Saúde / reclamação - help

[setyoureyestozion]

Esta situação aconteceu com um familiar, não comigo. Mas gostaria de saber a vossa opinião.

Tudo isto passou-se numa zona do interior, onde maioritariamente vivem pessoas de idade avançada. A médica de familia, de um pequeno posto de atendimento, após ter chegada atrasada ao mesmo, terá dito às pessoas que aguardavam consulta, que teriam que esperar que iria tomar o pequeno almoço. O mesmo demorou mais 45 min.

No regresso, o meu familiar terá pedido o livro de reclamações, para reportar a situação. Após terem tentado evitar a cedência do livro (indicando que não sabiam onde estava), a reclamação foi feita.

Hoje, a mesma pessoa recebeu uma carta do centro de saúde a pedir para deslocar-se ao mesmo, de forma a escolher um novo médico de familia, na medida em que a Médica anterior, terá (com uma semântica mais bonita) excluido dos seus pacientes o meu familiar.

Ora, isto parece-me represália evidente, e acho que não poderá ficar impune, até porque as consequências são graves, tendo em conta que existem poucos médicos na área, logo poderá ter ficado sem médico de familia.

O que poderá ser feito? Opiniões precisam-se...

tks

[HMartinho]

Esta situação aconteceu com um familiar, não comigo. Mas gostaria de saber a vossa opinião.

Tudo isto passou-se numa zona do interior, onde maioritariamente vivem pessoas de idade avançada. A médica de familia, de um pequeno posto de atendimento, após ter chegada atrasada ao mesmo, terá dito às pessoas que aguardavam consulta, que teriam que esperar que iria tomar o pequeno almoço. O mesmo demorou mais 45 min.

No regresso, o meu familiar terá pedido o livro de reclamações, para reportar a situação. Após terem tentado evitar a cedência do livro (indicando que não sabiam onde estava), a reclamação foi feita.

Hoje, a mesma pessoa recebeu uma carta do centro de saúde a pedir para deslocar-se ao mesmo, de forma a escolher um novo médico de familia, na medida em que a Médica anterior, terá (com uma semântica mais bonita) excluido dos seus pacientes o meu familiar.

Ora, isto parece-me represália evidente, e acho que não poderá ficar impune, até porque as consequências são graves, tendo em conta que existem poucos médicos na área, logo poderá ter ficado sem médico de familia.

O que poderá ser feito? Opiniões precisam-se...

tks

Na minha opinião, o melhor era ir ter com a tal dita cuja Médica (se é que se pode chamar de Médica), e confrontava-a com a situação, dizendo umas boas verdades e ameaçando de fazer queixa à ordem dos Médicos. Mas como as minhas ideias são sempre polémicas, é melhor não partires por aí.

Poderás começar por telefonar diretamente para a ordem dos Médicos, ou se preferires, podes optar por enviar e-mail. Depois podes também enviar uma carta registada para a administração regional de saúde da tua zona. Certifica-te que a ASAE recebe a devida queixa do livro de reclamações (agora aqui é que tenho dúvida se é a ASAE que controla os livros de reclamações dos centros de saúde, ou as autoridades de saúde).

[setyoureyestozion]

Julgo que são as autoridades de saude.

Acho que o referiste é ajustado. Só acho que deverá ir 1º ao Centro de saude, para a obter a possivel justificação para esta subita mudança... dps então actuar. Resta saber... para onde??

[quimbeto]

Como se a ordem dos médicos fizessem alguma coisa contra um dos seus. Eles estão lá para os proteger de tudo, não para os recriminar.

É falar com as autoridades de saúde local/concelhio/distrital; qualquer coisa que seja hierarquicamente superior

[Pastis]

ASAE não é para aqui chamada.

A entidade competente é a ARS da região. Existem meios próprios para reclamar junto dessa entidade mas de nada vai servir uma vez que o assunto é de menor importância ( se compararmos com a gravidade em que o sistema de saúde pública se encontra ).

Não houve negligência médica e, em última análise, a médica até pode dizer que foi ver um doente ou lhe deu uma caganeira. Logo, não tem pernas para andar.

Portanto, é mudar de médico e pronto.

As minhas desculpas pelo pragmatismo.

http://www.arscentro.min-saude.pt/CO...s/default.aspx

[HMartinho]

Julgo que são as autoridades de saude.

Acho que o referiste é ajustado. Só acho que deverá ir 1º ao Centro de saude, para a obter a possivel justificação para esta subita mudança... dps então actuar. Resta saber... para onde??

Vamos esperar por pessoas que estejam mais ligadas a essa área saúde do que eu, mas penso que poderás começar pela Ordem dos Médicos e pela administração regional de saúde da tua zona. Falei em e-mail, mas opta antes por carta registada. Já enviei várias vezes e-mail à ARS de Lisboa e vale do tejo, para denunciar o mau funcionamento de um hospital, e nunca obtive resposta. Com carta registada as coisas "piam" diferente.

Só acho que não deviam de desistir de denunciar o caso. É que um pequeno-almoço de mais de 45 minutos, é digno de banquete de rainha. Se eu demorasse 45 minutos a tomar o pequeno almoço, ou até mesmo a almoçar, seria despedido. E eu sou apenas voluntário.

Depois se isso for mesmo um caso de represálias, ainda torna a situação muito mais digna de uma devida repreensão/punição à dita Médica.

[MrsX]

Julgo que são as autoridades de saude.

Acho que o referiste é ajustado. Só acho que deverá ir 1º ao Centro de saude, para a obter a possivel justificação para esta subita mudança... dps então actuar. Resta saber... para onde??

Sim, é o ministério da saúde ou a ERS.

Na minha opinião, deverá ir ao centro de saúde tentar perceber o que se passou, caso a resposta seja insatisfatória deverá fazer nova reclamação e posteriormente fazer p. ex., uma exposição online, no site da ERS.

[Pastis]

Já enviei várias vezes e-mail à ARS de Lisboa e vale do tejo, para denunciar o mau funcionamento de um hospital, e nunca obtive resposta. Com carta registada as coisas "piam" diferente.

Explica-me lá o que é que a ARS tem a ver com Hospitais????
Os hospitais têm gestão própria.

ARS apenas controla os centros de saúde!

[HMartinho]

Explica-me lá o que é que a ARS tem a ver com Hospitais????
Os hospitais têm gestão própria.

ARS apenas controla os centros de saúde!

Não tem a ver com gestão de hospitais, mas em última instância é onde se deve recorrer. Querias que eu fizesse o quê?

[Pastis]

Não tem a ver com gestão de hospitais, mas em última instância é onde se deve recorrer. Querias que eu fizesse o quê?

Reclamavas à direcção do Hospital que é quem tem poder em instaurar processos a pessoal médico ou outros dentro dum hospital.

[HMartinho]

Reclamavas à direcção do Hospital que é quem tem poder em instaurar processos a pessoal médico ou outros dentro dum hospital.

Pedi para falar diretamente com o diretor do Hospital, ao qual me foi negado, sob desculpa que não estava presente (ao que mais tarde vim a saber ser mentira, através de uma Enfermeira). Mas eu vou resumidamente relatar o caso, para se saber em concreto do que se tratou:

Fui acompanhar a minha mãe ao Hospital, devido a uma queda que deu. Fui com ela à triagem deram-lhe pulseira amarela, e passou logo para a sala de espera dos doentes urgentes. Eu vim para o corredor de fora,junto à entrada. Como vi que a sala de espera dos doentes, estava atulhada com pessoas a tossirem e a espirrarem, fiquei de pé, encostado à parede, porque não me apetecia andar a apanhar os vírus dos outros. Chega-se a administrativa ao pé de mim, e diz: "desculpe mas não pode estar aí", tem de ir para a sala de espera". Ao que eu respondo: "para a sala de espera não vou, que é só pessoas a tossirem e a espirrarem. Eu vim a acompanhar a minha mãe, não propriamente com intenção de sair daqui doente". Após uns minutos de discussões, lá vou eu para a sala de espera. Mais tarde, entra uma mulher com um bebé ao colo, pelo que estava a dizer, vinha do centro de saúde com uma carta, pois o filho estava com suspeitas de meningite. Eu levanto-me, e volto para a entrada, encostado à parede. A história com a administrativa repete-se, ao que eu lhe peço uma máscara de proteção das vias respiratórias, porque estava um doente com suspeitas de meningite, e ela responde: "deixe de ser mesquinho, e faço o que lhe digo, antes que tenha de o pôr na rua". Eu vou perto do segurança, e peço para falar com um Médico ou um Enfermeiro. Entretanto chega uma Enfermeira, explico-lhe a situação e pergunto se aquilo que eram as medidas de profilaxia dignas de um Hospital. Ela vai e dá uma descompostura à administrativa, que de pouco valeu.

Ora como eu não estava com vontade de apanhar meningite, ou gripe ou fosse lá o que fosse, e como nem uma máscara me cederam, pedi para falar com o diretor do Hospital, ao qual me disse que não estava presente, e na altura nem me lembrei do livro do reclamações.

Posto isto, achas que não deveria ter denunciado à ARS? Desculpa, mas isto é inadmissível. Obrigar um acompanhante a esperar na sala de espera, atulhada de doentes com doenças infecto-contagiosas, ainda por cima sem qualquer tipo de isolamento das vias respiratórias? Mas estamos em Portugal ou em Angola?

[MerryBerry]

Pedi para falar diretamente com o diretor do Hospital, ao qual me foi negado, sob desculpa que não estava presente (ao que mais tarde vim a saber ser mentira, através de uma Enfermeira). Mas eu vou resumidamente relatar o caso, para se saber em concreto do que se tratou:

Fui acompanhar a minha mãe ao Hospital, devido a uma queda que deu. Fui com ela à triagem deram-lhe pulseira amarela, e passou logo para a sala de espera dos doentes urgentes. Eu vim para o corredor de fora,junto à entrada. Como vi que a sala de espera dos doentes, estava atulhada com pessoas a tossirem e a espirrarem, fiquei de pé, encostado à parede, porque não me apetecia andar a apanhar os vírus dos outros. Chega-se a administrativa ao pé de mim, e diz: "desculpe mas não pode estar aí", tem de ir para a sala de espera". Ao que eu respondo: "para a sala de espera não vou, que é só pessoas a tossirem e a espirrarem. Eu vim a acompanhar a minha mãe, não propriamente com intenção de sair daqui doente". Após uns minutos de discussões, lá vou eu para a sala de espera. Mais tarde, entra uma mulher com um bebé ao colo, pelo que estava a dizer, vinha do centro de saúde com uma carta, pois o filho estava com suspeitas de meningite. Eu levanto-me, e volto para a entrada, encostado à parede. A história com a administrativa repete-se, ao que eu lhe peço uma máscara de proteção das vias respiratórias, porque estava um doente com suspeitas de meningite, e ela responde: "deixe de ser mesquinho, e faço o que lhe digo, antes que tenha de o pôr na rua". Eu vou perto do segurança, e peço para falar com um Médico ou um Enfermeiro. Entretanto chega uma Enfermeira, explico-lhe a situação e pergunto se aquilo que eram as medidas de profilaxia dignas de um Hospital. Ela vai e dá uma descompostura à administrativa, que de pouco valeu.

Ora como eu não estava com vontade de apanhar meningite, ou gripe ou fosse lá o que fosse, e como nem uma máscara me cederam, pedi para falar com o diretor do Hospital, ao qual me disse que não estava presente, e na altura nem me lembrei do livro do reclamações.

Posto isto, achas que não deveria ter denunciado à ARS? Desculpa, mas isto é inadmissível. Obrigar um acompanhante a esperar na sala de espera, atulhada de doentes com doenças infecto-contagiosas, ainda por cima sem qualquer tipo de isolamento das vias respiratórias? Mas estamos em Portugal ou em Angola?

O Director do Hospital não tinha mais nadinha para fazer do que ouvir dizer que não ias para a sala de espera porque eram só infectados.

Eu às vezes ainda penso se tu és mesmo assim ou se criaste uma personagem aqui para o fórum.

Para te ajudar quanto à questão da ASAE: Competências da ASAE - Portugal - DN

[luissousa6]

ASAE não é para aqui chamada.

A entidade competente é a ARS da região. Existem meios próprios para reclamar junto dessa entidade mas de nada vai servir uma vez que o assunto é de menor importância ( se compararmos com a gravidade em que o sistema de saúde pública se encontra ).

Não houve negligência médica e, em última análise, a médica até pode dizer que foi ver um doente ou lhe deu uma caganeira. Logo, não tem pernas para andar.

Portanto, é mudar de médico e pronto.

As minhas desculpas pelo pragmatismo.

Contactos

A entidade responsável por receber e processar as reclamações na área da prestação de cuidados de saúde é a Entidade Reguladora de Saúde, é para esta entidade que as entidades prestadoras de serviços de saúde estão obrigadas a encaminhar as reclamações recebidas.

O familiar do forista teve a atitude mais correcta. É devido à complacência dos utentes que, muitas das vezes, os serviços de saúde não funcionam. De qualquer das formas boa sorte, este tipo de situação é sempre complicada de resolver.

[HMartinho]

O Director do Hospital não tinha mais nadinha para fazer do que ouvir dizer que não ias para a sala de espera porque eram só infectados.

Eu às vezes ainda penso se tu és mesmo assim ou se criaste uma personagem aqui para o fórum.

Para te ajudar quanto à questão da ASAE: Competências da ASAE - Portugal - DN

Minha cara user do fórum autohoje, eu num curso de técnicas de emergência médica, de duração de 50 horas, aprendi que casos de meningites é caso que tem de levar a medidas extras de protecção individual tanto do socorrista ou dos restantes que estiveram em contacto, como por parte do portador da doença. Ora eu se num curso de 50 horas aprendi isso, porque razão não aplicam as mesmas medidas num hospital?

Tu gostavas de ir a um hospital acompanhar uma pessoa, e sair de lá direitinha para um internamento de medicina, com diagnóstico de meningite? Gostavas?

[Pastis]

A entidade responsável por receber e processar as reclamações na área da prestação de cuidados de saúde é a Entidade Reguladora de Saúde, é para esta entidade que as entidades prestadoras de serviços de saúde estão obrigadas a encaminhar as reclamações recebidas.r.

Não sei se neste caso se aplica. Trata-se duma questão relacionada com o funcionamento do centro de saúde que está sobre a tutela da ARS local ( ou equivalente).
Penso que a ERS não entra aqui mas vou tentar saber. Agora tb fiquei na dúvida.
O Site Da ERS é omisso em relação a reclamações...

[MerryBerry]

Minha cara user do fórum autohoje, eu num curso de técnicas de emergência médica, de duração de 50 horas, aprendi que casos de meningites é caso que tem de levar a medidas extras de protecção individual tanto do socorrista ou dos restantes que estiveram em contacto, como por parte do portador da doença. Ora eu se num curso de 50 horas aprendi isso, porque razão não aplicam as mesmas medidas num hospital?

Tu gostavas de ir a um hospital acompanhar uma pessoa, e sair de lá direitinha para um internamento de medicina, com diagnóstico de meningite? Gostavas?

Então significa que quando vês alguém a tossir ou a espirrar essa pessoa está logo infectada com meningite, é isso? Não pode ter gripe, constipação ou uma mera inflamação na gargante, é logo de caixão à cova.

Eu fosse a acompanhar a minha mãe ao hospital a ultima coisa de que me lembraria era que estavam pessoas na sala a tossir ou a espirrar.

[HMartinho]

Então significa que quando vês alguém a tossir ou a espirrar essa pessoa está logo infectada com meningite, é isso? Não pode ter gripe, constipação ou uma mera inflamação na gargante, é logo de caixão à cova.

Eu fosse a acompanhar a minha mãe ao hospital a ultima coisa de que me lembraria era que estavam pessoas na sala a tossir ou a espirrar.

Tens problemas de visão? Eu disse que estava lá uma mulher, com um bebé vindo do médico de família com suspeitas de meningite.

Mas sabes que mais minha cara? Eu é que sou o exagerado e tenho uma grande cumplicidade com a hipocondríase, mas caso não saibas, ficas agora a saber, que anos antes disso acontecer, dei eu entrada nesse mesmo hospital, encaminhado pela Enfermeira da saúde 24 com sintomas de gripe A, e quando chego ao hospital aquela ala estava toda evacuada, um Enfermeiro à porta à minha espera, todo equipado da cabeça aos pés, que mal se via a cara dele (Touca, óculos de proteçao indivudual, máscara bico de papagaio, batas descartáveis, obrigou-me a vestir batas, luvas, óculos, máscara e touca (a mim e à minha mãe), e examinou-me numa sala isolada de tudo e todos, longe de qualquer pessoa,e no fim mandou-me para um gabinete de isolamento para ser visto pelo Médico. E diga-se de passagem que eu estava apenas com febre e vómitos.

E depois eu é que sou exagerado não é???????

[BmwE90]

Pedi para falar diretamente com o diretor do Hospital, ao qual me foi negado, sob desculpa que não estava presente (ao que mais tarde vim a saber ser mentira, através de uma Enfermeira). Mas eu vou resumidamente relatar o caso, para se saber em concreto do que se tratou:

Fui acompanhar a minha mãe ao Hospital, devido a uma queda que deu. Fui com ela à triagem deram-lhe pulseira amarela, e passou logo para a sala de espera dos doentes urgentes. Eu vim para o corredor de fora,junto à entrada. Como vi que a sala de espera dos doentes, estava atulhada com pessoas a tossirem e a espirrarem, fiquei de pé, encostado à parede, porque não me apetecia andar a apanhar os vírus dos outros. Chega-se a administrativa ao pé de mim, e diz: "desculpe mas não pode estar aí", tem de ir para a sala de espera". Ao que eu respondo: "para a sala de espera não vou, que é só pessoas a tossirem e a espirrarem. Eu vim a acompanhar a minha mãe, não propriamente com intenção de sair daqui doente". Após uns minutos de discussões, lá vou eu para a sala de espera. Mais tarde, entra uma mulher com um bebé ao colo, pelo que estava a dizer, vinha do centro de saúde com uma carta, pois o filho estava com suspeitas de meningite. Eu levanto-me, e volto para a entrada, encostado à parede. A história com a administrativa repete-se, ao que eu lhe peço uma máscara de proteção das vias respiratórias, porque estava um doente com suspeitas de meningite, e ela responde: "deixe de ser mesquinho, e faço o que lhe digo, antes que tenha de o pôr na rua". Eu vou perto do segurança, e peço para falar com um Médico ou um Enfermeiro. Entretanto chega uma Enfermeira, explico-lhe a situação e pergunto se aquilo que eram as medidas de profilaxia dignas de um Hospital. Ela vai e dá uma descompostura à administrativa, que de pouco valeu.

Ora como eu não estava com vontade de apanhar meningite, ou gripe ou fosse lá o que fosse, e como nem uma máscara me cederam, pedi para falar com o diretor do Hospital, ao qual me disse que não estava presente, e na altura nem me lembrei do livro do reclamações.

Posto isto, achas que não deveria ter denunciado à ARS? Desculpa, mas isto é inadmissível. Obrigar um acompanhante a esperar na sala de espera, atulhada de doentes com doenças infecto-contagiosas, ainda por cima sem qualquer tipo de isolamento das vias respiratórias? Mas estamos em Portugal ou em Angola?

As salas de espera, espante-se, são para esperar.E não os corredores.
Era o que faltava o director ter que prestar qualquer tipo de justificação para a situação que ali relatou.
O único ponto que falhou foi a não cedência de uma máscara, mas ponto este que jamais, na minha opinião, levaria à necessidade de falar com o director do hospital.


Cumprimentos

[HMartinho]

As salas de espera, espante-se, são para esperar.E não os corredores.
Era o que faltava o director ter que prestar qualquer tipo de justificação para a situação que ali relatou.
O único ponto que falhou foi a não cedência de uma máscara, mas ponto este que jamais, na minha opinião, levaria à necessidade de falar com o director do hospital.


Cumprimentos

Era à entrada do Hospital, encostado à parede, sem incomodar ninguém. Mas vocês se estivessem no mesmo caso, até dariam razão à administrativa, com certeza. Ate se iam esfregar na criança com suspeitas de meningite, para também a contraírem, quando a própria Enfermeira me deu razão, e achou que a situação não foi a mais correta.

Enfim, como isto é OT, fico-me por aqui. Apenas quero terminar, a dizer à MerryBerry que sei perfeitamente para que serve a ASAE. Só ponderei se fosse ela a regular os livros de reclamação de um hospital, porque alguns livros de reclamação dizem lá que são regulados e inspecionados pela ASAE. Daí a ter levantado a questão.

[MrsX]

Era à entrada do Hospital, encostado à parede, sem incomodar ninguém. Mas vocês se estivessem no mesmo caso, até dariam razão à administrativa, com certeza. Ate se iam esfregar na criança com suspeitas de meningite, para também a contraírem, quando a própria Enfermeira me deu razão, e achou que a situação não foi a mais correta.

Enfim, como isto é OT, fico-me por aqui. Apenas quero terminar, a dizer à MerryBerry que sei perfeitamente para que serve a ASAE. Só ponderei se fosse ela a regular os livros de reclamação de um hospital, porque alguns livros de reclamação dizem lá que são regulados e inspecionados pela ASAE. Daí a ter levantado a questão.

Não me vou pronunciar sobre a questão do hospital pois já o fizeram "por mim".

Quanto à ASAE, basta pensar um niquito e perceber que se trata da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica.

[luissousa6]

Não sei se neste caso se aplica. Trata-se duma questão relacionada com o funcionamento do centro de saúde que está sobre a tutela da ARS local ( ou equivalente).
Penso que a ERS não entra aqui mas vou tentar saber. Agora tb fiquei na dúvida.
O Site Da ERS é omisso em relação a reclamações...

Segundo pude perceber, pois esta é a minha área profissional, a ERS é responsável por todo o tipo de unidades de saúde (naquilo que ao cumprimento de regras e normas diz respeito), desde hospitais a centros de saúde, passando por todas as unidades de saúde privadas. A ARS tem a tutela, isto é, é responsável administrativa das unidades, uma espécie de gerente e, como gerente, não pode ser reguladora.

[HMartinho]

É bom saber que os nossos users ignoram e aplaudem a pseudo-profilaxia de doenças infecto-contagiosas nos hospitais portugueses. Eu, se alguma vez ignorasse uma das medidas de profilaxia numa ambulância, caía-me o carmo e a trindade em cima, mas como foi num hospital já se tolera.

Enfim, a partir de agora, para o meu bem, e para o bem de todos antes que eu me exalte e crie um mau ambiente, não participarei ativamente mais neste tópico. Apenas o farei como "espectador".

[MerryBerry]

Era à entrada do Hospital, encostado à parede, sem incomodar ninguém. Mas vocês se estivessem no mesmo caso, até dariam razão à administrativa, com certeza. Ate se iam esfregar na criança com suspeitas de meningite, para também a contraírem, quando a própria Enfermeira me deu razão, e achou que a situação não foi a mais correta.

Enfim, como isto é OT, fico-me por aqui. Apenas quero terminar, a dizer à MerryBerry que sei perfeitamente para que serve a ASAE. Só ponderei se fosse ela a regular os livros de reclamação de um hospital, porque alguns livros de reclamação dizem lá que são regulados e inspecionados pela ASAE. Daí a ter levantado a questão.

Não, não sabes. Ora vê:

Não tem a ver com gestão de hospitais, mas em última instância é onde se deve recorrer. Querias que eu fizesse o quê?

Diz antes que, se leste o link que eu pus, agora já sabes. Totalmente diferente.

[HMartinho]

Não, não sabes. Ora vê:



Diz antes que, se leste o link que eu pus, agora já sabes. Totalmente diferente.

Ai que falta de atenção da tua parte minha cara. No que citaste, eu estava a referir-me à ARS e não à ASAE.

[MerryBerry]

Ai que falta de atenção da tua parte minha cara. No que citaste, eu estava a referir-me à ARS e não à ASAE.

Tens razão. Vá, manda lá uns foguetes que não te volto a dar estas borlas.

[HMartinho]

Tens razão. Vá, manda lá uns foguetes que não te volto a dar estas borlas.

Não preciso de borlas, nem de deitar foguetes. Apenas gosto de esclarecer as coisas.

É o que dá andares "sedenta" em ataques pessoais...

[tonyV]

Em relação à questão: Pode uma/um médico pedir a exclusão de um paciente da sua lista de pacientes? Pode, com a justificação devida.

Se não concordam com essa decisão, terão de falar com quem coordena e chefia os médicos do respectivo centro de saúde para perceberem qual foi a justificação.

[Pastis]

Segundo pude perceber, pois esta é a minha área profissional, a ERS é responsável por todo o tipo de unidades de saúde (naquilo que ao cumprimento de regras e normas diz respeito), desde hospitais a centros de saúde, passando por todas as unidades de saúde privadas. A ARS tem a tutela, isto é, é responsável administrativa das unidades, uma espécie de gerente e, como gerente, não pode ser reguladora.

Soube agora de uma pessoa amiga que trabalha na área que a queixa deve ser feita no próprio centro de saúde e esse deve reencaminá-la para ARS que tem um gabinete especial para tratar de reclamações.Existe um prazo maximo de 30 dias para a resposta ser dada.

Se o utente quiser pode tb fazer queixa à Ordem dos médicos mas neste caso não serve de muito pois não houve efectivament eum acto médico.

Não percebo onde entra a ERS aqui... Mas já que é tua área, informa-te melhor e vem cá explicar depois, é importante que fique esclarecido.

[Sansoni7]

Esta situação aconteceu com um familiar, não comigo. Mas gostaria de saber a vossa opinião.

Tudo isto passou-se numa zona do interior, onde maioritariamente vivem pessoas de idade avançada. A médica de familia, de um pequeno posto de atendimento, após ter chegada atrasada ao mesmo, terá dito às pessoas que aguardavam consulta, que teriam que esperar que iria tomar o pequeno almoço. O mesmo demorou mais 45 min.

No regresso, o meu familiar terá pedido o livro de reclamações, para reportar a situação. Após terem tentado evitar a cedência do livro (indicando que não sabiam onde estava), a reclamação foi feita.

Hoje, a mesma pessoa recebeu uma carta do centro de saúde a pedir para deslocar-se ao mesmo, de forma a escolher um novo médico de familia, na medida em que a Médica anterior, terá (com uma semântica mais bonita) excluido dos seus pacientes o meu familiar.

Ora, isto parece-me represália evidente, e acho que não poderá ficar impune, até porque as consequências são graves, tendo em conta que existem poucos médicos na área, logo poderá ter ficado sem médico de familia.

O que poderá ser feito? Opiniões precisam-se...

tks

Nova reclamação dos factos novos...obviamente.

[Sansoni7]

Explica-me lá o que é que a ARS tem a ver com Hospitais????
Os hospitais têm gestão própria.

ARS apenas controla os centros de saúde!

Errado....os hospitais respondem perante a ARS que por sua vez reportam ao ministro.