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Susto na estrada

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    Susto na estrada

    Esta tarde calhou-me ter um daqueles sustos valentes.

    Apesar de estar encartado ainda há menos de 2 anos, já tive alguns sustos na estrada, mas sempre motivados por erros de outros condutores, onde consegui ter sempre sangue frio para evitar a colisão.

    Hoje não posso dizer o mesmo, embora tenha a perfeita noção do que influenciou a minha decisão errada. A minha consciência pesa-me por ter sido o agente desencadeador de um possível acidente.

    Vamos agora aos factos. Estava um veículo estacionado na berma da estrada, uma Citroen Berlingo branca. O veículo que transitava à minha frente ultrapassou sem quaisquer problemas a Berlingo. Era uma recta longa seguida de uma grande subida de boa visibilidade, olho aos espelhos, vejo que não vem nenhum veículo em sentido contrário, faço pisca e inicio a ultrapassagem.

    Quando do nada surge uma bicicleta a transitar no meu lado esquerdo na via contrária à minha circulação. Reajo imediatamente e desvio-me do obstáculo. Como não tinha detectado nenhuma bicicleta no sentido contrário, fiz a ultrapassagem sem a considerar. Passando a uma velocidade mais elevada que devia e sem a distância de segurança.

    Colocando em causa a segurança do ciclista.
    Eu como circulei durante muito tempo diariamente de bicicleta, tenho um respeito acrescido pelos ciclistas e pela sua fragilidade, que a par com o peão são os elementos mais frágeis que circulam nas nossas vias.

    Mas então o que motivou o meu erro? Como em quase todos os acidentes de viação, foi um acumular de situações.

    1. Claro começou por um veículo estacionado na berma, mas ainda a ocupar metade da minha via de circulação, se não me engano em transgressão. Pois fora das localidades, é proibido estacionar nas faixas de rodagem. Se este veículo não estivesse lá estacionado, não teria necessidade do ter que ultrapassar.
    2. O indivíduo que circulava no velocípede vestia tons escuros. Como no meu horizonte tinha uma grande subida e naquele momento ele estava a passar uma zona de sombra, o tom que ele vestia confundia-se com o tom do alcatrão e o circundante.
    3. Este para mim foi o principal. Nesta fase do dia, o Sol estava baixo. Provocando um grande reflexo no meu vidro e dificultando a visibilidade. O reflexo situava-se exactamente no meu lado esquerdo do vidro, tornando praticamente um ponto cego. Não conseguia ver nada do que estava no meu lado esquerdo, e é exactamente aí onde vai surgir o ciclista quando entro em ultrapassagem. Só consegui vê-lo quando entrei na zona de sombra a poucos metro dele, já que o Sol deixou de reflectir no meu vidro. No entanto neste curto espaço ainda assim foi o suficiente para evitar um acidente.

    O meu irmão que estava no banco ao meu lado, também só reparou no ciclista quando passamos ao lado dele.




    Com esta partilha quero dizer que nunca são demais todos os cuidados para andar na estrada, e às vezes por um infortúnio podemos mudar o curso da nossa vida e a dos outros.

    #2
    ainda agora ao chegar a casa, um gajo ultrapassou-me e passou uma tangente ao ciclista que vinha de frente

    Comentário


      #3
      Só espero que não levem isto que vou dizer para o racismo, mas ás vezes não se pode dizer nada acerca de pessoas negras que é logo o racista.
      O que já me aconteceu e que me assustou foi ir numa estrada nacional de noite, que tinha uma berma minúscula, ir uma pessoa negra toda vestida de preto de tal maneira que só me dei conta da sua presença quando passei por ele no carro (a 90 Km/h). O meu irmão que ia ao pendura diz que não viu nada. Se aquela alma tropeça ou qualquer coisa do género, cai na estrada e passa-lhe um carro por cima. É por estas que acontecem os acidentes. O que mais me estranhou foi ir ali todo vestido com roupas pretas sem nenhum colete...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por acca Ver Post
        Só espero que não levem isto que vou dizer para o racismo, mas ás vezes não se pode dizer nada acerca de pessoas negras que é logo o racista.
        O que já me aconteceu e que me assustou foi ir numa estrada nacional de noite, que tinha uma berma minúscula, ir uma pessoa negra toda vestida de preto de tal maneira que só me dei conta da sua presença quando passei por ele no carro (a 90 Km/h). O meu irmão que ia ao pendura diz que não viu nada. Se aquela alma tropeça ou qualquer coisa do género, cai na estrada e passa-lhe um carro por cima. É por estas que acontecem os acidentes. O que mais me estranhou foi ir ali todo vestido com roupas pretas sem nenhum colete...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por acca Ver Post
          Só espero que não levem isto que vou dizer para o racismo, mas ás vezes não se pode dizer nada acerca de pessoas negras que é logo o racista.
          O que já me aconteceu e que me assustou foi ir numa estrada nacional de noite, que tinha uma berma minúscula, ir uma pessoa negra toda vestida de preto de tal maneira que só me dei conta da sua presença quando passei por ele no carro (a 90 Km/h). O meu irmão que ia ao pendura diz que não viu nada. Se aquela alma tropeça ou qualquer coisa do género, cai na estrada e passa-lhe um carro por cima. É por estas que acontecem os acidentes. O que mais me estranhou foi ir ali todo vestido com roupas pretas sem nenhum colete...

          Então os africanos têm de andar com coletes ?? Racista !!



          Também já me aconteceu

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por BEF1FAN Ver Post
            Então os africanos têm de andar com coletes ?? Racista !!



            Também já me aconteceu

            Claro que todas as pessoas que andem naquelas circunstancias numa noite escura devem andar de colete.

            Mas aquilo assustou-me mesmo, eu só vi um vulto.

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              #7
              Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
              Esta tarde calhou-me ter um daqueles sustos valentes.

              Apesar de estar encartado ainda há menos de 2 anos, já tive alguns sustos na estrada, mas sempre motivados por erros de outros condutores, onde consegui ter sempre sangue frio para evitar a colisão.

              Hoje não posso dizer o mesmo, embora tenha a perfeita noção do que influenciou a minha decisão errada. A minha consciência pesa-me por ter sido o agente desencadeador de um possível acidente.

              Vamos agora aos factos. Estava um veículo estacionado na berma da estrada, uma Citroen Berlingo branca. O veículo que transitava à minha frente ultrapassou sem quaisquer problemas a Berlingo. Era uma recta longa seguida de uma grande subida de boa visibilidade, olho aos espelhos, vejo que não vem nenhum veículo em sentido contrário, faço pisca e inicio a ultrapassagem.

              Quando do nada surge uma bicicleta a transitar no meu lado esquerdo na via contrária à minha circulação. Reajo imediatamente e desvio-me do obstáculo. Como não tinha detectado nenhuma bicicleta no sentido contrário, fiz a ultrapassagem sem a considerar. Passando a uma velocidade mais elevada que devia e sem a distância de segurança.

              Colocando em causa a segurança do ciclista.
              Eu como circulei durante muito tempo diariamente de bicicleta, tenho um respeito acrescido pelos ciclistas e pela sua fragilidade, que a par com o peão são os elementos mais frágeis que circulam nas nossas vias.

              Mas então o que motivou o meu erro? Como em quase todos os acidentes de viação, foi um acumular de situações.

              1. Claro começou por um veículo estacionado na berma, mas ainda a ocupar metade da minha via de circulação, se não me engano em transgressão. Pois fora das localidades, é proibido estacionar nas faixas de rodagem. Se este veículo não estivesse lá estacionado, não teria necessidade do ter que ultrapassar.
              2. O indivíduo que circulava no velocípede vestia tons escuros. Como no meu horizonte tinha uma grande subida e naquele momento ele estava a passar uma zona de sombra, o tom que ele vestia confundia-se com o tom do alcatrão e o circundante.
              3. Este para mim foi o principal. Nesta fase do dia, o Sol estava baixo. Provocando um grande reflexo no meu vidro e dificultando a visibilidade. O reflexo situava-se exactamente no meu lado esquerdo do vidro, tornando praticamente um ponto cego. Não conseguia ver nada do que estava no meu lado esquerdo, e é exactamente aí onde vai surgir o ciclista quando entro em ultrapassagem. Só consegui vê-lo quando entrei na zona de sombra a poucos metro dele, já que o Sol deixou de reflectir no meu vidro. No entanto neste curto espaço ainda assim foi o suficiente para evitar um acidente.

              O meu irmão que estava no banco ao meu lado, também só reparou no ciclista quando passamos ao lado dele.




              Com esta partilha quero dizer que nunca são demais todos os cuidados para andar na estrada, e às vezes por um infortúnio podemos mudar o curso da nossa vida e a dos outros.
              Para os mais distraídos: percebem agora a importância de usar sempre os médios quando o sol está "baixo" (perto da aurora e do crepúsculo)?

              Ainda bem que não passou de um susto e que tu tens essa postura na estrada de aprender com os sustos! Bons km!

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                Para os mais distraídos: percebem agora a importância de usar sempre os médios quando o sol está "baixo" (perto da aurora e do crepúsculo)?

                Ainda bem que não passou de um susto e que tu tens essa postura na estrada de aprender com os sustos! Bons km!
                Isso é bem verdade. Eu tenho por hábito utilizar médios até de dia quando acho que assim se justifica, mesmo que esteja um sol tórrido e vá a passar por uma zona com muita sombra devido a árvores, algo muito comum pelo meio do Alentejo.

                Certa vez ia com a família para o Algarve, dois carros, o meu e o do meu tio (eramos muitos ) e a passar ali a Zambujeira do Mar há uma zona dessas como especifiquei acima, por isso, e às 3 da tarde, toca o menino de ligar os médios.

                O meu tio ia à frente e pensou que lhe ia a fazer sinais de luzes e encostou e a pergunta dele foi: "Passa-se alguma coisa?" E eu, incrédulo, disse que não e perguntei o motivo da pergunta. Ao que me respondeu, "Então, ligaste os médios para quê?"

                E eu disse que é uma zona que de sombra, o meu carro é verde escuro (tal como o dele agora também é) e pode haver situações em que não se vê e que aquuilo não serve para eu ver mas para ser visto.

                Ficou a olhar para mim com cara de parvo e não entendeu lá muito bem, mas depois no final da viagem acabou por me dar razão porque apanhou sustos à frente porque os outros condutores não o viam.

                Comentário


                  #9
                  Mas a estrada era assim tão estreita ou o ciclista ia a pedalar no eixo da via?

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Pauliteiro Ver Post


                    Isso é bem verdade. Eu tenho por hábito utilizar médios até de dia quando acho que assim se justifica, mesmo que esteja um sol tórrido e vá a passar por uma zona com muita sombra devido a árvores, algo muito comum pelo meio do Alentejo.

                    Certa vez ia com a família para o Algarve, dois carros, o meu e o do meu tio (eramos muitos ) e a passar ali a Zambujeira do Mar há uma zona dessas como especifiquei acima, por isso, e às 3 da tarde, toca o menino de ligar os médios.

                    O meu tio ia à frente e pensou que lhe ia a fazer sinais de luzes e encostou e a pergunta dele foi: "Passa-se alguma coisa?" E eu, incrédulo, disse que não e perguntei o motivo da pergunta. Ao que me respondeu, "Então, ligaste os médios para quê?"

                    E eu disse que é uma zona que de sombra, o meu carro é verde escuro (tal como o dele agora também é) e pode haver situações em que não se vê e que aquuilo não serve para eu ver mas para ser visto.

                    Ficou a olhar para mim com cara de parvo e não entendeu lá muito bem, mas depois no final da viagem acabou por me dar razão porque apanhou sustos à frente porque os outros condutores não o viam.
                    Eu, fora das cidades, ganhei o hábito de usar sempre os médios. Mas, já antes de ganhar esse hábito, acendia-os em situações de visibilidade deteriorada na qual a maior parte das pessoas não o faz: com árvores, quando faz sol após chover e a luz se reflete na estrada, com o sol baixo, etc.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                      Eu, fora das cidades, ganhei o hábito de usar sempre os médios. Mas, já antes de ganhar esse hábito, acendia-os em situações de visibilidade deteriorada na qual a maior parte das pessoas não o faz: com árvores, quando faz sol após chover e a luz se reflete na estrada, com o sol baixo, etc.
                      Va la nao sou o unico a usar esse metodo... a tempos num semaforo um gajo em sentido contrario começa a avisar que tinha as luzes ligadas - estava sol baixo e ainda mais aqui no Algarve que o sol é bastante forte mesmo no inverno.

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                        #12
                        Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                        Eu, fora das cidades, ganhei o hábito de usar sempre os médios. Mas, já antes de ganhar esse hábito, acendia-os em situações de visibilidade deteriorada na qual a maior parte das pessoas não o faz: com árvores, quando faz sol após chover e a luz se reflete na estrada, com o sol baixo, etc.
                        A primeira coisa que faço depois de pôr o carro a trabalhar é acender os médios, já é um hábito que tenho

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                          #13
                          Originalmente Colocado por acca Ver Post
                          Só espero que não levem isto que vou dizer para o racismo, mas ás vezes não se pode dizer nada acerca de pessoas negras que é logo o racista.
                          O que já me aconteceu e que me assustou foi ir numa estrada nacional de noite, que tinha uma berma minúscula, ir uma pessoa negra toda vestida de preto de tal maneira que só me dei conta da sua presença quando passei por ele no carro (a 90 Km/h). O meu irmão que ia ao pendura diz que não viu nada. Se aquela alma tropeça ou qualquer coisa do género, cai na estrada e passa-lhe um carro por cima. É por estas que acontecem os acidentes. O que mais me estranhou foi ir ali todo vestido com roupas pretas sem nenhum colete...
                          eu uma vez emprestei a minha vespa que era preta a um colega que era preto e estava vestido de preto para dar uma voltinha, ele caiu com ela e a 20 metros dele a única coisa que eu via era o farol da mota a apontar para cima

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