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Licenciatura em Estudos Gerais ou estudar segundo o modelo Americano

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    Licenciatura em Estudos Gerais ou estudar segundo o modelo Americano

    Eu sei que há um tópico de estudantes onde se poderá juntar este, mas penso que, sendo este tema relevante se justifica que se mantenha à parte, pelo menos por enquanto.



    O que acham desta noticia:

    Universidade Clássica abriu curso para os “indecisos”



    09/07/2012, por Cátia Barbosa


    A Universidade Clássica de Lisboa tem, desde o ano anterior, a licenciatura em Estudos Gerais, um curso que abarca desde as Ciências às Artes. Este pode ser o caminho a seguir para quem ainda não sabe o que quer.

    Com o propósito de implementar em Portugal o conceito americano de “perfil de banda larga”, a Universidade Clássica de Lisboa, tem disponível uma formação superior, onde os alunos podem escolher as cadeiras que vão tendo ao longo dos três anos. As disciplinas escolhidas podem ir das Ciências, às Letras e Belas Artes, fazendo com que os estudantes possam diferenciar-se nos seus currículos. Refira-se que a licenciatura é única em Portugal.


    Segundo informação disponibilizada no site da Universidade, o curso “serve para as pessoas poderem ser capazes de estudar e perceber coisas diferentes: do Big Bang a Homero, das leis da perspectiva à filosofia política, das culturas multimédia às línguas orientais”.A diretora do curso, Fátima Reis, explicou que com a implementação de Bolonha, o grau de licenciado é alcançado quando o aluno atinge os 180 créditos, sendo que em Estudos Gerais, os estudantes podem ir “mudando de área ao longo da licenciatura, sem que isso faça perder créditos”. Os alunos podem também optar por ter ou não especializações, desde a Biologia, a Cultura, a Tradução ou a Gestão.


    A coordenadora de curso aclarou que a única obrigatoriedade é a conclusão de um tronco comum, de 60 créditos, que é composto por uma Língua (à escolha), Grandes Questões da Humanidades e das Ciências e Textos Fundamentais e Instrumentos. “É aconselhado, mas não é obrigatório fazer no primeiro ano”, acrescentou.

    Todos os alunos têm um tutor, para que as opções dos alunos possam ser acompanhadas pelos professores. Os estudantes de Estudos Gerais podem ainda juntar ao currículo um mestrado, embora os mestrados integrados que necessitem de conhecimentos muito específicos, como Engenharia Civil, não sejam opção.


    O curso terá o mesmo numero de vagas que no ano anterior, ou seja 30 vagas. Note-se que no ano passado, o último aluno a entrar, em 2.ª fase tinha média superior a 16 valores, sendo que na 1.ª fase ultrapassou os 13.Resta agora esperar e ver se este tipo de formação consegue vingar no mercado de trabalho.

    http://www.tecnologia.com.pt/2012/07...-os-indecisos/

    #2
    uma pergunta pertinente, como é que alguém se pode diferenciar com uma licenciatura na qual não fica a compreender nada sobre assunto algum?

    Comentário


      #3
      Pessoalmente creio que pode ser uma vantagem que permite descartar as cadeiras de palha que são política comum em alguns cursos e universidades, bem como, valorizar os verdadeiros professores, aqueles que nasceram para partilhar conhecimento. Bem acompanhados e orientados, os alunos podem valorizar-se e valorizar o país em muitas áreas relevantes e que nos fazem fazem falta, esta iniciativa pode marcar a diferença.

      Comentário


        #4
        Isso é muito interessante. Eu se fosse rico era capaz de fazer uma licenciatura dessas.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Phaster Ver Post
          uma pergunta pertinente, como é que alguém se pode diferenciar com uma licenciatura na qual não fica a compreender nada sobre assunto algum?
          Não me parece que será esse o caso (uma leitura do texto pode ajuda-lo), este sistema recorda-me o usado nos EUA e tem pelo menos a vantagem (pelo menos para quem estuda nas privadas) de descartar muitos maus professores em cadeiras importantes e cadeiras que existem apenas para dar a ganhar aos amigos e sem significado ou qualquer relevância para os cursos.

          No meu caso tive duas cadeiras assim, não serviam para nada, apenas para ter o mesmo prof durante dois anos.

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            #6
            Originalmente Colocado por dvck Ver Post
            Eu se fosse rico era capaz de fazer uma licenciatura dessas.
            cheira-me que o pessoal da politica vai achar imensa piada a um "curso" destes

            Comentário


              #7
              Como podem ver existe um tronco comum ou seja, o aluno não é totalmente livre de escolher as disciplinas todas, vai ter que levar com cadeiras obrigatórias (no sentido de garantirem postos de trabalho a quem as lecciona...), por mais que goste ou não.
              Já é possível inscreverem-se em cursos como aluno externo e irem fazendo as cadeiras que querem (ver regulamento de cada faculdade), a questão é que quem é indeciso assim vai continuar porque dificilmente consegue escolher o que quer fazer mediante uma cadeira.

              Comentário


                #8
                Que tipo de empresa recruta um recém licenciado de estudos gerais?

                Comentário


                  #9
                  Mais um curso de encher chouriços...

                  Será que o Relvas consegue equivalências neste ?

                  Comentário


                    #10
                    a diferenciação só se consegue pela especialização. só quando fores muito bom numa área especifica é que vais conseguir atingir o teu potencial de valor de mercado.

                    Este tipo de cursos é bom para teres uma boa formação em cultura geral, mas não te da qualquer vantagem competitiva no mundo de trabalho. Tal como alguém já aqui disse, acabas o curso sem seres bom em nada e a saberes um bocadinho de varias coisas, o que significa que entras em desvantagem para qualquer entrevista de emprego.

                    Acho que é o curso ideal para políticos e malta que os paizinhos arranjam cunha em qq lado, agora para quem tem de se safar por si, não aconselho de todo

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                      a diferenciação só se consegue pela especialização. só quando fores muito bom numa área especifica é que vais conseguir atingir o teu potencial de valor de mercado.

                      Este tipo de cursos é bom para teres uma boa formação em cultura geral, mas não te da qualquer vantagem competitiva no mundo de trabalho. Tal como alguém já aqui disse, acabas o curso sem seres bom em nada e a saberes um bocadinho de varias coisas, o que significa que entras em desvantagem para qualquer entrevista de emprego.

                      Acho que é o curso ideal para políticos e malta que os paizinhos arranjam cunha em qq lado, agora para quem tem de se safar por si, não aconselho de todo
                      Evidentemente, mas isso não invalida que depois de um curso destes, se possa seguir noutra direcção e com uma mais abrangente bagagem de conhecimento. a filha de uma amiga, estuda (e trabalha) nos EUA, precisamente porque este modelo lhe permite adquirir um vasto leque de conhecimentos, ficando melhor preparada do que se fizesse apenas uma licenciatura especifica. Neste momento está a fazer um postdoc, trabalha numa grande empresa que trabalha para o governo e não está a pensar regressar.

                      Até porque aqui, não há trabalho nas áreas onde especializou.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                        Evidentemente, mas isso não invalida que depois de um curso destes, se possa seguir noutra direcção e com uma mais abrangente bagagem de conhecimento. a filha de uma amiga, estuda (e trabalha) nos EUA, precisamente porque este modelo lhe permite adquirir um vasto leque de conhecimentos, ficando melhor preparada do que se fizesse apenas uma licenciatura especifica. Neste momento está a fazer um postdoc, trabalha numa grande empresa que trabalha para o governo e não está a pensar regressar.

                        Até porque aqui, não há trabalho nas áreas onde especializou.
                        Nos EUA, por exemplo, ninguém entra em Medicina, sem antes fazer o Pre-Med.

                        Como em qualquer sistema de ensino, há pontos positivos e negativos (não existe nenhum sistema perfeita. Aliás, como qualquer coisa feita por humanos). No entanto, sou da opinião que poderíamos aprender algo com certas premissas do sistema educativo americano.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                          Que tipo de empresa recruta um recém licenciado de estudos gerais?
                          Multinacional.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                            (...)
                            Universidade Clássica abriu curso para os “indecisos”
                            09/07/2012, por Cátia Barbosa

                            A Universidade Clássica de Lisboa tem, desde o ano anterior, a licenciatura em Estudos Gerais, um curso que abarca desde as Ciências às Artes. Este pode ser o caminho a seguir para quem ainda não sabe o que quer.
                            Com o propósito de implementar em Portugal o conceito americano de “perfil de banda larga”, a Universidade Clássica de Lisboa, tem disponível uma formação superior, onde os alunos podem escolher as cadeiras que vão tendo ao longo dos três anos. As disciplinas escolhidas podem ir das Ciências, às Letras e Belas Artes, fazendo com que os estudantes possam diferenciar-se nos seus currículos. Refira-se que a licenciatura é única em Portugal.

                            Segundo informação disponibilizada no site da Universidade, o curso “serve para as pessoas poderem ser capazes de estudar e perceber coisas diferentes: do Big Bang a Homero, das leis da perspectiva à filosofia política, das culturas multimédia às línguas orientais”.A diretora do curso, Fátima Reis, explicou que com a implementação de Bolonha, o grau de licenciado é alcançado quando o aluno atinge os 180 créditos, sendo que em Estudos Gerais, os estudantes podem ir “mudando de área ao longo da licenciatura, sem que isso faça perder créditos”. Os alunos podem também optar por ter ou não especializações, desde a Biologia, a Cultura, a Tradução ou a Gestão.

                            A coordenadora de curso aclarou que a única obrigatoriedade é a conclusão de um tronco comum, de 60 créditos, que é composto por uma Língua (à escolha), Grandes Questões da Humanidades e das Ciências e Textos Fundamentais e Instrumentos. “É aconselhado, mas não é obrigatório fazer no primeiro ano”, acrescentou.

                            Todos os alunos têm um tutor, para que as opções dos alunos possam ser acompanhadas pelos professores. Os estudantes de Estudos Gerais podem ainda juntar ao currículo um mestrado, embora os mestrados integrados que necessitem de conhecimentos muito específicos, como Engenharia Civil, não sejam opção.

                            O curso terá o mesmo numero de vagas que no ano anterior, ou seja 30 vagas. Note-se que no ano passado, o último aluno a entrar, em 2.ª fase tinha média superior a 16 valores, sendo que na 1.ª fase ultrapassou os 13.Resta agora esperar e ver se este tipo de formação consegue vingar no mercado de trabalho.

                            Universidade Clássica abriu curso para os "indecisos"
                            No interno dificilmente excepto em ambiente internacional, ou com forte exposição a este por parte do capital nacional não há escala interna para absorver, esta introdução académica.

                            Comentário


                              #15
                              Se não estou em erro, o sistema americano é parecido com este, mas o aluno só é considerado licenciado quando se especializa, ou seja, quando faz um "Major" numa área específica, porque só assim consegue reconhecimento da sua formação no mercado de trabalho.
                              A liberdade que tem é permitir, por exemplo, a alguém que queira tirar engenharia de telecomunicações mas também queira adquirir competências de gestão, tirar o "Major" em engenharia de telecomunicações e fazer um "Minor" em gestão, fazendo algumas cadeiras desta área.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                Multinacional.
                                para tirar cafés e fotocópias acho que não é preciso um curso

                                Comentário


                                  #17
                                  É uma ideia interessante, que promove uma formação personalizada. Parece-me muito adequada à área das humanidades.

                                  Já nas ciências e tecnologias, não me parece nada correto este modelo. Nestas áreas há uma forte interdependência de disciplinas, pelo que faz mais sentido que exista um plano curricular fixo e obrigatório, com algumas disciplinas opcionais.

                                  Comentário

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