O tópico serve para que daqui e para o futuro o possamos usar para comentar os negócios de privatização das empresas publicas que o estado tem de alienar por força do compromisso com a Troika.
BPN
EDP
REN
TAP
CP
ANA
GALP
São só algumas das visadas.
Comecemos pelo BPN.
Um grupo de investidores nacionais dava 100 Milhões de Euros pelo BPN, o governo achou que 40 milhões são um bom preço, e vende ao BIC de Angola.
Mas será que não dá para ver que há aqui qualquer coisa a cheirar a esturro?
Noticias deste fim de semana.
Esta
E agora o contraste com esta:
O que se deve pensar deste aparente mau negócio ?
Por um lado o estado vai preterir uma proposta de 100 , com o assumir de encargaos e manutenção dos postso de trabalho mas com garantias menos sólidas em detrimento de uma de 40 e onde o estado assume a enorme fatai dos encargos, mesmo com os despedimentos.
BPN
EDP
REN
TAP
CP
ANA
GALP
São só algumas das visadas.
Comecemos pelo BPN.
Um grupo de investidores nacionais dava 100 Milhões de Euros pelo BPN, o governo achou que 40 milhões são um bom preço, e vende ao BIC de Angola.
Mas será que não dá para ver que há aqui qualquer coisa a cheirar a esturro?
Noticias deste fim de semana.
Esta
Núcleo Estratégico de Investidores
Oferta pelo BPN reforçada acima dos 100 milhões
O Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), uma das entidades que está na corrida à compra do Banco Português de Negócios (BPN), reforçou o valor da sua proposta na sexta-feira, para um montante que ultrapassa os 100 milhões de euros.
"Reforçámos ontem [sexta-feira] o valor da nossa proposta, que engrandece o BPN. Os jornais têm escrito que as ofertas andam entre os 30 milhões de euros e os 100 milhões de euros, mas não é verdade. A nossa oferta não está nesse intervalo", disse este sábado à Lusa José Fernandes, porta-voz do NEI.
Segundo o responsável, que preferiu não especificar qual o valor exacto proposto pelo NEI, já que o processo ainda está em aberto, a melhoria da oferta foi feita durante uma reunião com a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.
"Melhorámos a oferta de forma a ir ao encontro do interesse do Estado. O valor oferecido respeita integralmente o valor do banco. Fomos muito bem recebidos e sentimos que temos sido respeitados ao nível das negociações, mesmo não tendo lóbis, nem apoios políticos", afirmou José Fernandes.
A aposta na economia social, "ainda mais importante devido à conjuntura do país", é o trunfo que o NEI apresenta, na opinião de José Fernandes, que apontou para a focagem do banco no apoio às PME e no microcrédito e reforçou a intenção de mudar a marca do BPN mas manter o banco "na sua universalidade".
~
O porta-voz realçou que, ao contrário do que tem sido noticiado, o grupo que representa não quer fechar balcões, nem despedir funcionários.
"As informações que surgem nos jornais não batem com a realidade. Também dizem que foram interrompidas as negociações com o NEI, mas não é verdade. Até reforçámos a nossa proposta porque queremos ser os vencedores" do concurso de privatização do BPN", assegurou.
Além do NEI, também o Montepio Geral, os angolanos do BIC e um outro interessado que ainda não foi possível apurar a identidade estão na corrida à privatização do BPN, que deverá ser decidida até ao final do mês.
O NEI é constituído por 15 empresários portugueses, entre os quais José Fernandes e Jaime Pereira dos Santos.
Oferta pelo BPN reforçada acima dos 100 milhões - Economia - DN
Oferta pelo BPN reforçada acima dos 100 milhões
O Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), uma das entidades que está na corrida à compra do Banco Português de Negócios (BPN), reforçou o valor da sua proposta na sexta-feira, para um montante que ultrapassa os 100 milhões de euros.
"Reforçámos ontem [sexta-feira] o valor da nossa proposta, que engrandece o BPN. Os jornais têm escrito que as ofertas andam entre os 30 milhões de euros e os 100 milhões de euros, mas não é verdade. A nossa oferta não está nesse intervalo", disse este sábado à Lusa José Fernandes, porta-voz do NEI.
Segundo o responsável, que preferiu não especificar qual o valor exacto proposto pelo NEI, já que o processo ainda está em aberto, a melhoria da oferta foi feita durante uma reunião com a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.
"Melhorámos a oferta de forma a ir ao encontro do interesse do Estado. O valor oferecido respeita integralmente o valor do banco. Fomos muito bem recebidos e sentimos que temos sido respeitados ao nível das negociações, mesmo não tendo lóbis, nem apoios políticos", afirmou José Fernandes.
A aposta na economia social, "ainda mais importante devido à conjuntura do país", é o trunfo que o NEI apresenta, na opinião de José Fernandes, que apontou para a focagem do banco no apoio às PME e no microcrédito e reforçou a intenção de mudar a marca do BPN mas manter o banco "na sua universalidade".
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O porta-voz realçou que, ao contrário do que tem sido noticiado, o grupo que representa não quer fechar balcões, nem despedir funcionários.
"As informações que surgem nos jornais não batem com a realidade. Também dizem que foram interrompidas as negociações com o NEI, mas não é verdade. Até reforçámos a nossa proposta porque queremos ser os vencedores" do concurso de privatização do BPN", assegurou.
Além do NEI, também o Montepio Geral, os angolanos do BIC e um outro interessado que ainda não foi possível apurar a identidade estão na corrida à privatização do BPN, que deverá ser decidida até ao final do mês.
O NEI é constituído por 15 empresários portugueses, entre os quais José Fernandes e Jaime Pereira dos Santos.
Oferta pelo BPN reforçada acima dos 100 milhões - Economia - DN
E agora o contraste com esta:
BIC ganha BPN e Estado paga custos dos despedimentos
BIC só assegura manutenção de 750 colaboradores e Estado paga "custos com eventual cessação dos vínculos" restantes, que podem ser mais de 50% dos efectivos
O governo decidiu vender o Banco Português de Negócios ao BIC, entidade de capitais angolanos liderada por Mira Amaral. Este banco ofereceu 40 milhões de euros pelas acções do BPN e a "celebração do contrato formalizando a transacção deverá ocorrer num prazo máximo de 180 dias", incluindo todas as autorizações legais necessárias, segundo comunicado do Ministério das Finanças divulgado ontem, último dia dado pela troika para que o governo encontrasse um comprador para o BPN.
O Estado e o BIC vão agora ultimar os pormenores do negócio, tendo já ficado acordado que caso este banco venha a conseguir um lucro acumulado superior a 60 milhões de euros nos próximos cinco anos, "será pago ao vendedor uma percentagem de 20% sobre o respectivo excedente, a título de acréscimo de preço" - ou seja, se o banco conseguir acumular 65 milhões de lucro nos próximos cinco anos, o Estado receberá mais um milhão de euros. Também ficou definido que "a recapitalização do BPN, prévia à transmissão das acções, ascenderá a cerca de 550 milhões de euros", a serem realizados pelo Estado. Segundo as Finanças, o BPN custou aos contribuintes até agora 2,4 mil milhões de euros.
830 empregos em risco O BIC, liderado pelo ex-ministro do PSD, Mira Amaral, também não parece disposto a ficar com a maioria dos colaboradores do BPN. Segundo o comunicado das Finanças, "a proposta apresentada pelo Banco BIC assegura a integração de um mínimo de 750 dos actuais 1580 colaboradores do BPN", sendo que serão os contribuintes a pagar os despedimentos no banco que foi nacionalizado em 2008. "Serão suportados pelo Estado os custos com a eventual cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores das agências e/ou centros de empresa que venham a ser encerrados ou reestruturados num prazo máximo de 120 dias após a data de transmissão das acções", lê-se no comunicado.
A confirmar-se o pagamento pelo Estado dos despedimentos no BPN, o encaixe líquido decorrente desta venda ficará claramente abaixo dos 40 milhões de euros previstos no acordo.
O banco BIC irá agora começar a estudar a reestruturação e racionalização do Banco Português de Negócios, devendo receber "a rede de agências e centros de empresa do BPN, bem como a totalidade dos trabalhadores a eles afectos" para depois avançar com a respectiva racionalização.
Além do angolano BIC, outras três entidades estavam na corrida pelo antigo banco de Oliveira Costa. O Montepio Geral e um grupo de empresários praticamente desconhecidos, sob o nome de Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), eram dois dos interessados, não tendo sido oficializado o nome do terceiro.
Os responsáveis pelo NEI chegaram a avançar que a sua proposta era superior a 100 milhões de euros, mas os méritos da mesma terão sido insuficientes para convencer o governo de Pedro Passos Coelho. Talvez por isso a decisão deste fim-de-semana de retomar os contactos com o Banco BIC, entidade com o qual o governo já tinha interrompido as conversações. As Finanças justificaram a opção pelo BIC também com facto de já ser uma instituição "devidamente autorizada a exercer em Portugal".
A recapitalização do BPN ascenderá a cerca de 550 milhões de euros, paga o Estado.
BIC ganha BPN e Estado paga custos dos despedimentos
BIC só assegura manutenção de 750 colaboradores e Estado paga "custos com eventual cessação dos vínculos" restantes, que podem ser mais de 50% dos efectivos
O governo decidiu vender o Banco Português de Negócios ao BIC, entidade de capitais angolanos liderada por Mira Amaral. Este banco ofereceu 40 milhões de euros pelas acções do BPN e a "celebração do contrato formalizando a transacção deverá ocorrer num prazo máximo de 180 dias", incluindo todas as autorizações legais necessárias, segundo comunicado do Ministério das Finanças divulgado ontem, último dia dado pela troika para que o governo encontrasse um comprador para o BPN.
O Estado e o BIC vão agora ultimar os pormenores do negócio, tendo já ficado acordado que caso este banco venha a conseguir um lucro acumulado superior a 60 milhões de euros nos próximos cinco anos, "será pago ao vendedor uma percentagem de 20% sobre o respectivo excedente, a título de acréscimo de preço" - ou seja, se o banco conseguir acumular 65 milhões de lucro nos próximos cinco anos, o Estado receberá mais um milhão de euros. Também ficou definido que "a recapitalização do BPN, prévia à transmissão das acções, ascenderá a cerca de 550 milhões de euros", a serem realizados pelo Estado. Segundo as Finanças, o BPN custou aos contribuintes até agora 2,4 mil milhões de euros.
830 empregos em risco O BIC, liderado pelo ex-ministro do PSD, Mira Amaral, também não parece disposto a ficar com a maioria dos colaboradores do BPN. Segundo o comunicado das Finanças, "a proposta apresentada pelo Banco BIC assegura a integração de um mínimo de 750 dos actuais 1580 colaboradores do BPN", sendo que serão os contribuintes a pagar os despedimentos no banco que foi nacionalizado em 2008. "Serão suportados pelo Estado os custos com a eventual cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores das agências e/ou centros de empresa que venham a ser encerrados ou reestruturados num prazo máximo de 120 dias após a data de transmissão das acções", lê-se no comunicado.
A confirmar-se o pagamento pelo Estado dos despedimentos no BPN, o encaixe líquido decorrente desta venda ficará claramente abaixo dos 40 milhões de euros previstos no acordo.
O banco BIC irá agora começar a estudar a reestruturação e racionalização do Banco Português de Negócios, devendo receber "a rede de agências e centros de empresa do BPN, bem como a totalidade dos trabalhadores a eles afectos" para depois avançar com a respectiva racionalização.
Além do angolano BIC, outras três entidades estavam na corrida pelo antigo banco de Oliveira Costa. O Montepio Geral e um grupo de empresários praticamente desconhecidos, sob o nome de Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), eram dois dos interessados, não tendo sido oficializado o nome do terceiro.
Os responsáveis pelo NEI chegaram a avançar que a sua proposta era superior a 100 milhões de euros, mas os méritos da mesma terão sido insuficientes para convencer o governo de Pedro Passos Coelho. Talvez por isso a decisão deste fim-de-semana de retomar os contactos com o Banco BIC, entidade com o qual o governo já tinha interrompido as conversações. As Finanças justificaram a opção pelo BIC também com facto de já ser uma instituição "devidamente autorizada a exercer em Portugal".
A recapitalização do BPN ascenderá a cerca de 550 milhões de euros, paga o Estado.
BIC ganha BPN e Estado paga custos dos despedimentos
Por um lado o estado vai preterir uma proposta de 100 , com o assumir de encargaos e manutenção dos postso de trabalho mas com garantias menos sólidas em detrimento de uma de 40 e onde o estado assume a enorme fatai dos encargos, mesmo com os despedimentos.
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