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Poul Thomsen: "O desemprego jovem é o dado mais surpreendente em Portugal"

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    Poul Thomsen: "O desemprego jovem é o dado mais surpreendente em Portugal"

    O Chefe da missão do FMI, Poul Thomsen, salientou hoje como medida mais urgente a criação de empresas dinâmicas que incrementem a criação de emprego. “O número mais surpreendente em Portugal é o desemprego jovem. 30% é inaceitável”, acrescentou.

    Em entrevista à TVI, Thomsen elogiou a atitude do governo português. “É encorajante que o governo tenha apoiado as reformas do programa”, afirmou, acrescentando que, no entanto, “algumas reformas ainda estão pela frente”.

    O líder da missão do Fundo Monetário Internacional garantiu ainda que a única solução para Portugal passa pelo cumprimento das medidas impostas pela troika. “Se o governo falhar na implementação das reformas, o programa falhou. Não há outra solução que não a implementação das reformas”, afirmou.

    Sobre a venda BPN, Thomsen mostrou-se positivo quanto à venda, ainda que a valores baixos. “Estou convencido que foi a decisão acertada. É crucial ter credibilidade e confiança no sistema bancário”, concluiu.



    Poul Thomsen: O desemprego jovem é o dado mais surpreendente em Portugal

    #2
    A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.

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      #3
      Originalmente Colocado por krendam Ver Post
      A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.
      Depende do curso.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por krendam Ver Post
        A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.
        não é nada disso que vejo.

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          #5
          Estou a falar de cursos como Quimica, Bioquimica, Biotecnologia(tirando linguas, filosofias e afins) que são cursos que regra geral têm muita saída mas conheço muitos desempregados, os outros só se safam com bolsas. A verdade é que o país está saturado, e isso verifica-se muito na área da informática, onde há contratos de emprego de 500€ por mês, a pedir varias linguas de programações e experiência, e parece um osso para muitos cães.

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            #6
            E os estágios atrás de estágios, será que não contribuem para isso ?

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              #7
              Desemprego entre os jovens é "inaceitável e escandaloso" - JN

              "Desemprego jovem de 30% é inaceitável, é escandaloso"


              Esta sim, é uma crítica estrondosa aos nossos governantes!

              Queria era mesmo acreditar no Sr.Paul Thomsen quando diz que, depois das reformas estruturais serem aplicadas, vamos ser um País competitivo e gerador de emprego.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                Estou a falar de cursos como Quimica, Bioquimica, Biotecnologia(tirando linguas, filosofias e afins) que são cursos que regra geral têm muita saída mas conheço muitos desempregados, os outros só se safam com bolsas. A verdade é que o país está saturado, e isso verifica-se muito na área da informática, onde há contratos de emprego de 500€ por mês, a pedir varias linguas de programações e experiência, e parece um osso para muitos cães.
                Tens toda a razão...
                No IEFP há ofertas a receber mais como jardineiro do que como Eng. Químico...
                E o Jardineiro não precisa de saber hidrólises, catálises, Inglês muito bom e todo o tipo de informática...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                  Desemprego entre os jovens é "inaceitável e escandaloso" - JN

                  "Desemprego jovem de 30% é inaceitável, é escandaloso"


                  Esta sim, é uma crítica estrondosa aos nossos governantes!

                  Queria era mesmo acreditar no Sr.Paul Thomsen quando diz que, depois das reformas estruturais serem aplicadas, vamos ser um País competitivo e gerador de emprego.
                  Porque não ?

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Omega Ver Post
                    Porque não ?
                    Custa-me muito a acreditar. A Grécia já aplicou bastantes medidas e vai de mal a pior...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                      A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.
                      A facilidade dos cursos superiores?????
                      Não quererás dizer antes a democratização do acesso ao ensino superior bem como a proliferação de universidades privadas que levou a que á saturação do reduzido mercado????

                      São afirmações MUITO diferentes!!!

                      O ensino superior universitário em Portugal, nomeadamente o publico é de boa qualidade, como é alias reconhecido pelo mercado internacional.

                      Portugal, a nível de indicadores de formação, AINDA precisa de muitos mais licenciados, mestres e doutores, quer para o desenvolvimento do pais, quer mesmo para comparação com indicadores de formação europeus e mundiais.

                      A qualidade do ensino é boa, a quantidade de diplomados é ainda baixa, o que falta é capital de investimento, desburocratização do sistema, e incentivo ao empreendedorismo a risco reduzido.
                      A nível de mentalidades falta muita empresa admitir que é preferível pagar bem a um bom profissional e inovar do que simplesmente fazer o que outros fazem limitando-se a concorrer com preços baixos em vez de concorrer com inovação .

                      Comentário


                        #12
                        Sim foliv

                        Comentário


                          #13
                          o Gundemaro também tem razão no que diz. Fica-se a pensar se realmente estudar para um emprego em que se leva o trabalho para casa, inclusivé fins de semana e noitadas a trabalhar, valem aquele dinheiro ao fim do mês.

                          Comentário


                            #14
                            eu até dizia muitas coisas...sobre isto...ate ficavam "ko" mas...fico calado.

                            ja sofri tanto e ainda vou sofrer...só que neste país plantado ninguem ou poucos sao aqueles que dão ouvidos a quem interessa.

                            Comentário


                              #15
                              Acho que só fazes bem ElCampeon. Pensa assim, alguém de certeza que ajudarás ao dizer o que tens a dizer, seja o que for.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.
                                Asneira.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                  Estou a falar de cursos como Quimica, Bioquimica, Biotecnologia(tirando linguas, filosofias e afins) que são cursos que regra geral têm muita saída mas conheço muitos desempregados, os outros só se safam com bolsas. A verdade é que o país está saturado, e isso verifica-se muito na área da informática, onde há contratos de emprego de 500€ por mês, a pedir varias linguas de programações e experiência, e parece um osso para muitos cães.
                                  Se esses com esses cursos têm dificuldade, imagina os que não têm curso algum.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Digam o que disserem, ninguém é obrigado a arranjar emprego a ninguém... Eu já tive dois trabalhos ao mesmo tempo, um na minha área e outro part-time de fim de semana sem ser nna minha área. Entretanto fui despedido e fiquei só com o part-time que passou a ser full-time entretanto. Enquanto não arranjar no meu curso vou-me contentando. Ah, e eu não sou licenciado e não me estou a ver a ser num futuro proximo. Mas tenho muitas amizades com muitos licenciados e custa-me ver que eu sem curso, estou melhor que 80% deles.

                                    Comentário


                                      #19
                                      deixa-te estar sem o canudo porque pessoas com canudo veem-se gregas para arranjar um..quanto mais um part-time que valha a pena.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Um part-time vale sempre a pena. Não é vergonha nenhuma desde que não se perca o norte. Assim como ser licenciado é sempre bom, é uma meta pessoal que se atinge ao acabar o curso e uma mais-valia para o futuro.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Peugeotpower tens PM. quando puderes diz algo

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                            Custa-me muito a acreditar. A Grécia já aplicou bastantes medidas e vai de mal a pior...
                                            As regalias da Grécia | Económico
                                            Durante anos, os governos alimentaram uma cultura de regalias e privilégios muito acima do possível.
                                            Quando o primeiro-ministro Georges Papandreou anunciou a dimensão da dívida soberana e as primeiras medidas de austeridade, a Grécia era um oásis. Durante anos, os diferentes governos foram alimentando uma cultura de regalias e privilégios muito acima das posses do país e da realidade dos outros Estados da zona euro. Até às reformas impostas pelo governo grego e pela ‘troika', multiplicavam-se benefícios difíceis de explicar.
                                            No sector público, a contratação de pessoal e o pagamento de subsídios servia para garantir votos. Os políticos habituaram-se a usar o emprego como moeda de troca. Razão de sobra para, nos últimos anos, o número de funcionários públicos ter disparado. Admitidos sob protecção política, muitos não compareciam sequer ao trabalho. Sempre que não era possível proceder a aumentos, os governantes recorriam à atribuição de subsídios.
                                            Desta forma, a Grécia tornou-se terreno fértil de regalias insólitas. Nos transportes ferroviários, vários colaboradores recebiam um subsídio para lavarem as mãos. Em 2010, a empresa somava três milhões de prejuízo por dia. Na companhia de electricidade, o pessoal da manutenção auferia mais por ter carta de condução. Cerca de sete mil funcionários públicos recebiam um prémio por carregarem envelopes. Falar uma língua estrangeira, saber usar o computador ou simplesmente chegar a horas ao trabalho também podia ser motivo de regalia.
                                            Num país onde 7% do PIB é usado em despesas de armamento, os militares e as suas famílias gozavam direitos especiais. Até casarem ou completarem 28 anos, as filhas tinham direito a um subsídio. Os filhos de sexo masculino estavam arredados do privilégio. Uma fotógrafa ‘freelancer', que beneficiou da medida até ao limite de idade, contou ao Diário Económico que usou o montante para comprar um carro.
                                            A Grécia contava 600 profissões de desgaste rápido. Cabeleireiro, músico de instrumento de sopro ou apresentador de televisão eram algumas das ocupações consideradas de risco e, por isso, com direito a reforma antecipada. Mas há grupos profissionais com ainda mais privilégios. Elizabeth Polymerou, advogada, conta que os seus pares estavam isentos do pagamento de IVA. Outro dos grandes desafios do Governo grego é acabar com as "profissões fechadas". Farmacêuticos, advogados, notários, camionistas e taxistas são algumas das classes protegidas por leis especiais, que apadrinham os interesses da minoria instalada. Ao colocar entraves à entrada de novos profissionais, mantêm esses sectores livres de concorrência.
                                            Em meados de Julho, contra a intenção de acabar com este regime, os taxistas fizeram greve durante uma semana, tendo chegado a bloquear os acessos ao porto e ao aeroporto. Nas ruas de Atenas, não se encontrava um único táxi. Quando, através do hotel, tentámos reservar um serviço para o aeroporto, foi-nos pedido 60 euros. Habitualmente, são cerca de 20. Nikolaos Diamantopoulos, desempregado, conta que, apesar das reclamações dos clientes, muitos taxistas usam o carro como se fosse um autocarro: "A meio da corrida, apanham mais pessoas e cobram como se continuássemos sozinhos". Não há reforma económica sem reforma de mentalidades.

                                            Novo pacote de austeridade
                                            Para garantir o pagamento de mais uma tranche de 12 mil milhões de euros a Grécia teve de rever o seu pacote de austeridade: A ‘troika' exigiu novos cortes de despesa e aumento de impostos, até 2016, equivalentes a 28 mil milhões de euros.
                                            - Privatização de portos, telecomunicações e património detido pelo Estado e pelas empresas públicas, avaliadas em 50 mil milhões de euros.
                                            - Corte das despesas militares em mil milhões de euros nos próximos cinco anos.
                                            - Corte de mais de dois mil milhões na Saúde até 2015.
                                            - Redução dos preços regulados dos medicamentos.
                                            - Aumento de impostos para o combustível

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                              Estou a falar de cursos como Quimica, Bioquimica, Biotecnologia(tirando linguas, filosofias e afins) que são cursos que regra geral têm muita saída mas conheço muitos desempregados, os outros só se safam com bolsas. A verdade é que o país está saturado, e isso verifica-se muito na área da informática, onde há contratos de emprego de 500€ por mês, a pedir varias linguas de programações e experiência, e parece um osso para muitos cães.
                                              É mesmo isso. Fujam da informática, isso não dá futuro nenhum.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Informática?? Devem estar confundidos. Basta pesquisarem no net-empregos e o que deve haver mais a seguir a comerciais à comissão acho que são empregos na área da informática. Nomeadamente programação php. Basta terem 2 anitos de experiência que arranjam logo emprego em menos de uma semana.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Curioso até te dava vários exemplos na area da informatica a ganahr 1500€00 e mais, mas devo ser eu que estou a ver mal o filme...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                                    A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.
                                                    Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                                    Estou a falar de cursos como Quimica, Bioquimica, Biotecnologia(tirando linguas, filosofias e afins) que são cursos que regra geral têm muita saída mas conheço muitos desempregados, os outros só se safam com bolsas. A verdade é que o país está saturado, e isso verifica-se muito na área da informática, onde há contratos de emprego de 500€ por mês, a pedir varias linguas de programações e experiência, e parece um osso para muitos cães.
                                                    Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                                    o Gundemaro também tem razão no que diz. Fica-se a pensar se realmente estudar para um emprego em que se leva o trabalho para casa, inclusivé fins de semana e noitadas a trabalhar, valem aquele dinheiro ao fim do mês.
                                                    Só me ocorre:

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Exacto, a culpa do nº de desempregados entre Licenciados está na facilidade e na quantidade! Nada a ver com o diminuto mercado de trabalho, na falta de empresas que produzam com valor acrescentado, com forte aposta tecnológica, etc.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                                        A culpa do desemprego é a facilidade dos cursos superiores. É mais facil arranjar um emprego sem curso do que com curso em PT. E só por acaso, ganham quase o mesmo muitos deles.
                                                        É que só podem estar a brincar! Facilidade?? Bolas, fui eu que escolhi mal o curso! Só se foi isso!!

                                                        Perguntem ao um tipo que tenha acabado há pouco engenharia civil numa faculdade a sério se achou fácil...e já agora, se já encontrou emprego...e apercebem-se de que o problema é muito mais complexo que isso...

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Estava a ler esse artigo sobre a Grécia e soa-me estranhamente familiar. Não digo que cá exista um absurdo tão grande de subsídios e regalias mas quantos de nós já não ouvimos histórias parecidas de subsídios/contratos/concursos no mínimo estranhos? Assim de repente, vem-me logo à memória o caso da Loja do Cidadão a pagar mais de 50000€ por mês de renda. E todos sabemos que as autarquias e os milhentos organismos públicos existentes estão minados por casos semelhantes.

                                                          No artigo tocam num ponto chave: mentalidades. São podres demasiado enraizados para serem arrancados por decreto, demora anos, décadas a desaparecerem.

                                                          Provavelmente, durante uns tempos as coisas vão ter mesmo que se endireitar minimamente porque os senhores que nos emprestam assim o exigem. Varre-se alguma porcaria para baixo do tapete, dão-se uns ajustes aqui e ali, recebe-se o dinheiro, as contas ficam mais ou menos direitas por uns tempos e aos poucos vai-se acabar por voltar ao mesmo. Não é por acaso que o FMI cá estava não vai assim há tanto tempo como isso e já cá está outra vez. E mais uns 15 ou 20 anos (a correr bem) vem cá passar mais umas férias outra vez.

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                                                            #30
                                                            Quando disse "facilidade dos cursos" não queria dizer que era fácil tirar um curso. Queria dizer que era fácil o acesso a esses cursos como disse o Foliv e bem:
                                                            "Não quererás dizer antes a democratização do acesso ao ensino superior bem como a proliferação de universidades privadas que levou a que á saturação do reduzido mercado"

                                                            Quanto a questão de ser um excesso de licenciados ou falta de mercado para estes, acho que é apenas uma questão de ponto de vista.

                                                            E o que mencionei atrás sobre a área de informática: óbvio que haverá sempre bons empregos, mas quando uma pessoa se depara com ofertas de 500-600€ a pedir experiência em várias coisas e ver pessoas a lutar por essas posições, algo está mal. As empresas sabem que mais tarde ou mais cedo alguém vai aceitar essas posições, e isso quando não arranjam maneira de um estagiário não remunerado fazer o mesmo(pelo bem da sua experiencia!). E isto é adaptado a diversas áreas óbviamente.

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