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Alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros

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    Alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros

    Os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) vão passar, já a partir deste ano, a fazer os mesmos exames que os estudantes que não têm esse diagnóstico.

    O fim das provas adaptadas para os alunos com NEE aplica-se já este ano ao 6.º ano de escolaridade. Esta mudança está a ser lembrada numa conferência, esta manhã, num encontro sobre educação especial que está a decorrer no Parlamento.

    "Como é que estes alunos farão? Vão confrontar-se com o insucesso", alertou uma docente do ensino especial, do Seixal.

    O fim dos exames de escola, dirigidos para estes alunos, foi decretado recentemente pelo ministério. No parlamento, professores e pais deram conta que a confusão se instalou nas escolas sobre os procedimentos a seguir. Uma mãe de uma aluna do 6.º ano com necessidades educativas especiais contou ao PÚBLICO que na semana passada foi chamada à escola da filha para lhe comunicarem que ela terá de fazer a mesma prova final que o ministério elaborará para todos os estudantes daquele ano de escolaridade. A filha está integrada numa turma do ensino regular, mas segue outro programa e tem também testes de avaliação diferentes, Disseram-lhe que tinham sido essas as ordens que receberam do Júri Nacional de Exames (JNE).

    Mas já este mês, o JNE publicou informação que refere que as escolas devem pedir autorização prévia para os alunos terem acomodações. Ou seja, os alunos com necessidades educativas especiais podem usufruir de mais tempo para realizar o exame; se forem cegos podem ouvir a prova num cd ou esta pode ser-lhes lida; se for diabético pode parar a meio do exame para comer, etc., mas só se a escola justificar ao JNE.

    O Júri diz ainda que os estabelecimentos de ensino devem pedir autorização para fazer exames a nível de escola e justificá-lo.

    Actualmente, há alunos do ensino especial com currículos específicos e que não fazem exames, mas também terminam a escola apenas com um certificado de frequência e não com um diploma.

    Outros estudantes com necessidades educativas especiais cumprem o currículo nacional e realizam exames. No entanto, estes que são elaborados pela própria escola. Por exemplo, para os alunos disléxicos, a escola tem a preocupação de desdobrar as perguntas ou de fazer testes com modelo americano, com respostas múltiplas, assinaladas com "x", de maneira a que o aluno não tenha de escrever muito. Essas adequações deixarão de ser possíveis, a partir do momento em que estes alunos façam o exame nacional, ao lado dos que não têm necessidades educativas especiais.
    fonte:Alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros estudantes - Educação - PUBLICO.PT

    #2
    Pelo menos no 12º não percebo porque não hão-de fazer os mesmo exames.

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      #3
      Se é justo ou injusto, depende muito de que tipo de necessidade educativa especial estamos a falar...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por HMartinho Ver Post
        Se é justo ou injusto, depende muito de que tipo de necessidade educativa especial estamos a falar...
        Nem mais. Mas já se junta tudo no mesmo saco e já...

        Comentário


          #5
          Para alguns vai ser desastroso. Por exemplo, um disléxico a fazer um exame de Biologia. Não vai conseguir fazer as respostas abertas. Lá se vão 5 valores, para além das que não conseguir fazer.
          Não se deve juntar tudo no mesmo saco.

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            #6
            não sei qual o problema!

            sei de pessoas formadas que têm problemas cognitivos

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por GJP Ver Post
              não sei qual o problema!

              sei de pessoas formadas que têm problemas cognitivos
              Mas um invisual, ou uma pessoa com síndrome de down, têm necessidades de ensino mais específicas do que os alunos ditos normais e pelo que sei há um exame de português que se destina a alunos surdos.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por GJP Ver Post
                não sei qual o problema!

                sei de pessoas formadas que têm problemas cognitivos
                Só resta saber se as pessoas formadas que conheçes começaram a ter problemas cognitivos antes ou depois de terem sido formadas

                Comentário


                  #9
                  e os alunos sem necessidades educativas não precisam disso

                  Comentário


                    #10
                    Há um diploma com várias alineas consoante a deficiência assim temos de fazer adequações curriculares. O problema será mesmo nos exames iguais e gerais, pois estes alunos têm vindo a ser avaliados com adaptações e, não estão preparados para competir com os outros por força do grau de deficiência de que são portadores.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                      Mas um invisual, ou uma pessoa com síndrome de down, têm necessidades de ensino mais específicas do que os alunos ditos normais e pelo que sei há um exame de português que se destina a alunos surdos.
                      mas o conteúdo é o mesmo ou está "apenas" adaptado?

                      Comentário


                        #12
                        Depende dos alunos e das necessidas. Há os que andam no ensino especial e chegam cá fora e gozam com os outros, pelo facilitismo.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por TRLOURENCO Ver Post
                          mas o conteúdo é o mesmo ou está "apenas" adaptado?
                          O exame destinado a esses alunos é mais "fácil" e é adaptado, quer no tipo de texto, quer nas questões.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Homer Ver Post
                            Depende dos alunos e das necessidas. Há os que andam no ensino especial e chegam cá fora e gozam com os outros, pelo facilitismo.
                            Se for um aluno surdo, ou um invisual, por exemplo, não devem ter a vida mais facilitada?

                            Comentário


                              #15
                              ok, obrigado pelo esclarecimento.
                              quanto à questão do tópico, seria este o desfecho esperado devido à politica de inclusão, ou escola para todos, ? ou seja a transmissão de conhecimentos pode ser adaptada mas a aferição de competências não?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                Se for um aluno surdo, ou um invisual, por exemplo, não devem ter a vida mais facilitada?

                                tirando as naturais limitações que terão na forma do exame (não me choca que um invisual faça um exame totalmente oral), os conhecimentos demonstrados e avaliados para terão que ser exactamente os mesmos.

                                ou aceitarias ser consultada por um médico que por ser invisual lhe foi "perdoada" a necessidade de obter conhecimentos numa determinada área?

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por dfp Ver Post
                                  tirando as naturais limitações que terão na forma do exame (não me choca que um invisual faça um exame totalmente oral), os conhecimentos demonstrados e avaliados para terão que ser exactamente os mesmos.

                                  ou aceitarias ser consultada por um médico que por ser invisual lhe foi "perdoada" a necessidade de obter conhecimentos numa determinada área?
                                  Desde que seja bom na área, não teria qualquer problema.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                    Desde que seja bom na área, não teria qualquer problema.
                                    e como é que alguém que foi dispensado de obter conhecimentos pode ser bom? independentemente da forma de transmissão/avaliação de conhecimentos para um mesmo grau académico as competências adquiridas devem ser as mesmas independentemente das eventuais limitações que tenha.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                      Se for um aluno surdo, ou um invisual, por exemplo, não devem ter a vida mais facilitada?
                                      Óbvio. Daí eu ter dito que depende dos alunos e das necessidades dos mesmos.

                                      Uma coisa é ensinar a matéria a um surdo, outra coisa é um aluno perfeitamente normal, mas com DDA, lá porque não se lembrou de tomar os comprimidos de manhã, porque se os tomasse tinha uma vida normal, ser facilitado em relação aos outros.

                                      Comentário


                                        #20
                                        a questão que se coloca é, depois quando essas pessoas ingressarem no mercado de trabalho será que os empregadores também vão facilitar a vida deles???

                                        lembro-me que tive um aluno (no ensino superior) que por acaso era surdo, como ele disse que sabia ler nos lábios, tínhamos que ter o cuidado de estar a falar para ele quando dávamos as aulas. Os pais ficaram muito admirados porque é que ele tirava tão más notas e chegamos à conclusão que no secundário os professores davam alguma cotação apenas por ele copiar e enunciado para a prova o que juntando ao pouco que ele sabia, foi o suficiente para chegar onde chegou, mas não passou mais para a frente.

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                                          #21
                                          Há alunos com dificuldades sérias e que necessitam de exames e ensino especial.

                                          Mas como neste país a educação é vista como despesa e não investimento, o caminho é misturar tudo, aumentar número de alunos por turma, despedir funcionários, cortar nas verbas, etc.

                                          Podíamos ler quais são os países com melhor educação no Mundo e tentar seguir esse caminho! Mas se o fizéssemos, quem iria votar nos partidos?

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                                            #22
                                            nos últimos anos tenho verificado que tem havido cada vez mais encarregados de educação que fazem de tudo para que os seus filhos sejam considerados nee's para que se baixe o nível de exigência para os meninos (normalmente confundem falta de educação com ser hiperactivo) - depois é vê-los a perturbar as aulas e a gozar com os colegas que têm de estudar e esforçar-se para conseguir alcançar resultados positivos. Daí considerar que a alteração proposta ser justa e vir ao encontro das necessidades do sistema educativo.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por sergioalways Ver Post
                                              nos últimos anos tenho verificado que tem havido cada vez mais encarregados de educação que fazem de tudo para que os seus filhos sejam considerados nee's para que se baixe o nível de exigência para os meninos (normalmente confundem falta de educação com ser hiperactivo) - depois é vê-los a perturbar as aulas e a gozar com os colegas que têm de estudar e esforçar-se para conseguir alcançar resultados positivos. Daí considerar que a alteração proposta ser justa e vir ao encontro das necessidades do sistema educativo.
                                              Mas há que separar o trigo do joio - os alunos com nee seriam os surdos, invisuais, disléxicos, com síndrome de down, com paralisia cerebral, etc... pelo menos na minha opinião

                                              Comentário


                                                #24
                                                Parece que não abrangerá todo o tipo de necessidades educativas especiais.
                                                "Em resposta a questões do PÚBLICO, o Ministério da Educação e Ciência esclareceu que os exames diferenciados, a nível de escola, continuarão a ser possíveis para alunos cegos, surdos ou com limitações motoras severas. Mas os alunos do 6.º com limitações cognitivas farão, já este ano, as mesmas prova finais de Língua Portuguesa e Matemática do que os seus colegas. Estas provas realizam-se este ano pela primeira vez e têm um peso de 25% na classificação final da disciplina."
                                                Editado pela última vez por diogovr; 21 March 2012, 22:53.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por diogovr Ver Post
                                                  Parece que não abrangerá todo o tipo de necessidades educativas especiais.
                                                  "Em resposta a questões do PÚBLICO, o Ministério da Educação e Ciência esclareceu que os exames diferenciados, a nível de escola, continuarão a ser possíveis para alunos cegos, surdos ou com limitações motoras severas. Mas os alunos do 6.º com limitações cognitivas farão, já este ano, as mesmas prova finais de Língua Portuguesa e Matemática do que os seus colegas. Estas provas realizam-se este ano pela primeira vez e têm um peso de 25% na classificação final da disciplina."

                                                  Parte dos alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros estudantes - Sociedade - PUBLICO.PT
                                                  1º - estava difícil alguém fazer luz neste tópico......
                                                  2º - esta situação é um ATENTADO ao direito de muitos alunos.
                                                  3º - Essa história de ser mais fácil tem muito que se lhe diga. Só existem (ou existiam) exames de escola para alunos que tivessem tido ao longo do ciclo que estão a frequentar adaptações curriculares (e 80% dos professores não sabe o que isto é) e adequações no processo de avaliação. As adaptações curriculares, NORMALMENTE, só são feitas para os alunos que precisam mesmo delas e não é pelos encarregados de educação forcarem a entrada dos meninos na lei 3/2008 que estes as vão ter (que está a acontecer com um processo que tenho em mãos).
                                                  4º - Tenho um aluno, com deficiência mental ligeira em que, quer a colega de LP quer de Matemática fazem o que podem e muitas vezes o que não podem (e na minha modesta opinião muito bem feito, tenho aprendido muito com elas) que tem adequações curriculares a 5 disciplinas e adequações no processo de avaliação a todas as disciplinas e agora vai fazer exame nacional. Anda tudo doido só pode. Tenho mais exemplos mas dou este que para mim é o mais gritante.
                                                  5º - Para já não vou escrever mais nada.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                                    Mas há que separar o trigo do joio - os alunos com nee seriam os surdos, invisuais, disléxicos, com síndrome de down, com paralisia cerebral, etc... pelo menos na minha opinião
                                                    e um hiperativo? não é? E um aluno com um atraso grave no desenvolvimento por razões emocionais que estejam diagnosticadas por um médico e que a equipe de educção especial na escola avalie o aluno entenda que este precisa de determinadas medidas para acompanhar os ditos "normais"?

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por JapunaTT Ver Post
                                                      Só resta saber se as pessoas formadas que conheçes começaram a ter problemas cognitivos antes ou depois de terem sido formadas

                                                      antes

                                                      sindrome de down

                                                      um invisual deve te ajuda no exame tipo braile... tive um colega em que o exame foi em braile... mas daí a serem mais fáceis...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Este tipo de medida peca por ser tardia pois há muito que se verifica em algumas escolas um claro abuso e aproveitamento pernicioso das leis que configuram o estatuto do aluno nee no sentido de pura e simplesmente se baixar a fasquia e o nível de exigência para alguns alunos. Tenho a certeza que as escolas agora irão gerir melhor essas situações sendo que ainda é possível pedir ao JNE acomodações para os alunos que dela necessitem. Não podemos é estar a literalmente "dar" um diploma a um aluno sem que este tenha aprendido os conteúdos desse ciclo de ensino.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por sergioalways Ver Post
                                                          Este tipo de medida peca por ser tardia pois há muito que se verifica em algumas escolas um claro abuso e aproveitamento pernicioso das leis que configuram o estatuto do aluno nee no sentido de pura e simplesmente se baixar a fasquia e o nível de exigência para alguns alunos. Tenho a certeza que as escolas agora irão gerir melhor essas situações sendo que ainda é possível pedir ao JNE acomodações para os alunos que dela necessitem. Não podemos é estar a literalmente "dar" um diploma a um aluno sem que este tenha aprendido os conteúdos desse ciclo de ensino.
                                                          a fasquia baixou, e muito, para todos e não só para os NEE. Entretanto volto a perguntar, o que se faz a um aluno que tem uma deficiência mental leve e que comprovadamente não é capaz de fazer, sem as ditas adequações curriculares (bem ou mal feitas) o 6º ou o 9º ano? Quanto às ditas acomodações, se foram aceites pelo JNE resolvem em parte a questão mas..... vamos ver.
                                                          Nas escolas a EE é "mal" vista porque pede algo que atrapalha o dito funcionamento normal da sala de aula e planificações e formas de avaliar diferentes, quando isso acontece.... é chato

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                                                            #30
                                                            O verdadeiro problema é se nós dissermos às pessoas que são infra-humanas vezes suficientes elas acreditam.

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