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Portugal com desemprego nos 14,8% tem a terceira taxa mais elevada da UE

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    [Economia] Portugal com desemprego nos 14,8% tem a terceira taxa mais elevada da UE

    Portugal alcançou a Irlanda com a terceira taxa de desemprego mais elevada da União Europeia ao registar uma subida para os 14,8% em janeiro deste ano, revela, esta quinta-feira, o Eurostat.

    O gabinete oficial de estatísticas da UE explica que, relativamente aos dados divulgados no mês passado referentes a dezembro de 2011, reviu esta quinta-feira em alta a taxa de desemprego em vários Estados-membros, tendo a revisão mais significativa sido a de Portugal, já que antes apontara para uma taxa de 13,6% no último mês do ano, revista em alta em um ponto percentual.

    O Eurostat aponta que as revisões em alta se deveram sobretudo à inclusão, nos processos de cálculo, dos dados mais recentes do inquérito comunitário sobre as forças de trabalho, e da atualização das séries corrigidas de variações sazonais.

    Assim sendo, a taxa de desemprego em Portugal subiu efetivamente 0,2 pontos, de 14,6 para 14,8 %, e não 1,2%.
    Com estes dados atualizados esta quinta-feira publicados, apenas Espanha, com uma taxa de desemprego de 23,3%, e a Grécia (19,9, dados que remontam a novembro de 2011) apresentam valores mais elevados que Portugal, que igualou a Irlanda com uma taxa de 14,8%, já que a taxa portuguesa subiu 0,2 por cento relativamente a dezembro (14,6) e a irlandesa uma décima (era de 14,7).

    Na passada terça-feira, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse que a taxa de desemprego vai atingir os 14,5% em 2012, revendo em alta a média prevista pelo Governo no Orçamento de Estado para 2012, que era de 13,4%.

    Ai meu deus, onde é que isto vai parar.

    #2
    e já foi das mais baixas e eu orgulhava-me disso com 4.5% de desemprego

    Comentário


      #3
      O emprego/desemprego sofre de sazonalidade...

      No verão esse valor será difícil de verificar.

      Mas isto não tira a gravidade dos números...

      Mas o que mais assusta é que cerca de metade desse número não recebe sub. desemprego...

      Comentário


        #4
        O problema é que o emprego é que é sazonal, no verão os números podem ser mas depois volta para números anteriores ou até maiores...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por mELIANTE Ver Post
          O problema é que o emprego é que é sazonal, no verão os números podem ser mas depois volta para números anteriores ou até maiores...
          Sim sim, no verão será difícil verificar, mas depois muito provavelmente volta ao mesmo ou pior.

          Sim o emprego é que tem sazonalidade, mas o emprego é o inverso do desemprego. Logo quando um aumenta o outro diminui... Não será tão linear quanto isto, mas dá para perceber a ideia. Mas sim na faculdade nunca me disseram que o desemprego é sazonal, mas sim o emprego!

          Comentário


            #6
            A questão é que a própria previsão do governo para todo o ano de 2012 já falhou (disseram primeiro que seria 13,4% e reviram o valor para 14,5%).

            Ou seja, vai ser muito pior que as piores previsões oficiais. E vamos ver onde isto vai parar

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Cyfer Ver Post
              Sim sim, no verão será difícil verificar, mas depois muito provavelmente volta ao mesmo ou pior.

              Sim o emprego é que tem sazonalidade, mas o emprego é o inverso do desemprego. Logo quando um aumenta o outro diminui... Não será tão linear quanto isto, mas dá para perceber a ideia. Mas sim na faculdade nunca me disseram que o desemprego é sazonal, mas sim o emprego!
              O problema do nosso desemprego reside no facto de ser estrutural. Ou seja, estão a ser lançados no desemprego pessoas que na sua maioria não estão adequados ao mercado de trabalho actual.

              É terrível.

              Mesmo que sejam criadas novas Empresas, essas pessoas não terão lugar aí.

              Comentário


                #8
                Eu ainda me lembro de a taxa de desemprego andar nos 10% e eu achar que já era demasiado.

                Realmente começam a ser números assustadores.

                E muitas delas sem receberem qualquer subsídio.

                Comentário


                  #9
                  Ainda não percebi qual a surpresa, ou melhor, a ser surpresa é o facto de quem deveria saber destas coisas não o ter previsto, isso é que é surpresa e grave ao mesmo tempo.

                  Comentário


                    #10
                    Aumenta o desemprego, cortam no tempo de subsídio, aumenta-se custos de saúde, não se apoia as empresas, não se aposta no desenvolvimento...

                    Este é caminho, esta é salvação...

                    Comentário


                      #11
                      Mas há quem se mexa nesta Europa...

                      As equipas da Comissão Europeia (CE) destinadas a ajudar os países onde o desemprego jovem é mais elevado estão já no terreno.

                      Mas os países em causa têm já algumas medidas em curso. Por exemplo, na vizinha Espanha, o Governo de mariano Rajoy tem uma reforma laboral recentemente aprovada. Os planos passam por estimular as PME a contratarem jovens e fomentar o autoemprego e o empreendedorismo.

                      O Governo criou um novo contrato indefinido de apoio aos empreendedores com uma dedução fiscal de 3.000 euros quando contrate um trabalhador jovem, e será ainda criada uma bonificação na contribuição para a segurança social de até 3.600 euros para a contratação de jovens entre 16 e 30 anos.

                      Possibilita-se ainda a capitalização de 100% da prestação por desemprego para jovens até 30 anos que iniciem uma atividade como trabalhadores por conta própria.

                      Madrid quer também fortalecer as condições de formação de uma geração onde um grande número de jovens abandonou os estudos para se aproveitar do boom que no passado se viveu em setores como a construção. Por isso, cria-se o contrato para Formação e Aprendizagem, ampliando até 30 anos a idade máxima para ter acesso a este tipo de formação.

                      O Governo impulsionará ainda a utilização dos contratos a tempo parcial para favorecer a compaginação de trabalho com os estudos ou com a vida familiar.

                      Grécia também já tem medidas em curso

                      A Grécia também tem já um pacote de medidas aprovado. A primeira passa por contratos de trabalho com baixos salários, e permite aos empregadores contratar jovens por um salário mensal inferior ao salário mínimo nacional [vai rondar os 480 euros a partir de 1 de março], e que pode situar-se nos 400 euros mensais.

                      Há também programas de fixação de jovens nas zonais rurais: programas de treino e informação para a adoção de novos métodos de cultura ou mudança para novas culturas, porque as plantações tradicionais como o algodão ou o tabaco já não são rentáveis.

                      A Grécia aprovou ainda subsídios para pequenos investimentos destinada aos jovens urbanos até aos 40 anos e que pretendam iniciar um pequeno negócio. O investimento pode ser parcialmente financiado pelo Estado, que recorrerá a fundos europeus. Essa comparticipação vai, no máximo, até 35% do total e durante os primeiros três anos de atividade, nas regiões onde o desemprego jovem é mais elevado. Nas restantes áreas, que incluem os grandes centros urbanos, não vão além dos 25%.

                      Há ainda programas de treino patrocinados pelos municípios, que consistem num treino vocacionado e disponibilizado em particular pelas municipalidade de Atenas e de Salónica (onde se concentra cerca de 70% da população), que inclui um pequeno subsídio para os participantes.

                      Irlanda avisa que está limitada por falta de financiamento

                      Na Irlanda, a disponibilidade para trabalhar com Bruxelas nesta frente está limitada pela falta de financiamento próprio. O primeiro-ministro, Enda Kenny, respondeu a Durão Barroso, que todos os fundos estruturais até 2013 já foram gastos ou já têm destino, pelo que a única solução seria «recentrar» programas de emprego em curso.

                      O governo irlandês apresentou nas últimas semanas dois programas para impulsionar a criação de emprego. O «Plano de Ação para Empregos» inclui cerca de 270 medidas, entre as quais estão a criação de 100 mil novos postos até 2016, incluindo benefícios fiscais para novas empresas, a aposta na computação em nuvem e na indústria dos jogos digitais e incentivos para atrair investimento.

                      Porém, apenas uma faz referência aos jovens, prometendo uma «revisão das estruturas e financiamento do trabalho jovem e serviços de apoio para assegurar que elas apoiam o desenvolvimento das competências desejadas pelas empresas».

                      Já o programa «Caminhos para o Emprego» é sobretudo destinado a ajudar 75 mil desempregados a voltar ao mercado de trabalho até 2015 através de medidas como formação ou estágios.
                      Desemprego jovem: as apostas de cada país | agência financeira


                      Nós reduzimos o tempo de subsídio, possibilitamos ao empregador perdia ao empregado para folgar à sexta e trabalhar ao sábado, impulsionamos a economia paralela, etc.

                      Comentário


                        #12
                        quero recordar aqui uma coisa que o PPC disse no Parlamento e com a qual o JAS ficou chocado: O que não faltou foi dinheiro e apoios às Empresas.

                        O que anda por aí é muita Empresa moribunda cujo Balanço faz soar sinais de alarme em qualquer Banco. E Empresas boas são poucas e sempre as mesmas.

                        Este é o problema deste país.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                          Ainda não percebi qual a surpresa, ou melhor, a ser surpresa é o facto de quem deveria saber destas coisas não o ter previsto, isso é que é surpresa e grave ao mesmo tempo.
                          De facto não é surpresa nenhuma. Uma economia que não cresça, pelo menos 2,5%, não consegue diminuir o desemprego. Isto é quase matemático e vem nos manuais.

                          Quando é que foi a última vez que Portugal cresceu mais de 2.5%?

                          Uma pista, foi há mais de 10 anos.

                          Quando é que se perspectiva, no futuro, crescermos mais de 2.5%?

                          Enquanto a economia não crescer significativamente o desemprego continuará a aumentar.

                          Se nos próximos 5 anos não crescermos (ou crescermos próximos de 0, 1 ou 2%) não tenham ilusões, o desemprego vai aumentar.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                            quero recordar aqui uma coisa que o PPC disse no Parlamento e com a qual o JAS ficou chocado: O que não faltou foi dinheiro e apoios às Empresas.

                            O que anda por aí é muita Empresa moribunda cujo Balanço faz soar sinais de alarme em qualquer Banco. E Empresas boas são poucas e sempre as mesmas.

                            Este é o problema deste país.
                            Só com um balanço? Grandes craques... ;)

                            Comentário


                              #15
                              O ministro Álvaro Santos Pereira apresentou no Parlamento as linhas gerais do programa de combate ao desemprego e promoção do emprego que, nas suas próprias palavras, vai "reinventar o país", "marcá-lo nas próximas décadas" e "salvá-lo" dos 15 anos de governação socialista. Álvaro Santos Pereira anunciou iniciativas ao nível dos Centros de Emprego (reformas na organização e na prestação de apoio e formação ao desempregado) e da captação de investimento externo (com especial ênfase posto no setor mineiro), tendo anunciado a concretização de contratos no valor de 145 milhões de euros, de uma carteira que o ministro pretende que atinja os 900 milhões até final do ano.
                              25 de Outubro de 2011

                              Comentário


                                #16
                                Era capaz de apostar num valor a rondar os 20% no fim do ano..

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por JoelM Ver Post
                                  Era capaz de apostar num valor a rondar os 20% no fim do ano..
                                  Penso que não deve chegar a tanto, mas não me admirava...

                                  Os meus amigos estão a ir-se todos embora. E eu é só acabar as cadeiras do mestrado, mando ali para cima da secretária do boss a carta de despedimento e vou embora também.
                                  É triste ir embora, mas vai ter que ser!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por JoelM Ver Post
                                    Era capaz de apostar num valor a rondar os 20% no fim do ano..
                                    O desemprego real já é 20%.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Isto não vai la com empregos nas áreas dos serviços, portugal tem que recuperar agricultura pescas e industria pesada sem isso é só estar a tapar o sol com a peneira, e a culpa não é só do estado o pessoal tem que arregaçar as mangas e fazer-se á vida.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por ferrer Ver Post
                                        Isto não vai la com empregos nas áreas dos serviços, portugal tem que recuperar agricultura pescas e industria pesada sem isso é só estar a tapar o sol com a peneira, e a culpa não é só do estado o pessoal tem que arregaçar as mangas e fazer-se á vida.
                                        Podes também por ai as politicas dos últimos 20-15 anos da UE...
                                        Mas concordo a 100% com o teu post!

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Cyfer Ver Post
                                          Podes também por ai as politicas dos últimos 20-15 anos da UE...
                                          Mas concordo a 100% com o teu post!
                                          as politicas da UE só serviram para acabar connosco, basicamente o que eles fizeram foi darmos bastante dinheiro em troca nós deixávamos de produzir e passavamos a comprar á alemanha passados não 20 anos mas uns 10 ja tínhamos gasto tudo o que tínhamos recebido a comprar, e não sabemos produzir nada nem temos agricultura nem pescas nem industria pesada. (isto de forma simplista)

                                          a realidade do que foi prometido e feito com a agricultura

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por dvck Ver Post
                                            O desemprego real já é 20%.
                                            Não me admirava nada. Muitos dos desempregados já nem subsídios recebem e outros nem nos centros de emprego estão inscritos.

                                            Como é que essa malta sobrevive?

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Gonzas Ver Post
                                              Não me admirava nada. Muitos dos desempregados já nem subsídios recebem e outros nem nos centros de emprego estão inscritos.

                                              Como é que essa malta sobrevive?
                                              Economia paralela! Aumenta cada vez mais e mais irá aumentar.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por JoelM Ver Post
                                                Era capaz de apostar num valor a rondar os 20% no fim do ano..
                                                Sim. 18% a 20% Vamos chegar aí.

                                                E nessa altura o salário médio vai baixar substancialmente e algumas empresas começam a voltar a contratar.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Como é que de 14% passa a 14,8% num ápice?

                                                  É impressão minha ou o governo anda completamente desorientado nesta questão?

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Pelo que vejo da realidade à minha volta (zona Norte), o desemprego real já deve estar próximo dos 20%. E a tendência é para aumentar. No vale do ave, lembro-me de n fábricas que fecharam portas nos últimos anos.

                                                    O governo subestimou quer o desemprego, quer a contração do PIB. Ou seja, vao ter menos receita fiscal e mais despesa com prestações sociais. Ou a troika dá um prazo maior, ou já estou a ver o PPC a implementar mais medidas de austeridade.

                                                    E também não sei onde este país vai parar. Estamos numa espiral que já vem de ha 10 anos atrás, mas que nos últimos 3 aumentou a cavalgada rumo ao precipício.

                                                    O que sei é que estamos cada vez mais pobres, e emigramos cada vez mais.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                                      Como é que de 14% passa a 14,8% num ápice?

                                                      É impressão minha ou o governo anda completamente desorientado nesta questão?
                                                      Nenhum governo faria milagres agora. O que está a acontecer neste momento é estrutural e endémico.

                                                      Neste momento as únicas formas de reduzir a taxa de desemprego são a emigração massiva ou (por absurdo) a contratação massiva de pessoas pelo estado. Sabemos que a segunda não vai acontecer.

                                                      Isto é um ciclo que, quando virar, vai levar muito tempo a chegar aos 4% de há uns anos, se é que alguma vez voltará a esses números (duvido que aconteça nos próximos 20 anos).

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                                        Como é que de 14% passa a 14,8% num ápice?

                                                        É impressão minha ou o governo anda completamente desorientado nesta questão?
                                                        Isso tem a ver com a fonte dos números. Há variadíssimas instituições que têm os seus cálculos e metodologias (INE, Eurostat, OCDE, etc) e cada uma dá um número diferente. Uns podem dizer 13.9%, outros 15%, outros 14.3%. O que interessa é a ordem de grandeza dos números e qualquer que seja a fonte os números são muito elevados e preocupantes.

                                                        De qualquer forma na notícia diz que subiu de 14.6% para 14.8% (ou seja, 0.2 pontos percentuais).

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por BossCountry Ver Post
                                                          Pelo que vejo da realidade à minha volta (zona Norte), o desemprego real já deve estar próximo dos 20%. E a tendência é para aumentar. No vale do ave, lembro-me de n fábricas que fecharam portas nos últimos anos.

                                                          O governo subestimou quer o desemprego, quer a contração do PIB. Ou seja, vao ter menos receita fiscal e mais despesa com prestações sociais. Ou a troika dá um prazo maior, ou já estou a ver o PPC a implementar mais medidas de austeridade.

                                                          E também não sei onde este país vai parar. Estamos numa espiral que já vem de ha 10 anos atrás, mas que nos últimos 3 aumentou a cavalgada rumo ao precipício.

                                                          O que sei é que estamos cada vez mais pobres, e emigramos cada vez mais.
                                                          Mais medidas de austeridade é o fim do homem.

                                                          Ele vai mesmo ficar na história, por boas ou más razões.

                                                          Ufa, já estamos mais descansados:

                                                          http://economico.sapo.pt/noticias/nu...es_139379.html

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                                            Mais medidas de austeridade é o fim do homem.

                                                            Ele vai mesmo ficar na história, por boas ou más razões.
                                                            O PPC pouco pode fazer. O barco está-se a afundar, ele é o comandante, apenas tem de fazer com que as pessoas entrem nos botes de forma ordeira sem se instalar o caos.

                                                            Comentário

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