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Cientistas criam o mais perigoso vírus da gripe de sempre

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    Cientistas criam o mais perigoso vírus da gripe de sempre

    Foi num laboratório holandês que o virologista Ron Fouchier e a sua equipa trabalharam no H5N1, a mutação do vírus da gripe que ameaçou o mundo com uma pandemia. A investigação conduziu à criação de uma versão do vírus muito mais perigosa que a anterior.

    A iminência da publicação do artigo científico que descreve a criação do vírus está a causar polémica entre cientistas e peritos. A versão modificada do H5N1 é, segundo o seu criador, “um dos mais perigosos vírus que se podem criar”. Bastaram cinco mutações para o tornar muito mais contagioso que o seu antecessor.

    Receios de que a publicação do estudo possa servir de incentivo a indivíduos que pretendam utilizar o vírus para terrorismo biológico motivaram a intervenção da NSABB (o Conselho de Aconselhamento Norte-Americano para Bio-segurança).

    “Não consigo pensar num organismo patogénico tão assustador quanto este. Penso até que o anthrax não é sequer assustador comparado com este vírus”, revela Paul Kleim, o presidente da NSABB.

    Apesar de toda a polémica, não existe nenhuma organização que possa impedir a sua publicação.
    Fotgaleria - Multimédia - Sábado

    Conseguem-me vocês explicar para que é que isto serve?

    #2
    Esta sociedade cada vez me assusta mais, desde às pilhas gigantescas em armazéns do gás mortífero VX durante a Guerra Fria às experiências dignas de Frankenstein do Dr. Sergey Bryukhonenko na USSR, passando pelas atrocidades no III Reich pelo Dr. Josef Mengele. Não sei que mundo é este, se é a ficção científica que inspira o mundo ou se é o mundo que inspira a ficção.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
      Fotgaleria - Multimédia - Sábado

      Conseguem-me vocês explicar para que é que isto serve?
      Para que serve? Para mais uns quantos, inqualificáveis, terem o mundo e as suas riquezas na palma das mãos.

      Trata-se, quanto a mim, de mais uma arma de uma ofensiva programada, mais vasta e hedionda, contra a Humanidade, basta ver o que a especulação financeira e a indústria da guerra têm feito à espécie humana...

      E, já sei, já sei que vêm aí os defensores desta prática, com explicações científicas a justificarem esta coisa e a acharem que os que estão contra não viram bem a questão e tal... Mas um vírus pior do que o antrax, bem, serve mesmo para quê?...

      Comentário


        #4
        Com o H5N1 muitas empresas ganharam à custa da idiotice de alguns... Agora ameaçam com uma estirpe 50 mil milhões de vezes pior que é para tentar meter medo de novo...

        Já que a anterior (terrível, mortal e maquiavélica) pandemia matou tantas pessoas quando a SIDA mata em meia dúzia de dias.

        Abrir os olhos não fazia mal nenhum


        De valor era pegar neste dinheiro, encher umas cisternas de água potável e fazer muita gente feliz!
        ...Euromilhões, de que estás à espera....

        Comentário


          #5
          Realmente não estou a ver o que de bom possa sair dali

          Se invés de andarem a criar doenças novas se preocupassem em encontrar curas para as que já existem é que faziam bem.

          Comentário


            #6
            estamos a entrar numa nova guerra fria ao que me parece mas com paninhos quentes

            Comentário


              #7
              Acho estranho é ser na Holanda!!

              Em relação a noticia: sempre ouvi dizer que o medo vende muito!! A prova é o primeiro vírus da gripe, que vendeu milhões de vacinas inúteis.
              Tarda nada eles devem estar a anunciar uma nova vacina.

              Comentário


                #8
                É um tema muito polémico, mas não pensem que se trata de um cientista louco.

                Ele apenas está a provar que o H5N1 pode sofrer mutações que o tornam muito mais perigoso. Aquilo que parece um estudo estúpido, pode até salvar-nos no futuro...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por eu Ver Post
                  É um tema muito polémico, mas não pensem que se trata de um cientista louco.

                  Ele apenas está a provar que o H5N1 pode sofrer mutações que o tornam muito mais perigoso. Aquilo que parece um estudo estúpido, pode até salvar-nos no futuro...
                  Além de que esta investigação pode já ser usada para a criação de medicação que ajude a prevenir casos letais futuros.

                  PS: Mas isto sou eu que sou um gajo bem intencionado.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                    Fotgaleria - Multimédia - Sábado

                    Conseguem-me vocês explicar para que é que isto serve?
                    Para que serve? Ora bem, vão andar a meter medo às pessoas, vão criar um estado de pânico geral à população, e acabam por arranjar uma vacina contaminada com centenas de "químicos" perigosos, para lucrarem milhões e milhões com isso.

                    Não viram o que aconteceu com a gripe A? Eles assustaram tanto as pessoas, que houve alminhas que foram para a net perguntar se a gripe A ia acabar com a Humanidade. Pois bem, eu tive-a e estou cá para contar a história, e digo mais, já tive gripes sazonais bem mais sintomáticas e complicadas do que a gripe A. E não é à toa que em termos de proporcionalidade, a gripe A matou menos do que mata qualquer uma das gripes sazonais, e não provocou nem 1/3 das mortes esperadas em Portugal.

                    Comentário


                      #11
                      Bem, explicaram-me agora mesmo qual o objectivo e até me disseram que um laboratório nos EUA chegou a mesma conclusão.

                      Mas fica aqui uma noticia menos alarmista:

                      O vírus H5N1 da gripe aviária já matou 500 pessoas e provocou surtos de terror por todo o mundo pela a possibilidade de uma pandemia global. Até agora, o vírus não tenha sido contagioso o suficiente para representar uma ameaça de uma pandemia global.

                      As pessoas doentes não contagiavam de forma directa os saudáveis. Mas isso pode mudar. Numa conferência de gripe em Malta, em setembro, virologista Ron Fouchier do Erasmus Medical Centre, na Holanda fez um espantoso e terrível anúncio.

                      Ele descobriu que com alguns simples ajustes genéticos o vírus tornou-se muito mais infecciosas entre furões (um modelo animal padrão usado para estudar como os vírus se podem espalhar entre seres humanos). Fouchier constatou que apenas cinco mutações do vírus foram suficientes para fazê-lo se espalhar muito mais facilmente.

                      A sua pesquisa genética era parte de uma unidade internacional para entender mais plenamente o H5N1. Mas sua descoberta provocou uma tempestade de controvérsia.

                      É tradicional que a investigação científica esteja aberta a outros investigadores - para permitir que outros cientistas possam rever o trabalho uns dos outros, repetir os seus métodos e aprender com eles.

                      A confusão parece ser exactamente esta, é que as cinco mutações necessárias para aumentar o contagio, podem ocorrer na natureza de forma completamente normal e natural. E não esqueçamos que, os laboratórios onde se trabalha com ameaças biológicas, têm elevados sistemas de segurança e de acessibilidade.

                      Comentário


                        #12
                        Mas será que vocês ainda não entenderam que isso é perfeitamente normal?

                        Porque é que acham que vocês só têm varicela 1 vez, e gripe podem ter todos os anos? Por uma simples razão: A varicela o vírus não sofre mutações, e o nosso sistema imunológico faz aquilo a que se chama de memória imunitária. Quer isto dizer que "grava a codificação genética" daquele vírus, cria anticorpos contra ele, e da próxima vez que a pessoa tiver exposta ao vírus, já não o vai contrair, excepto raras excepções. O vírus da gripe sazonal, sofre mutações todos e todos os anos, daí a que a memória imunitária criada pelo individuo que a teve em 2011, já não o vai proteger em 2012.

                        O mesmo acontece com a gripe A. Se o vírus sofrer uma mutação genética, quem já a teve pode vir a ter outra vez, e o vírus assim torna-se muito mais contagioso.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                          Além de que esta investigação pode já ser usada para a criação de medicação que ajude a prevenir casos letais futuros.

                          PS: Mas isto sou eu que sou um gajo bem intencionado.
                          Pois, o problema é que nem todos são bem intencionados, e quando ouvimos alguns dos mais poderosos homens do mundo a dizer que há gente a mais na Terra, não dá para deixar de imaginar o que vai na cabeça dessa gente... talvez estejam a um passo encontrar a formula magica para reduzir a população mundial sem arrebentar com tudo...

                          Comentário


                            #14
                            A Biologia é uma ferramenta, não é uma arma.
                            Não vamos deixar de produzir facas lá porque elas tem o potencial de matar alguém, quando todos sabemos que as facas são bem mais úteis do que perigosas.


                            Do mesmo modo, não podemos deixar de investigar e de levar ao limite determinadas tecnologias somente porque tem um vago potencial de matar.


                            È essencial, é imperativo, é da mais elementar logica levar a cabo este tipo de experiencias, pois só as realizando é que conseguimos perceber o funcionamento de virus, bacterias, parasitas etc...


                            Quanto mais percebemos sobre a fisiologia/funcionamento das entidades em estudo, mais preparados estamos para nos podermos defender dos seus efeitos.


                            Não fosse este tipo de estudos, ainda hoje se morria abundantemente de doenças hoje tão curáveis/preveniveis quanto gripe, sarampo, varicela, entre outros agentes e doenças infecto-contagiosas.


                            O mal deste tipo de noticia é serem veiculadas do ponto de vista tabloide, e interpretadas e escritas por quem não tem o minimo de conhecimento sobre o tema.


                            Eu, e milhares de colegas espalhados por todo o mundo, fazemos milhares de experiencias em laboratório que envolvem a indução de mutações, a criação de clones, e a transmissão/"contagio" de vectores genéticos, para fins de investigação e de formação, inclusive nas aulas de microbiologia e genética ao nivel de licenciatura.


                            Não se trata de uma tecnologia nova, e muito menos é uma tecnologia exclusiva e limitada a um super restrito numero de profissionais que a sabem fazer. Antes pelo contrário, é uma das "hard skills" , que é exigida ao profissionais da biologia ramo laboratório saberem fazer.


                            Portanto, e dado o numero de profissionais que sabem fazer este tipo de manipulação em organismos, e aos anos (décadas) que este tipo de tecnologia existe, o facto de ainda não termos tido uma pandemia mortifera devido a manipulação de organismos, atesta bem a ética e as boas intenções de quem realiza este tipo de investigação.

                            Comentário


                              #15
                              Quando eles dizem mais perigoso que a das aves também não dizem muito.

                              Comentário


                                #16
                                A gripe A mata muito menos que a gripe normal que todos nós apanha-mos. Este tipo de virus, não me venham com histórias, nunca sequer devia ter existido. O virus H5N1 foi um virus através de uma mutação de laboratório, e se o actual H5N1 já passou por vários hospedeiros e ainda não houve mutações o relatório cientifico só revela que poderemos estar à beira ou mesmo no caminho de uma pandemia letal como a peste negra, mas só que deste vez foram os laboratórios que a fizeram.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Mendes77 Ver Post
                                  Pois, o problema é que nem todos são bem intencionados, e quando ouvimos alguns dos mais poderosos homens do mundo a dizer que há gente a mais na Terra, não dá para deixar de imaginar o que vai na cabeça dessa gente... talvez estejam a um passo encontrar a formula magica para reduzir a população mundial sem arrebentar com tudo...
                                  Já vi este cenário bem mais longe do que vejo hoje em dia...



                                  Já repararam que quanto mais dias passam, mais vamos tendo conhecimento de "coisas" que podem dar um sentido real a algo muito forte a acontecer no final de 2012?


                                  Comecem a olhar á vossa volta e analisem a quantidade de acontecimentos que podem culminar em algo de muito desastroso...


                                  "The great culling" dizem eles...



                                  Pode ser que não seja nada...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por corca Ver Post
                                    Este tipo de virus, não me venham com histórias, nunca sequer devia ter existido.
                                    Porquê?

                                    Originalmente Colocado por corca Ver Post
                                    O virus H5N1 foi um virus através de uma mutação de laboratório
                                    Fonte?

                                    Originalmente Colocado por corca Ver Post
                                    e se o actual H5N1 já passou por vários hospedeiros e ainda não houve mutações
                                    Fonte?

                                    Ponham lá as teorias da conspiração na gaveta...

                                    Comentário


                                      #19
                                      Estamos como nos séculos XV, XVI e primeira metade do século XVII em que a solução para a fome, era acabar com "partes" da população, para que os recursos chegassem para o pessoal que sobrava ?

                                      Boa... Eu pensei que estava no século XXI, onde um dos pressupostos da ciência que se liga à medicina era encontrar cura para as doenças. Mas se calhar quem precisa de cura, para entender melhor esta realidade, na volta sou eu.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Um exemplo de uma das conclusões que se podem retirar de um estudo deste tipo:

                                        " In conclusion, the I223R mutated virus isolate has comparable replicative ability and transmissibility, but lower pathogenicity than the reference virus based on these in vivo studies. This implies that the 2009 pandemic influenza A/H1N1 virus subtype with an isoleucine to arginine change at position 223 in the neuraminidase has the potential to spread in the human population. It is important to be vigilant for this mutation in influenza surveillance and to continue efforts to increase the arsenal of antiviral drugs to combat influenza."

                                        http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21980293

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                          Bem, explicaram-me agora mesmo qual o objectivo e até me disseram que um laboratório nos EUA chegou a mesma conclusão.

                                          Mas fica aqui uma noticia menos alarmista:

                                          A confusão parece ser exactamente esta, é que as cinco mutações necessárias para aumentar o contagio, podem ocorrer na natureza de forma completamente normal e natural. E não esqueçamos que, os laboratórios onde se trabalha com ameaças biológicas, têm elevados sistemas de segurança e de acessibilidade.
                                          Ehpá não sei.... Não é o que mostram nos filmes....








                                          Falando a sério, tb preferia que não se brincasse com coisas sérias, como antes já se fez do que foi do conhecimento publico, e que isto apenas sirva para nos precavermos no futuro.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                            Além de que esta investigação pode já ser usada para a criação de medicação que ajude a prevenir casos letais futuros.

                                            PS: Mas isto sou eu que sou um gajo bem intencionado.
                                            E o mau uso que se lhe possa ser dado, compensará tudo isso!?

                                            Eu é que não me fio muito...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                              E o mau uso que se lhe possa ser dado, compensará tudo isso!?

                                              Eu é que não me fio muito...
                                              Compensa, e até ao momento a historia já nos demonstrou que compensou sempre.


                                              Imagina nos primórdios do conhecimento, na época do obscurantismo, inquisição, quando se atribuíam as doenças aos mau ar, ao mau cheiro, a bruxarias, a castigos divinos.


                                              Foi com a observação directa de pragas agrícolas, pestes animais e doenças infecciosas entre humanos, que se começou a verificar que deveriam existir agentes reais dessas doenças.


                                              Quem iniciou e prosseguiu o estudo dessas areas foi severamente castigado quer pela sociedade, quer pelos próprio organismos e doenças que tentavam estudar.
                                              A morte pelas doenças que estudavam, de muitos desses investigadores iniciais, foi considerada castigo divino e uma mensagem para que não fossem realizados esses estudos.


                                              No entanto, foi a procura desses agentes que levou a que fossem descobertos muitos dos agora bem conhecidos e estudados microorganismos causadores de doenças.
                                              E desses estudos resultaram a descoberta das estratégias que levaram a que esses microorganismos possam ser eliminados, ou os seus efeitos atenuados e as doenças que causam, curadas.


                                              Caso nunca tivessem sido estudados, a nossa esperança média de vida seria inferior aos 40 anos de idade, que era a esperança média dessa altura.


                                              Avancemos agora no tempo, para o presente, e verificamos exactamente o mesmo tipo de discurso vindo de cépticos, teóricos da conspiração, velhos do Restelo, e profetas da desgraça.


                                              Curiosamente a resposta da sociedade quer no passado quer no presente, perante fenómenos de inovação nas areas da Biologia é sempre no sentido de rejeitar a inovação e de sugerir e incitar á inacção na area alegando agora não o castigo divino, mas um cataclismo humanitário.


                                              É o eterno medo do desconhecido...


                                              Lembrem-se que se não fossem esse tipo de estudos, não conheceria-mos o suficiente dos agentes causadores de doenças para que os pudéssemos combater eficazmente.


                                              Por isso sim, compensa largamente o conhecimento proveniente destes estudos, quando comparado com o risco que pode advir do uso de tecnologias/ferramentas para fins errados.


                                              Não são as ferramentas que matam, são os homens que as usam...


                                              Voltando ao meu post mais acima, um martelo e uma faca também matam, mas não é por isso que vamos deixar de os fabricar usar e melhorar.
                                              Editado pela última vez por Foliv; 29 November 2011, 05:21.

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                                                #24
                                                Foliv, eu sei bem, o quanto desejamos pôr a cobro algumas dúvidas que queremos ver esclarecidas, mas, o que é que a ciência ganhou com este exemplo? Satisfazer os caprichos (talvez) de alguns... é que para mim só pode.

                                                Manhattan Project - Wikipedia, the free encyclopedia

                                                Por isso não me vou agarrar à ideia que tudo será benéfico com isso.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
                                                  Ponham lá as teorias da conspiração na gaveta...
                                                  Na mesma gaveta onde tens os livros de Historia?

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Mendes77 Ver Post
                                                    Na mesma gaveta onde tens os livros de Historia?
                                                    Para muitos a História é só para chupar recursos e essa disciplina deveria acabar...




                                                    (Talvez esse é que seja o mal)

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Mendes77 Ver Post
                                                      Na mesma gaveta onde tens os livros de Historia?
                                                      A tua capacidade de argumentação é de bradar aos céus...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Baiones Ver Post
                                                        Já vi este cenário bem mais longe do que vejo hoje em dia...



                                                        Já repararam que quanto mais dias passam, mais vamos tendo conhecimento de "coisas" que podem dar um sentido real a algo muito forte a acontecer no final de 2012?


                                                        Comecem a olhar á vossa volta e analisem a quantidade de acontecimentos que podem culminar em algo de muito desastroso...


                                                        "The great culling" dizem eles...



                                                        Pode ser que não seja nada...
                                                        Pode ser que não seja nada, mas uma coisa é certa:

                                                        -Quanto mais a população mundial cresce maior é a pressão sobre os recursos do planeta.

                                                        -O crescimento populacional não pode aumentar de forma exponencial para sempre, terá de ter um fim.

                                                        -Alguém esta a procura de soluções. Quando analisamos muitos dos conflitos do nosso tempo e percebemos a forma fria, despiedada como muitos povos foram tratados não podemos descartar a hipotese de que algum solução radical esteja a ser preparada.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                                          Para muitos a História é só para chupar recursos e essa disciplina deveria acabar...




                                                          (Talvez esse é que seja o mal)
                                                          É melhor que não acabe, a história serve para refrescar a memoria, e pode ajudar a evitar tristes repetições (do que se sabe) ou pior...






                                                          Era Neolítica








                                                          Uso de setas envenenadas com curare e toxinas derivadas de anfíbios por indígenas sul-americanos.


                                                          Século XIV



                                                          No cerco de Kaffa (atualmente Feodossia, Ucrânia), a força tártara atacante sofreu uma epidemia de Peste. Os tártaros converteram seu infortúnio em uma oportunidade de catapultar os cadáveres para dentro dos muros da cidade. A epidemia que se seguiu resultou na derrota das forças que defendiam a cidade. Navios carregando refugiados contaminados pela Peste (e possivelmente ratos) zarparam para Constantinopla, Gênova, Veneza, e outros portos do Mediterrâneo e provavelmente foram responsáveis pela segunda pandemia de Peste.


                                                          Século XVIII



                                                          Durante a guerra franco-indígena (1754-1767), Sir Jeffrey Amherst, comandante das forças britânicas na América do Norte, sugeriu o uso deliberado da varíola para reduzir as tribos americanas hostis aos britânicos. Em 24 de junho de 1763, o capitão Ecuyer, um dos subordinados de Amherst, deu fômites provenientes do hospital de varíola aos nativos americanos e anotou em seu diário, "Espero que isso tenha o efeito apropriado". Tal ação foi seguida por uma epidemia de varíola entre as tribos indígenas do Vale do rio Ohio, apesar de outros contatos entre colonos e os nativos possam ter contribuído para estas ocorrências.



                                                          1914-1918



                                                          Substanciais evidências sugerem que a Alemanha desenvolveu um ambicioso programa de guerra biológica durante a Primeira Guerra Mundial, incluindo operações secretas no comércio dos países neutros com os aliados (com o intuito de infectar estoques de alimentos e contaminar animais a serem exportados para as forças inimigas). Bacillus anthracis e Pseudomonas mallei, os agentes etiológicos do Carbúnculo e Mormo foram usados para infectar ovelhas romenas exportadas para a Rússia. Além disso estoques argentinos a serem exportados foram infectados com B. anthracis e P. mallei , resultando na morte de 200 mulas entre 1917 e 1918 .


                                                          1925



                                                          O primeiro esforço diplomático em limitar a guerra biológica foi o Protocolo de Proibição do Uso de Gases Asfixiantes, Venenosos ou Outros e Métodos Bacteriológicos de Guerra durante conflitos (Genebra, 1925). Signatários do Protocolo de Genebra que começaram programas básicos de pesquisa e desenvolvimento de armas biológicas depois da primeira guerra incluem Bélgica, Canadá, França, Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Polônia, e a união soviética. Os EUA não ratificaram o protocolo de Genebra até 1975.


                                                          1932-1945


                                                          O Japão conduziu pesquisas e desenvolveu armas biológicas na Manchúria ocupada de 1932 até o fim da Segunda Guerra Mundial, sob a direção de Shiro Ishii, médico microbiologista. A unidade 731, instalação de pesquisa em guerra biológica localizada próxima à cidade Pingfan, era o centro do programa japonês de armas biológicas e continha aproximadamente 150 prédios, cinco campos satélites, e uma equipe de mais de 3000 cientistas e técnicos. Unidades adicionais eram localizadas em um Mukden, Changchun e Nanking. Prisioneiros eram infectados com patógenos como Bacillus anthracis , Neisseria meningiditis, Shigella spp, Vibrio cholerae e Yersinia pestis.

                                                          Ao menos 10.000 prisioneiros morreram como resultado da infecção experimental ou da execução que se seguiu à experimentação durante o programa japonês entre 1932 e 1945. Ao menos onze cidades chinesas foram atacadas com agentes biológicos. Ataques pretendiam contaminar suprimentos de água e itens alimentícios com culturas puras de Bacillus anthracis,V. cholerae, Shigella spp, Salmonella spp e Yersinia pestis.



                                                          Culturas eram também jogadas diretamente nas casas ou pulverizadas de aviões. Pelo menos 12 milhões de pulgas foram liberadas por ataque para iniciar epidemias de peste. Freqüentemente, o feitiço voltava-se contra o feiticeiro: no ataque Changteickn em 1941 houve aproximadamente 10.000 vítimas e 1700 mortes entre as tropas japonesas, com muitos casos de cólera. Ensaios de campo foram terminados em 1942, apesar da pesquisa básica continuar até o final da guerra.

                                                          1939-1945



                                                          Hitler emitiu ordens expressas proibindo o desenvolvimento de armas biológicas na Alemanha. Porém, com suporte de altos oficiais nazistas, cientistas alemães iniciaram programas de armas biológicas, apesar de seus resultados manterem-se bem atrás de outros países. Uma ofensiva alemã com armas biológicas nunca se materializou. Prisioneiros em campos de concentração nazistas foram infectados com Rickettsia prowazekii, Rickettsia mooseri, vírus da hepatite A, Plasmodium spp e tratados com vacinas e drogas experimentais. Tais estudos eram utilizados para compreender a patogênese de doenças, para desenvolver vacinas contra Rickettsia e para desenvolver sulfonamidas mais eficientes, ao invés de criar armas biológicas. O único uso tático conhecido de guerra biológica pelos alemães foi a poluição do um grande reservatório no nordeste da Boêmia com detritos em maio de 1945.



                                                          1939-1945



                                                          Os aliados desenvolveram armas biológicas para uma retaliação em resposta a um potencial ataque biológico alemão. A ilha escocesas de Gruinard, local de teste com bombas de esporos de Carbúnculo manteve-se inabitável até ser totalmente lavada com formaldeído e água do mar em 1986.


                                                          1942



                                                          Nos EUA, um ofensivo programa biológico iniciou-se em 1942 sob a direção de uma agência civil (serviço de reserva da guerra). O programa incluía uma instalação de pesquisa e desenvolvimento em Forte Detrick, sítios de teste no Mississipi e uma unidade de produção em Indiana. Experimentos foram conduzidos usando patógenos, incluindo B. anthracis e Brucella suis. Seguiu-se produção em larga escala durante a Segunda Guerra Mundial quando aproximadamente 5000 bombas de esporos de Carbúnculo foram produzidas no Forte Detrick. Vários cientistas japoneses sob custódia americana e que haviam participado da unidade 731 ganharam imunidade sob condição de revelar informações obtidas durante seu programa. O programa americano foi expandido durante a guerra da Coréia (1950 - 1953).



                                                          1947 - 1990



                                                          Numerosas acusações não fundamentadas de uso de armas biológicas foram feitas durante a guerra fria, incluindo acusações soviéticas de testes americanos com esquimós canadenses, resultando em uma epidemia de peste. Os EUA também foram acusados de planejar iniciar uma epidemia de cólera no sudeste da China e de dengue em Cuba. Igualmente, as forças armadas soviéticas e suas aliadas foram acusadas pelos EUA de uso de armas biológicas no Laos e no Afeganistão.


                                                          1950 -1953



                                                          A União Soviética, a China, e Coréia do Norte acusam os EUA de usar armas biológicas contra a Coréia durante a Guerra da Coréia. Os EUA admitiram possuir capacidade de Guerra Biológica, mas negaram seu uso na região. A credibilidade americana era baixa devido à não-ratificação do protocolo de Genebra de 1925, além da suspeita colaboração secreta do cientistas da unidade 731.



                                                          Final dos anos 60



                                                          Os militares americanos desenvolvem um arsenal biológico que inclui numerosos patógenos bacterianos, toxinas e fungos que podiam ser dirigidos contra colheitas para induzir quedas na produção e fome. Além disso, armas para uso secreto, como venenos de cobra e outras toxinas foram desenvolvidas pela CIA, sendo que todos os registros sobre seu desenvolvimento e uso foram destruídos durante 1972.



                                                          Julho de 1969



                                                          A Grã - Bretanha propõe ao Comitê de Desarmamento da ONU a proibição do desenvolvimento, produção e estocagem de armas biológicas, prevendo inspeções em resposta a alegações de violações


                                                          1969 - 1970



                                                          O presidente Nixon determinou o encerramento do Programa Americano de Armas Biológicas.



                                                          Maio de 1971 - Fevereiro de 1973


                                                          Destruição dos estoques americanos sob os auspícios do Departamento de Agricultura, Departamento de Saúde, Educação e Bem-estar e Departamento de Recursos Naturais. Grande parte dos dados sobre o programa também foram destruídos.


                                                          Abril de 1972



                                                          Ratificação do tratado de Proibição do Desenvolvimento, Produção, Posse e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e de Toxinas (BWC). O Tratado proibia o desenvolvimento, posse e estocagem de patógenos ou toxinas em "quantidades não justificadas para fins profiláticos, de proteção ou pacíficos". Porém, existem controvérsias sobre quais seriam estas quantidades e do que realmente se trata uma "pesquisa defensiva", além do tratado não incluir mecanismos de verificação de cumprimentos pelos Estados partes.


                                                          1979



                                                          Os serviços de inteligência do bloco soviético assassinam o dissidente búlgaro radicado em Londres Geogi Markov com uso de Ricina (toxina derivada da semente da Mamona).



                                                          Abril de 1979



                                                          Epidemia de Carbúnculo na cidade de Sverdlovsk (atual Ekaterinburg, Rússia), nas proximidades de uma instalação militar secreta .




                                                          1995



                                                          Estima-se que o programa russo de Armas Biológicas ainda empregue entre 25.000 e 30.000 técnicos.


                                                          Março de 1995

                                                          A Polícia Japonesa descobre na sede da Seita Aum Shinrikyo evidências de produção rudimentar de Armas Biológicas.


                                                          1996



                                                          A Comissão Especial da ONU no Iraque (UNSCOM) destrói as instalações de pesquisa e produção de armas biológicas iraquianas, que incluíam experimentos em B. anthracis, rotavirus, aflatoxina e toxina botulínica.



                                                          Christopher et al. Biological Warfare - A Historical Perspective. JAMA. 1997; 278: 412-7.

                                                          Franz et al. Clinical Recognition and Management of Patientes Exposed to Biological Warfare Agents. JAMA. 1997; 278: 399-411.

                                                          Meselson, M. et al. The Sverdlovsk Antharx Outbreak of 1979. Science. 1994; 266: 412-7.

                                                          Simon, J. Biological Terrorism - Preparing to Meet the Threat. JAMA. 1997; 278: 428-30.
                                                          Editado pela última vez por Mendes77; 29 November 2011, 10:03.

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                                                            #30
                                                            Então a sugestão agora é a da que um vírus alterado é uma arma biológica? Têm a noção de que modificações de vírus é algo que se faz TODOS os dias em vários laboratório PORTUGUESES (incluíndo a produção de partículas retrovirais por exemplo, que é algo trivial na investigação)?? Sabem que esses vírus modificados são depois usados com o intuito de alterar geneticamente células humanas ou de ratinhos?
                                                            São terroristas os Portugueses também?
                                                            Esta notícia não tem nada de anormal. Está apenas a ser empolada à boa maneira dos jornais sensacionalistas.

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