Língua Portuguesa, devido à minha actividade de tradução, é algo a que assisto com estupefacção, pois revela um forte desinvestimento do ensino nesta área tão importante... É como se diz muitas vezes, meio a brincar, meio a sério: o Camões deve estar a dar voltas no túmulo ao assistir a isto...

Tirando isso: uma pequena advertência para fazerem as devidas filtragens de tudo o que se lê/vê neste fórum: há users com visões por vezes algo limitadas e toldadas pelas suas preferências pessoais que os leva a cair em certos exageros que nem sempre devem ser levados à letra. Nós que andamos aqui há vários anos já os conhecemos de ginjeira, mas para os novatos há que recomendar alguma prudência.

[LinoMarques]

Na verdade eu fiz uma pesquisa no site standvirtual e descobri que não preciso gastar tanto. Dá pra achar alguma coisa interessante por bem menos... basta ter um pouco de paciência e não ter pressa de comprar. Aqui no Brasil é a mesma coisa, procurando bastante e olhando com cuidado dá pra comprar um carro com 15 anos de uso mas com baixa quilometragem e muito bem cuidado por um preço atraente.

Sim, sobretudo em carros a gasolina é possível encontrar negócios bastante interessantes, mas quanto mais kms se rodarem menos interessantes se tornam, devido ao maior custo em combustíveis - nós aqui temos das gasolinas mais caras da Europa . No entanto, se ficarem a viver perto da fronteira com Espanha, isso deixa de ser problema.

[brunomeleiro]

Ótima dica, é o que pretendemos fazer! Eu e minha esposa somos muito reservados (vivemos como se diz aqui no Brasil "da porta da rua pra dentro de casa") e portanto não costumamos conviver com outras pessoas. Acho que nesse ponto não nos sentiremos mal. Obrigado por tudo Mazzeo!

Neste ponto, do que vou ouvindo de familiares e amigos que vivem ou viveram no Brasil, e um pouco por toda a América do Sul, por questões de segurança aí as pessoas vivem mais "dentro do seu casulo".
Cá não temos tanto esse problema de circulação no espaço público, em contrapartida os portugueses são mais reservados.
O facto de serem estrangeiros, apesar da língua, num primeiro momento podem encontrar alguns entraves, desconfiança de outras pessoas, mas isso é algo normal.

[YanKleber]

Neste ponto, do que vou ouvindo de familiares e amigos que vivem ou viveram no Brasil, e um pouco por toda a América do Sul, por questões de segurança aí as pessoas vivem mais "dentro do seu casulo".
Cá não temos tanto esse problema de circulação no espaço público, em contrapartida os portugueses são mais reservados.
O facto de serem estrangeiros, apesar da língua, num primeiro momento podem encontrar alguns entraves, desconfiança de outras pessoas, mas isso é algo normal.

Verdade, nós percebemos isso muito aqui na cidade onde vivemos. Campos do Jordão é uma cidade que congrega muitas pessoas de fora que depois de se aposentarem vêm morar aqui. Também muitas outras como nós em busca de uma melhor qualidade de vida (contato com a Natureza, baixa criminalidade, pouco trânsito, etc). Mas justamente por se tratar de uma cidade com muitos "estrangeiros" os mesmos provêm de origens culturais tão diversas que acabam não tendo muito em comum e portanto não convivem. Por outro lado, os nativos também sentem uma certa estranheza em relação àqueles. Para completar a situação Campos do Jordão foi durante décadas um local de tratamento de tuberculosos pois aqui existiam vários sanatórios para combater essa enfermidade quando ainda não haviam medicamentos como hoje. O resultado é que os nativos, na intenção de se proteger desse mal, mantinha-se o quanto pudessem dentro de suas casas para evitar contato (e contágio) dos doentes que vinham aos montes para a cidade. Já se vão 50 anos ou mais desde esse tempo mas o fantasma persistiu - mesmo que de forma inconsciente - na cultura da cidade e mudando os hábitos de seus moradores. Aqui, o convívio entre pessoas é algo muito raro.