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Novo cardeal diz que se deve dar mais valor à mulher em casa

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    Novo cardeal diz que se deve dar mais valor à mulher em casa

    Manuel Monteiro de Castro é um dos 22 novos cardeais aos quais Bento XVI vai entregar, neste sábado, os anéis e os barretes cardinalícios. Nesta sexta-feira, o clérigo português surge em duas entrevistas a defender que o Governo deveria apoiar mais as famílias, para que a mulher pudesse ficar em casa e “aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, a educação dos filhos”.

    Em entrevista ao Correio da Manhã, Monteiro de Castro afirma que “o maior problema de Portugal” é o “pouco apoio que o Estado dá à família”. “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”, sustenta.

    A resposta surge na sequência de uma pergunta sobre se está a acompanhar a situação difícil do país. O mesmo acontece na entrevista que o novo cardeal português dá ao Jornal de Notícias, na qual insiste que “Portugal tem de dar mais força às famílias, pôr os nossos portugueses a produzir em Portugal e não fora”. “Devíamos dar muito mais valor à família e ao valor da mulher em casa”, continua.

    “O trabalho da mulher a tempo completo, creio que não é útil ao país. Trabalhar em casa sim, mas que tenham de trabalhar de manhã até à noite, creio que para um país é negativo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar como vai ter tempo para formar”, questiona Monteiro de Castro, ainda na entrevista ao Jornal de Notícias.

    “A mulher perdeu muito do valor que tinha. Tem muito valor num sentido mas noutro… Um país depende muito, muito das mães, pois é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”, considera. Monteiro de Castro diz mais: “Mas se a mãe tem de trabalhar pela manhã e pela noite e depois chega a casa e o marido quer falar com ela e não tem com quem falar… Isto é, uma família bem organizada é uma base fundamental para um país.”

    Na essência, é a mesma resposta que deu ao Correio da Manhã: “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos.”

    Monteiro de Castro, de 73 anos, desempenhou as funções de núncio (embaixador) do Vaticano em vários países, o último dos quais em Espanha. Aí, foi várias vezes criticado pelo arcebispo de Madrid, Rouco Varela, por ser demasiado moderado e insistir em estabelecer pontes com o Governo socialista de José Luis Zapatero.
    fonte:Novo cardeal diz que se deve dar mais valor à mulher em casa - Sociedade - PUBLICO.PT

    #2
    Concordo com tudo o que este senhor disse!

    Uma criança que esteja com a Mãe em casa até aos 3 anos, tem um QI mais elevado do que uma criança que frequentou o infantário desde os mais tenros meses.

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      #3
      Danone e provas isso? É que isto de cada um mandar a sua posta em fóruns...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Danone Ver Post
        Concordo com tudo o que este senhor disse!

        Uma criança que esteja com a Mãe em casa até aos 3 anos, tem um QI mais elevado do que uma criança que frequentou o infantário desde os mais tenros meses.
        Ironia à parte, o papel da mãe, quer na Sociedade, quer, sobretudo, na família, tem sido gravemente negligenciado!

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          #5
          Originalmente Colocado por ToyotistaAbuTrE Ver Post
          Danone e provas isso? É que isto de cada um mandar a sua posta em fóruns...
          Não estou a encontrar um estudo que li onde afirmava isso, de qualquer das maneiras, também o sei de uma maneira muito próxima.
          De qq forma assim que encontrar informação que o comprove posto aqui.

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            #6
            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
            Ironia à parte, o papel da mãe, quer na Sociedade, quer, sobretudo, na família, tem sido gravemente negligenciado!
            Concordo contigo Pé Leve, e até há legislação a favor da mulher, onde a mulher pode pedir um horário mais adequado, para poder mais facilmente organizar a vida familiar. Mas o medo dos despedimentos e/ou represálias é complicado.

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              #7
              Originalmente Colocado por Danone Ver Post
              Concordo com tudo o que este senhor disse!

              Uma criança que esteja com a Mãe em casa até aos 3 anos, tem um QI mais elevado do que uma criança que frequentou o infantário desde os mais tenros meses.
              Não tenho fundamento suficiente para afirmar o contrário, mas o que tenho apreciado em várias crianças é que o convívio social com outras crianças (consequência de frequentar o infantário) contribui muito para o desenvolvimento, e em todos os casos que conheço de crianças que foram ou não foram para o infantário há diferenças, pois o contacto com determinadas áreas/actividades é maior senão existente (ex.: actividades físicas, sociais, aprendizagem....).

              Mas em relação ao tópico Portugal está a perder o valor mais rico de todos - a família - tanto se promove a rotatividade do funcionário, seja de cargo, de localização, há tanta pressão, euforia e dá-se tanta importância por vezes a questões secundárias que obrigam a pessoa particular a concretizar a sua vida privada em função disso. Espero que haja uma reviravolta antes que seja tarde, mas não me parece...

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                #8
                Isso também vai depender do infantário e da mãe.

                Há certas zonas em que no infantário parece que só se criam delinquentes, e há mães cuja ideia de ficar em casa a criar uma criança é entretê-la com qualquer coisa enquanto vê as tardes da Júlia.

                Faz sentido a mulher ficar em casa mas é se for para ser uma mãe a sério.

                Comentário


                  #9
                  Regra geral concordo, mas acho que os melhores formadores são os pais: o homem e a mulher. Devia haver maneira de os dois poderem dar a assistência necessária. Isto de entregar o papel de casa e unificadora da família à mulher é algo com o qual não concordo.

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                    #10
                    o problema é que a sociedade está organizada de forma a que muitos pais se vejam obrigados a entregar bebés de quatro meses a desconhecidos em infantários durante o dia inteiro, acho isso extremamente cruel. acho que deveria haver mais formas de facilitar part-times, por exemplo, e mais oferta de infantários públicos.

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                      #11
                      É extremamente importante dar mais valor à mulher e ao seu papel na maternidade, nos países da Europa mais desenvolvidos, por exemplo a licença de maternidade é muito superior aos nossos reles 4 ou 5 meses com 80% do ordenado... Sei que há um país, não me recordo qual mas penso ser Suiça ou Luxemburgo, onde a licença de maternidade são, salvo erro, 3 anos.

                      Faz algum sentido "despejar" um bebé de 4 meses num infantário? Quando ele muitas vezes ainda mama e está tão ligado e dependente da mãe?

                      Eu feliz ou infelizmente tive com os meus 2 filhos mais de 1 ano em casa com eles, desemprego mas muita felicidade, há coisas que não têm preço.

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                        #12
                        eu consegui fazer um acordo com o boss e fiquei em casa até ele ter 10 meses. foi bom

                        Comentário


                          #13
                          No portuguese pelo mundo sidney uma portuguesa falava sobre este tema, lá é normal as mulheres fazerem uma pausa de meia dúzia de anos na sua carreira para ter os filhos, ela até referiu em ironia, que eram mantidas pelos homens nesse periodo!

                          Acho que neste momento em Portugal não há mentalidade para isso, nem de empregados nem de patrões. alguém contratava alguémq ue estava à 6anos em casa sem" fazer nada"? Dúvido!
                          Já vi por aqui muitos a falarem em infantários com valores de 300, 400, 500€, com estes valores se calhar mais um motivo para talvez ser uma opção esta solução (seja o homem ou a mulher a ficar em casa).
                          Ou pelo menos ter trabalho em part time, com muito menos horas que habitualmente é normal por cá. Uma solução até para o mercado de trabalho e para o problema do desemprego.

                          Comentário


                            #14
                            Com o papel cada vez mais fundamental das mulheres nas instituições e empresas, custa-me muito imaginar a mulher ficar 3 anos em casa, atrasando a sua carreira. Os tempos mudaram e hoje as mulheres têm carreiras iguais ou melhores que os seus parceiros!

                            Portanto, uma coisa é haver condições (é preciso ver a sustentabilidade), outra é a disposição das mulheres para o fazer.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                              Com o papel cada vez mais fundamental das mulheres nas instituições e empresas, custa-me muito imaginar a mulher ficar 3 anos em casa, atrasando a sua carreira. Os tempos mudaram e hoje as mulheres têm carreiras iguais ou melhores que os seus parceiros!

                              Portanto, uma coisa é haver condições (é preciso ver a sustentabilidade), outra é a disposição das mulheres para o fazer.

                              Concordo. Ainda ontem falava sobre a hipótese de as mulheres ficarem em casa alguns anos a receber o salário na sua totalidade ou praticamente a sua totalidade e depois voltarem ao mercado de trabalho. Isto é lindo na teoria, mas na prática, até que ponto é que uma mulher que preze muito a sua carreira sai beneficiada? É que são anos de experiência que se perdem, é logo uma progressão que fica eternamente adiada and so on...

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                                #16
                                Originalmente Colocado por SRLA Ver Post
                                Isso também vai depender do infantário e da mãe.

                                Há certas zonas em que no infantário parece que só se criam delinquentes, e há mães cuja ideia de ficar em casa a criar uma criança é entretê-la com qualquer coisa enquanto vê as tardes da Júlia.

                                Faz sentido a mulher ficar em casa mas é se for para ser uma mãe a sério.
                                Concordo plenamente, mas assumindo um cenário normal em que a mãe dá o máximo para criar e educar um filho, e o infantário é bom, este faz muita falta para o desenvolvimento principalmente social. As crianças são autênticas esponjas, e a facilidade com que abraçam o processo de descoberta é fascinante. À medida que crescem vão desenvolvendo a sua personalidade (que já li algures que está completamente fechada bastante cedo, espero não me enganar ao referir que é aos 8 anos), e tudo o que ocorre nesse processo contribui.

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                                  #17
                                  Sábias palavras...

                                  Há dois pontos que me parecem importantes neste tema: o problema e a solução.

                                  O problema é claro, e não são precisas estatísticas nem ironias, para percebermos que é melhor uma criança crescer na companhia dos pais do que num grupo de 5 alunos por uma desconhecida. Uma mãe, deve acompanhar sempre a educação do filho. Deve acompanhar o seu crescimento. Deve estar presente. Vários países possibilitam uma maior presença dos pais. Outros praticamente nenhuma. Ter um filho é caro. Dificilmente um pai sozinho consegue suportar a criação de um filho. E uma mãe que abdique do seu emprego para criar os seus filhos, ficará com altíssima probabilidade (99,9%???), fora do mercado de trabalho.
                                  Temos cada vez mais pais a trabalhar das 8h às 20h. Pais mais velhos. Pais com menos paciência. Pais cansados. Pais mais pobres. Há até vários casos (eu pessoalmente conheço alguns) em que um dos salários é para pagar o colégio dos filhos, para estarem lá enquanto os pais trabalham. A pergunta que inocentemente se faria neste caso é: mas porque um não deixa o trabalho, uma vez que não teria prejuízo na receita da casa. A resposta é muito simples. É que a partir do momento que os filhos saiam desse colégio os pais irão necessitar de trabalhar os 2. E essa desistência impossibilitaria o regresso ao mercado de trabalho.

                                  A solução (real) do problema pode acontecer por dois caminhos. O Estado, como necessidade do aumento da natalidade aumenta as condições para tal. Nomeadamente em mais tempo ou maior remuneração (como acontece em alguns países europeus). Esse caminho a meu ver, não seria o mais indicado. Será que mantendo as mesmas condições, com uma licença de 2 anos seria muito mais diferente? Não acho. Será que 100% do salário na licença faria tanta diferença.
                                  Para mim, o caminho deveria ser orientado através do mercado de trabalho. Um mercado de trabalho com remunerações ajustadas aos impostos que temos. Um mercado de trabalho que prime pela competência e não pela cunha. Um mercado com percentagem de desemprego reduzida e que veja uma profissional de 40 anos de idade, referenciada pela sua competência, como um excelente investimento. Um mercado de trabalho móvel. Dou o exemplo da Austrália, onde acontece isso muitas vezes. As mães frequentemente despedem-se, criam os filhos, e sustentam a casa com o ordenado do pai. Quando assim o entendem, regressam ao mercado de trabalho. Tenho até a ideia que na Austrália e nos EUA não há remuneração na licença. No entanto, o salário do pai é muitas vezes suficiente para a família, e o regresso ao mesmo emprego é possível até x tempo, e a integração num outro emprego (menor remunerado ou em posto inferior talvez, ou não), está bastante acessível.

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                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Sereg Ver Post
                                    Concordo. Ainda ontem falava sobre a hipótese de as mulheres ficarem em casa alguns anos a receber o salário na sua totalidade ou praticamente a sua totalidade e depois voltarem ao mercado de trabalho. Isto é lindo na teoria, mas na prática, até que ponto é que uma mulher que preze muito a sua carreira sai beneficiada? É que são anos de experiência que se perdem, é logo uma progressão que fica eternamente adiada and so on...
                                    Precisamente! Não estou a ver muitas mulheres quererem fazer uma pausa de X anos nas suas carreiras, perdendo a experiência, conhecimento e oportunidades!

                                    Penso que actualmente temos de ver tudo de maneira diferente, não é voltando atrás que vamos resolver os nossos problemas. Quando tiver filhos, visto que a minha namorada tem uma profissão "exigente" e que nunca poderá estar muito tempo afastada da profissão, apenas espero que haja flexibilidade tanto do lado dela, como do meu, para seguir os filhos de uma forma muito próxima e atenta. O apoio e proximidade dos nossos pais terá sempre de se ter em conta e, em família, conseguir acompanhar e criar as crianças.

                                    Claro que se um dos membros do casal tiver uma profissão indiferenciada, a ganhar 500€/mês, mais vale ficar em casa e cuidar da criança! Mas não precisa de ser obrigatoriamente a mãe, pode muito bem ser o pai!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por air Ver Post
                                      Precisamente! Não estou a ver muitas mulheres quererem fazer uma pausa de X anos nas suas carreiras, perdendo a experiência, conhecimento e oportunidades!

                                      Penso que actualmente temos de ver tudo de maneira diferente, não é voltando atrás que vamos resolver os nossos problemas. Quando tiver filhos, visto que a minha namorada tem uma profissão "exigente" e que nunca poderá estar muito tempo afastada da profissão, apenas espero que haja flexibilidade tanto do lado dela, como do meu, para seguir os filhos de uma forma muito próxima e atenta. O apoio e proximidade dos nossos pais terá sempre de se ter em conta e, em família, conseguir acompanhar e criar as crianças.

                                      Claro que se um dos membros do casal tiver uma profissão indiferenciada, a ganhar 500€/mês, mais vale ficar em casa e cuidar da criança! Mas não precisa de ser obrigatoriamente a mãe, pode muito bem ser o pai!

                                      Exacto. Pessoalmente e como sou um bocado ortodoxa em relação a estas coisas, apenas acrescento que hoje em dia, ter filhos deixou mesmo de ser uma brincadeira é é preciso quase fazer uma análise matemática e estatística antes.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Mulheres deste País, façam erguer o morto. Portugal precisa de vós. Será das vossas mãos que lançaremos as sementes para um futuro mais próspero!...

                                        (Tem-se de bater o punho...)


                                        (Serve apenas como uma analogia do que as mulheres no antigamente serviam para procriar, e não duvido que o pensamento deste senhor não ande muito distante disso...)
                                        Editado pela última vez por nunomplopes; 18 February 2012, 17:55.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Apesar de entender o Sr Cardeal, a socialização não é importante para as crianças?

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                            Mulheres deste País, façam erguer o morto. Portugal precisa de vós. Será das vossas mãos que lançaremos as sementes para um futuro mais próspero!...

                                            (Tem-se de bater o punho...)
                                            A bater o punho não se fazem grandes crianças, digo eu...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                              Apesar de entender o Sr Cardeal, a socialização não é importante para as crianças?
                                              Não é esse um dos papéis da escola?

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Sereg Ver Post
                                                A bater o punho não se fazem grandes crianças, digo eu...
                                                Temos de fazer o pré-aquecimento antes de se entrar em prova... (Não será disto que vocês se queixam?)

                                                Olha que muitas, indirectamente, começaram por esse pormenor...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por nogueiraribeiro Ver Post
                                                  Não tenho fundamento suficiente para afirmar o contrário, mas o que tenho apreciado em várias crianças é que o convívio social com outras crianças (consequência de frequentar o infantário) contribui muito para o desenvolvimento, e em todos os casos que conheçode crianças que foram ou não foram para o infantário há diferenças, pois o contacto com determinadas áreas/actividades é maior senão existente (ex.: actividades físicas, sociais, aprendizagem....).

                                                  Mas em relação ao tópico Portugal está a perder o valor mais rico de todos - a família - tanto se promove a rotatividade do funcionário, seja de cargo, de localização, há tanta pressão, euforia e dá-se tanta importância por vezes a questões secundárias que obrigam a pessoa particular a concretizar a sua vida privada em função disso. Espero que haja uma reviravolta antes que seja tarde, mas não me parece...
                                                  Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                                  Apesar de entender o Sr Cardeal, a socialização não é importante para as crianças?
                                                  Antes dos 3 anos a criança não socializa, basicamente todas as suas brincadeiras são muito solitárias. Não têm brincadeiras com outras crianças, brinquedos de empilhar, de encaixe, livros com muitos bonecos, balancés são os tipos de brinquedos com que se divertem as crianças pequeninas.
                                                  A partir do Jardim de Infência, aí sim, faz diferença. Já brincam em grupo, são impostas regras que em a grande maioria obdece de boa vontade, e são preparadas para a fase do 1º ciclo. Uma criança que não frequenta o pré escolar sai prejudicada, uma criança que não frequenta a creche, pode sair bastante beneficiada.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Concordo que a mulher deve ter mais tempo e que a família deve ser uma prioridade, pois esta tem sido descurada nos últimos anos, levando a que a maioria dos casais não possa ter estabilidade financeira para se juntar, ter filhos e dedicar tempo à sua educação.

                                                    Porém, não concordo com alguns comentários aqui proferidos, porque se é necessário que a mãe possa passar mais tempo com os filhos, especialmente no período pós-parto e nos primeiros tempos de vida da criança, as palavras deste cardeal vão num sentido bem diferente.

                                                    “A mulher deve poder ficar em casa (...) de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”
                                                    Incorreto. A função da mulher é essencial em toda a parte onde ela possa ser útil. Longe vão os tempos em que o lugar da mulher era em casa a tomar conta da prole e do lar.
                                                    A mulher não tem a obrigação e tratar do lar, e muito menos precisa de ajuda do marido, porque não é nenhuma aleijada.
                                                    As tarefas do lar são da responsabilidade de ambos e devem ser PARTILHADAS.
                                                    Aliás, esta é a palavra mágica que muita gente com mentalidade atrasada ainda não conseguiu assimilar e que motiva tantos desentendimentos.

                                                    “(...) é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”
                                                    Mais uma vez, errado. Quem educa os filhos é o casal.
                                                    A ambos cabe a responsabilidade de educar e «criar» os filhos.
                                                    Afinal, não são ambos progenitores dos filhos? Então ambos são responsáveis por eles e pela sua formação enquanto pessoas.

                                                    E mais digo. Não é preciso esse fulano mandar as mulheres para casa, porque, infelizmente, as mulheres e jovens estão a ser os mais atingidos pelo flagelo do desemprego.

                                                    Desculpem-me não ser politicamente correto, mas o quê que este senhor sabe sobre a «família» e sobre a «mulher»?
                                                    Será que alguém se dá ao trabalho de perguntar à mulher se ela quer regressar a casa? Se ela não gosta de trabalhar fora de casa?

                                                    Acho piada a estes laivos de retrocesso civilizacional implícitos nas palavras de certos membros do clero.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                                      Concordo que a mulher deve ter mais tempo e que a família deve ser uma prioridade, pois esta tem sido descurada nos últimos anos, levando a que a maioria dos casais não possa ter estabilidade financeira para se juntar, ter filhos e dedicar tempo à sua educação.

                                                      Porém, não concordo com alguns comentários aqui proferidos, porque se é necessário que a mãe possa passar mais tempo com os filhos, especialmente no período pós-parto e nos primeiros tempos de vida da criança, as palavras deste cardeal vão num sentido bem diferente.



                                                      “A mulher deve poder ficar em casa (...) de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”
                                                      Incorreto. A função da mulher é essencial em toda a parte onde ela possa ser útil. Longe vão os tempos em que o lugar da mulher era em casa a tomar conta da prole e do lar.
                                                      A mulher não tem a obrigação e tratar do lar, e muito menos precisa de ajuda do marido, porque não é nenhuma aleijada.
                                                      As tarefas do lar são da responsabilidade de ambos e devem ser PARTILHADAS.
                                                      Aliás, esta é a palavra mágica que muita gente com mentalidade atrasada ainda não conseguiu assimilar e que motiva tantos desentendimentos.

                                                      “(...) é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”
                                                      Mais uma vez, errado. Quem educa os filhos é o casal.
                                                      A ambos cabe a responsabilidade de educar e «criar» os filhos.
                                                      Afinal, não são ambos progenitores dos filhos? Então ambos são responsáveis por eles e pela sua formação enquanto pessoas.

                                                      E mais digo. Não é preciso esse fulano mandar as mulheres para casa, porque, infelizmente, as mulheres e jovens estão a ser os mais atingidos pelo flagelo do desemprego.

                                                      Desculpem-me não ser politicamente correto, mas o quê que este senhor sabe sobre a «família» e sobre a «mulher»?
                                                      Será que alguém se dá ao trabalho de perguntar à mulher se ela quer regressar a casa? Se ela não gosta de trabalhar fora de casa?

                                                      Acho piada a estes laivos de retrocesso civilizacional implícitos nas palavras de certos membros do clero.

                                                      Acho que disse mais ou menos o mesmo que disseste, com menos palavras. E claro, concordo.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Estas coisas, como outras na vida, dependem muito da leitura que se quiser fazer.

                                                        Os "jornalistas", claro na maior parte da vezes contribuem para abandalhar tudo um pouco mais.

                                                        É apenas mais uma imagem do nosso triste País!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Interessantes declarações !

                                                          Claro que facilmente são manipuláveis e facilmente podem ser interpretadas como uma visão demasiado conservadora.

                                                          No entanto a base da sociedade é de facto a família e ninguém melhor que os pais para educar e passar valores.

                                                          Há de facto um importante problema prático que é se com um ordenado e meio (admitindo que um dos pais trabalha a meio tempo) as pessoas conseguem ter uma vida digna e confortável ....

                                                          Quanto aos que defendem a carreira .... é uma opção respeitável, mas dificilmente se consegue conciliar um casal de dois "carreiristas" com filhos com a atenção que devem e merecem ter.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Danone Ver Post
                                                            Antes dos 3 anos a criança não socializa, basicamente todas as suas brincadeiras são muito solitárias. Não têm brincadeiras com outras crianças, brinquedos de empilhar, de encaixe, livros com muitos bonecos, balancés são os tipos de brinquedos com que se divertem as crianças pequeninas.
                                                            A partir do Jardim de Infência, aí sim, faz diferença. Já brincam em grupo, são impostas regras que em a grande maioria obdece de boa vontade, e são preparadas para a fase do 1º ciclo. Uma criança que não frequenta o pré escolar sai prejudicada, uma criança que não frequenta a creche, pode sair bastante beneficiada.
                                                            Sou obrigado a discordar. Se socializam inconscientemente ou sem intenção concreta? Talvez, mas que socializam socializam, nem que seja a brincar uns com os outros!

                                                            Ainda antes dos 3 anos já há muita coisa que nós adultos nos parece ser tudo inocência e já há alguma intenção ou vontade concreta que começa a formatar a pessoa!!!

                                                            Comentário

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