O falso amigo é duplamente traidor: trai a amizade e trai-se a ela próprio, perdendo o valor que a dignidade e a honra representam na consciência humana.
Falo disto, porque contactei, recentemente e em circunstâncias trágicas, com um desses “amigos”.
O meu único filho, solteiro, comerciante em Angola, foi roubado e barbaramente assassinado, no passado dia 28 de Abril, na Namíbia, onde se deslocara em negócios.
O meu desgosto pela perda duplicou pela impossibilidade física, burocrática e financeira de o acompanhar à sua última morada.
Alguns dias após a sua morte, recebi as emocionadas condolências do seu amigo Jorge Pinto, residente em Luanda, oferecendo-se para tratar de tudo quanto era necessário tratar, em nome da velha amizade que o ligava ao meu falecido filho. Concordei.
A venda dos bens foi feita, mas o dito senhor não prestou contas e até alardeou, a quem o quis ouvir a atoarda de que me tinha enviado uma boa quantia em dinheiro.
Escusado será dizer que o sr. Jorge Pinto mudou os telefones e de residência, deixando de ser visto nos locais que habitualmente frequentara.
Não choro o dinheiro que não recebi; choro – isso sim! – a morte trágica do meu filho.
Não alimento ódios pelo Sr. Jorge Pinto.
De algum modo, ele inspira-me pena por ter traído a amizade por uma mão de cheia de valor nenhum.
- A mãe
Falo disto, porque contactei, recentemente e em circunstâncias trágicas, com um desses “amigos”.
O meu único filho, solteiro, comerciante em Angola, foi roubado e barbaramente assassinado, no passado dia 28 de Abril, na Namíbia, onde se deslocara em negócios.
O meu desgosto pela perda duplicou pela impossibilidade física, burocrática e financeira de o acompanhar à sua última morada.
Alguns dias após a sua morte, recebi as emocionadas condolências do seu amigo Jorge Pinto, residente em Luanda, oferecendo-se para tratar de tudo quanto era necessário tratar, em nome da velha amizade que o ligava ao meu falecido filho. Concordei.
A venda dos bens foi feita, mas o dito senhor não prestou contas e até alardeou, a quem o quis ouvir a atoarda de que me tinha enviado uma boa quantia em dinheiro.
Escusado será dizer que o sr. Jorge Pinto mudou os telefones e de residência, deixando de ser visto nos locais que habitualmente frequentara.
Não choro o dinheiro que não recebi; choro – isso sim! – a morte trágica do meu filho.
Não alimento ódios pelo Sr. Jorge Pinto.
De algum modo, ele inspira-me pena por ter traído a amizade por uma mão de cheia de valor nenhum.
- A mãe
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Muito obrigado!
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