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Polícia simula crime e prende inocente
Um homem esteve preso, durante cinco meses, por alegadamente ter tentado matar um vizinho polícia com dois tiros. A Polícia Judiciária apurou que tudo não passava de uma farsa encenada por dois agentes da PSP, do Cacém.
O agente Luís Maria, da PSP do Cacém, teria um conflito com um vizinho, Mário Brites, por causa do condomínio.
Ao que tudo indica, o polícia e um colega acusaram a vítima de alegadamente ter disparado dois tiros, à porta do prédio, para tentar matar o elemento da autoridade. Visto que Mário Brites tinha sido apanhado em flagrante delito, a PSP nunca alertou a PJ, tendo sido os próprios agentes a entregar o suspeito ao tribunal. De acordo com o CM, devido a esta acusação Mário Brites esteve preso durante cinco meses, numa pena que poderia chegar aos 16 anos, caso se provasse o crime de homicídio qualificado na forma tentada.
A investigar o caso esteve a PJ que determinou que a vítima não terá disparado qualquer arma, tendo sido encenada pelos polícias toda esta situação. Em defesa de Mário Brites estiveram outros vizinhos que assistiram a tudo e que testemunharam que não foi disparado um único tiro, os depoimentos contraditórios dos polícias também contribuíram para a suspeita de que a história não estava bem contada. Acresce ainda o facto de que a cápsula da bala só foi encontrada horas depois do alegado crime ter acontecido e o facto da PJ só ter tomado conhecimento do incidente um mês depois.
Por estar na cadeia Mário Brites acabou por perder o emprego que sustentava a sua família, com quatro filhos menores a cargo. Entretanto já foi ordenada a libertação do homem pelo Tribunal de Sintra.
06-Out-2011
:: Jornal O Correio digital:: :: Concelho de Sintra (PagEd)
Polícia simula crime e prende inocente
Um homem esteve preso, durante cinco meses, por alegadamente ter tentado matar um vizinho polícia com dois tiros. A Polícia Judiciária apurou que tudo não passava de uma farsa encenada por dois agentes da PSP, do Cacém.
O agente Luís Maria, da PSP do Cacém, teria um conflito com um vizinho, Mário Brites, por causa do condomínio.
Ao que tudo indica, o polícia e um colega acusaram a vítima de alegadamente ter disparado dois tiros, à porta do prédio, para tentar matar o elemento da autoridade. Visto que Mário Brites tinha sido apanhado em flagrante delito, a PSP nunca alertou a PJ, tendo sido os próprios agentes a entregar o suspeito ao tribunal. De acordo com o CM, devido a esta acusação Mário Brites esteve preso durante cinco meses, numa pena que poderia chegar aos 16 anos, caso se provasse o crime de homicídio qualificado na forma tentada.
A investigar o caso esteve a PJ que determinou que a vítima não terá disparado qualquer arma, tendo sido encenada pelos polícias toda esta situação. Em defesa de Mário Brites estiveram outros vizinhos que assistiram a tudo e que testemunharam que não foi disparado um único tiro, os depoimentos contraditórios dos polícias também contribuíram para a suspeita de que a história não estava bem contada. Acresce ainda o facto de que a cápsula da bala só foi encontrada horas depois do alegado crime ter acontecido e o facto da PJ só ter tomado conhecimento do incidente um mês depois.
Por estar na cadeia Mário Brites acabou por perder o emprego que sustentava a sua família, com quatro filhos menores a cargo. Entretanto já foi ordenada a libertação do homem pelo Tribunal de Sintra.
06-Out-2011
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