Boa tarde. É incomum mas preciso de desabafar algo que aconteceu hoje porque foi de facto psicologicamente exigente ter passado por isto.
Hoje deu-se um episódio com o meu empregador que me deixou sériamente preocupado com o meu futuro tal foi a quantidade de leis bom senso e direitos violados.
Sou empregado nesta empresa ha 6 anos, logo devo admitir que os acontecimentos que vou exemplificar não me deixam perplexo ou surpreso por força da habituação e rumores/episodios/historias que acompanham qualquer empresa cuja liderança é uma familia e não alguem nomeado.
Esta empresa do norte faz juz às estastiticas de trabalho precario desta região. Que por outras palavras significa que uma vez no payroll da empresa, tens uma obrigação moral de abdicar de alguns dos teus direitos em proll do trabalho. Mas trabalho é trabalho, os colegas são maioritariamente espetaculares, o ambiente é bom, a empresa cresce ano opós ano e o ordenado apesar de estagnado ha 6 anos cai sempre certo. Há medo quanto ao facto de perder o trabalho, porque pode acontecer por qualquer motivo e os que tem sido são coagidos a abdicar de indemnizações ou carta de despedimento. Complicado.
Mas passemos ha historia:
A empresa está desde abril de 2011 num processo de mudança de instalações. Edificio novo etc.
Esta mudança estava prevista para novembro de 2011, mas tem sido sempre adiada. Durante a preparação das novas instalações, compete-me a mim a area da infraestrutura tecnologica (TI etc) e sempre insisti em abdicar das férias até a mudança estar completa de modo a não haverem erros.
Enquanto isto, estou desde dezembro com um problema de saude que em nada intereferia com o trabalho (tosse....). Apanhei gripe em janeiro, e marchei sempre forte sem falhar ao emprego. Em Fevereiro apanhei duas recaidas de gripe e marchei sempre forte com febre e tudo. Então na passada quarta feira (dia 29) com 39º de febre e ritmo cardiaco a 110, fui trabalhar na mesma e marquei uma consulta numa clinica que trabalha connosco. O médico obriga-me imediatamente a parar de trabalhar porque era perigoso, que preciso de tomar X medicamentos e descansar alguns dias. Assim fiz. Comuniquei aos chefes e fui para casa.
Dia 29
- A mudança de instalações estava programada para sabado dia 2 março, a 3 dias de distancia. Eu achava que ia conseguir. Mas ainda no dia 29, eu já em casa enrolado em cobertores, sou chamado para uma reunião informal de condominio. Eu vou. Estou lá em pé 20 minutos e começo a tremer, visão turva, movimentos anormais nos intestinos, e ausento-me para minha casa. Chego a casa, colapso incosciente no chão. Quando acordo, chamo o 112 e fico nas urgencias do hospital até ás 4 da manha, hora em que me dão alta. Sou diagnosticado com uma infecção pulmunar e gripe. O medico manda-me descansar até os medicamentos acabarem (8 dias de antibioticos) e assim faço.
Dia 1 de março
-aviso a empresa mas a mudança de instalações continua marcada para sabado sem mim. O patrão liga-me a dizer que era importante eu ir trabalhar no sabado. Eu digo que não posso mas está tudo tratado e vai ficar tudo a funcionar.
Dia 2 de março
- sabado das mudanças, via telefone consigo por a empresa a funcionar nas novas instalações, e pedi inclusive para trazerem algum equipamento a minha casa para eu configurar. Corre tudo bem.
Dia 5 de março
-O medico de familia passa-me os papeis da baixa e vou entregar na empresa.
Dia 8 de março
-hoje, acordo e vejo 9 chamadas não atendidas da empresa. Ligo para lá e é apenas um problema pequeno que eu resolvi facilmente (Pedi para reiniciar um router).
Passado uma hora liga-me o patrão (desactualizado dos acontecimentos) a dizer-me que a empresa está parada por causa de um problema que eu consigo resolver facilmente mas que me recuso pois não atendo o telefone. Continua a discursar que quando ele está doente veste 5 casacos e trabalha na mesma. Não permite que eu exponha os factos correctos e continua a discursar que na proxima segunda feira eu vou ter uma surpresa, um prémio, e que não acredita que eu esteja realmente doente. Que é psicologico ou má vontade da minha parte.
Eu, fartei-me do discurso desactualizado arrogante e pretencioso dele, e impus-me muito fortemente com voz alta. Tudo aquilo que voçes estão agora a sentir quando leram isto, eu disse-o. Corrigi-o e disse que não lhe admitia nem a ele nem a ninguem este tipo de tratamento depois de tudo o que dei à empresa (adbdicar de ferias, trabalhar doente etc). A empresa não parou, o problema foi minusculo e quem o informou exagerou muiiiiiiito. No fim, ele já em tom menos arrogante, disse-me "as melhoras".
Ainda não recebi o ordenado deste mês. Costuma cair religiosamente até dia 6.
Por causa de uma infecção, uma gripe, e uma baixa de 8 dias que acaba hoje, vejo a confiança do patrão cair para zero e um provavel despedimento por justa causa sem direito a nada. Eles conseguem este tipo de coisas, não sei o que vão arranjar contra mim...
Hoje deu-se um episódio com o meu empregador que me deixou sériamente preocupado com o meu futuro tal foi a quantidade de leis bom senso e direitos violados.
Sou empregado nesta empresa ha 6 anos, logo devo admitir que os acontecimentos que vou exemplificar não me deixam perplexo ou surpreso por força da habituação e rumores/episodios/historias que acompanham qualquer empresa cuja liderança é uma familia e não alguem nomeado.
Esta empresa do norte faz juz às estastiticas de trabalho precario desta região. Que por outras palavras significa que uma vez no payroll da empresa, tens uma obrigação moral de abdicar de alguns dos teus direitos em proll do trabalho. Mas trabalho é trabalho, os colegas são maioritariamente espetaculares, o ambiente é bom, a empresa cresce ano opós ano e o ordenado apesar de estagnado ha 6 anos cai sempre certo. Há medo quanto ao facto de perder o trabalho, porque pode acontecer por qualquer motivo e os que tem sido são coagidos a abdicar de indemnizações ou carta de despedimento. Complicado.
Mas passemos ha historia:
A empresa está desde abril de 2011 num processo de mudança de instalações. Edificio novo etc.
Esta mudança estava prevista para novembro de 2011, mas tem sido sempre adiada. Durante a preparação das novas instalações, compete-me a mim a area da infraestrutura tecnologica (TI etc) e sempre insisti em abdicar das férias até a mudança estar completa de modo a não haverem erros.
Enquanto isto, estou desde dezembro com um problema de saude que em nada intereferia com o trabalho (tosse....). Apanhei gripe em janeiro, e marchei sempre forte sem falhar ao emprego. Em Fevereiro apanhei duas recaidas de gripe e marchei sempre forte com febre e tudo. Então na passada quarta feira (dia 29) com 39º de febre e ritmo cardiaco a 110, fui trabalhar na mesma e marquei uma consulta numa clinica que trabalha connosco. O médico obriga-me imediatamente a parar de trabalhar porque era perigoso, que preciso de tomar X medicamentos e descansar alguns dias. Assim fiz. Comuniquei aos chefes e fui para casa.
Dia 29
- A mudança de instalações estava programada para sabado dia 2 março, a 3 dias de distancia. Eu achava que ia conseguir. Mas ainda no dia 29, eu já em casa enrolado em cobertores, sou chamado para uma reunião informal de condominio. Eu vou. Estou lá em pé 20 minutos e começo a tremer, visão turva, movimentos anormais nos intestinos, e ausento-me para minha casa. Chego a casa, colapso incosciente no chão. Quando acordo, chamo o 112 e fico nas urgencias do hospital até ás 4 da manha, hora em que me dão alta. Sou diagnosticado com uma infecção pulmunar e gripe. O medico manda-me descansar até os medicamentos acabarem (8 dias de antibioticos) e assim faço.
Dia 1 de março
-aviso a empresa mas a mudança de instalações continua marcada para sabado sem mim. O patrão liga-me a dizer que era importante eu ir trabalhar no sabado. Eu digo que não posso mas está tudo tratado e vai ficar tudo a funcionar.
Dia 2 de março
- sabado das mudanças, via telefone consigo por a empresa a funcionar nas novas instalações, e pedi inclusive para trazerem algum equipamento a minha casa para eu configurar. Corre tudo bem.
Dia 5 de março
-O medico de familia passa-me os papeis da baixa e vou entregar na empresa.
Dia 8 de março
-hoje, acordo e vejo 9 chamadas não atendidas da empresa. Ligo para lá e é apenas um problema pequeno que eu resolvi facilmente (Pedi para reiniciar um router).
Passado uma hora liga-me o patrão (desactualizado dos acontecimentos) a dizer-me que a empresa está parada por causa de um problema que eu consigo resolver facilmente mas que me recuso pois não atendo o telefone. Continua a discursar que quando ele está doente veste 5 casacos e trabalha na mesma. Não permite que eu exponha os factos correctos e continua a discursar que na proxima segunda feira eu vou ter uma surpresa, um prémio, e que não acredita que eu esteja realmente doente. Que é psicologico ou má vontade da minha parte.
Eu, fartei-me do discurso desactualizado arrogante e pretencioso dele, e impus-me muito fortemente com voz alta. Tudo aquilo que voçes estão agora a sentir quando leram isto, eu disse-o. Corrigi-o e disse que não lhe admitia nem a ele nem a ninguem este tipo de tratamento depois de tudo o que dei à empresa (adbdicar de ferias, trabalhar doente etc). A empresa não parou, o problema foi minusculo e quem o informou exagerou muiiiiiiito. No fim, ele já em tom menos arrogante, disse-me "as melhoras".
Ainda não recebi o ordenado deste mês. Costuma cair religiosamente até dia 6.
Por causa de uma infecção, uma gripe, e uma baixa de 8 dias que acaba hoje, vejo a confiança do patrão cair para zero e um provavel despedimento por justa causa sem direito a nada. Eles conseguem este tipo de coisas, não sei o que vão arranjar contra mim...
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