Gostava de partilhar aqui uma experiência que tive durante uma pequena parte do dia de hoje e que optei por partilhar por achar que possa ser útil para algum interessado no carro em questão, bem como para dar a conhecer a minha opinião sobre o carro mencionado no título do tópico.
Esta experiência, naturalmente, não foi realizada comigo no local do condutor, pois ainda não tenho habilitações (nem idade) para o fazer, mas sim com o meu pai, sendo que eu ia como pendura. Serviu para tanto eu como o meu pai conhecermos o carro em questão, com esta motorização, mas sobretudo, para ele conduzir pela primeira vez um veículo equipado com a muito bem afamada caixa DSG do grupo VAG.
Devo dizer que o meu pai nunca tinha conduzido nenhum veículo com uma caixa que não fosse manual, o que antes de experimentar esta carrinha, se traduziu nalgum receio normal e inerente a uma experiência com uma caixa de velocidades totalmente diferente do que ele está habituado, nomeadamente a nível de (ausência de) embraiagem.
Quanto à viatura em si, tinha o nível de equipamento Sportline e, se não tinha todos os extras, pouco havia de faltar. Recordo-me de GPS, leitor de DVD, bancos em pele eléctricos e aquecidos, com memória, xénon e mais coisas deste género.
A experiência foi curta, tanto a nível de tempo, como de kilómetros percorridos, mas deu para ficar com umas "luzes" acerca desta caixa DSG.
Devo ainda dizer que, já conhecia de perto, bem melhor que o meu pai, uma Passat, mas era apenas a 1.9 Tdi Bluemotion de 105cv.
Vamos então ao assunto do tópico: O meu pai entrou no carro, sentou-se no local do condutor e foi recebendo indicações do condutor habitual deste carro, relativamente à caixa. Colocou em posição R e achei logo curioso o facto de o carro começar a andar sozinho assim que se tira o pé do travão. Acelerou um pouco e o dono do carro colocou a caixa em modo D. Devo dizer que esta experiência se realizou num percurso bastante curto, em estrada de serra. Começámos a andar e desde logo sobressaiu a rapidez e suavidade com que se fazem as trocas de mudanças, algumas praticamente nem são notórias, excepto se se olhar para o conta rotações. Fiquei igualmente surpreendido com a insonorização: Mesmo tratando-se de um motor com tecnologia injector-bomba, o ambiente a bordo é sereno. Muito bom numa utilização urbana, e não só.
Algum tempo depois, já com o meu pai melhor habituado à caixa, o dono do carro colocou em modo S, onde as mudanças são puxadas até ao redline e a rapidez entre as passagens me parece ser (ainda!) superior ao modo D, o que não deixa de ser natural, visto tratar-se de um modo apto para condução mais desportiva. O meu pai não fez logo uso do modo S na sua plenitude pois ainda não estava confiante a 100%. Uns minutos depois, o dono do carro convidou o meu pai a puxar pela carrinha, para ver mesmo como funcionava o dito modo S. O meu pai carregou ligeiramente no acelerador e desde logo deu para sentir que este conjunto motor/caixa tem muito potencial e, sendo IB em vez de CR, como seria de esperar, tem uma resposta bruta, em vez da suavidade dos tipos de injecção mais modernos. As mudanças não chegaram a ir mesmo ao redline, pois o meu pai apenas carregou um pouco mais no acelerador. Devíamos estar a circular em 2ª mudança...
Depois, numa subida com uma inclinação moderada, eis que o dono do carro convida o meu pai a acelerar mais, com um "carrega mesmo a fundo no acelerador". Assim foi, a caixa fez kick-down a uma rapidez impressionante e desta vez sim, as mudanças eram passadas às 4500rpm salvo erro, ou seja, muito muito perto do redline. Mais uma fez, foi ampliada a sensação de pantufada que este motor manda, já sendo suficiente para nos encostar (não colar ) ao banco. Olho para o velocímetro e já iamos a uns 80km/h, numa subida e atingidos de forma muito rápida. Depois, segue-se uma curva e pude comprovar que as jantes de 18' aliadas a uma suspensão talvez mais desportiva que das versões sem ser a Sportline, fazem com que aquela carrinha consiga fazer as curvas a ritmos bastante fortes, e sem o adornar da carroçaria que o elevado peso pudesse fazer prever. À saída da curva, a caixa (ainda em modo S) faz novamente kick-down e somos novamente empurrados contra os envolventes estofos em pele.
Resumindo, tanto eu como o meu pai, gostámos muito desta caixa (e do motor...) bem como de todo o carro em questão e pudémos alterar um pouco o chavão de que "carros desportivos? só com caixa manual". Com caixas deste género, qualquer utilitário desportivo passa a fazer muito mais sentido do que com caixas manuais, tendo ainda, na maioria dos casos patilhas no volante (não as utilizámos) para fazermos as passagens nos timings por nós definidos.
Gostei muito, e este motor, ao contrário da opinião que eu tinha, foi uma surpresa muito agradável, sobretudo a nível de (falta) de ruído que chegava ao interior, mesmo com passagens de caixa a cheirar o redline. Depois, entrámos num dos carros cá de casa, também segmento D, mas de caixa manual e parece que tínhamos recuado um bons anitos no tempo, e, na verdade, foi o que aconteceu!
Cumps e desculpem o tamanho exagerado do post, que contraria grandemente o que eu gosto de fazer, mas queria mesmo esmiuçar este assunto, que até poderá ser útil a algum interessado no carro em questão
Esta experiência, naturalmente, não foi realizada comigo no local do condutor, pois ainda não tenho habilitações (nem idade) para o fazer, mas sim com o meu pai, sendo que eu ia como pendura. Serviu para tanto eu como o meu pai conhecermos o carro em questão, com esta motorização, mas sobretudo, para ele conduzir pela primeira vez um veículo equipado com a muito bem afamada caixa DSG do grupo VAG.
Devo dizer que o meu pai nunca tinha conduzido nenhum veículo com uma caixa que não fosse manual, o que antes de experimentar esta carrinha, se traduziu nalgum receio normal e inerente a uma experiência com uma caixa de velocidades totalmente diferente do que ele está habituado, nomeadamente a nível de (ausência de) embraiagem.
Quanto à viatura em si, tinha o nível de equipamento Sportline e, se não tinha todos os extras, pouco havia de faltar. Recordo-me de GPS, leitor de DVD, bancos em pele eléctricos e aquecidos, com memória, xénon e mais coisas deste género.
A experiência foi curta, tanto a nível de tempo, como de kilómetros percorridos, mas deu para ficar com umas "luzes" acerca desta caixa DSG.
Devo ainda dizer que, já conhecia de perto, bem melhor que o meu pai, uma Passat, mas era apenas a 1.9 Tdi Bluemotion de 105cv.
Vamos então ao assunto do tópico: O meu pai entrou no carro, sentou-se no local do condutor e foi recebendo indicações do condutor habitual deste carro, relativamente à caixa. Colocou em posição R e achei logo curioso o facto de o carro começar a andar sozinho assim que se tira o pé do travão. Acelerou um pouco e o dono do carro colocou a caixa em modo D. Devo dizer que esta experiência se realizou num percurso bastante curto, em estrada de serra. Começámos a andar e desde logo sobressaiu a rapidez e suavidade com que se fazem as trocas de mudanças, algumas praticamente nem são notórias, excepto se se olhar para o conta rotações. Fiquei igualmente surpreendido com a insonorização: Mesmo tratando-se de um motor com tecnologia injector-bomba, o ambiente a bordo é sereno. Muito bom numa utilização urbana, e não só.
Algum tempo depois, já com o meu pai melhor habituado à caixa, o dono do carro colocou em modo S, onde as mudanças são puxadas até ao redline e a rapidez entre as passagens me parece ser (ainda!) superior ao modo D, o que não deixa de ser natural, visto tratar-se de um modo apto para condução mais desportiva. O meu pai não fez logo uso do modo S na sua plenitude pois ainda não estava confiante a 100%. Uns minutos depois, o dono do carro convidou o meu pai a puxar pela carrinha, para ver mesmo como funcionava o dito modo S. O meu pai carregou ligeiramente no acelerador e desde logo deu para sentir que este conjunto motor/caixa tem muito potencial e, sendo IB em vez de CR, como seria de esperar, tem uma resposta bruta, em vez da suavidade dos tipos de injecção mais modernos. As mudanças não chegaram a ir mesmo ao redline, pois o meu pai apenas carregou um pouco mais no acelerador. Devíamos estar a circular em 2ª mudança...
Depois, numa subida com uma inclinação moderada, eis que o dono do carro convida o meu pai a acelerar mais, com um "carrega mesmo a fundo no acelerador". Assim foi, a caixa fez kick-down a uma rapidez impressionante e desta vez sim, as mudanças eram passadas às 4500rpm salvo erro, ou seja, muito muito perto do redline. Mais uma fez, foi ampliada a sensação de pantufada que este motor manda, já sendo suficiente para nos encostar (não colar ) ao banco. Olho para o velocímetro e já iamos a uns 80km/h, numa subida e atingidos de forma muito rápida. Depois, segue-se uma curva e pude comprovar que as jantes de 18' aliadas a uma suspensão talvez mais desportiva que das versões sem ser a Sportline, fazem com que aquela carrinha consiga fazer as curvas a ritmos bastante fortes, e sem o adornar da carroçaria que o elevado peso pudesse fazer prever. À saída da curva, a caixa (ainda em modo S) faz novamente kick-down e somos novamente empurrados contra os envolventes estofos em pele.
Resumindo, tanto eu como o meu pai, gostámos muito desta caixa (e do motor...) bem como de todo o carro em questão e pudémos alterar um pouco o chavão de que "carros desportivos? só com caixa manual". Com caixas deste género, qualquer utilitário desportivo passa a fazer muito mais sentido do que com caixas manuais, tendo ainda, na maioria dos casos patilhas no volante (não as utilizámos) para fazermos as passagens nos timings por nós definidos.
Gostei muito, e este motor, ao contrário da opinião que eu tinha, foi uma surpresa muito agradável, sobretudo a nível de (falta) de ruído que chegava ao interior, mesmo com passagens de caixa a cheirar o redline. Depois, entrámos num dos carros cá de casa, também segmento D, mas de caixa manual e parece que tínhamos recuado um bons anitos no tempo, e, na verdade, foi o que aconteceu!
Cumps e desculpem o tamanho exagerado do post, que contraria grandemente o que eu gosto de fazer, mas queria mesmo esmiuçar este assunto, que até poderá ser útil a algum interessado no carro em questão
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