Os trabalhadores dos centros de inspecção automóvel iniciam hoje uma greve de dois dias para exigirem um contrato colectivo de trabalho que garanta melhores condições laborais e "ajude a disciplinar o sector".
A Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU), que convocou a greve, lamenta que "o patronato só tenha em conta o lucro e procure impor vínculos laborais frágeis".
Os trabalhadores dos centros de inspecção automóvel queixam-se de "baixos salários, horário como o patrão entende, mais de um local de trabalho, dias de folga não seguidos, trabalhadores sem direito a subsídio de refeição e diuturnidades", bem como "pagamento de trabalho suplementar abaixo da lei".
A FESTRU, afecta à CGTP, afirma também que os inspectores estão muitas vezes "numa situação extremamente difícil", pois se deixam passar o veículo que deveria ser reprovado, para que o patrão mantenha o cliente, estão sujeitos a ser penalizados pela Direcção-Geral de Viação (DGV).
Caso reprovem o veículo, poderão ser penalizados pelo patrão, com a perda do posto de trabalho, queixa-se igualmente a FESTRU.
A greve de dois dias envolve 1200 trabalhadores, 700 dos quais inspectores, dos 160 centros de inspecção automóvel existentes a nível nacional, disse à Lusa Vítor Pereira, dirigente da FESTRU.
In, Público Online, 28 de Julho de 2006
A Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU), que convocou a greve, lamenta que "o patronato só tenha em conta o lucro e procure impor vínculos laborais frágeis".
Os trabalhadores dos centros de inspecção automóvel queixam-se de "baixos salários, horário como o patrão entende, mais de um local de trabalho, dias de folga não seguidos, trabalhadores sem direito a subsídio de refeição e diuturnidades", bem como "pagamento de trabalho suplementar abaixo da lei".
A FESTRU, afecta à CGTP, afirma também que os inspectores estão muitas vezes "numa situação extremamente difícil", pois se deixam passar o veículo que deveria ser reprovado, para que o patrão mantenha o cliente, estão sujeitos a ser penalizados pela Direcção-Geral de Viação (DGV).
Caso reprovem o veículo, poderão ser penalizados pelo patrão, com a perda do posto de trabalho, queixa-se igualmente a FESTRU.
A greve de dois dias envolve 1200 trabalhadores, 700 dos quais inspectores, dos 160 centros de inspecção automóvel existentes a nível nacional, disse à Lusa Vítor Pereira, dirigente da FESTRU.
In, Público Online, 28 de Julho de 2006
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