Esta tarde calhou-me ter um daqueles sustos valentes.
Apesar de estar encartado ainda há menos de 2 anos, já tive alguns sustos na estrada, mas sempre motivados por erros de outros condutores, onde consegui ter sempre sangue frio para evitar a colisão.
Hoje não posso dizer o mesmo, embora tenha a perfeita noção do que influenciou a minha decisão errada. A minha consciência pesa-me por ter sido o agente desencadeador de um possível acidente.
Vamos agora aos factos. Estava um veículo estacionado na berma da estrada, uma Citroen Berlingo branca. O veículo que transitava à minha frente ultrapassou sem quaisquer problemas a Berlingo. Era uma recta longa seguida de uma grande subida de boa visibilidade, olho aos espelhos, vejo que não vem nenhum veículo em sentido contrário, faço pisca e inicio a ultrapassagem.
Quando do nada surge uma bicicleta a transitar no meu lado esquerdo na via contrária à minha circulação. Reajo imediatamente e desvio-me do obstáculo. Como não tinha detectado nenhuma bicicleta no sentido contrário, fiz a ultrapassagem sem a considerar. Passando a uma velocidade mais elevada que devia e sem a distância de segurança.
Colocando em causa a segurança do ciclista.
Eu como circulei durante muito tempo diariamente de bicicleta, tenho um respeito acrescido pelos ciclistas e pela sua fragilidade, que a par com o peão são os elementos mais frágeis que circulam nas nossas vias.
Mas então o que motivou o meu erro? Como em quase todos os acidentes de viação, foi um acumular de situações.
O meu irmão que estava no banco ao meu lado, também só reparou no ciclista quando passamos ao lado dele.
Com esta partilha quero dizer que nunca são demais todos os cuidados para andar na estrada, e às vezes por um infortúnio podemos mudar o curso da nossa vida e a dos outros.
Apesar de estar encartado ainda há menos de 2 anos, já tive alguns sustos na estrada, mas sempre motivados por erros de outros condutores, onde consegui ter sempre sangue frio para evitar a colisão.
Hoje não posso dizer o mesmo, embora tenha a perfeita noção do que influenciou a minha decisão errada. A minha consciência pesa-me por ter sido o agente desencadeador de um possível acidente.
Vamos agora aos factos. Estava um veículo estacionado na berma da estrada, uma Citroen Berlingo branca. O veículo que transitava à minha frente ultrapassou sem quaisquer problemas a Berlingo. Era uma recta longa seguida de uma grande subida de boa visibilidade, olho aos espelhos, vejo que não vem nenhum veículo em sentido contrário, faço pisca e inicio a ultrapassagem.
Quando do nada surge uma bicicleta a transitar no meu lado esquerdo na via contrária à minha circulação. Reajo imediatamente e desvio-me do obstáculo. Como não tinha detectado nenhuma bicicleta no sentido contrário, fiz a ultrapassagem sem a considerar. Passando a uma velocidade mais elevada que devia e sem a distância de segurança.
Colocando em causa a segurança do ciclista.
Eu como circulei durante muito tempo diariamente de bicicleta, tenho um respeito acrescido pelos ciclistas e pela sua fragilidade, que a par com o peão são os elementos mais frágeis que circulam nas nossas vias.
Mas então o que motivou o meu erro? Como em quase todos os acidentes de viação, foi um acumular de situações.
- Claro começou por um veículo estacionado na berma, mas ainda a ocupar metade da minha via de circulação, se não me engano em transgressão. Pois fora das localidades, é proibido estacionar nas faixas de rodagem. Se este veículo não estivesse lá estacionado, não teria necessidade do ter que ultrapassar.
- O indivíduo que circulava no velocípede vestia tons escuros. Como no meu horizonte tinha uma grande subida e naquele momento ele estava a passar uma zona de sombra, o tom que ele vestia confundia-se com o tom do alcatrão e o circundante.
- Este para mim foi o principal. Nesta fase do dia, o Sol estava baixo. Provocando um grande reflexo no meu vidro e dificultando a visibilidade. O reflexo situava-se exactamente no meu lado esquerdo do vidro, tornando praticamente um ponto cego. Não conseguia ver nada do que estava no meu lado esquerdo, e é exactamente aí onde vai surgir o ciclista quando entro em ultrapassagem. Só consegui vê-lo quando entrei na zona de sombra a poucos metro dele, já que o Sol deixou de reflectir no meu vidro. No entanto neste curto espaço ainda assim foi o suficiente para evitar um acidente.
O meu irmão que estava no banco ao meu lado, também só reparou no ciclista quando passamos ao lado dele.
Com esta partilha quero dizer que nunca são demais todos os cuidados para andar na estrada, e às vezes por um infortúnio podemos mudar o curso da nossa vida e a dos outros.
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