Um milímetro de vidro pode armazenar 50 GB

[PeLeve]

...

O processo usa pontos minúsculos chamados voxels, que são embutidos na estrutura molecular do vidro feito integralmente de sílica.

Investigadores da Universidade de Southampton descobriram como utilizar estes pontos para dobrar a luz que atravessa a bolacha permitindo o armazenamento de dados da mesma forma como acontece com os cabos de fibra ótica.

Os investigadores também encontraram uma forma de apagar e reescrever a informação através da alteração da posição dos voxels, que podem ser apagados e reescritos em outros locais da bolacha.

O vidro apresenta outras vantagens em relação a outros tipos de armazenamento não voláteis, como o DVD ou o Blu-ray. Aguenta temperaturas próximas dos 980º C e, uma vez que os voxels ficam no interior da extrutura do vidro, a informação dura, virtualmente, para sempre e sem qualquer tipo de degradação nos dados.

"Desenvolvemos um tipo de memória que permite armazenar dados no vidro e fazer com que durem para sempre", afirma Martynas Beresna, chefe da equipa de investigação. Beresna salienta que esta nova tecnologia "será muito importante para as empresas, que agora são forçadas a criar cópias de segurança dos seus arquivos de cinco em cinco anos, devido sobretudo à durabilidade dos discos rígidos".

...

Um milímetro de vidro pode armazenar 50 GB - Exame Informática.pt

[dysplay21]

lol eu tenho a ideia que um dia vou estar a contar ao meu filho de 12 anos como era a tecnologia de agora e ele vai se rir, mas com estas descobertas estou a ver que o puto vai ficar a olhar para mim como se eu tivesse vivido numa caverna.

[PeLeve]

lol eu tenho a ideia que um dia vou estar a contar ao meu filho de 12 anos como era a tecnologia de agora e ele vai se rir, mas com estas descobertas estou a ver que o puto vai ficar a olhar para mim como se eu tivesse vivido numa caverna.

Não tenhas dúvidas!

[Pastis]

Acho giro mas não percebi rigorosamente nada de como é que isso funciona...

[TiagoLeal]

Dobram a luz, pah....a luz....

[Pastis]

Dobram a luz, pah....a luz....

Eu já na digo mais nada. Se diz que dobra é pq deve dobrar

[Mazzeo]

Investigadores da Universidade de Southampton descobriram como utilizar estes pontos para dobrar a luz que atravessa a bolacha permitindo o armazenamento de dados da mesma forma como acontece com os cabos de fibra ótica.

Essa parte a bold não faz o menor sentido, mas adiante...

O que eles devem ter conseguido fazer é criar prismas / guias de onda /polarizadores ao nível molecular, mas não percebo ainda como será a utilização prática do coijo.
Já há alguns anos que tem havido grandes descobertas em optoelectrónica e cada vez mais aproximam-se dos computadores ópticos-quânticos.

Se realmente alcançaram algo viável no armazenamento óptico, estamos à porta de algo brutal :>

[Pastis]

Essa parte a bold não faz o menor sentido, mas adiante...

O que eles devem ter conseguido fazer é criar prismas / guias de onda /polarizadores ao nível molecular, mas não percebo ainda como será a utilização prática do coijo.
Já há alguns anos que tem havido grandes descobertas em optoelectrónica e cada vez mais aproximam-se dos computadores ópticos-quânticos.

Se realmente alcançaram algo viável no armazenamento óptico, estamos à porta de algo brutal :>

Notícia original é mais clara:

Researchers at the University of Southampton have developed a new kind of nano-glass memory storage that stores data in glass lenses that can read with light. It works a little something like this: Lasers can be used to etch nano-voxels (volumetric or 3D pixels) onto the glass storage disk. This etching alters the way light beams through the lens and the resulting light patterns can be read much in the same way optical fibers are. One of the main innovations here is scale. When you think of pixels on your screen, they’re tiny, but you can still see them if you look closely enough, even if you have to zoom in a little bit. These laser-engraved voxels, on the other hand, are molecular in size. The plains at which the voxels are embedded can be measured in tens of nanometers, or in layman’s terms, crazy thin plains. Naturally, this makes for ultra-compact data storage.
That’s not all either: While the idea for this kind of data storage isn’t completely new, this particular way of handling it is way cheaper than any previous method. The press release states that this kind of storage had only previously been possible using liquid crystal that cost in the neighborhood of £20,000 (about $33,000). Obviously, glass is significantly cheaper

Era exactamente o que diz o ultimo sublinhado que eu ia referir como sendo possibilidade pois a técnica já te alguns anos...

A questão que se coloca aqui é mais pertinente. Fazer um "etch" (desgaste) a um inorgânico como o vidro ( ou ao material do tal voxel que aparenta não ser cristal líquido) deve requerer um laser já com algum poder e precisão... Além disso, há outra condicionante que é a questão do "apagamento" dos dados que envolve provavelmente a renovação total dos tais voxeis ou, quanto muito, um varrimento a toda a superfície do material para repor um estado superficial uniforme.

O meu palpite é que o voxel não é mais do que um inorgânico cristalino qualquer embebido no inorgânico amorfo vidro que serve apenas de substrato.

É claro que essa conversa da treta só faz algum sentido para quem tem um elevado nível de física...

[Irascivel]

Viva o avanço cientifico!

Hurra!

[Nuno156]

Um milímetro de vidro pode armazenar 50 GB - Exame Informática.pt

Tens de largar a EXAME INFORMÁTICA que isso faz-te mal...

(...) dobrar a luz que atravessa a bolacha (...)

IMG_1884.jpg

[Nuno156]

Essa parte a bold não faz o menor sentido, mas adiante...
(...)

Alguma coisa faz sentido nos artigos (e com o Acordo Ortográfico) da EXAME
INFORMÁTICA? Eu tenho a impressão que eles retiram as notícias tecnológicas
da REVISTA MARIA...

[Nuno156]

Notícia original é mais clara:
(...)

Nem é necessário que seja a notícia original... basta que não seja da EXAME
INFORMÁTICA!

[Nuno156]

lol eu tenho a ideia que um dia vou estar a contar ao meu filho de 12 anos como era a tecnologia de agora e ele vai se rir, mas com estas descobertas estou a ver que o puto vai ficar a olhar para mim como se eu tivesse vivido numa caverna.

Se falares na luz que se dobra quando atravessa a bolacha... te garanto que se
vai rir mesmo!

[Mazzeo]

Notícia original é mais clara:

Era exactamente o que diz o ultimo sublinhado que eu ia referir como sendo possibilidade pois a técnica já te alguns anos...

A questão que se coloca aqui é mais pertinente. Fazer um "etch" (desgaste) a um inorgânico como o vidro ( ou ao material do tal voxel que aparenta não ser cristal líquido) deve requerer um laser já com algum poder e precisão... Além disso, há outra condicionante que é a questão do "apagamento" dos dados que envolve provavelmente a renovação total dos tais voxeis ou, quanto muito, um varrimento a toda a superfície do material para repor um estado superficial uniforme.

O meu palpite é que o voxel não é mais do que um inorgânico cristalino qualquer embebido no inorgânico amorfo vidro que serve apenas de substrato.

É claro que essa conversa da treta só faz algum sentido para quem tem um elevado nível de física...

ahh... assim já faz algum sentido.
Meu nível de Física não é tão elevado como minha curiosidade mas chega para perceber.
Não estou a ver, a nível prático, como será feita a gravação dos dados. Para não falar na leitura.

Deve ser daquelas pesquisas científicas que mamam milhões e ficam esquecidas numa gaveta por 100 anos, até ter alguma utilidade prática.

[Goncaloibiza]

ahh... assim já faz algum sentido.
Meu nível de Física não é tão elevado como minha curiosidade mas chega para perceber.
Não estou a ver, a nível prático, como será feita a gravação dos dados. Para não falar na leitura.

Deve ser daquelas pesquisas científicas que mamam milhões e ficam esquecidas numa gaveta por 100 anos, até ter alguma utilidade prática.

É fácil, dobra-se a luz para armazenar, depois quando precisares de ler os dados, só tens de desdobrar a luz. É tipo guarda roupa. lol

[Pastis]

Não estou a ver, a nível prático, como será feita a gravação dos dados. Para não falar na leitura.

Imagina uma linha.

Gravação:

O laser de gravação ( muito forte) a incidir na perpendicular vai fazer degastes de x em x nanometros. Esses buracos ficam por conseguinte a reflectir a luz de forma diferente .

Leitura:

Um laser muito mais mais fraco com um angulo de incidência tipo 45º com um detector no lado oposto tb a 45º vais disparando de x em x nanometros. Ora como a superficie reflecte a luz de forma diferente conforme tenha sido ou não gravada, o sistema consegue detectar os pontos gravados.

Ponto gravado = 1
Ponto não gravado = 0

E ficas então com um sistema binário.
1010111010101101010

(Isto não está tecnicamente correcto mas penso que ajuda perceber a lógica.)

[Mazzeo]

O conceito eu percebo e até conheço minimamente (sou sngº de telecom. e fiz investigação em óptica quântica). O que não estou a ver nas próximas décadas é a viabilidade técnica e económica.
Mesmo os fotodíodos de avalanche que são relativamente baratos, tem um custo brutalmente alto para uma implementação destas. provavelmente está a escapar-me alguma coisa :s

Mas é interessante de qualquer maneira...

[AndreEmidio]

Ainda sou do tempo em que se queria 20Mb de espaço, tinha um disco de 8cm de altura!