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Nómadas digitais - Será este o novo paradigma no mundo do trabalho?

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    Nómadas digitais - Será este o novo paradigma no mundo do trabalho?

    Por reporte ao documentário acabado de passar na RTP 1, facilmente se constata que este pode ser, talvez, o mudar o paradigma do mundo do trabalho, da criação de oportunidades quase ilimitadas de prestar serviços com uma amplitude nunca antes sequer pensada e de reconfigurar a maneira como vemos a criatividade laboral, que rompe com "estatutos" anteriores e tudo com uma aparente simplicidade que só a imaginação pode abarcar...

    De que modo esta nova visão pode influenciar o mercado laboral, a produtividade e, ainda, as questões fiscais conexas?

    "Vistos nómadas digitais". Costa quer que Portugal seja um país aberto

    Nómadas digitais: porque escolhem Portugal para trabalhar

    #2
    Inovação ou imprudência?... Será esta modalidade verdadeira imigração?...

    Portugal é dos primeiros países a ter vistos para “Nómadas Digitais”

    Já ouviu falar em Nómadas Digitais? O mundo está em constante evolução e transformação e na era que vivemos a tecnologia tem definido o caminho. Nesse sentido é necessário adaptar culturas e os territórios de baixa densidade têm hoje o grande desafio de atrair pessoas.

    Os nómadas digitais, ou seja, trabalhadores com boa formação, podem facilmente trabalhar remotamente de qualquer sítio, onde haja internet, para o mundo. Portugal é um dos primeiros países a ter vistos para "Nómadas Digitais".






    Portugal lançou recentemente um novo visto para nómadas digitais. Este é um visto de estadia temporária e de autorização de residência que pode ser pedido a partir de hoje (dia 30 de outubro) nos consulados portugueses ou no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Esta nova Lei dos Estrangeiros prevê medidas para trabalhadores remotos em Portugal.

    Para o pedido de visto de residência para trabalhadores remotos, existem apenas dois requisitos que diferem do anterior visto D7:
    • prova dos rendimentos médios mensais nos últimos três meses no valor mínimo equivalente a 2820€ (em 2022) e 3040€ (já em 2030);
    • documento a atestar a residência fiscal do Requerente.

    De referir que este visto pode ser solicitado por candidatos que não façam parte da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.





    Segundo o Governo, as alterações ao regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de cidadãos estrangeiros do território nacional estabelecem “procedimentos que permitem atrair uma imigração regulada e integrada, para o desenvolvimento do país, mudar a forma como a administração pública se relaciona com os imigrantes e garantir condições de integração dos imigrantes”.

    Este visto para procurar trabalho em Portugal por parte dos Nómadas Digitais (e não só) é válido por 120 dias e poderá ser prorrogado por mais 60 dias, sendo concedido nos postos consulares portugueses, que comunicam de imediato ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

    Documentos para pedir o visto para Nómadas Digitais?
    • Comprovativo de residência fiscal
    • Comprovativo de rendimento de, no mínimo, 2.820 euros brutos por mês (em 2022)
    • Atividade subordinada: contrato de trabalho ou promessa de contrato de trabalho ou declaração de empregador a comprovar o vínculo laboral
    • Atividade independente: contrato de sociedade ou contrato de prestação de serviços ou proposta escrita de contrato de prestação de serviços ou documento demonstrativo de serviços prestados a uma ou mais entidades.
    ​​
    Fonte

    Comentário


      #3
      Quer dizer que não tem direito aos 125 euros?

      Comentário


        #4
        Deviam ter uma estratégia não apenas para eles virem para cá, mas que incentivasse a que criem empresas cá com clientes lá fora. Isso é que fará a diferença, é que gerem valor cá, não apenas que paguem renda e consumam por cá.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Quark Ver Post
          Quer dizer que não tem direito aos 125 euros?
          Talvez queira dizer que... têm, ao que me parece...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por miths Ver Post
            Deviam ter uma estratégia não apenas para eles virem para cá, mas que incentivasse a que criem empresas cá com clientes lá fora. Isso é que fará a diferença, é que gerem valor cá, não apenas que paguem renda e consumam por cá.
            Precisamente! É que, do que parece poder depreender-se, não se configura uma real contribuição para o PIB gerando valor...

            Comentário


              #7
              Nos documentos/requisitos deveria constar também a "declaração, sob compromisso de honra, de que dispõe de recursos suficientes para si próprio e para os seus familiares, bem como um seguro de saúde, desde que tal seja exigido no seu país de origem aos cidadãos portugueses."
              Sobretudo a parte a negrito, uma vez que já têm de apresentar comprovativo de rendimentos.

              Este requisito é obrigatório para a emissão de CERTIFICADO DE REGISTO PARA CIDADÃO DA UE/EEE/SUÍÇA por parte dos municípios, válido no máximo por 5 anos. ​

              Comentário


                #8
                Concordo na integra

                "Foi com estranheza, mas com um certo prazer secreto de pertencer à seita modernaça, que há dias me trataram por “nómada digital”. Ora deixa lá pensar. Nem mais, ai pois sou. Corrijo: sou um nómada digital dos tempos analógicos que passa o tempo em casa. Mas sou.

                A expressão é bem boa. Dá sempre para imaginar que os jovens estão a fazer o seu trabalho de locais exóticos e a beberricar cocktails. Aliás, dizem que Lisboa é uma cidade supimpa para nómadas digitais, dadas as suas rendas baratas de 2500 euros. De vez em quando, nesses cafés de luz branca hospitalar em que servem bebidas quentes com espuma aos corações, estão uns chavais nos seus MacPros superconcentrados, e imagino que é um nómada a fazer código, mas depois espreito e está sempre na cavaqueira com um parceiro. Posso ser apenas mau na bilhardice. E, no entanto, quero aqui é falar do glamour extremo que é trabalhar em casa."

                Luís Pedro Nunes https://expresso.pt/opiniao/2019-12-...nomada-digital

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post

                  Precisamente! É que, do que parece poder depreender-se, não se configura uma real contribuição para o PIB gerando valor...
                  É claro que há contribuição real para o PIB. É dinheiro que vem de fora e é gasto cá. Acho muito bem que se facilite a imigração qualificada, que é disso que se trata.
                  Quanto a criar empresas cá isso é uma segunda iteração e depende essencialmente no mercado livre a funcionar. Se o pais tiver condições, não só fiscais, mas sobretudo infraestruturais, de networking, de recursos humanos, as empresas acabam por surgir. Não acho que o governo deva andar a fazer políticas ativas de promoção disso, sobretudo se essas políticas ativas significarem dar um tratamento de favor que não dão aos locais.

                  Comentário


                    #10
                    Adoro o pensamento de:

                    "o que é que eu ganho com isto?, nada!!! então não quero!!"

                    É tão fácil perceber porque não passamos da cepa torta.

                    Comentário


                      #11
                      Li algures que, tirando os chamados trabalhos de m**da, 80% dos trabalhos já podiam ser feitos desta forma.

                      Depois temos os trabalhos essenciais, professores médicos, enfermeiros, cientistas com trabalho de laboratório e outros que exigem as deslocações ao local de trabalho.

                      Imaginem o transito diário ser só 20%.

                      Comentário


                        #12
                        Quero ver quem é que vai fazer manutenção de estradas, construir as mesmas, casas, instalar tubos, reparar fugas, cavar batatas, colher uva, .... bla bla bla

                        É por isso que, cada vez que o meu filho me pede um lamborghini, eu digo-lhe sempre: prepara-te para ir trabalhar para as obras!

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                          #13
                          Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver Post

                          É claro que há contribuição real para o PIB. É dinheiro que vem de fora e é gasto cá. Acho muito bem que se facilite a imigração qualificada, que é disso que se trata.
                          Quanto a criar empresas cá isso é uma segunda iteração e depende essencialmente no mercado livre a funcionar. Se o pais tiver condições, não só fiscais, mas sobretudo infraestruturais, de networking, de recursos humanos, as empresas acabam por surgir. Não acho que o governo deva andar a fazer políticas ativas de promoção disso, sobretudo se essas políticas ativas significarem dar um tratamento de favor que não dão aos locais.
                          A questão é se esta imigração o é, de facto, em toda a acepção do termo...O seja, se está mesmo "cá" ou se divide o resultado seu trabalho entre Portugal e outros países, o que poderá determinar uma certa "magia financeira e fiscal",... não sei se me fiz perceber na minha dúvida...

                          Comentário


                            #14
                            E depois, geram-se coisas destas: https://poligrafo.sapo.pt/fact-check...em-em-portugal

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