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Makro Portugal propõe rescindir contrato com todos os trabalhadores efectivos

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    [Economia] Makro Portugal propõe rescindir contrato com todos os trabalhadores efectivos

    Makro Portugal propõe rescindir contrato com todos os trabalhadores efectivos- Empresas - Jornal de negócios online

    #2
    Esse título induz em erro.

    A proposta foi feita a todos no sentido de negociar saídas amigáveis numa perspectiva de redução de pessoal.

    É que quem lê de repente, parece que a Makro vai fechar...

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      #3
      O fim da ética?

      Crónica da secção Silêncio da Fraude. Texto da autoria de Fernando Costa Lima
      Silêncio da fraude / Fernando Costa Lima
      9:25 Quinta, 1 de Março de 2012

      Nos idos de 2000, o historiador e filósofo italiano Umberto Eco foi convidado a dar a sua "visão do futuro" na sessão plenária de abertura da Reunião Anual do World Economic Forum, em Davos.
      A dado passo da sua intervenção, Umberto Eco disse: "Uma vez que já esclareci que não sou um profeta, deixem-me tentar prever alguns possíveis rumos das coisas para o próximo século (já que não estou preparado para ir para lá desse horizonte temporal".

      Entre várias "previsões" fez a seguinte:
      "...5. O fim da ética. Qualquer doutrina moral consiste em apresentar um modelo de comportamento que cada um de nós deve tentar imitar. Daí a função modeladora do santo, do sábio, do guru, do herói. A virtude do modelo deve ser difícil de emular, é por isso que a ética era sempre uma arte tão difícil. Agora, acontece que a televisão tende cada vez mais a apresentar como modelos pessoas normais, de tal modo que não há esforço nenhum em sermos iguais a eles. Nós queremos ser como eles porque eles receberam a graça de aparecer na televisão. Em muitos casos haverá pessoas que se tornam modelos não por causa do seu comportamento normal, mas antes por causa dos seus pecados espectaculares (desde que estes pecados lhes tenham dado visibilidade e sucesso). Assim, a Monica Lewinsky será um modelo mais forte (e mais fácil) do que a Florence Nightingale ou a Madre Teresa de Calcutá.
      Por isso mesmo o sucesso ético (a procura do Bem) não terá em breve qualquer ligação com a procura da virtude, mas apenas com a luta para ser visto."

      (Tradução livre do autor do texto da intervenção de Umberto Eco transcrita in Davos Newbies » Blog Archive » Umberto Eco in Davos )

      Tudo isto vem a propósito de algumas reflexões por vezes feitas sobre o comportamento ético das pessoas na nossa sociedade de hoje. Tanto na sua vida pessoal e social, como na vida profissional.
      Não vou agora olhar para o comportamento actual das pessoas em sociedade, mas tão só preocupar-me com um aspecto fundamental, em especial em épocas de crise, e que tem a ver com a ética nos negócios.

      Na minha vida profissional tenho ouvido demasiados relatos de casos que me levam a pensar que a ética nos negócios parece ser algo que se encontra em extinção. E por vezes vindos de empresas e empresários que deveriam ser autênticos modelos para os seus concidadãos. É verdade que, em muitos casos, é o Estado que vem criar regras e leis que, em boa verdade, seriam desnecessárias se as empresas e os empresários tivessem um comportamento eticamente irrepreensível. Estou, por exemplo, a lembrar-me de quando o Estado teve que publicar uma lei a obrigar os bancos a fazer o arredondamento da taxa de juro à milésima no crédito à habitação. Mas poderíamos citar dezenas de outros exemplos, por exemplo na relação entre fornecedores e clientes, em determinados sectores de actividade económica.

      Lei (e o seu cumprimento) não é a mesma coisa que ética. Por isso defendo que, em vez de criarmos leis umas atrás das outras, paremos um pouco para pensar o que fazer, já que o mundo tal como o conhecemos quando éramos jovens já não é o mesmo, a escola já não é a mesma e acima de tudo a família (e por vezes a igreja), enquanto elemento fundamental do enraizamento de princípios e valores éticos parece já não ser a mesma.

      Voltando ao início. Será que não é preciso esperar pelo fim do século XXI para perguntar "A ética acabou"? Precisamos de fazer mais para que esta "profecia" de Umberto Eco não se realize.

      Ler mais: O fim da ética? - Visao.pt

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        #4
        Pelos menos, propõem rescisões amigáveis, em vez de fecharem portas de um dia para o outro, declararem falência e deixarem os trabalhadores na rua com uma mão à frente e outra atrás.

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          #5
          Situação na do seguimento do efectuado pelo Barclays.
          Sinceramente se estão numa de reduzir pessoal (seja de que forma for), parece-me a forma mais clara. Em todas as instituições há pessoas insatisfeitas que havendo esta possibilidade se calhar aceitam, permitindo assim que se mantenham contratos daqueles que efectivamente querem contribuir.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Valium Ver Post
            Situação na do seguimento do efectuado pelo Barclays.
            Sinceramente se estão numa de reduzir pessoal (seja de que forma for), parece-me a forma mais clara. Em todas as instituições há pessoas insatisfeitas que havendo esta possibilidade se calhar aceitam, permitindo assim que se mantenham contratos daqueles que efectivamente querem contribuir.
            Por um lado compreendo, por outro acho que é uma atitude desmoralizante.

            Uma instituição como a Makro sabe onde necessita cortar e em vez de simplesmente o fazer e ficar com a imagem "ligeiramente manchada" perante a opinião pública e os trabalhadores, prefere passar uma imagem "honesta" mas que é um atirar de barro à parede, quando envia um mail indiferenciado, a todos os trabalhadores, competentes e incompetentes, úteis e inúteis, essenciais e acessórios, propondo rescisões amigáveis. Acredito que para um trabalhador competente, que tenha a noção do seu valor, seja um tanto ou quanto desmoralizante.

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              #7
              Originalmente Colocado por MrsX Ver Post
              Por um lado compreendo, por outro acho que é uma atitude desmoralizante.

              Uma instituição como a Makro sabe onde necessita cortar e em vez de simplesmente o fazer e ficar com a imagem "ligeiramente manchada" perante a opinião pública e os trabalhadores, prefere passar uma imagem "honesta" mas que é um atirar de barro à parede, quando envia um mail indiferenciado, a todos os trabalhadores, competentes e incompetentes, úteis e inúteis, essenciais e acessórios, propondo rescisões amigáveis. Acredito que para um trabalhador competente, que tenha a noção do seu valor, seja um tanto ou quanto desmoralizante.
              Mas o trabalhador competente também pode estar interessado em sair ou não?
              Como bem sabemos quando os cortes avançam o que sucede muitas vezes é irem aos mais "baratos" de despedir, com contratos a termo, menos tempo de casa, etc., mesmo que não os trabalhadores com menor utilidade.

              E assim não impede que para além dos auto propostos para negociações, afinal trabalhadores que por algum motivo até querem sair, não avance a seguir para os que entende.

              Os competentes e com valor não se preocupam com estas coisas.

              Pessoalmente preferia esta abordagem, que terá sido explicada, não sendo, poderei estar mais de acordo contigo.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                Mas o trabalhador competente também pode estar interessado sem sair ou não?
                Como bem sabemos quando os cortes avançam o que sucede muitas vezes é irem aos mais "baratos" de despedir, com contratos a termo, menos tempo de casa, etc., mesmo que não os trabalhadores com menor utilidade.

                E assim não impede que para além dos auto propostos para negociações, afinal trabalhadores que por algum motivo até querem sair, não avance a seguir para os que entende.

                Pessoalmente preferia esta abordagem, que terá sido explicada, não sendo, poderei estar mais de acordo contigo.
                Como disse, eu compreendo a opção da empresa e de certa forma também concordo com ela, pois dá a possibilidade de uma saída mais "airosa" para quem se calhar não tinha ainda tido coragem ou o incentivo para o fazer. No entanto acredito que haja funcionários que não encarem esta atitude da mesma forma.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por MrsX Ver Post
                  Como disse, eu compreendo a opção da empresa e de certa forma também concordo com ela, pois dá a possibilidade de uma saída mais "airosa" para quem se calhar não tinha ainda tido coragem ou o incentivo para o fazer. No entanto acredito que haja funcionários que não encarem esta atitude da mesma forma.
                  Impossível agradar a todos.

                  Comentário


                    #10
                    Mas a Makro também reserva o direito de aceitar ou não a rescisão amigável, não só a nível individual como em relação ao cargo desempenhado. Eles já sabem com quem querem ficar e portanto para esses não há acordo.

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                      #11
                      Não sei porque não abrem as portas a todos, como em outros países. Na página do Makro Brasil, por exemplo, diz que qualquer pessoa pode fazer compra lá.

                      Cartões | MAKRO - Faz mais pelo seu negócio. Faz mais por você.

                      []'s

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                        #12
                        Mesmo que desse sem cartao, nao iam a lado nenhum. O povo gosta de gastar pouco de cada vez, nao percebe que mais caro agora, acaba por ficar mais barato ao longo do tempo.

                        E a Makro de aveiro vai fechar de vez , certo?

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                          #13
                          Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                          Mesmo que desse sem cartao, nao iam a lado nenhum. O povo gosta de gastar pouco de cada vez, nao percebe que mais caro agora, acaba por ficar mais barato ao longo do tempo.

                          E a Makro de aveiro vai fechar de vez , certo?
                          Segundo li, agora em Julho:

                          Makro de Aveiro fecha em Julho. Empresa leva sede para Madrid - Renascença

                          []'s

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