Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Teses de doutoramento à venda por 50 mil euros

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Teses de doutoramento à venda por 50 mil euros

    Ensino Superior. A massificação dos doutoramentos, que triplicaram em dez anos, abriu a porta ao negócio e à falsificação. Vendem-se teses por milhares de euros e alguns são plágios. Só pontualmente é que os professores dão conta de que se trata de cópias, facilitadas pelas bases de dados na Internet
    Quanto vale uma tese de doutoramento? Se para muitos é condição para preservar um emprego na carreira académica e, para outros, uma arma no cada vez mais competitivo mercado de trabalho, há quem tenha na "produção" ou falsificação de teses uma actividade lucrativa. O preço cobrado por uma tese de doutoramento - que abre portas na administração pública, política e empresas - pode chegar aos 50 mil euros, segundo disse ao DN um professor universitário. Mas se a exigência e a bolsa forem limitadas, há preços mais baixos.
    O negócio vale tanto para teses de mestrado ou doutoramento como para trabalhos de faculdade, chegando até a ser publicitado na internet. O fenómeno é conhecido de professores arguentes de várias universidades ouvidos pelo DN, que pontualmente são confrontados directamente com casos de plágio ou, não o sendo, conhecem situações de quem admitiu ter comprado a tese.
    Uma professora de Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Évora viu-se confrontada com uma cena embaraçosa: enquanto membro do júri de uma prova de doutoramento naquela área de estudos, assistiu à confrontação da doutoranda com uma acusação de plágio, quando esta se preparava para defender a tese. Lavada em lágrimas, a doutoranda acabaria por admitir ter comprado a tese. Pensava ter adquirido um original, mas venderam-lhe um produto repescado da Internet.
    Outro caso semelhante ocorreu com uma professora do Instituto de Estudos Jornalísticos, em Coimbra, que, enquanto arguente, acabaria por rejeitar a defesa da tese de uma doutoranda, por se ter apercebido de uma situação de plágio. Os exemplos sucedem-se, embora sejam tratados com a máxima discrição dentro do meio académico, uma vez que estas situações acabam por expor também os próprios orientadores de tese.
    A Internet é a fonte de informação, por excelência, tanto para quem plagia, a ver se pega, como para quem faz disso um negócio. Não só estão disponíveis trabalhos portugueses, como se podem encontrar teses realizadas em qualquer parte do mundo.
    Desde 2002, existe o Registo Nacional de Teses de Doutoramento em Curso, uma base de dados online, de livre acesso, onde se podem consultar todos os trabalhos de investigação realizados ou reconhecidos pelas universidades portuguesas.
    A base de dados é gerida pelo Observatório da Ciência e Tecnologia, sob tutela do respectivo ministério, mas não tem mecanismos de alerta para trabalhos que sejam demasiado parecidos. Fonte oficial do Ministério do Ensino Superior rejeitou, em declarações ao DN, qualquer responsabilidade na prevenção de plágios, remetendo-a para o júri, que "deve estar a par da investigação nas suas áreas".
    Cristina Ponte, professora de Ciências da Comunicação da Universidade Nova de Lisboa, diz ter conhecimento da existência de plágios, embora nunca tenha sido pessoalmente confrontada com um caso nas muitas provas de doutoramento de que é arguente. "É impossível eliminar o risco de um plágio passar, sobretudo em teses de 700 páginas e quando tudo está disponível online", diz aquela investigadora, acrescentando: "Mas há alguns critérios a seguir como a capacidade de argumentação do doutorando, a criatividade e a existência ou não de trabalho de campo."

    Em todo caso, Cristina Ponte lembra que o plágio não é necessariamente uma questão nova: "Antes da Internet, as teses também estavam disponíveis na Biblioteca Nacional e não havia tantos mecanismos como agora para os detectar."
    Opinião idêntica tem Francisco Ferreira, professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UNL, que aponta a existência de bases de dados científicas, que permitem pesquisar por palavras-chave.
    Algumas universidades, como a Lusófona, acabam de adoptar um programa informático, o Ethorus, que facilita a detecção de plágios. Mas, ao contrário dos códigos de universidades americanas, em que o plágio pode dar lugar a expulsão, em Portugal, a penalização é discreta. É-se convidado a retirar os trabalhos, podendo ser reapresentados depois. E tudo morre no silêncio das cumplicidades do meio académico.
    http://www.dn.pt/Inicio/interior.asp...149072&page=-1
    Editado pela última vez por nunomplopes; 29 July 2012, 13:10.

    #2
    Porra, estão caros.

    E para uma tese de mestrado, há preços? Estou sem paciência para fazer a minha.

    Comentário


      #3
      A massificação dos doutoramentos, que triplicaram em dez anos, abriu a porta ao negócio. Hoje, quem quiser acabar o curso sem queimar as pestanas tem a vida facilitada. O negócio de venda de teses prolifera no país e há quem faça disso uma forma de vida. Em troca, prometem profissionalismo e – o mais importante – sigilo.
      O DIÁRIO AS BEIRAS contactou algumas empresas com o objetivo de “encomendar” uma tese de doutoramento com 900 páginas na área do Direito do Ambiente. O método foi simples: bastou ir a um motor de busca na Internet, colocar as palavras “compro teses” para encontrar dezenas de anunciantes. Alguns são pessoas individuais e outros, empresas constituídas para o efeito.
      Durante uma semana choveram e-mails e telefonemas.
      Segunda-feira, dia 3 – O primeiro e-mail é enviado para um professor do Brasil. A resposta chega em meia hora. Por seis mil euros (pagos em duas tranches) nem vale a pena pensar mais no assunto. O serviço inclui a tese de doutoramento, com “referencial teórico e estudo baseado em levantamento bibliográfico e que atenda aos objetivos do trabalho”. Além disso, “a elaboração será feita de acordo com o rígido critério de originalidade e qualidade”, sendo entregue em 60 dias.
      No mesmo dia, chega uma nova mensagem à caixa de correio: desta vez, uma empresa do Porto informa que o orçamento do trabalho elaborado de raiz custará 1.200 euros, pagos em quatro prestações mensais de 300 euros.
      Terça-feira, dia 4 – São 09H30. O telemóvel regista quatro chamadas não atendidas e uma mensagem escrita: “Bom dia: estamos a tentar entrar em contacto consigo por causa do seu trabalho. A chamada é retribuída poucos minutos depois. A “porta-voz” da empresa, que opera em Lisboa, mas trabalha para todo o país, quer saber mais dados sobre a tese. Não avança nenhum valor: terá, primeiro, que encaminhar todas as informações para o departamento financeiro da empresa.
      Nesse mesmo dia, a caixa de correio tem uma nova mensagem: desta vez, a resposta chega de um “grupo de pessoas, licenciadas em humanidades, engenharia e turismo, que realizam trabalhos académicos da área de licenciatura”. A “empresa” salienta que tem “uma longa experiência na realização de trabalhos, sem qualquer queixa por parte dos clientes”.
      Quarta-feira, dia 6 – De Lisboa chega, a meio da semana, um novo orçamento: a elaboração total da tese de doutoramento ficará por dois mil euros. “O pagamento poderá ser feito de forma faseada, conforme as possibilidades dos alunos – há muitos alunos que combinam connosco um pagamento mensal que se estende mesmo depois de ter sido realizada e entregue a tese através de cheque pré-datados”, pode ler-se no e-mail.
      A empresa da capital informada ainda que a elaboração “cada página totalmente elaborada” ficará por 17,5 euros. Os professores encarregues de ajudar serão três, formados nas áreas de Português, Educação, Literatura, Direito e Engenharia do Ambiente.
      A meio da tarde, uma nova chamada telefónica. Trata-se, desta vez, de uma senhora que opera “no ramo” há cinco anos. É professora do secundário numa escola de Oliveira do Bairro, mas dedica-se à elaboração de teses de mestrado e doutoramento nas mais diversas áreas: desde ambiente, desporto ou saúde. E explica porquê: “o meu filho é formado na área a desporto e a minha nora, na área de enfermagem…”
      Preços? 1.800 euros que, como é óbvio, engloba as correções que forem sendo, entretanto, propostas pelo orientador da tese. A senhora, que prima pela simpatia, diz que costuma trabalhar muito com as universidades de Coimbra, Aveiro e Covilhão, além de instiuições de ensino superior estrangeiras.
      Sexta-feira, dia 7 – Na sexta-feira à noite, uma voz masculina apresenta-se como sendo o responsável do departamento financeiro da empresa que ligou na terça-feira.
      Começa por advertir que, apesar de a sede ser em Lisboa, 99,9 por cento dos clientes são anónimos. Não há contato direto, sendo que tudo é tratado por e-mail e correio e telemóvel. No dia seguinte, chega o orçamento: o trabalho ficará pronto a 29 maio de 2010. Custará três mil euros: 50 por cento pagos com a adjudicação do trabalho e os restantes 50 por cento com a entrega do trabalho pronto.
      Quer comprar um curso?
      Foi, também, na internet que o DIÁRIO AS BEIRAS encontrou o testemunho de um “ex-funcionário” de uma destas empresas: “Ao longo daquele mês vi serem elaboradas as mais variadas monografias e teses de mestrado ou doutoramento! Custavam entre dois mil a cinco mil euros e havia gente a ir buscar as suas teses no próprio dia da discussão do trabalho”.
      Na internet, aliás, é possível encontrar interessados em todo o tipo de negócios.Há, inclusivamente, quem esteja disposto a comprar licenciaturas.
      O DIÁRIO AS BEIRAS entrou em contacto com um desses interessados e quis saber se conseguiu concretizar o negócio. A resposta foi esta: “até ao momento ainda não consegui, e acho que deve ser difícil de se conseguir. Há por aí muitos burlões que dizem que tratam e arranjam, e chega-se ao fim querem é ficar com o dinheiro, e curso nada. Mas se eventualmente conseguir agradeço que me diga…”.
      Pediram-nos 6 mil euros por uma tese de doutoramento | Diário As Beiras

      Não é nada de novo ara mim...

      Comentário


        #4
        Não percebo. O Doutoramento é a época ideal para se aprender novas skills, pois ainda por cima somos pagos para tal. Isto nada mais é para aquelas pessoas que querem o grau, como quem quer um curso só pra dizer que é licenciado.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por krendam Ver Post
          Não percebo. O Doutoramento é a época ideal para se aprender novas skills, pois ainda por cima somos pagos para tal. Isto nada mais é para aquelas pessoas que querem o grau, como quem quer um curso só pra dizer que é licenciado.
          "Somos pagos para tal"??? Epa eu conheço um que está a tirar o Doutoramento e não está a ganhar um tostão segundo ele

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Sandokan83 Ver Post
            "Somos pagos para tal"??? Epa eu conheço um que está a tirar o Doutoramento e não está a ganhar um tostão segundo ele
            Se tiveres como te sustentar e pagar 3000€ por ano de propinas tudo bem. Mas nem toda a gente consegue, muito menos quando se está nos laboratorios das 9h as 20h senao mais e tem que se ler N artigos e tratar dados(não estou a tirar doutoramento, só estou a referir o que acontece em muitas áreas da quimica,bioquimica e outras ciencias da saúde). Acredito que algumas áreas sejam mais acessíveis para quem tem trabalho part time.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por krendam Ver Post
              Não percebo. O Doutoramento é a época ideal para se aprender novas skills, pois ainda por cima somos pagos para tal. Isto nada mais é para aquelas pessoas que querem o grau, como quem quer um curso só pra dizer que é licenciado.
              Os que conheço, pagam e bem por um doutoramento.

              A realidade dos doutoramentos que acompanho têm razão de ser na exigência das faculdades de aumentarem o rácio doutorados/licenciados ou mestrados. As faculdades que conheço não têm como principal objectivo (para não dizer que não os têm de todo) aumentar "skills", desenvolver futuro trabalho científico ou trazer algo de novo ao ambiente académico...é uma questão de cotas.

              Depois nos doutoramentos divido aqueles, que estão a fazer uma bincadeira (doutoramentos fáceis/sem assunto/pagos/etc), aqueles que estão a fazer algo mais ou menos digno do nome doutoramento mas que não acrescenta valor na área onde trabalham e irão trabalhar e aqueles que fazem algo a sério que ou acrescentaria valor à área a que se dedicam ou não tem nada a ver (pelo menos à primeira vista) com nenhuma das áreas/ramos da sua licenciatura...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                Não percebo. O Doutoramento é a época ideal para se aprender novas skills, pois ainda por cima somos pagos para tal. Isto nada mais é para aquelas pessoas que querem o grau, como quem quer um curso só pra dizer que é licenciado.
                Se quiseres ir para a politica ou outro cargo publico precisas de skills para que?

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por ferrer Ver Post
                  Se quiseres ir para a politica ou outro cargo publico precisas de skills para que?
                  Para enganar o povo...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Sandokan83 Ver Post
                    "Somos pagos para tal"??? Epa eu conheço um que está a tirar o Doutoramento e não está a ganhar um tostão segundo ele
                    O meu doutoramento foi pago pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia. Pagava as propinas e ainda me dava uma bolsa).

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
                      O meu doutoramento foi pago pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia. Pagava as propinas e ainda me dava uma bolsa).
                      Um pormenor interessante. Em Portugal, apesar dos valores não serem actualizados há mais de uma decada, recebe-se mais para fazer doutoramento do que muitos dos empregos que se vão arranjar por cá. Lá fora é o oposto, com o devido ajustamento ao nivel de vida. Mas no UK abusam. E há lá varias bolsas que só são concedidas a quem viver há pelo menos 2-3anos lá. Já em países nórdicos o doutoramento é um contracto de emprego, com tudo que isso inclui, pois também tens que dar aulas (algo que ocorre por cá de vez em quando).

                      Comentário


                        #12
                        Era mesmo isso que eu precisava... tenho a minha tese "on hold" há que tempos e afinal isto resolve-se tão bem... mas espera aí, na minha área são só meia dúzia de pessoas a nível nacional, e muito poucas a nível internacional... isto secalhar dá um bocado nas vistas.... ah.. se ao menos eu fosse de linguas/humanidades...

                        Será que a tese já inclui meia dúzia de papers em revistas com peer review? isso é que era de valor!
                        Editado pela última vez por HugoLima; 29 July 2012, 15:59.

                        Comentário


                          #13
                          Um doutoramento não dura 3 anos? não obriga a fazer trabalho de laboratório/bibliográfico/pesquisa? Não obriga a ir a conferências? Não obriga a ter artigos publicados em revistas da especialidade?
                          E no fim mandam fazer o relatório da tese? O Orientador não sabe o que foi feito ao longo do doutoramento?

                          Andamos a brincar?

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                            Não percebo. O Doutoramento é a época ideal para se aprender novas skills, pois ainda por cima somos pagos para tal. Isto nada mais é para aquelas pessoas que querem o grau, como quem quer um curso só pra dizer que é licenciado.
                            Há várias realidades diferentes.
                            Eu fiz o meu sem receber um tostão (e o mestrado também)!
                            E fi-lo por imposição profissional, apesar da minha vontade própria ir também de encontro a isso.
                            Após Bolonha, um docente do ensino superior contratado como assistente (Mestrado) ou assistente estagiário (Licenciado) tem obrigatoriamente de fazer doutoramento para poder ser docente universitário.
                            Foi o que me aconteceu.
                            Estava a dar aulas em tempo integral, não tive bolsa e tive de pagar as propinas. Felizmente, a minha instituição empregadora financiou parte das propinas por causa do doutoramento ser da mesma instituição. Caso contrário, perdia o emprego ficando sem possibilidades de suportar a minha família (do qual sou o único "ganha-pão") e as propinas altíssimas!
                            Foi um esforço enorme porque não tive dispensa de serviço docente e tive de fazer o Doutoramento nas poucas horas que me sobravam do dia de trabalho.
                            Apesar deste esforço, não era capaz de comprar uma tese nem que de dessem essa possibilidade porque foi um crescimento pessoal e profissional essencial para a minha evolução nas funções que desempenho, sem menosprezar valores pessoais.
                            Agora, se a minha instituição não me pagasse parte das propinas, se estivesse numa área que permitisse isso (não é o caso) e se aparecesse alguém a dizer que me vendia uma tese (a preço que justificasse o não pagamento das propinas) e que era bastante improvável ser apanhado, eu pensaria seriamente no assunto porque a minha família perdia a única fonte de rendimentos e tinha de ir pedir para a rua.
                            O desespero leva a acções desesperadas... nem quero pensar nisso!
                            Dito isto, acho uma situação nada digna e nada ética mas, em situações de desespero (e não por comodismo), consigo até compreender!

                            Adiante... há um ou dois anos foi retirado, pela primeira vez em Portugal, o grau de Doutor a uma Doutora da Universidade do Minho. Ou seja, um caso de alguém que defendeu uma tese plagiada, ficou com o grau e passado algum tempo é que foi descoberto.
                            Pessoalmente não compreendo como isto pode passar a não ser com a conivência dos orientadores!

                            Comentário


                              #15
                              quem é ministro e deputado não precisa de comprá-los, já têm as skills necessárias.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
                                O meu doutoramento foi pago pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia. Pagava as propinas e ainda me dava uma bolsa).
                                E subsidio de conferencia e impressão da tese?

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por onega Ver Post
                                  E subsidio de conferencia e impressão da tese?
                                  Antes pagavam, agora acabou-se. Pelo menos foi o que se percebeu para o concurso desde ano.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Há desconto para estudantes?

                                    Comentário


                                      #19
                                      Já recebi email da FCT a informar que durante o próximo mês me enviam o dinheiro de apoio à produção gráfica. Nos anos que fui bolseiro também deram cerca de 750€ para conferências.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                        Antes pagavam, agora acabou-se. Pelo menos foi o que se percebeu para o concurso desde ano.
                                        Apenas para quem renovar a partir deste ano!

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por neoalfa Ver Post
                                          Já recebi email da FCT a informar que durante o próximo mês me enviam o dinheiro de apoio à produção gráfica. Nos anos que fui bolseiro também deram cerca de 750€ para conferências.
                                          Já estás na conclusão da tese? O que li foi que a partir do ano que vem isso deixaria de existir. Tanto um como outro, não só para os que ganhem a bolsa este ano, como para os outros bolseiros que ainda se encontrem em doutoramento.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por onega Ver Post
                                            Apenas para quem renovar a partir deste ano!
                                            Pois, era a minha ideia.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por neoalfa Ver Post
                                              Já recebi email da FCT a informar que durante o próximo mês me enviam o dinheiro de apoio à produção gráfica. Nos anos que fui bolseiro também deram cerca de 750€ para conferências.
                                              Se me permites perguntar-te, o que foi necessário fazeres?

                                              Comentário


                                                #24
                                                A existirem ( o que não acredito) a compra de uma tese de doutoramento ou de mestrado, teria que ter a conivência do orientador do co-orientador no caso de existir, e da própria faculdade, e no caso do doutoramento parece-me até surrealista (pelo menos nas nossas universidades, mesmo com as baldas dadas aos políticos)

                                                Por mim que passei este ano por esta etapa, este tópico (artigo datado de 2009 (!)) é mais um para "encher chouriços"!
                                                Editado pela última vez por 330i; 29 July 2012, 18:44.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                                  A existirem ( o que não acredito) a compra de uma tese de doutoramento ou de mestrado, teria que ter a conivência do orientador do co-orientador no caso de existir, e da própria faculdade, e no caso do doutoramento parece-me até surrealista (pelo menos nas nossas universidades, mesmo com as baldas dadas aos políticos)

                                                  Por mim que passei este ano por esta etapa, este tópico (artigo datado de 2009 (!)) é mais um para "encher chouriços"!


                                                  Nas áreas das humanidades e letras será mais fácil pois regra geral a ciencia exacta é toda publicada em revistas de renome, e há muitos trabalhos de letras não publicados, e muitas devem ser roubadas ao brasil e outros países da america latina

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Um doutoramento implica investigação e trabalho inovador "state of the art" numa determinada área.
                                                    Não se fazem doutoramentos a somente citar trabalhos de terceiros ( essencial para contextualizar o trabalho), mas tem que existir algo de inovador que justifique esse grau.
                                                    Cabe à universidade, mediante a selecção do júri externo adequado, garantir que este tem o background e o know how necessários para avaliar o tema a ser defendido.



                                                    Um doutoramento implica a aprovação por parte do conselho cientifico da universidade, de um plano de trabalhos proposto, que tem que obrigatoriamente incluir uma recolha bibliográfica sobre o tema para contextualizar o plano de trabalhos proposto, um plano de trabalhos em que se descreve o que se pretende fazer e em que medida os resultados expectáveis iriam contribuir para os avanços da área, e um plano cronográfico detalhado, com milestones e objectivos preliminares a atingir em determinado período. Por sua vez este plano de trabalhos é avaliado, e verificada a sua exequibilidade, face aos orientadores propostos e às condições logísticas da instituição.



                                                    Resumindo: Logo à partida, mesmo antes do inicio das actividades que levam ao doutoramento, é verificada a inovação que o trabalho proposto trará.
                                                    Durante a realização do doutoramento é verificado pela equipa de orientadores a progressão do trabalho, bem como a concretização das milestones.
                                                    Durante o doutorameto há ainda a publicação obrigatória de artigos em revistas "peer reviewed".
                                                    No fim do trabalho, no período que medeia entre o fim do trabalho e a apresentação da tese são confrontados pelo juri os resultados obtidos com o plano de trabalhos original, os artigos publicados, e se os mesmos são adquados á atribuição do grau.
                                                    Após a apresentação da tese, durante a arguencia o candidato é esprimido pelo elemento do juri que mais tenha que provar perante os seus pares.



                                                    Este é o procedimento obrigatório e standard para universidades dignas desse nome, em cursos dignos de se chamarem doutoramentos.



                                                    Se em todo este processo existir plágio não detectado é em grande parte culpa dos orientadores e dos elementos do juri.
                                                    Nota: o juri de doutoramento não está lá para facilitar a vida ao candidato.


                                                    PS: Nem pessoalmente nem indiretamente, nem mesmo de rumores, não conheço nenhum caso de plágio na minha área.
                                                    Editado pela última vez por Foliv; 29 July 2012, 21:21. Razão: corrrecção de erro ortográfico

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Aqui está o caso que referi acima:

                                                      Universidade do Minho é a primeira do país a anular doutoramento por plágio - Educação - PUBLICO.PT

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        A minha namorada trabalha numa reprografias e fazem impressão de teses e aquele tratamento todo..

                                                        Epá... de 200 a uns 600 euros, fonix !

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Eu, como bolseiro, até recebi um email da FCT a pedir para enviar cópia digital da tese e cópia do certificado de conclusão para fecharem o processo e pagarem as tais custas. Mas sei que existe (ou existia) um formulário no site da fct onde qualquer recém-doutor se pode candidatar às tais ajudas de custas gráficas.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                                            Já estás na conclusão da tese? O que li foi que a partir do ano que vem isso deixaria de existir. Tanto um como outro, não só para os que ganhem a bolsa este ano, como para os outros bolseiros que ainda se encontrem em doutoramento.
                                                            Conclui em Abril!

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X