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Atropelamento em Lisboa - Terreiro do Paço (Saiu sentença - 3 anos prisão efectiva!)

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    quem no seu perfeito juizo conduz com velocidades elevadas nessa zona?? será que ouve algum problema mecânico??

    Comentário


      Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post
      o/

      Já peguei uma vez há muitos anos no carro estando eu num estado deplorável e tive de encostar na berma da AE e pedir a um passageiro para o levar, não cheguei a fazer nem 2 kms, tive noção que comigo naquele estado se calhar não chegávamos vivos a casa.
      Num estado deploravel tive eu uma vez nessa altura...entrei no carro e parecia que tava a capotar com ele ainda desligado ...dessa vez nem o liguei ...sou maluco mas não sou louco e mto menos inconsciente dormi no carro

      Comentário


        Originalmente Colocado por furão Ver Post
        quem no seu perfeito juizo conduz com velocidades elevadas nessa zona?? será que ouve algum problema mecânico??
        mais um problema cerebral...

        Comentário


          Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Post
          nessa altura, a culpa é do outro... porque ele é um piloto perfeito, mesmo com álcool, a falar ao telefone e a acelerar para o sinal amarelo
          xiii...na altura que conduzia ao fds com alcool ainda não havia telemoveis e tb nao passava amarelos...alias nao fazia nada que desse nas vistas

          Comentário


            "Porreiro, pá!"

            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
            mais um problema cerebral...
            Centralina portanto!

            Comentário


              Originalmente Colocado por Akh608 Ver Post
              ...mas eu nunce te vi.
              Bem visto.

              Comentário


                Recupero aqui este tópico porque, como deverão ter ouvido, saiu esta semana a sentença para a condutora que protagonizou este terrível acidente: 3 anos de prisão efectiva!

                Ao mesmo tempo, julgo que este artigo é suficientemente claro e forte para nos fazer reflectir a todos (inclui até a referência a um membro deste fórum):

                Condenada por atropelamento. "A Paula que conheci já não existe"

                por Maria Catarina Nunes e Cláudia Garcia, Publicado em 10 de Abril de 2010


                "A Paula, como pessoa, tem de encontrar um novo eu, que vai ser sempre mais amargo"

                "Não tens de pedir licença para meter primeira, basta pores o pé no pedal", diziam os amigos em tom de brincadeira quando era a vez de Maria Paula Benevide Dias conduzir o carro. Rui Nuno, amigo há 30 anos da mulher condenada na quarta-feira a três anos de prisão efectiva e a um ano de inibição de condução - por causa dos atropelamentos no Terreiro do Paço em 2007 -, prefere falar da "doutora Maria Paula. Não a assassina".

                No liceu era aplicada e assim continuou na universidade. Licenciada em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, dedicou-se a um mestrado em Psicologia Clínica. "Ela tinha ideias de sair do país e fazer outro mestrado em França", conta o amigo.

                Rui Aragão, ex-professor, diz que não tem muitas memórias de Maria Paula, mas é amigo da sua orientadora de mestrado, Maria Emília Marques. E recorda uma conversa que tiveram sobre um desentendimento entre as duas: "São coisas normais, que acontecem com frequência, mas parece que depois tinha coisas pessoais à mistura." Atritos à parte, Maria Paula entregou em 2005 a tese sobre "características das funções da identificação projectiva em pré-adolescentes e em adolescentes". Um ano antes candidatou-se a um concurso público para a Câmara Municipal de Loures, mas nunca chegou a ser admitida.

                Os interesses de Maria Paula concentravam-se na psicologia e na mente humana. Rui explica que era sedenta de conhecimento e de rectidão. Depois do acidente, que matou duas pessoas e deixou uma das vítimas incapacitada, Maria Paula mudou: "Antes ela ambicionava algo mais na vida, mas agora a Paula que eu conheci já não existe." Com esta sede de saber quase anulou a vida emocional: "Dizia que a maioria dos homens era fútil, só queriam levá-la para a cama porque era bonita." Nunca se casou. Ainda hoje vive com a mãe, que foi educadora de infância e, segundo o amigo, uma pessoa extremamente sensível.

                Memórias
                Maria Paula, 38 anos, queria sair de Portugal. E por isso resolvera dar uma volta por Lisboa e visitar os lugares onde tinha sido feliz: "Porque o fez àquela hora e naquele dia, não percebo." Rui Nuno é categórico sobre a sua condução: "Ela era demasiado previdente, disciplinada e recta." O advogado, Paulo Camoesas, reitera: "Em 17 anos de carta, não tinha tido sequer uma multa!"

                O responsável pela peritagem realizada ao carro, João Dias, assegura que a condutora circulava a uma velocidade superior a 110 km/h, "no mínimo". "A PSP apanhou 27 bocados de corpos da Av. Infante D. Henrique. Não aconselho a ver as fotos", avisa João Dias, professor de Engenharia Mecânica no IST. "Aquilo parecia um atentado à bomba em Bagdade", acrescenta. Mas a condutora não afirmou em tribunal que o "carro ganhou vida própria" na hora do acidente? João Dias responde: "É normal, isso acontece quando se circula àquela velocidade." Ambos os corpos das vítimas mortais foram desmembrados, o que, segundo o perito, é "impossível acontecer" quando a velocidade é inferior a 80 km/h. João Dias encontrou a condutora pela primeira vez na quarta-feira, no julgamento, e recorda o momento em que se cruzaram: "Estava triste, abatida e apreensiva."

                Rui Nuno contou ao i que antes do acidente Maria Paula dava consultas de psicologia numa clínica em Lisboa e noutra no Porto: "Quando ia para o Porto, era sempre de comboio. Não por ter medo, mas se fosse ela a conduzir só chegava lá seis horas depois", conta entre gargalhadas. Depois de 2 de Novembro de 2007, Maria Paula começou a ser seguida por médicos do departamento de psiquiatria do Hospital do Barreiro.

                A família passou uma fase complicada há cerca de três anos e meio. O pai de Paula morreu com um cancro. Com uma educação demasiado regrada, Maria Paula "era uma menina". "Sempre foi a cassulinha, não conseguia utilizar os termos linguísticos que não eram totalmente aceites", recorda o amigo. Saía à noite, mas não bebia mais de dois copos. Começou a fumar na faculdade: "Um maço dava-lhe para dois dias. Agora em três horas já não o tem", diz o amigo Rui. Gostava de ler livros de psicologia e gostava de teatro: "Interessava-lhe a mecânica da personagem, o 'eu artificial'."

                Alegre, escolhia músicas suaves e melódicas, com preferência para Madonna ou Michael Jackson: "A menininha morreu e nasceu uma mulher desgastada. Perdeu a inocência", defende Rui. Paula "não era nada de se deitar fora. Arranjava-se de saltos altos e saia travada e era magrinha. Até fez ginástica no Futebol Clube Barreirense. Agora está gorda e sem gosto, desarranjada e com a pele estragada", diz quem a conhece.

                Como advogado de defesa, Paulo Camoesas não percebe como pode ter sido declarada "fria" por não querer ser confrontada com as fotografias do acidente: "Ela chorava quando falava das vítimas." E sugere que a atitude deve ter a ver com a natureza da mulher. "Ela é muito reservada, mas muito concentrada. Depois do acidente mais ficou." Deixou de conviver com amigos, só fala com a família. "A Paula como pessoa já era. Agora tem de encontrar um novo eu e, o que vier, será sempre mais amargo", diz Rui Nuno.
                Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/54727...-ja-nao-existe

                Comentário


                  Não percebo porque é que fazem a notícia num estilo em que é ela a vítima. Também não entendo porque é que é relevante, como que a atribuir um grau de valor, se era uma pessoa que fumava e bebia (ou não) e bonita e a música que ouvia.
                  Sinceramente não a julgo, porque até pode ter sido uma vez sem exemplo que correu mal, como me pode acontecer a mim (regra geral em cidade não me estico, mas nunca se sabe) e penso que é algo de que ninguém está livre, mas a responsabilidade está lá. O problema aconteceu, alguém morreu. Esse alguém até pode ter tido parte da responsabilidade (não sei), mas esse alguém não tem hipótese de fazer mais nada.
                  O estar amargurada pelo que aconteceu é bom, é sinal de que é humana, tem consciência de que cometeu um erro grave e que isso teve consequências terríveis, mas não faz dela a vítima nem a desresponsabiliza.

                  Comentário


                    Foi uma pena exemplar para um acidente de viação, por norma raros são os casos em que a pena é efectiva.
                    Apenas acho escassa a inibição de condução, devia ser cassação e uns bons anos sem carta, se quisesse teria que fazer novos exames.

                    P.s. - membro do fórum?

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                      E esqueceste de dizer que nos primeiros anos de carta ainda conduzi varias vezes com escesso de alcool e fiz alguns piões

                      Mas em TODOS os casos nunca coloquei a vida de ninguem em risco pois sempre fui consciente e como tal tenho moral de criticar estes atropelamentos e estas barbaridades que se veem na estrada...

                      se a condutora vinha ao tlm ou com alccol isso pouco importa...importa sim o que fez isso sim é grave
                      Escreve-se EXCESSO e não escesso

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                        Foi uma pena exemplar para um acidente de viação, por norma raros são os casos em que a pena é efectiva.
                        Apenas acho escassa a inibição de condução, devia ser cassação e uns bons anos sem carta, se quisesse teria que fazer novos exames.

                        P.s. - membro do fórum?
                        Quem, o João Dias? Sim, é ele.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por GTTDI Ver Post
                          Escreve-se EXCESSO e não escesso
                          Sim eu sei.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                            Quem, o João Dias? Sim, é ele.
                            Com as suas famosas tiradas...

                            Mas a condutora não afirmou em tribunal que o "carro ganhou vida própria" na hora do acidente? João Dias responde: "É normal, isso acontece quando se circula àquela velocidade."


                            Eu quero acreditar que o jornalista se marimbou para uma explicação mais detalhada em complemento desta frase...

                            Comentário


                              A historia dessa condutora é deveras intereessante, uma pessoa sempre calma e disciplinada , inteligente , com ideias propras mas provavelmente a esconder problemas ocultos, um dia tem um rasgo de loucura e as 5 e tal da manha carrega afundo no acelarador e leva tudo á frente matando gente.

                              Estranho até onde a loucura do ser humano pode ir.

                              Comentário


                                Vcs também são fddos.
                                A mulher nessa noite excedeu-se, teve azar e aconteceu aquela tragédia.
                                Duvido que fosse com o intuito de causar, e que tivesse algo mais em mente.
                                Quantos artistas não fazem o mesmo no preciso sitio ao vir do Lux? Acho que todos os sábados apanho um.
                                Foram 4 vidas que ficaram destruídas.


                                Só não percebo é como é que ela leva 3 anos efectivo, e o gajo no meu acidente bebado que mata 4, leva 4 anos de pena suspensa.

                                A nossa justiça é linda.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                                  Vcs também são fddos.
                                  A mulher nessa noite excedeu-se, teve azar e aconteceu aquela tragédia.
                                  Duvido que fosse com o intuito de causar, e que tivesse algo mais em mente.
                                  Quantos artistas não fazem o mesmo no preciso sitio ao vir do Lux? Acho que todos os sábados apanho um.
                                  Foram 4 vidas que ficaram destruídas.


                                  Só não percebo é como é que ela leva 3 anos efectivo, e o gajo no meu acidente bebado que mata 4, leva 4 anos de pena suspensa.

                                  A nossa justiça é linda.
                                  Não vi ninguém dizer que foi de propósito. Mas o ser acidental não tira responsabilidade. Claro que atenua em relação a acto semelhante premeditado, mas não invalida que aconteceu e que tenha de responder por isso.
                                  Em relação à pena em si, dou-te toda a razão, porque eu já há muito tempo que acho estúpido haver penas de prisão para este tipo de coisa. É muito mais produtivo para toda a gente penas a prestar alguma espécie de serviço comunitário do que colocar a pessoa na prisão. Na prisão não vai ter hipótese de retribuir absolutamente nada.

                                  Comentário


                                    Como as reacções a esta noticia seriam diferentes se o autor fosse de outro "estilo", que graça que isto me mete. Acho este artigo idiota para n usar uma palavra mais forte, é incrível como os media conseguem dar a uma história o sentido que quiserem.
                                    Se calhar podiam fazer outro artigo a descrever como eram as pessoas que ficaram espalhadas aos bocados pelas estrada ou a pessoa que ficou presa a uma cadeira de rodas.

                                    Comentário


                                      Uma vida é uma vida.
                                      Seja de um doutor, seja de uma empregada de limpeza.
                                      Compreendo o artigo, na medida em que mostra que esta senhora não era o monstro que a pena (e a CS naquela altura) queria dar a entender.
                                      Falhou como as notas de 5 mil.
                                      Terá de pagar como é obvio. Mas acredito que a vida dela também se tenha perdido.
                                      E não há pior pena que essa.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                                        Vcs também são fddos.
                                        A mulher nessa noite excedeu-se, teve azar e aconteceu aquela tragédia.
                                        Duvido que fosse com o intuito de causar, e que tivesse algo mais em mente.
                                        Quantos artistas não fazem o mesmo no preciso sitio ao vir do Lux? Acho que todos os sábados apanho um.
                                        Foram 4 vidas que ficaram destruídas.


                                        Só não percebo é como é que ela leva 3 anos efectivo, e o gajo no meu acidente bebado que mata 4, leva 4 anos de pena suspensa.

                                        A nossa justiça é linda.
                                        Calma! Agora ainda vai pedir recurso, que pode demorar mais cinco anos a ser resolvido e normalmente resulta em redução de pena!
                                        Aposto que não vai cumprir um dia na prisa!
                                        As que morreram, essas já não voltam!

                                        Comentário


                                          Se tivessem visto as fotografias depois do acidente estariam todos a questionarem-se em como é que só apanhou 3 anos de prisão, que ainda são passiveis de recurso e de possiveis benesses por "bom comportamento".
                                          Na minha opinião, deviam de ser muitos mais anos de prisão efectiva e a proibição de conduzir fosse o que fosse para o resto da vida.
                                          Reparem que esta senhora nunca mostrou arrependimento em tribunal, apesar de se terem perdido 2 vidas e uma outra ter ficado em estado muito grave, apesar de ir a circular a mais de 120 km/h numa zona limitada a 50 km/h.
                                          Custa-me muito, e eu não tenho qualquer tipo de relação com as vitimas (nem sequer sei que eram/é), perceber como é que uma pessoa depois de ter visto o que fez ás outras, não mostrar ou expressar arrependimento.
                                          Infelizmente o mais provável de acontecer é o que aqui já foi dito, também creio que não irá sofrer pena de prisão efectiva nem irá ver revogadas as suas habilitações para conduzir.

                                          Comentário


                                            A única reflexão que eu deixo é a seguinte:

                                            Tentem explicar o sucedido aos familares das vítimas, coloquem-se no papel dos filhos, filhas, mães, pais etc. a verem os familiars desmembrados e espalhados pela via pública. Ainda para mais sendo as vítimas peões e encontrando-se no local onde estavam. Hein? E depois juntem uma pitada de:eu não estou arrependedida ou não reconheço que errei (esta parte pareçe-me de tal forma aberrante que só a concebo como uma estratégia mal gerida pelo mandatário ou a "menina" é um monstro).

                                            Agora vêm a lume as histórias da tadinha dela, era boa moça (começa o marketing para o recurso). Se calhar até era e todos nós podemos ter um azar mas, o mínimo dos mínimos, é mostrar arrependimento e pedir desculpa aos familares.

                                            Reforço a ideia: Tudo isto é mto bonito quando não nos toca a nós (e esta filosofia aplicá-se a todos, magistratura incluída).

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                                              Não vi ninguém dizer que foi de propósito. Mas o ser acidental não tira responsabilidade. Claro que atenua em relação a acto semelhante premeditado, mas não invalida que aconteceu e que tenha de responder por isso.
                                              Em relação à pena em si, dou-te toda a razão, porque eu já há muito tempo que acho estúpido haver penas de prisão para este tipo de coisa. É muito mais produtivo para toda a gente penas a prestar alguma espécie de serviço comunitário do que colocar a pessoa na prisão. Na prisão não vai ter hipótese de retribuir absolutamente nada.
                                              Achas estupido haver penas de prisão para estes casos? Então eu dou um tiro numa pessoa e mato-a, sou condenado a uns 16 anos de prisão. Eu pego no carro e atropelo uma pessoa e mato-a, o resultado é o mesmo, não apanho prisão? Então que justiça é essa?
                                              Segundo a teoria do resultado, matar uma pessoa seja por que método for acarreta sempre uma pena por homicidio. Inflizmente em portugal essa teoria não se aplica. Uma pessoa que vai a 120 km/h dentro da cidade só pode ser demente, é negligência grosseiríssima, merece ser castigada, e 3 anos parecem-me pouco. Se tivesse atropelado a minha mãe ou o meu pai quem ia para a cadeia era eu à conta dessa cadela.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por MarceloN Ver Post
                                                Achas estupido haver penas de prisão para estes casos? Então eu dou um tiro numa pessoa e mato-a, sou condenado a uns 16 anos de prisão. Eu pego no carro e atropelo uma pessoa e mato-a, o resultado é o mesmo, não apanho prisão? Então que justiça é essa?
                                                Segundo a teoria do resultado, matar uma pessoa seja por que método for acarreta sempre uma pena por homicidio. Inflizmente em portugal essa teoria não se aplica. Uma pessoa que vai a 120 km/h dentro da cidade só pode ser demente, é negligência grosseiríssima, merece ser castigada, e 3 anos parecem-me pouco. Se tivesse atropelado a minha mãe ou o meu pai quem ia para a cadeia era eu à conta dessa cadela.
                                                Não é assim tão linear como dizes.
                                                Das duas uma: ou pegaste na arma e quiseste disparar contra a pessoa, havendo aí dolo claro e homícidio simples ou eventualmente priveligiado ou sem querer disparas causando a morte sobre alguém (caso típico dos caçadores feriem outros).
                                                Neste último caso por norma também é por homicidio negligente e as penas são suspensas.
                                                O que se tem entendido é que os acidentes de viação enquadram-se nesta última situação.

                                                Creio que não estou a falhar por muito.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                                                  Não vi ninguém dizer que foi de propósito. Mas o ser acidental não tira responsabilidade. Claro que atenua em relação a acto semelhante premeditado, mas não invalida que aconteceu e que tenha de responder por isso.
                                                  Em relação à pena em si, dou-te toda a razão, porque eu já há muito tempo que acho estúpido haver penas de prisão para este tipo de coisa. É muito mais produtivo para toda a gente penas a prestar alguma espécie de serviço comunitário do que colocar a pessoa na prisão. Na prisão não vai ter hipótese de retribuir absolutamente nada.
                                                  Deixa ver,
                                                  limite em cidade: 50km/h
                                                  ela ia a: +120km/h

                                                  Acidentes acontecem a qualquer um, como tal temos de ser o mais responsáveis e conscientes que podemos, para o caso de algo acontecer as consequencias serem o menos graves possiveis.
                                                  É que nem que ela fosse a 70km/h, provavelmente teria evitado aquelas pessoas, agora a mais de 120km/h naquele local, é obvio que as consequencias em caso de acidente seriam graves e isso é de uma irresponsabilidade e inconsciencia enorme.

                                                  Já agora acabem com as cadeias e vai tudo fazer serviço comunitário, quem está preso devia era ter de trabalhar para "ganhar" o que comer lá dentro, não bastava ir preso.
                                                  Ao estar na cadeia, temos a certeza que durante os próximos 3 anos não atropela mais ninguém, pode pensar bem na vida dela e para mim nunca mais conduzia na vida.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                                                    Não é assim tão linear como dizes.
                                                    Das duas uma: ou pegaste na arma e quiseste disparar contra a pessoa, havendo aí dolo claro e homícidio simples ou eventualmente priveligiado ou sem querer disparas causando a morte sobre alguém (caso típico dos caçadores feriem outros).
                                                    Neste último caso por norma também é por homicidio negligente e as penas são suspensas.
                                                    O que se tem entendido é que os acidentes de viação enquadram-se nesta última situação.

                                                    Creio que não estou a falhar por muito.
                                                    Foi uma forma "bruta" de explicar que mesmo em situações de morte por negligência deverá existir sempre pena efectiva. Para mim o bem jurídico mais precioso é a vida, como tal seja qual for a circunstância em que morre uma pessoa, o criminoso deve pagar por isso.
                                                    Eu ando a estrada e não posso "cuspir para o ar", mas principalmente em cidade sou muito cauteloso. O que esta senhora fez não se admite.


                                                    PS: Para mim e já agora, a lei deveria mudar para proteger também os animais. Actualmente matar um cão ou um gato com um tiro é punido com crime de dano apenas. Será que quem faz isso a um animal indefeso não será indicativo que o poderá fazer contra uma pessoa?
                                                    ISTO É SÓ UM APARTE E UMA ESPÉCIE DE DESABAFO...

                                                    Peço desde já desculpa pelo off-topic..

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por MarceloN Ver Post
                                                      Achas estupido haver penas de prisão para estes casos? Então eu dou um tiro numa pessoa e mato-a, sou condenado a uns 16 anos de prisão. Eu pego no carro e atropelo uma pessoa e mato-a, o resultado é o mesmo, não apanho prisão? Então que justiça é essa?
                                                      Segundo a teoria do resultado, matar uma pessoa seja por que método for acarreta sempre uma pena por homicidio. Inflizmente em portugal essa teoria não se aplica. Uma pessoa que vai a 120 km/h dentro da cidade só pode ser demente, é negligência grosseiríssima, merece ser castigada, e 3 anos parecem-me pouco. Se tivesse atropelado a minha mãe ou o meu pai quem ia para a cadeia era eu à conta dessa cadela.
                                                      A justiça tem de ser baseada na intenção e na retribuição. É completamente diferente querer matar alguém de matar alguém sem querer. Tu dares um tiro em alguém é diferente de deixares cair a arma, ela disparar e alguém morrer, ou parece-te igual? Isto é o campo da intenção. O segundo campo é o da retribuição, ou seja, de que forma é que a pena retribui, "compensa", atenua a consequência? Nestes casos concretos sem intenção como é óbvio tem de haver responsabilização, mas a pessoa ser presa durante três anos não vai servir propósito nenhum para atenuar o mal que foi feito. Se ao invés de prisão as pessoas tivessem de ir prestar serviço em hospitais, ou a auxiliar pessoas que precisem, ou em campanhas rodoviárias toda a sociedade beneficia e o mal que foi feito e que não pode ser apagado é de certa forma minimizado. Isto não implica que por exemplo fosse impedida de voltar a conduzir.



                                                      Originalmente Colocado por 36crazyfists Ver Post
                                                      Deixa ver,
                                                      limite em cidade: 50km/h
                                                      ela ia a: +120km/h

                                                      Acidentes acontecem a qualquer um, como tal temos de ser o mais responsáveis e conscientes que podemos, para o caso de algo acontecer as consequencias serem o menos graves possiveis.
                                                      É que nem que ela fosse a 70km/h, provavelmente teria evitado aquelas pessoas, agora a mais de 120km/h naquele local, é obvio que as consequencias em caso de acidente seriam graves e isso é de uma irresponsabilidade e inconsciencia enorme.

                                                      Já agora acabem com as cadeias e vai tudo fazer serviço comunitário, quem está preso devia era ter de trabalhar para "ganhar" o que comer lá dentro, não bastava ir preso.
                                                      Ao estar na cadeia, temos a certeza que durante os próximos 3 anos não atropela mais ninguém, pode pensar bem na vida dela e para mim nunca mais conduzia na vida.
                                                      Nunca andaste acima dos limites de velocidade? Já sei, apenas quando tens plena consciência que não colocas ninguém em risco, certo? A menos claro que te rebente por exemplo um pneu e o teu carro seja atirado contra outro e mates alguém. Querias fazê-lo?
                                                      Mais uma vez, tal como disse anteriormente, há a questão da intenção e há a questão do grau. Não tem de ser desresponsabilizada nem ilibada, tem si de retribuir de alguma forma que seja útil e produtiva. Não estamos a falar de psicopatas, violadores, pedófilos e assassinos, estamos a falar de pessoas que por um acaso da sua responsabilidade provocaram uma consequência terrível.

                                                      Comentário


                                                        Tas desinformado relativamente aos fins do codigo penal portugues.
                                                        As finalidades das penas em portugal repugnam qualquer ideia de retribuição. Em portugal e tal como refere explicitamente o artº 40 do Código Penal, a finalidade da pena é proteger bens jurídicos e reintegrar o agente na sociedade...

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                                                          Nunca andaste acima dos limites de velocidade? Já sei, apenas quando tens plena consciência que não colocas ninguém em risco, certo? A menos claro que te rebente por exemplo um pneu e o teu carro seja atirado contra outro e mates alguém. Querias fazê-lo?
                                                          Mais uma vez, tal como disse anteriormente, há a questão da intenção e há a questão do grau. Não tem de ser desresponsabilizada nem ilibada, tem si de retribuir de alguma forma que seja útil e produtiva. Não estamos a falar de psicopatas, violadores, pedófilos e assassinos, estamos a falar de pessoas que por um acaso da sua responsabilidade provocaram uma consequência terrível.
                                                          Tas a comparar isto com uma simples infelicidade, um acaso, uma falta de sorte. Ir naquela zona á velocidade que ela ia sabendo o tráfego de pessoas que ali existe não considero que seja uma simples infelicidade, foi sim um acto de egoìsmo e completa falta de consciência e respeito por outra vidas, acto que foi punido com uma pena simplesmente ridícula.
                                                          Se houvesse esse teu pensamento para toda a gente, havia metade das pessoas presas neste momento, porque caso não saibas o preso médio em Portugal não está preso por ser um psicopata assassino mas sim por casos bem diferentes e muitas vezes se calhar mais passiveis de serem justificados como sendo uma "infelicidade" do que este.
                                                          Foi como disse em cima, os media dão ás histórias o sentido que querem, e tenho a certeza que se tirassem a senhora e pusessem no seu lugar outra personagem não tão bem aceite pela população em geral, que a pena ou pelo menos muitos comentários á pena não seriam assim tão brandos.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por MarceloN Ver Post
                                                            Tas desinformado relativamente aos fins do codigo penal portugues.
                                                            As finalidades das penas em portugal repugnam qualquer ideia de retribuição. Em portugal e tal como refere explicitamente o artº 40 do Código Penal, a finalidade da pena é proteger bens jurídicos e reintegrar o agente na sociedade...
                                                            Julguei que estava a dar a minha opinião!

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                                                              Tas a comparar isto com uma simples infelicidade, um acaso, uma falta de sorte. Ir naquela zona á velocidade que ela ia sabendo o tráfego de pessoas que ali existe não considero que seja uma simples infelicidade, foi sim um acto de egoìsmo e completa falta de consciência e respeito por outra vidas, acto que foi punido com uma pena simplesmente ridícula.
                                                              Se houvesse esse teu pensamento para toda a gente, havia metade das pessoas presas neste momento, porque caso não saibas o preso médio em Portugal não está preso por ser um psicopata assassino mas sim por casos bem diferentes e muitas vezes se calhar mais passiveis de serem justificados como sendo uma "infelicidade" do que este.
                                                              Foi como disse em cima, os media dão ás histórias o sentido que querem, e tenho a certeza que se tirassem a senhora e pusessem no seu lugar outra personagem não tão bem aceite pela população em geral, que a pena ou pelo menos muitos comentários á pena não seriam assim tão brandos.
                                                              Não estou a dizer que é uma falta de sorte. O meu primeiro comentário, se quiseres ler é exactamente no sentido de não concordar que pretendam transformar o agressor em vítima. Sei bem a responsabilidade que ela teve, porque eu também cometo excessos. O que eu te posso garantir é que se algum dia eu tiver de arcar com consequências de um acto semelhante terá sido sem intenção, porque quando faço o que faço não é obviamente para que corra mal e mate alguém. E como eu, milhares de pessoas. A minha questão é apenas no que é que 3 anos de prisão efectiva vão servir. Não vão servir para nada. Há sim pessoas que matam outros de propósito e nem para a prisão vão ou ficam lá uns mesinhos.
                                                              Também não me parece que o preso "médio" seja por questões de trânsito. Que eu saiba estamos a discutir cenários em que morreu alguém e não todo o mundo penal e prisional.
                                                              Pelo menos a minha opinião é sobre estes casos concretos.

                                                              Comentário

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