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Designação das versões: os números que enganam!

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    [Mercado] Designação das versões: os números que enganam!

    Antigamente, as designações dos modelos davam indicações concretas sobre as respectivas motorizações, mas hoje apenas servem para indicar a hierarquia de potência. Fomos espreitar o que está por detrás das designações actuais.

    Dantes, quando um condutor de um Mercedes dizia que tinha um "500", toda a gente sabia que ele tinha um Classe S com um motor V8 de 5 litros de cilindrada. A mesma coisa para a BMW: o número "323" indicava: BMW Série 3, motor de 6 cilindros com 2,3 litros de cilindrada. E basta!

    Seguindo a tendência generalizada de downsizing e a euforia da partilha de componentes, as nomenclaturas de alguns construtores deixaram de fazer grande sentido. Os novos níveis de potência não são trazidos por motores distintos, mas significam apenas variantes do mesmo bloco. Dependendo da versão e do nível de potência, basta um software ou um turbo diferente para mudar tudo. Refira-se aqui como exemplo as já referidas marcas Mercedes e BMW:

    Um motor, diversas variantes

    Eles chamam-se 114i, 116i e 118i, mas são todos animados por um motor de 4 cilindros em linha com 1,6 L e turbo que, dependendo da configuração, pode debitar entre 102 e 170 CV. No 125i, por sua vez, existe um 4 cilindros de 2 L que produz 218 CV e um 135i temos um 6 cilindros em linha de 3 L e 320 CV.

    Nos Diesel também se verifica a mesma confusão: 116d, 118d, 120d e 125d - todos têm 2 L de cilindrada, mas apresentam potências entre os 116 e os 218 CV. No entanto, o 116d também existe como um 1,6 L de facto, apresentando igualmente 116 CV (versão EDE).

    Se passarmos para a Série 3, de repente o 16i passa a ter um motor de 2 L, cilindrada idêntica ao 320i e ao 328i. No entanto, também há um 316i com motor de 1,6 L.

    No Série 5 temos os motores de 8 cilindros. Na tampa da mala aparece 550i, mas na verdade é um V8 com 4,4 L. No 550d, por sua vez, temos um motor de 6 cilindros em linha com 3 L, embora com 2 turbos.

    Falemos da Série 6. As versões chamam-se 640i e 640d e são animadas por um 3 L de 6 cilindros em linha.

    Nos Série 7 com motorização Diesel temos sempre um 6 cilindros em linha de 3 L, independentemente da versão. Por outro lado, o 760i tem direito, de facto, a um V12 com 6 L de cilindrada.

    Ainda não está suficientemente confuso? Então avancemos para o X1. Neste caso, o 18i é um motor de 4 cilindros e 2 L.


    Módulos mecânicos também na Mercedes

    A Mercedes também não facilita muito a tarefa aos seus clientes. Eles chamam-se A 180 e, a gasolina, têm um motor de 1.6 L, enquanto as versões a gasóleo podem ser 1,5 ou 1,8 L. Também o A 200 utiliza um motor a gasolina de 1.6 L, enquanto o Diesel é um 1,8. A 250 = 2,5 L? Errado! O motor tem, apenas 2 L de cilindrada. Situação semelhante, aliás, aos Classe B.

    No Classe C, de repente, os 180 passam a ter 2,1 L, mas apenas os Diesel. Os equivalentes Otto têm apenas 1,6 L de cilindrada. O Diesel 2,1 está ainda presente nas variantes 200 a 250. Se forem a gasolina, têm um motor de 1,8 L. Os 300 e os 350 Diesel são motores com 3 L de capacidade, enquanto os 350 a gasolina têm, de facto, um motor 3,5. No 63 AMG não temos 6,3 L, mas "apenas" um V8 6,2.

    Era uma vez um 500

    No Classe E, "500" significa 8 cilindros e... 5 L? Errado! A cilindrada correcta é 4,7 L, e o E 63 AMG tem uma cilindrada de 5,5 L, distribuída por 8 "potes".

    Na classe de topo, os CL e S, o 600 é um 5,5, mas também é um V12; o 65 AMG é um 6.0, também de 12 cilindros.

    Finalmente, no antigo G e nos R encontramos na versão "500" um V8 5,5, tal como no SLK 55 AMG.


    Verwirrspiel Typenbezeichnung: Was steht drauf, was steckt drin? - AUTO MOTOR UND SPORT

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