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    [Comparativo] Rio vs corsa vs swift

    Não lhe vamos contar nenhuma anedota, aliás a época não está para rir, está sim para apertar o cinto e gerir o orçamento lá de casa com muita convicção e contenção. Mas a vida continua e esta, ainda assim, acaba por ser uma boa altura para comprar carro. Apesar do crédito automóvel estar mais restringido, os descontos que se conseguem, actualmente, na compra de um carro novo são muito apetecíveis, por isso nada impede de tentar… Provavelmente agora não podemos almejar aquele segmento C que faz furor no mercado e que tanto queríamos ter, mas talvez se se fizer um “downgrade” no que ao segmento diz respeito, a família pode ficar muito bem servida, uma vez que as diferenças de dimensões entre modelos de segmento B e C começam, aos poucos, a dissipar-se.

    O melhor exemplo desta aproximação é feito pelo novo Kia Rio, que aqui comparamos na versão 1.2 EX, intermédia, e que custa a partir de 13 800 euros. O grupo não fica completo sem lhe juntarmos o utilitário mais vendido do momento, o Opel Corsa 1.2 Twinport, o qual recebeu, recentemente, um sistema “start-stop” e passou a emitir menos CO2 (benesse que lhe aliviou a carga fiscal do IUC em menos 30 euros), e o Suzuki Swift 1.2 VVT, que tem sido apontado pelo Autohoje como um dos melhores utilitários do segmento e que aqui aparece no nível de equipamento mais recheado GLX.

    Sempre seguros
    Enumerando os dispositivos de segurança, o Swift sai na frente. Entre os seis airbags já habituais, que são comuns aos três, o Suzuki conta ainda com a presença de um airbag de joelho para o condutor. O ESP também faz parte da lista de equipamento de série, tal como sucede no Rio. No Corsa este elemento foi relegado para a lista de opções e implica um gasto adicional de 525 euros. No item montagem e pintura surge um empate, mas nas garantias a vantagem do Kia é avassaladora. Os 7 anos ou 150 mil km não dão qualquer hipótese aos já de si apetecíveis três anos do Suzuki e aos dois anos do carro de Russelsheim. Analisando as bagageiras, o coreano tem uma pequena vantagem sobre o Corsa (288 contra 285 litros), todavia a mala do Opel tem o melhor acesso e é a mais versátil, uma vez que conta com um fundo falso que consegue compartimentar este espaço.

    Neste particular, o Swift perde inúmeros pontos. Os 211 litros de capacidade são escassos e a própria chapeleira tem de ser retirada com a mão sempre que se abre o portão da mala. Passando ao habitáculo, convém não esquecer que o Rio apenas guardou o nome do anterior. É um modelo desenhado de raiz, com um estilo próprio e muita personalidade. As dimensões exteriores cresceram, o que permitiu um aumento considerável no espaço interior, levando o carro coreano a poder competir neste item com modelos do segmento acima. Logo aí ganha vantagem no espaço para ocupantes. A sensação de desafogo é grande e o espaço para as pernas muito generoso, permitindo que três adultos se sentem com à-vontade.

    O segundo lugar do pódio vai para o Corsa. Não é tão desafogado como o Kia, mas acaba por conseguir acomodar com conforto dois adultos e uma criança atrás. O Swift é o mais acanhado e essa restrição é mais visível no espaço que sobra em altura e que obriga a alguns toques com a cabeça no tejadilho. Em solidez os três “soam-nos” a ser imunes a ruídos. Esta versão EX do Rio não tem materiais tão agradáveis ao toque como a versão TX, mas revela solidez e robustez sem quaisquer folgas. O mesmo acontece com Corsa e Swift, ainda que o facto deste último incluir o volante e o punho da caixa forrados a couro remete-nos para um ambiente de maior qualidade.

    Sem pressas…
    Nos testes dinâmicos, e começando pelo percurso de montanha, rasgados elogios terão de ser entregues ao Swift. É que não obstante este ser um “motorzinho” 1.2 a gasolina, sempre debita 94 cv que se “sentem” a pulsar para lá das 4500 rpm. As vias mais largas e o baixo centro de gravidade em conjunto com uma direcção mais directa fazem deste, o mais divertido de conduzir dos três, numa estrada sinuosa. O Corsa não é tão intuitivo. Para começar tem muito menos motor.

    Os 85 cv em conjunto com uma caixa longa não são os melhores conselheiros de uma subida de curva e contra curva mais rápida. O chassis é equilibrado, mas a falta de tacto dos principais comandos fazem com que o Corsa saiba a pouco. O Rio tem um bom motor, que dá a sensação de andar muito mais do que aquilo que depois observamos na nossa ficha de medições. Pelos números, as recuperações são lentas, mas ainda assim conseguem superar as do Opel. A direcção é pouco directa e falta à frente a impetuosidade que tem, por exemplo, o Swift, escorregando demasiado à entrada da curva.

    Já pela cidade, Swift e Rio acabam por ser os melhores… O Suzuki tem um sistema “start-stop” que funciona bem, mas também conta com a suavidade do motor em baixos regimes. A caixa é suave e as trocas sucedem-se de forma intuitiva. Quanto ao Kia, também não fica mal na fotografia. Suave e lesto q.b. dentro da cidade, falta-lhe o “start-stop” para se tornar mais económico neste percurso. Ainda assim, é macio a rolar e conta com uma caixa que, de tão sedosa, só peca pelo punho totalmente em plástico e… feio. Passando ao Corsa, que agora tem “start-stop”, peca por uma caixa áspera, típica dos Opel, bancos mais rijos, mas, felizmente, por causa de uma suspensão que foi alvo de pequenos acertos, está mais confortável.

    O que trazem
    Apesar de não ser o mais barato, o Corsa é o mais despido de equipamento. Colocando de lado a segurança, sobre a qual já falamos, ao Opel falta o computador de bordo, os vidros eléctricos atrás ou o Bluetooth, elementos que são comuns aos outros dois. O Swift destaca-se nesta versão de equipamento GLX. É mais cara, mas não falta, por exemplo, o arranque sem chave, o ar condicionado automático ou o sempre útil cruise control.

    A vitória sorri ao Rio porque é o mais espaçoso, o mais confortável, o que oferece a garantia mais alargada e é o mais barato. O Swift tem no motor, no comportamento e no equipamento as suas valias. O Corsa é um bom compromisso, mas precisa de rever o equipamento das versões base, a anemia do motor e o tacto de alguns comandos… O Rio venceu a primeira batalha, mas não vai ser fácil manter este primeiro posto.


    Fonte:Autohoje - Notícias, testes, comparativos, fotos, vídeos e preços de carros - Kia Rio 1.2 | Opel Corsa 1.2 | Suzuki Swift 1.2
    Parece que o pequeno novo Kia continua a dar cartas, de todos os comparativos que vi, ganhou sempre, e alguns contra carros de referência como o JAZZ e o novo Yaris...

    Tarda em chegar a versão 3 portas...

    Que acham? Uma agradável surpresa não?

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