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Jovem de 21 anos acorda após ter-lhe sido diagnosticada morte cerebral...
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostE várias discussões são, assim, relançadas...
Desligar, ou não desligar a máquina? Doar, ou não doar órgãos e quando?
É do conhecimento "geral" que o ramo da neurologia está longe de ser uma ciência exacta, é quase como o estudo do universo, só agora estamos a raspar a superficie. Ora uma situação destas, ainda que com uma probabilidade bastante baixa, é possivel de acontecer, quando um médico se dirige à familia e diz que o sujeito se encontra com morte cerebral não diz com 100% de certeza que ele nunca irá recuperar, diz sim que havendo a possibilidade é quase um milagre.
Isto leva a que nestes casos se jogue com as probabilidades, o que aconteceria se mantivéssemos as máquinas ligadas nestas situações a todos? Excluindo já os custos em termos económicos, não será um prolongar do sofrimento para os envolvidos? E a descida de dadores de orgãos viáveis que infelizmente já não são muitos?
Estas situações já foram bastante discutidas e obviamente um consenso não é possivel, e talvez nem deva ser atingido, mas como em quase todas as ramas da medicina temos de nos cingir aos factos e os factos são que o que se passou neste caso roça o milagre.
Originalmente Colocado por fapoc Ver PostEu acho é que quem disse que o moço estava em morte cerebral, é que devia estar com uma morte de juízo...
Acredito mais num erro de diagnóstico do que num "milagre".
A morte cerebral/coma tem protocolos de actuação muitos especificos e estrictos, não conheço o caso dos EUA mas eles certamente que não facilitam mais do que nós e se a morte cerebral foi declarada é porque todos os marcadores indicavam para tal, certamente será mais possivel nesta situação a regressão do caso clinico.
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostAssustador...
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Só pode ser, não erro, mas incompetência! Se tivesse ocorrido cá já estava meio mundo a bater nos nossos médicos, SNS e bla bla bla
Conselho Nacional Executivo Critérios de morte cerebral
A certificação de morte cerebral requer a demonstração da cessação das funções do tronco cerebral e da sua irreversibilidade.
I - Condições prévias
Para o estabelecimento do diagnóstico de morte cerebral é necessário que se verifiquem as seguintes condições: 1) Conhecimento da causa e irreversibilidade da situação clínica; 2) Estado de coma com ausência de resposta motora à estimulação dolorosa na área dos pares cranianos; 3) Ausência de respeiração espontânea; 4) Constatação de estabilidade hemodinâmica e da ausência de hipotermia, alterações endócrino-metabólicas, agentes depressores do sistema nervoso central e ou de agentes bloqueadores neuromusculares, que possam ser responsabilizados pela supressão das funções referidas nos números anteriores.
II - Regras de semiologia 1 - O diagnóstico de morte cerebral implica a ausência na totalidade dos seguintes reflexos do tronco cerebral: a) Reflexos fotomotores com pupilas de diâmetro fixo; b) Reflexos oculocefálicos; c) Reflexos oculovestibulares; d) Reflexos corneopalpebrais; e) Reflexo faríngeo. 2 - Realização da prova de apneia confirmativa da ausência de respiração espontânea.
III - Metodologia A verificação da morte cerebral requer: 1) Realização de, no mínimo, dois conjuntos de provas com intervalo adequado à situação clínica e à idade; 2) Realização de exames complementares de diagnóstico, sempre que for considerado necessário; 3) A execução das provas de morte cerebral por dois médicos especialistas (em neurologia, neurocirurgia ou com experiência de cuidados intensivos); 4) Nenhum dos médicos que executa as provas poderá pertencer a equipas envolvidas no transplante de órgãos ou tecidos e pelo menos um não deverá pertencer à unidade ou serviço em que o doente esteja internado.
1 de Setembro de 1994. - O Presidente da Ordem dos Médicos, Carlos Alberto de Santana Maia.
Duvido que tenham observado estes princípios...
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Originalmente Colocado por GansoLFM Ver Post
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Originalmente Colocado por RafaN Ver Post...
Quanto ao tópico em si, leva-me a crer que de facto tudo se tratou de um diagnóstico mal feito, o que é um erro (grave).
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" Inexplicavelmente, o estudante acordou do coma e conseguiu responder aos comandos dos médicos, como, por exemplo, mostrar dois dedos. Tudo a poucas horas de ser desligado da máquina que o mantinha vivo, como tinha sido decidido em consenso com os pais do jovem. "
1) Já tinham decidido desligar as máquinas
2) Voltaram a estimular
Não vejo indicações de erro médico, mas não percebo muito da matéria, limitei-me a interpretar o que li na noticia.
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Originalmente Colocado por Varycela Ver PostLeram bem a noticia ?
" Inexplicavelmente, o estudante acordou do coma e conseguiu responder aos comandos dos médicos, como, por exemplo, mostrar dois dedos. Tudo a poucas horas de ser desligado da máquina que o mantinha vivo, como tinha sido decidido em consenso com os pais do jovem. "
1) Já tinham decidido desligar as máquinas
2) Voltaram a estimular
Não vejo indicações de erro médico, mas não percebo muito da matéria, limitei-me a interpretar o que li na noticia.
É a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais relacionadas com a existência consciente.
E depois acorda?
Das duas uma, ou a definição de morte cerebral é incorreta ou não foi o que realmente lhe sucedeu.
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