Boa noite,
A situação que vos vou descrever, passou-se em Janeiro passado mas, só esta semana tive a decisão definitiva do Fundo Garantia Automóvel. Pelo que me tenho apercebido, julgo que este fórum me poderá ajudar e aconselhar se devo ou não recorrer ao CIMPAS. Por isso, agradeço, desde já a vossa disponibilidade.
Pois bem, em Janeiro passado, após ter verificado que não circulava nenhum veiculo na rotunda, entrei na mesma e, já dentro dela, levo uma pancada no lado lateral esquerdo da minha viatura. A pancada foi tão forte que o meu carro rodopiou e, por momentos perdi o controlo do mesmo (valor da peritagem 2907.00€). Quando consegui pará-lo, vejo o jipe que me bateu parado na berma da estrada e quando volto a olhar, para meu espanto, vejo o mesmo a arrancar e a seguir viagem. Desesperada, pois era de noite e estava sozinha, não consegui ver a matricula e o meu primeiro instinto foi segui-lo. Assim o fiz. Uns metros à frente, apercebo-me que ele está a estacionar em frente a um edifício e paro atrás dele. Ambos saímos dos carros e noto imediatamente que se encontra embriagado. Quando o questiono sobre a fuga e falo em chamar a policia, a atitude dele foi entrar no carro dele e abalroar o meu até conseguir ter espaço para voltar a fugir (valor da peritagem 1385.00€). Enfim, um filme!
Entretanto, a policia chegou e, sem explicação possível, estava eu a dar os dados do veiculo (agora sim, tinha a matrícula! e o meu carro mais desfeito, é certo!) aparece, a pé, o individuo. Vinha entregar-se segundo as palavras dele. Fez o teste de alcoolemia e apresentava 2.13 (também fiz e zero). Foi detido e, mais tarde, na esquadra, venho a saber que o "senhor" além do álcool, não tinha seguro, nem carta!!! Para cumulo da situação, e apenas por curiosidade, eu fui ao julgamento na segunda-feira seguinte (o acidente foi um sábado), conforme notificada (ausência não justificada seria motivo de multa) para testemunhar. O "senhor" que já tinha alertado a policia, como não tinha meios para se deslocar, depois de lhe terem apreendido a viatura, não apareceu!!
Resumindo, tive de participar ao Fundo Garantia Automóvel que assumiu o segundo acidente mas, o primeiro não. Contrapus a decisão deles e, hierarquicamente, voltaram a decidir que não assumem. Argumentam que não cedi passagem ao veiculo sem seguro.
Para minha defesa: -eu abrandei e verifiquei que não circulava nenhuma viatura; -a viatura sem seguro vem duma estrada com STOP e eu vinha duma via com triângulo de cedência de passagem; - a pancada foi tão forte que conseguiu fazer rodopiar o meu carro e um estrago de 2907€ ( o meu carro é um Fiat Stilo Van) denota-se que não parou no Stop, pois se assim fosse, nunca conseguiria atingir uma velocidade a ponto de causar danos tão elevados; - bate-me já na traseira, por cima da roda esquerda.
A minha dúvida é se acham que tenho hipóteses, recorrendo ao CIMPAS. Isto porque sei que tenho de despender de 3% do valor reclamado e, para além disso, de tempo.
Obrigada pela vossa atenção e aguardo os vossos comentários/conselhos.
Cumps
A situação que vos vou descrever, passou-se em Janeiro passado mas, só esta semana tive a decisão definitiva do Fundo Garantia Automóvel. Pelo que me tenho apercebido, julgo que este fórum me poderá ajudar e aconselhar se devo ou não recorrer ao CIMPAS. Por isso, agradeço, desde já a vossa disponibilidade.
Pois bem, em Janeiro passado, após ter verificado que não circulava nenhum veiculo na rotunda, entrei na mesma e, já dentro dela, levo uma pancada no lado lateral esquerdo da minha viatura. A pancada foi tão forte que o meu carro rodopiou e, por momentos perdi o controlo do mesmo (valor da peritagem 2907.00€). Quando consegui pará-lo, vejo o jipe que me bateu parado na berma da estrada e quando volto a olhar, para meu espanto, vejo o mesmo a arrancar e a seguir viagem. Desesperada, pois era de noite e estava sozinha, não consegui ver a matricula e o meu primeiro instinto foi segui-lo. Assim o fiz. Uns metros à frente, apercebo-me que ele está a estacionar em frente a um edifício e paro atrás dele. Ambos saímos dos carros e noto imediatamente que se encontra embriagado. Quando o questiono sobre a fuga e falo em chamar a policia, a atitude dele foi entrar no carro dele e abalroar o meu até conseguir ter espaço para voltar a fugir (valor da peritagem 1385.00€). Enfim, um filme!
Entretanto, a policia chegou e, sem explicação possível, estava eu a dar os dados do veiculo (agora sim, tinha a matrícula! e o meu carro mais desfeito, é certo!) aparece, a pé, o individuo. Vinha entregar-se segundo as palavras dele. Fez o teste de alcoolemia e apresentava 2.13 (também fiz e zero). Foi detido e, mais tarde, na esquadra, venho a saber que o "senhor" além do álcool, não tinha seguro, nem carta!!! Para cumulo da situação, e apenas por curiosidade, eu fui ao julgamento na segunda-feira seguinte (o acidente foi um sábado), conforme notificada (ausência não justificada seria motivo de multa) para testemunhar. O "senhor" que já tinha alertado a policia, como não tinha meios para se deslocar, depois de lhe terem apreendido a viatura, não apareceu!!
Resumindo, tive de participar ao Fundo Garantia Automóvel que assumiu o segundo acidente mas, o primeiro não. Contrapus a decisão deles e, hierarquicamente, voltaram a decidir que não assumem. Argumentam que não cedi passagem ao veiculo sem seguro.
Para minha defesa: -eu abrandei e verifiquei que não circulava nenhuma viatura; -a viatura sem seguro vem duma estrada com STOP e eu vinha duma via com triângulo de cedência de passagem; - a pancada foi tão forte que conseguiu fazer rodopiar o meu carro e um estrago de 2907€ ( o meu carro é um Fiat Stilo Van) denota-se que não parou no Stop, pois se assim fosse, nunca conseguiria atingir uma velocidade a ponto de causar danos tão elevados; - bate-me já na traseira, por cima da roda esquerda.
A minha dúvida é se acham que tenho hipóteses, recorrendo ao CIMPAS. Isto porque sei que tenho de despender de 3% do valor reclamado e, para além disso, de tempo.
Obrigada pela vossa atenção e aguardo os vossos comentários/conselhos.
Cumps
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