Os hospitais estão numa situação de pré-ruptura nas reservas de unidades de sangue. A situação é tão grave que, na madrugada de domingo, os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) tiveram de recorrer à Reserva Estratégica de Sangue. Há hospitais que vão promover recolhas de sangue extraordinárias para fazer face às necessidades.
Os hospitais estão nos limites mínimos de sangue. Fonte do Hospital Amadora-Sintra admite o problema: "Há falta de sangue e temos de fazer uma campanha extra. Já contactámos o Instituto Português do Sangue para nos dar a lista de instituições que promovem as recolhas, para não haver sobreposições".
Desde o dia 1 de Agosto, o País registou uma quebra de cerca de 2700 unidades de sangue. A média de recolha diária é de 700 unidades de sangue, enquanto a colheita normal atinge um milhar de unidades/dia. O problema é tão grave que justifica a deslocação, hoje, do ministro da Saúde, Paulo Macedo, à praia de Carcavelos (Cascais), onde está estacionada uma unidade móvel de recolha de sangue.
O presidente do Instituto Português do Sangue, Álvaro Beleza, explica ao Correio da Manhã que a redução das colheitas se deve ao período de férias que se vive. "Em Agosto há menos colheitas e temos também mais internamentos hospitalares, em especial de pessoas mais idosas, pelo que temos de apelar à doação".
NOVE MILHÕES NA IMPORTAÇÃO DE PLASMA
Os hospitais portugueses gastam nove milhões de euros na importação anual de 90 mil unidades de plasma. A partir de Setembro, o Instituto Português de Sangue assegurará as primeiras unidades e, dentro de um ano, garantirá as necessidades nacionais. As primeiras unidades encontram-se em quarentena em câmaras de frio, desde o início de Julho. "Com as novas câmaras de frio podemos disponibilizar cerca de dez mil unidades de plasma até ao fim do ano", disse Álvaro Beleza. A polémica ‘estalou’, recorde-se, quando a Federação das Associações de Dadores de Sangue denunciou a falta de uma unidade de processamento de plasma ou a sua transformação em medicamentos plasmáticos.
DUAS MIL UNIDADES ESTRATÉGICAS
Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) realizaram, na madrugada de domingo, um transplante de fígado. Segundo o CM apurou, a urgência do transplante levou os cirurgiões a recorrerem às unidades de sangue da Reserva Estratégica Nacional, tendo utilizado 30 unidades de sangue do tipo O negativo, o tipo de sangue universal, ou seja, qualquer pessoa pode recebê-lo. O presidente do IPS, Álvaro Beleza, afirma ao CM que sangue O negativo é "compatível com qualquer pessoa". O responsável explica que a Reserva Estratégica Nacional conta com 2000 unidades de sangue, das quais 250 são O negativo. O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, admite haver maior dificuldade com as colheitas, porque as equipas de recolha e os dadores, muitos estudantes, estão de férias".
Os hospitais estão nos limites mínimos de sangue. Fonte do Hospital Amadora-Sintra admite o problema: "Há falta de sangue e temos de fazer uma campanha extra. Já contactámos o Instituto Português do Sangue para nos dar a lista de instituições que promovem as recolhas, para não haver sobreposições".
Desde o dia 1 de Agosto, o País registou uma quebra de cerca de 2700 unidades de sangue. A média de recolha diária é de 700 unidades de sangue, enquanto a colheita normal atinge um milhar de unidades/dia. O problema é tão grave que justifica a deslocação, hoje, do ministro da Saúde, Paulo Macedo, à praia de Carcavelos (Cascais), onde está estacionada uma unidade móvel de recolha de sangue.
O presidente do Instituto Português do Sangue, Álvaro Beleza, explica ao Correio da Manhã que a redução das colheitas se deve ao período de férias que se vive. "Em Agosto há menos colheitas e temos também mais internamentos hospitalares, em especial de pessoas mais idosas, pelo que temos de apelar à doação".
NOVE MILHÕES NA IMPORTAÇÃO DE PLASMA
Os hospitais portugueses gastam nove milhões de euros na importação anual de 90 mil unidades de plasma. A partir de Setembro, o Instituto Português de Sangue assegurará as primeiras unidades e, dentro de um ano, garantirá as necessidades nacionais. As primeiras unidades encontram-se em quarentena em câmaras de frio, desde o início de Julho. "Com as novas câmaras de frio podemos disponibilizar cerca de dez mil unidades de plasma até ao fim do ano", disse Álvaro Beleza. A polémica ‘estalou’, recorde-se, quando a Federação das Associações de Dadores de Sangue denunciou a falta de uma unidade de processamento de plasma ou a sua transformação em medicamentos plasmáticos.
DUAS MIL UNIDADES ESTRATÉGICAS
Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) realizaram, na madrugada de domingo, um transplante de fígado. Segundo o CM apurou, a urgência do transplante levou os cirurgiões a recorrerem às unidades de sangue da Reserva Estratégica Nacional, tendo utilizado 30 unidades de sangue do tipo O negativo, o tipo de sangue universal, ou seja, qualquer pessoa pode recebê-lo. O presidente do IPS, Álvaro Beleza, afirma ao CM que sangue O negativo é "compatível com qualquer pessoa". O responsável explica que a Reserva Estratégica Nacional conta com 2000 unidades de sangue, das quais 250 são O negativo. O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, admite haver maior dificuldade com as colheitas, porque as equipas de recolha e os dadores, muitos estudantes, estão de férias".
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