Coimbra cobra propinas em atraso
A Universidade de Coimbra está a notificar cerca de 500 antigos alunos para pagarem as propinas do ano letivo 2003/04, que rondam os 500 mil euros.
"Em causa está a necessidade de a Universidade cumprir também as suas obrigações e poder cobrar dívidas que tem em atraso", disse hoje à Lusa Madalena Alarcão, vice-reitora, frisando que os antigos estudantes em causa "foram na altura avisados pela universidade aguardando o pagamento".
Madalena Alarcão sustenta que o prazo para a universidade poder cobrar os montantes em dívida "está a finalizar" e se tal não se concretizar entretanto a dívida prescreve (passados oito anos).
"A Universidade fez nova tentativa de informação, não só no que toca à dívida como ao facto de, como é sua obrigação, comunicar às Finanças para a cobrança da dívida (caso não o seja entretanto)", disse aquela responsável.
Alguns dos antigos alunos visados contactaram, esta semana, a Associação Académica (AAC), "preocupados com o elevado montante da dívida, que ronda os mil euros (propina mais juros)", disse hoje à Lusa Samuel Vilela, vice-presidente.
"Muitas vezes, os estudantes desconhecem que, de acordo com os regulamentos académicos, têm de anular a matrícula, procedimento administrativo necessário para não terem de pagar", afirmou.
O dirigente estudantil disse que a AAC pretende discutir o assunto com o reitor, João Gabriel Silva, na próxima reunião mensal, em maio.
"Percebemos que a universidade se debate com a falta de financiamento mas é importante que tenha sensibilidade para este tipo de situações, pelo menos não cobrando os juros da dívida", disse o estudante, alertando que este ano e no anterior "muitos alunos abandonaram os estudos, por falta de bolsas de estudo".
A Universidade de Coimbra está a notificar cerca de 500 antigos alunos para pagarem as propinas do ano letivo 2003/04, que rondam os 500 mil euros.
"Em causa está a necessidade de a Universidade cumprir também as suas obrigações e poder cobrar dívidas que tem em atraso", disse hoje à Lusa Madalena Alarcão, vice-reitora, frisando que os antigos estudantes em causa "foram na altura avisados pela universidade aguardando o pagamento".
Madalena Alarcão sustenta que o prazo para a universidade poder cobrar os montantes em dívida "está a finalizar" e se tal não se concretizar entretanto a dívida prescreve (passados oito anos).
"A Universidade fez nova tentativa de informação, não só no que toca à dívida como ao facto de, como é sua obrigação, comunicar às Finanças para a cobrança da dívida (caso não o seja entretanto)", disse aquela responsável.
Alguns dos antigos alunos visados contactaram, esta semana, a Associação Académica (AAC), "preocupados com o elevado montante da dívida, que ronda os mil euros (propina mais juros)", disse hoje à Lusa Samuel Vilela, vice-presidente.
"Muitas vezes, os estudantes desconhecem que, de acordo com os regulamentos académicos, têm de anular a matrícula, procedimento administrativo necessário para não terem de pagar", afirmou.
O dirigente estudantil disse que a AAC pretende discutir o assunto com o reitor, João Gabriel Silva, na próxima reunião mensal, em maio.
"Percebemos que a universidade se debate com a falta de financiamento mas é importante que tenha sensibilidade para este tipo de situações, pelo menos não cobrando os juros da dívida", disse o estudante, alertando que este ano e no anterior "muitos alunos abandonaram os estudos, por falta de bolsas de estudo".
Devia a UC apurar os motivos antes de avançar para execução fiscal, ou faz bem em fazê-lo de qualquer modo, independentemente dos motivos que levaram ao não pagamento?
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