CGD sem dinheiro para pagar cheque
O cidadão português Rogério Ribeiro de Oliveira não conseguiu levantar um cheque de 80 mil euros emitido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), nem mesmo quando se dirigiu à sede do banco público.
O titular do cheque declarou ao «Correio da Manhã» que, no dia 28 do mês passado, se dirigiu à agência da CGD na Praça da Figueira, em Lisboa, para receber os 80 mil euros. «Disseram-me não ter essa quantia. Mas diligenciaram para pagar o cheque. Inclusive, fizeram uma chamada telefónica interna para a agência da CGD na Rua do Ouro.» Aqui, também não havia verba.
O balcão da CGD na Praça da Figueira decidiu, então, contactar telefonicamente com a sede da instituição financeira por via interna. Ninguém atendeu.
O titular do cheque deslocou-se à sede da Caixa Geral de Depósitos, sita na Avenida João XXI, em Lisboa. Aqui, Rogério Ribeiro de Oliveira teria sido atendido por um funcionário que afirmou que o cheque de 80 mil euros não seria pago por a CGD não ter dinheiro suficiente. O titular do cheque pediu para falar com o gerente, mas não conseguiu chegar à fala com aquele responsável em tempo útil.
Anteontem, o titular do cheque conseguiu falar com o gerente da sede, que prometeu pagar hoje, dia 2 de Agosto, os 80 mil euros do cheque bancário emitido pela própria Caixa Geral de Depósitos.
Rogério Ribeiro de Oliveira, que deveria ter voltado a Espanha na passada sexta-feira à tarde, só pode fazê-lo hoje. E diz-se prejudicado, tanto pessoal como profissionalmente, porque perdeu tempo na capital portuguesa e não pôde fazer negócios imobiliários em Espanha, faltando a compromissos já assumidos. Fonte da Caixa Geral de Depósitos adiantou ao jornal que existem várias normas de segurança emitidas pelo Banco de Portugal que condicionam a existência de liquidez nas agências bancárias. Para além destas normas, existem as regras de prevenção do branqueamento de capitais, que obrigam a que os clientes que queiram levantar quantias superiores a 12.500 euros, em dinheiro vivo, tenham de comunicar a sua intenção à instituição de crédito com, pelo menos, um dia de antecedência.
Para além daquele aviso prévio, que permite ao banco juntar a quantia pretendida, os clientes que queiram realizar levantamentos de quantias avultadas, têm de responder a uma série de questões, nomeadamente, para que querem o dinheiro, sob pena de verem a transacção comunicada às autoridades policiais.
Perda de 3.600 euros
Se Rogério Ribeiro de Oliveira tivesse recebido o dinheiro do cheque de 80 mil euros na passada sexta-feira, o depositasse nesse dia e o levantasse hoje, teria mais 3.635,2 euros. Recorde-se que a taxa de juro ao dia era de 2,84 por cento. Em 48 horas, caso essa taxa se mantivesse, a percentagem de ganho seria de 4,544% líquidos, descontada já a taxa liberatória de 20%.
«Assunto: cheque sem cobertura emitido pela Caixa Geral de Depósitos.» Assim consta da participação feita por Rogério Ribeiro de Oliveira ao Banco de Portugal anteontem. O queixoso diz-se «enxovalhado na sua honra e consideração», devido à «postura dos dois funcionários [na sede da CGD] presentes e do gerente ausente», e que não recebeu o «dinheiro titulado por um cheque não traçado» emitido a favor dele pela CGD.
O cidadão português Rogério Ribeiro de Oliveira não conseguiu levantar um cheque de 80 mil euros emitido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), nem mesmo quando se dirigiu à sede do banco público.
O titular do cheque declarou ao «Correio da Manhã» que, no dia 28 do mês passado, se dirigiu à agência da CGD na Praça da Figueira, em Lisboa, para receber os 80 mil euros. «Disseram-me não ter essa quantia. Mas diligenciaram para pagar o cheque. Inclusive, fizeram uma chamada telefónica interna para a agência da CGD na Rua do Ouro.» Aqui, também não havia verba.
O balcão da CGD na Praça da Figueira decidiu, então, contactar telefonicamente com a sede da instituição financeira por via interna. Ninguém atendeu.
O titular do cheque deslocou-se à sede da Caixa Geral de Depósitos, sita na Avenida João XXI, em Lisboa. Aqui, Rogério Ribeiro de Oliveira teria sido atendido por um funcionário que afirmou que o cheque de 80 mil euros não seria pago por a CGD não ter dinheiro suficiente. O titular do cheque pediu para falar com o gerente, mas não conseguiu chegar à fala com aquele responsável em tempo útil.
Anteontem, o titular do cheque conseguiu falar com o gerente da sede, que prometeu pagar hoje, dia 2 de Agosto, os 80 mil euros do cheque bancário emitido pela própria Caixa Geral de Depósitos.
Rogério Ribeiro de Oliveira, que deveria ter voltado a Espanha na passada sexta-feira à tarde, só pode fazê-lo hoje. E diz-se prejudicado, tanto pessoal como profissionalmente, porque perdeu tempo na capital portuguesa e não pôde fazer negócios imobiliários em Espanha, faltando a compromissos já assumidos. Fonte da Caixa Geral de Depósitos adiantou ao jornal que existem várias normas de segurança emitidas pelo Banco de Portugal que condicionam a existência de liquidez nas agências bancárias. Para além destas normas, existem as regras de prevenção do branqueamento de capitais, que obrigam a que os clientes que queiram levantar quantias superiores a 12.500 euros, em dinheiro vivo, tenham de comunicar a sua intenção à instituição de crédito com, pelo menos, um dia de antecedência.
Para além daquele aviso prévio, que permite ao banco juntar a quantia pretendida, os clientes que queiram realizar levantamentos de quantias avultadas, têm de responder a uma série de questões, nomeadamente, para que querem o dinheiro, sob pena de verem a transacção comunicada às autoridades policiais.
Perda de 3.600 euros
Se Rogério Ribeiro de Oliveira tivesse recebido o dinheiro do cheque de 80 mil euros na passada sexta-feira, o depositasse nesse dia e o levantasse hoje, teria mais 3.635,2 euros. Recorde-se que a taxa de juro ao dia era de 2,84 por cento. Em 48 horas, caso essa taxa se mantivesse, a percentagem de ganho seria de 4,544% líquidos, descontada já a taxa liberatória de 20%.
«Assunto: cheque sem cobertura emitido pela Caixa Geral de Depósitos.» Assim consta da participação feita por Rogério Ribeiro de Oliveira ao Banco de Portugal anteontem. O queixoso diz-se «enxovalhado na sua honra e consideração», devido à «postura dos dois funcionários [na sede da CGD] presentes e do gerente ausente», e que não recebeu o «dinheiro titulado por um cheque não traçado» emitido a favor dele pela CGD.
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