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ANF quer avaliação da qualidade da prescrição médica

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    Saúde ANF quer avaliação da qualidade da prescrição médica

    Oops!

    A verdade pode demorar mas aperece sempre!

    Participem no debate do jornal on-line do PUBLICO, esta aquecer!


    Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1374380&idCanal=62


    João Cordeiro acusa médicos de receitarem medicamentos dos mesmos laboratórios

    Associação Nacional de Farmácias quer avaliação da qualidade da prescrição médica

    15.04.2009 - 09h04 Lusa

    A Associação Nacional de Farmácias (ANF) vai pedir à ministra da Saúde uma avaliação independente sobre a qualidade da prescrição de fármacos, defendendo haver "intervenção da indústria farmacêutica" no acto médico. A revelação foi feita pelo presidente da ANF, João Cordeiro, num debate na SIC Notícias com o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes.

    "Vamos pedir à ministra da Saúde [Ana Jorge] para que seja feita uma avaliação do receituário", referiu João Cordeiro, precisando que esse diagnóstico, a cargo da Inspecção-Geral da Saúde e da Procuradoria-Geral da República, se destina a "avaliar a qualidade da prescrição médica".

    Ao ser confrontado com esta pretensão, o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, perguntou qual "o crime" que justifica a actuação da Procuradoria-Geral da República.

    João Cordeiro respondeu: "A intervenção da indústria farmacêutica na prescrição de medicamentos".

    O presidente da ANF acusa os médicos de receitarem medicamentos dos mesmos laboratórios.

    "Na minha farmácia chegam receitas a 'papel químico' dos mesmos laboratórios", sustentou.

    Refutando as acusações, o bastonário dos médicos alegou que um clínico "ganha '0' na prescrição do medicamento" feita por "confiança no fabricante".

    Invocando dificuldades financeiras dos doentes, a Associação Nacional de Farmácias propôs a substituição de medicamentos de marca por genéricos mais baratos, mesmo quando o médico se oponha à troca.

    A proposta, contestada pela ministra da Saúde, Ordens dos Médicos e dos Farmacêuticos, foi suspensa ao fim de uma semana em vigor.

    #2
    Lá está a mania de se contar apenas um lado da história... Alguém viu ontem o debate em directo entre o João Cordeiro e o Pedro Nunes?


    Cumprimentos,

    Comentário


      #3
      Eu acho que estao as duas partes a defender os seus interesses: por um lado, basta ir a um Centro de Saúde para ver a quantidade de delegados de informação médica que por lá poisam. Os médicos, obviamente, receitam o que mais lhes convém (entre duas ou três alternativas, claro que receitam do Lab que lhes dá mais "apoio".
      Por outro lado, toda a gente sabe que a ANF é um antro de interesses, e que, fazendo passar uma ideia de que está a ajudar o consumidor, pretende manipular o mercado.

      Médicos com Labs de marca, e Farmácias com Labs de genéricos. É fácil. (apesar de haver labs de marca que fazem genéricos, eu sei...)

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por bimmer318tds Ver Post
        Eu acho que estao as duas partes a defender os seus interesses: por um lado, basta ir a um Centro de Saúde para ver a quantidade de delegados de informação médica que por lá poisam. Os médicos, obviamente, receitam o que mais lhes convém (entre duas ou três alternativas, claro que receitam do Lab que lhes dá mais "apoio".
        Por outro lado, toda a gente sabe que a ANF é um antro de interesses, e que, fazendo passar uma ideia de que está a ajudar o consumidor, pretende manipular o mercado.

        Médicos com Labs de marca, e Farmácias com Labs de genéricos. É fácil. (apesar de haver labs de marca que fazem genéricos, eu sei...)
        Não se pode generalizar a questão de os médicos receberem benefícios dos laboratórios. Se o fazem é ilegal e punível, mas não se pode generealizar a todos os médicos...

        E já agora, ontem foi assumido um valor que nunca foi mandado cá para fora (porque não convem), é que a valor real de genéricos vendidos em PT é de 40% e não de 18%, e os dois principais medicamentos com o mesmo princípio activo (não sei se é esta a definição) em genéricos têm uma cota de 95%.


        Cumprimentos,


        Cumpirmentos,

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
          Não se pode generalizar a questão de os médicos receberem benefícios dos laboratórios. Se o fazem é ilegal e punível, mas não se pode generealizar a todos os médicos...

          E já agora, ontem foi assumido um valor que nunca foi mandado cá para fora (porque não convem), é que a valor real de genéricos vendidos em PT é de 40% e não de 18%, e os dois principais medicamentos com o mesmo princípio activo (não sei se é esta a definição) em genéricos têm uma cota de 95%.


          Cumprimentos,


          Cumpirmentos,
          Claro que não se pode generalizar, nem foi minha intenção. Mas uma coisa é certa: já vi muitos delegados de informação médica entrarem nos consultórios médicos, inclusivé em horários de atendimento. E isto não foi há uns anos, quando houve aquelas polémicas das viagens e por aí fora. É actualmente.
          Agora acredito plenamente que existe aquela relação de interesses que referi acima. Só está é cada um a defender os seus...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por bimmer318tds Ver Post
            Claro que não se pode generalizar, nem foi minha intenção. Mas uma coisa é certa: já vi muitos delegados de informação médica entrarem nos consultórios médicos, inclusivé em horários de atendimento. E isto não foi há uns anos, quando houve aquelas polémicas das viagens e por aí fora. É actualmente.
            Agora acredito plenamente que existe aquela relação de interesses que referi acima. Só está é cada um a defender os seus...
            Actualmente nos centros de saúde e hospitais existem horários específicos para atendimento aos delegados de informação médica. A maior parte dos médicos que conheço não vão muito à bola com os DIM e só os aturam porque tem que o fazer ou por causa dos congressos de especialidades, isto porque o governo não comparticipa as inscrições nos congressos e chutou para as farmacêuticas essa bola... (a minha empresa paga-me todas as minhas formações, não tenho que andar a pedir favores).

            Depois existem alguns médicos que marcam essa hora de atendimento no melhor restaurante da zona...

            De certeza que existem médicos corruptos, mas penso que para a generalidade dos médicos as benesses sejam as tais inscrições (e alojamento) nos congressos e os almoços para ouvirem falar do medicamento X ou do aparelho Y.

            Já a ANF e o negócio das farmácias em portugal parece-me algo digno da Comorra... Uma associação de donos de lojas que vendem medicamentos que controla 90% de todas as farmácias portuguesas, controla o negócio grossista, controla atribuição de novas licenças de farmácias e agora até tem fábricas para produção de medicamentos.

            O único aspecto que lhes falta controlar é mesmo a prescrição...

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por pacxito Ver Post

              ....
              Já a ANF e o negócio das farmácias em portugal parece-me algo digno da Comorra... Uma associação de donos de lojas que vendem medicamentos que controla 90% de todas as farmácias portuguesas, controla o negócio grossista, controla atribuição de novas licenças de farmácias e agora até tem fábricas para produção de medicamentos.

              O único aspecto que lhes falta controlar é mesmo a prescrição...

              [/sarcastic mode ON]

              Shhhhiiiiuuuuu......
              Essa parte não convém dizer....
              Não se pode dizer que é o negocio principal das farmácias e não o dos médicos ganhar dinheiro com os medicamentos...

              Não se pode dizer que a ANF é uma associação COMERCIAL....

              Não se pode dizer que o seu presidente é o verdadeiro interessado no negocio das farmácias e dos genéricos.

              O que se tem que dizer é que os médicos são uns corruptos e que as farmácias só se preocupam com o bem estar dos pacientes, ao contrario dos médicos.

              [/sarcastic mode OFF]


              Meus caros, a ANF não tem autoridade NENHUMA para sugerir o que quer que seja.
              A ANF é exclusivamente um grupo de interesses comerciais sem alvará de competencias NENHUM para ser ouvido no que quer que seja a nivel tecnico.

              As entidades competentes no caso são As ordens profissionais, O INFARMED, e o ministerio.


              Dar ouvidos á ANF é o mesmo que dar ouvidos á associação comercial de qualquer terra.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                Actualmente nos centros de saúde e hospitais existem horários específicos para atendimento aos delegados de informação médica. A maior parte dos médicos que conheço não vão muito à bola com os DIM e só os aturam porque tem que o fazer ou por causa dos congressos de especialidades, isto porque o governo não comparticipa as inscrições nos congressos e chutou para as farmacêuticas essa bola... (a minha empresa paga-me todas as minhas formações, não tenho que andar a pedir favores).

                Depois existem alguns médicos que marcam essa hora de atendimento no melhor restaurante da zona...

                De certeza que existem médicos corruptos, mas penso que para a generalidade dos médicos as benesses sejam as tais inscrições (e alojamento) nos congressos e os almoços para ouvirem falar do medicamento X ou do aparelho Y.

                Já a ANF e o negócio das farmácias em portugal parece-me algo digno da Comorra... Uma associação de donos de lojas que vendem medicamentos que controla 90% de todas as farmácias portuguesas, controla o negócio grossista, controla atribuição de novas licenças de farmácias e agora até tem fábricas para produção de medicamentos.

                O único aspecto que lhes falta controlar é mesmo a prescrição...

                Junta-lhe a Glintt (ex-Consiste) que equipa todas essas farmácias e laboratórios...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                  [/sarcastic mode ON]

                  Shhhhiiiiuuuuu......
                  Essa parte não convém dizer....
                  Não se pode dizer que é o negocio principal das farmácias e não o dos médicos ganhar dinheiro com os medicamentos...

                  Não se pode dizer que a ANF é uma associação COMERCIAL....

                  Não se pode dizer que o seu presidente é o verdadeiro interessado no negocio das farmácias e dos genéricos.

                  O que se tem que dizer é que os médicos são uns corruptos e que as farmácias só se preocupam com o bem estar dos pacientes, ao contrario dos médicos.

                  [/sarcastic mode OFF]


                  Meus caros, a ANF não tem autoridade NENHUMA para sugerir o que quer que seja.
                  A ANF é exclusivamente um grupo de interesses comerciais sem alvará de competencias NENHUM para ser ouvido no que quer que seja a nivel tecnico.

                  As entidades competentes no caso são As ordens profissionais, O INFARMED, e o ministerio.


                  Dar ouvidos á ANF é o mesmo que dar ouvidos á associação comercial de qualquer terra.

                  Achei piada ontem o Cordeiro ter dito que a Ordem do Médicos é que é monopolista. Será que ele sabe o que quer dizer "monopólio"?....


                  Cumprimentos,

                  Comentário


                    #10
                    Isto das farmácias... há muito que se devia ter desligado a ficha a uns quantos...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                      Já a ANF e o negócio das farmácias em portugal parece-me algo digno da Comorra... Uma associação de donos de lojas que vendem medicamentos que controla 90% de todas as farmácias portuguesas, controla o negócio grossista, controla atribuição de novas licenças de farmácias e agora até tem fábricas para produção de medicamentos.

                      O único aspecto que lhes falta controlar é mesmo a prescrição...
                      Um post excelente que revela o conluio de interesses que existe em torno do negócio da saúde (que por natureza nem deveria ser um negócio, ou pelo menos ser estritamente regulamentado).

                      A minha única questão é a seguinte: como é que uma associação de vendedores de um produto de venda regulamentada (como a medicação) que representa 90% dos estabelecimentos de venda em Portugal pode adquirir fábricas para produção de genéricos e impor a venda dos mesmos?

                      Porque é que o Ministério Público ainda não fez queixa à Autoridade da Concorrência ? Vejamos o regime legal da concorrência:

                      Lei nº.18/2003 - regime jurídico da concorrência

                      art.6 - abuso de posição dominante
                      1 - É proibida a exploração abusiva, por uma ou mais empresas, de uma posição dominante no mercado nacional ou numa parte substancial deste, tendo por objecto ou como efeito impedir, falsear ou restringir a concorrência.
                      2 - Entende-se que dispõem de posição dominante relativamente ao mercado de determinado bem ou serviço:
                      a) A empresa que actua num mercado no qual não sofre concorrência significativa ou assume preponderância relativamente aos seus concorrentes;
                      b) Duas ou mais empresas que actuam concertadamente num mercado, no qual não sofrem concorrência significativa ou assumem preponderância relativamente a terceiros.
                      3 - Pode ser considerada abusiva, designadamente:

                      a) Fixar, de forma directa ou indirecta, os preços de compra ou de venda ou interferir na sua determinação pelo livre jogo do mercado, induzindo, artificialmente, quer a sua alta quer a sua baixa;
                      b) Fixar, de forma directa ou indirecta, outras condições de transacção efectuadas no mesmo ou em diferentes estádios do processo económico;
                      c) Limitar ou controlar a produção, a distribuição, o desenvolvimento técnico ou os investimentos;
                      d) Repartir os mercados ou as fontes de abastecimento;
                      e) Aplicar, de forma sistemática ou ocasional, condições discriminatórias de preço ou outras relativamente a prestações equivalentes;
                      f) Recusar, directa ou indirectamente, a compra ou venda de bens e a prestação de serviços;
                      g) Subordinar a celebração de contratos à aceitação de obrigações suplementares que, pela sua natureza ou segundo os usos comerciais, não tenham ligação com o objecto desses contratos.


                      Na modesta opinião de alguém que tem conhecimentos rudimentares de Direito da Concorrência:


                      (a) a ANF é uma empresa em posição dominante (pois controla 90% dos distribuidores que têm que obedecer aos seus imperativos sob pena de sanções)



                      (b) a ANF está a abusar da posição dominante ao:


                      1.limitar a distribuição de um determinado bem (medicamentos das farmacêuticas) favorecendo os produzidos pelas suas fábricas.



                      2.repartir os mercados (na prática elimina os mercados aos medicamentos que não tenham o correspondente genérico pois podem ser substituídos sem autorização do médico)


                      3.subordina o contrato em causa (a compra do medicamento) à aceitação de uma obrigação suplementar que não tem qualquer relação com o objecto do contrato (a recusa do genérico mesmo quando não-autorizada pelo médico).

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                        Um post excelente que revela o conluio de interesses que existe em torno do negócio da saúde (que por natureza nem deveria ser um negócio, ou pelo menos ser estritamente regulamentado).

                        A minha única questão é a seguinte: como é que uma associação de vendedores de um produto de venda regulamentada (como a medicação) que representa 90% dos estabelecimentos de venda em Portugal pode adquirir fábricas para produção de genéricos e impor a venda dos mesmos?

                        Porque é que o Ministério Público ainda não fez queixa à Autoridade da Concorrência ? Vejamos o regime legal da concorrência:

                        Lei nº.18/2003 - regime jurídico da concorrência

                        art.6 - abuso de posição dominante
                        1 - É proibida a exploração abusiva, por uma ou mais empresas, de uma posição dominante no mercado nacional ou numa parte substancial deste, tendo por objecto ou como efeito impedir, falsear ou restringir a concorrência.
                        2 - Entende-se que dispõem de posição dominante relativamente ao mercado de determinado bem ou serviço:
                        a) A empresa que actua num mercado no qual não sofre concorrência significativa ou assume preponderância relativamente aos seus concorrentes;
                        b) Duas ou mais empresas que actuam concertadamente num mercado, no qual não sofrem concorrência significativa ou assumem preponderância relativamente a terceiros.
                        3 - Pode ser considerada abusiva, designadamente:

                        a) Fixar, de forma directa ou indirecta, os preços de compra ou de venda ou interferir na sua determinação pelo livre jogo do mercado, induzindo, artificialmente, quer a sua alta quer a sua baixa;
                        b) Fixar, de forma directa ou indirecta, outras condições de transacção efectuadas no mesmo ou em diferentes estádios do processo económico;
                        c) Limitar ou controlar a produção, a distribuição, o desenvolvimento técnico ou os investimentos;
                        d) Repartir os mercados ou as fontes de abastecimento;
                        e) Aplicar, de forma sistemática ou ocasional, condições discriminatórias de preço ou outras relativamente a prestações equivalentes;
                        f) Recusar, directa ou indirectamente, a compra ou venda de bens e a prestação de serviços;
                        g) Subordinar a celebração de contratos à aceitação de obrigações suplementares que, pela sua natureza ou segundo os usos comerciais, não tenham ligação com o objecto desses contratos.


                        Na modesta opinião de alguém que tem conhecimentos rudimentares de Direito da Concorrência:


                        (a) a ANF é uma empresa em posição dominante (pois controla 90% dos distribuidores que têm que obedecer aos seus imperativos sob pena de sanções)



                        (b) a ANF está a abusar da posição dominante ao:


                        1.limitar a distribuição de um determinado bem (medicamentos das farmacêuticas) favorecendo os produzidos pelas suas fábricas.



                        2.repartir os mercados (na prática elimina os mercados aos medicamentos que não tenham o correspondente genérico pois podem ser substituídos sem autorização do médico)


                        3.subordina o contrato em causa (a compra do medicamento) à aceitação de uma obrigação suplementar que não tem qualquer relação com o objecto do contrato (a recusa do genérico mesmo quando não-autorizada pelo médico).

                        Mas sabem a que é que os associados da ANF estão obrigados?
                        E a ANF controla 90% dos distribuidores? Como é que os controla, isto é, qual é a forma de controlo que exerce sobre estes distribuidores?

                        E sobre as farmácias?

                        E os genéricos? Será que sabem qual a marca que dizem que o sr joão cordeiro possui? Ou será que é a ANF que vai possuir?

                        Factos, queremos factos, para não discutirmos suposições...

                        É que difamação ainda é crime...


                        E eu nem concordo com a posição da ANF, mas, como não sou associado, nem perdido nem achado para o caso, acho que os médicos serem avaliados nem era mau de todo. Separava-se o trigo do joio... Quem não deve, não teme, sempre ouvi dizer...
                        Editado pela última vez por Spinnaker; 15 April 2009, 18:21.

                        Comentário


                          #13
                          Mas os médicos, não são já, avaliados...?

                          Comentário


                            #14
                            Por mim, podem avaliar à vontade, quem não deve não teme.


                            Já agora, avaliem também a dispensa de medicamentos não sujeitos a receita médica por parte das farmácias.
                            É que, o facto de não ser preciso receita, não faz do seu fornecimento um procedimento menor (os cremes, os xaropes, ...)

                            E, já agora, avaliem também os medicamentos que, estando sujeitos a receita médica, são fornecidos nas farmácias sem a mesma.

                            E, já que estão nisso, avaliem se o fornecimento do genérico mais barato disponível é praticado.

                            Ah, e já me esquecia, aproveitem e avaliem o fornecimento de conselhos para a compra desses tais medicamentos não sujeitos a receita médica por parte de não farmacêuticos que trabalham em farmácias.


                            Gosto pouco de generalizar a partir das ovelhas negras para uma classe inteira de profissionais, mas também o sei fazer

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por rmp Ver Post
                              Por mim, podem avaliar à vontade, quem não deve não teme.


                              Já agora, avaliem também a dispensa de medicamentos não sujeitos a receita médica por parte das farmácias.
                              É que, o facto de não ser preciso receita, não faz do seu fornecimento um procedimento menor (os cremes, os xaropes, ...)

                              E, já agora, avaliem também os medicamentos que, estando sujeitos a receita médica, são fornecidos nas farmácias sem a mesma.

                              E, já que estão nisso, avaliem se o fornecimento do genérico mais barato disponível é praticado.

                              Ah, e já me esquecia, aproveitem e avaliem o fornecimento de conselhos para a compra desses tais medicamentos não sujeitos a receita médica por parte de não farmacêuticos que trabalham em farmácias.


                              Gosto pouco de generalizar a partir das ovelhas negras para uma classe inteira de profissionais, mas também o sei fazer
                              e deviam avaliar!!! como disse: quem não deve, não teme...

                              Aliás, sou um acérrimo defensor que, na dispensa de medicamentos, sejam eles MSRM ou MNSRM, devia estar sempre, mas sempre, um farmacêutico.

                              Mas as farmácias não têm lucro suficiente para pagar a tantos farmacêuticos, infelizmente...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Spinnaker Ver Post
                                Mas sabem a que é que os associados da ANF estão obrigados?
                                E a ANF controla 90% dos distribuidores? Como é que os controla, isto é, qual é a forma de controlo que exerce sobre estes distribuidores?

                                E sobre as farmácias?

                                E os genéricos? Será que sabem qual a marca que dizem que o sr joão cordeiro possui? Ou será que é a ANF que vai possuir?

                                Factos, queremos factos, para não discutirmos suposições...

                                É que difamação ainda é crime...


                                E eu nem concordo com a posição da ANF, mas, como não sou associado, nem perdido nem achado para o caso, acho que os médicos serem avaliados nem era mau de todo. Separava-se o trigo do joio... Quem não deve, não teme, sempre ouvi dizer...
                                Difamação? Crime? Já estou a fazer contas à vida com os honorários do meu advogado...

                                Então vamos lá falar de factos utilizando essa maravilhosa ferramenta chamada Internet.

                                (...)

                                O cartão cliente do Programa Farmácias Portuguesas - que a ANF está a promover entre os seus 2700 associados

                                (...)
                                in PUBLICO.PT - Farmácias: Cartão de cliente vai conduzir à "venda agressiva" de fármacos

                                Estamos a falar de dados de 2007 (curiosamente não encontrei dados de 2008 ou 2009). Visitando a página da ANF temos:

                                Evolução do número de Farmácias



                                Como dizia o nosso amigo Guterres, é só fazer as contas...

                                Passamos para o mercado grossista, onde nunca ninguém falou em números mas sim em controlo, podes começar por dar uma vista de olhos por este link. Podes ver aí 2 nomes - Farminveste e Farminveste2, ambas empresas da ANF.

                                A farminveste detém a 100% uma central de compras (Farmatrading) e 49% da ALLIANCE HEALTHCARE. Indo novamente ao site da ANF podemos ler:

                                Em Junho de 2005 a ANF adquiriu 49% do capital da Alliance Healthcare (então Alliance Unichem), a empresa líder na distribuição de medicamentos em Portugal, com 24% do mercado. Além da Associação, os accionistas da distribuidora grossista são a Alliance Boots - o maior distribuidor farmacêutico da Europa e o terceiro maior do mundo - com 49 % do capital e a José de Mello Participações, com 2%.

                                Com um volume de facturação de 650 milhões de euros, a Alliance Healthcare é uma das 25 maiores empresas portuguesas, com 450 colaboradores, distribuindo todo o tipo de medicamentos autorizados no ambulatório, num total de 18 mil referências bem como outros produtos de saúde à venda nas farmácias portuguesas.

                                Com duas a quatro distribuições diárias em cada uma das 1800 farmácias clientes, ascendendo a 250 mil embalagens entregues, a Alliance Healthcare tem um volume diário de facturação superior a dois milhões e meio de euros.
                                Acrescento só que a ANF também tem participações no grupo Mello...

                                Quanto aos genéricos que detêm, e citando a mesma fonte:

                                Em 2008, a Alliance Healthcare surgirá no mercado nacional com produtos de marca própria, nomeadamente com as marcas Boots, na cosmética, a Alvita, nos acessórios de saúde, e a Almus, nos medicamentos genéricos.
                                Tem ainda uma empresa de factoring (Finifarma) que serve basicamente para efectuar as cobranças das dívidas do estado, assumindo as dívidas a todas as farmácias associadas. Acho que não é preciso explicar por A + B o que significa ter o bolo das dívidas do estado ás farmácias quase todo no prato deles...

                                E nem vou falar noutros sectores como comércio e serviços prestados às farmácias (desde produtos a sistemas de informação) ou noutras participações ligadas à saúde como o grupo mello que detém a gestão do amadora-sintra, um dos maiores hospitais do país.

                                Chega de factos? Ou será que sou acusado de difamação por citar dados da própria ANF?

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