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    Público - vem aí tempestade...

    Anúncio na tarde de hoje:

    1 – A administração e a Direcção Editorial do PÚBLICO apresentaram hoje aos trabalhadores um plano de redução de custos que prevê a dispensa de 48 pessoas da empresa.

    2 – A redução de custos tornou-se uma inevitabilidade. O persistente desequilíbrio financeiro – que este ano se reforçou e que se acentuará em 2013 – comprometeria a sustentabilidade e sobrevivência do PÚBLICO a curto prazo.

    3 – Houve um grande esforço colectivo para reduzir os custos do jornal nos últimos anos, quer através de acordos com os trabalhadores, quer nos gastos do funcionamento do jornal. Essas poupanças temporárias são no entanto insuficientes para inverter a tendência de prejuízos crescentes.

    4 – No primeiro semestre do ano, o mercado dos jornais generalistas em Portugal caiu 29.500 exemplares por dia face ao período homólogo do ano anterior, o que corresponde a uma queda de 11.7%. A agravar este cenário de crise estrutural, as receitas publicitárias – principal fonte de receitas dos jornais – tiveram uma quebra de 29% nos últimos nove meses.

    5 – A aplicação deste plano de redução de custos será muito difícil – para o jornal e para todos os que, com profissionalismo e dedicação, o fazem hoje. O cenário com que o jornal se confronta, no entanto, torna impossível outro caminho. Só uma empresa mais sustentável financeiramente permitirá a preservação do projecto editorial do PÚBLICO.

    6 – O futuro de crescimento está claramente no digital. Entre 2009 e 2011, as receitas geradas pelo online cresceram 14%. Estes valores são insuficientes para compensar os prejuízos globais, mas mostram o caminho. Somos líderes no online e acabámos de bater mais um recorde. Ultrapassámos, em Setembro, os 51 milhões de pageviews e 11 milhões de visitas num só mês. Para manter a qualidade de conteúdos que hoje fazemos – seja para a edição impressa, na web, nos smartphones ou nos tablets – temos que continuar a fortalecer a nossa aposta estratégica no digital.

    7 – O nosso objectivo é hoje o mesmo de sempre – um jornalismo de qualidade e independente.

    Resposta na noite de hoje:


    Os trabalhadores do PÚBLICO, reunidos em plenário no dia 10 de Outubro, manifestam o seu total repúdio pelo despedimento colectivo acordado entre a administração e a Direcção Editorial.

    Este despedimento inviabiliza a continuidade do PÚBLICO enquanto órgão de comunicação social de referência, viola o espírito do acordo celebrado com os trabalhadores a 29 de Dezembro de 2011, e compromete gravemente a responsabilidade social do accionista.

    Os trabalhadores do PÚBLICO mandatam os sindicatos para iniciar de imediato um processo de greve e procurar formas de obstar ao despedimento anunciado.

    A moção foi aprovada por maioria com 120 votos a favor, 43 contra, 5 nulos e 3 em branco, num universo de 171 votantes.

    Resultados:

    Lisboa
    Votantes: 130
    Sim: 87 votos
    Não: 37
    Nulos: 5
    Brancos: 1

    Porto
    Votantes: 41
    Sim: 33
    Não: 6
    Nulos: 0
    Brancos: 2

    #2
    O que acham que vai acontecer nos próximos dias? Que consequências terá no futuro do jornal?

    Comentário


      #3
      Não é inconstitucional esse despedimento?

      Comentário


        #4
        Ou vão "apenas" 48 embora agora ou vão todos daqui a 1 ou 2 anos quando o jornal "fechar".

        Na minha opinião, em vez de convocarem greves e protestos, deviam era convocar uma reunião com a administração e apresentar alternativas à redução de custos que não envolvam(tantos)despedimentos...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Atadinho Ver Post
          Ou vão "apenas" 48 embora agora ou vão todos daqui a 1 ou 2 anos quando o jornal "fechar".

          Na minha opinião, em vez de convocarem greves e protestos, deviam era convocar uma reunião com a administração e apresentar alternativas à redução de custos que não envolvam(tantos)despedimentos...
          Houve um grande esforço colectivo para reduzir os custos do jornal nos últimos anos, quer através de acordos com os trabalhadores, quer nos gastos do funcionamento do jornal.


          Parto do princípio que esse cenário já terá sido explorado no passado.

          Este caso e estas medidas são apenas um exemplo das várias empresas de vários sectores que fazem acordos com trabalhadores enquanto muita gente pensa que se ganha muito dinheiro e as coisas correm bem. Em tempos trabalhei numa empresa em que foi necessário participar numa redução salarial para combater uma situação mais grave, tal como este caso do público e muitos outros que conheço, não foi notícia. Onde quero chegar é que há muito mais na realidade das empresas do que aquilo que parece, e é cada vez mais rápido um dia estar bem no outro estar sem nada.

          Comentário


            #6
            O Público é já um cadáver face ao que foi.

            E este despedimento colectivo apenas mais um...tem sido uma sangria constante de há 5 anos para cá, cada vez menos cronistas, cada vez menos investigação.

            Dificuldades financeiras sempre existiram, o jornal nunca deu lucro e o tio Belmiro assumia a perda em nome de se ter um produto diferente e com qualidade. Pelos vistos está a deixar de querer assumi-la. Só confirma que não se deve esperar muito dele no que a dar algum contributo à sociedade diz respeito.

            Contudo, situação financeira à parte, o consolado da menina Bárbara travestiu completamente tudo o que definia o Público e lhe deu a imagem que (ainda) tem, tornando-o completamente dependente das suas causas fracturantes. Neste momento é um jornal feito para o leitor do Príncipe Real e isso diz tudo do ponto a que a menina Bárbara levou a linha editorial do jornal.

            Parabéns Bárbara. Espero que a meia dúzia de leitores de esquerda caviar que trouxeste ao Público consigam superar os milhares de leitores que perdeste ao balcanizares o Público no teu próprio pensamento de vida, fazendo-o à tua imagem: tortuoso.

            Parabéns, particularmente pelos teus editoriais não assinados (na união soviética não se faria melhor) e ao desrespeito constante pela ética jornalística e até pelo código do próprio Jornal (é bonito ver o provedor todos os Domingos a dizer o que diz e a ter que reconhecer que não se cumpre o mínimo do código e tu a não aprenderes nada com o que fizeste na semana que passou).

            Os meus sinceros Parabéns por teres conseguido destruir o último diário decente e normal deste país
            Editado pela última vez por Andre; 10 October 2012, 22:10.

            Comentário


              #7
              André, obrigado pela boa disposição!! Ri-me bastante com o teu post...

              Comentário


                #8
                Têm de se virar mais para o online. É aí que agora andam os leitores e o €€€

                Comentário


                  #9
                  Todas as publicações escritas formato papel vão ter de se reinventar. A web matou o negocio e desviou as receitas.

                  Nem sei como apareceu o "I" neste panorama.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por quimbeto Ver Post
                    Têm de se virar mais para o online. (...)
                    Vão alterar o sítio do diário, muito em breve como o fizeram na versão em papel, mas a questão mantém-se, o conteúdo ou a falta deste, a par do complemento Fugas, em algumas edições, o resto é muito escasso para uma peridiocidade diária.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Dias Ver Post
                      (...) Nem sei como apareceu o "I" neste panorama.
                      Duas letras de um determinado partido politico.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                        ...

                        Só confirma que não se deve esperar muito dele no que a dar algum contributo à sociedade diz respeito.

                        ....
                        Vá lá, agora a sério...

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por quimbeto Ver Post
                          Têm de se virar mais para o online. É aí que agora andam os leitores e o €€€
                          Já o fazem. Aliás, no próprio comunicado referem o aumento das vendas em 14%. Que certamente compensa os 11% de queda no formato papel. O problema é que se havia 2 pessoas a verificar impressões ou o que raio fazem, só precisam de uma... E precisam agora de 2 para trabalhar no software...

                          As receitas publicitárias caíram praticamente em tudo, de certo que estava à espera...

                          Estou é curioso, e muito, para ver se os dispensados vão começar a dissertar sobre algumas situações... Quiça, juntarem-se na produção de um livro: "Relvas e o Público".

                          Comentário


                            #14
                            Eu pelo menos a versão em papel não o consigo ler... Acho que os textos não conseguem mostrar a ideia, são muito longos e vagos...

                            Prefiro o DN e JN (este último porque tem mais noticias sobre o norte do país)

                            Comentário


                              #15
                              E diziam os senhores da Sonae que não faziam despedimentos.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                                O Público é já um cadáver face ao que foi.

                                E este despedimento colectivo apenas mais um...tem sido uma sangria constante de há 5 anos para cá, cada vez menos cronistas, cada vez menos investigação.

                                Dificuldades financeiras sempre existiram, o jornal nunca deu lucro e o tio Belmiro assumia a perda em nome de se ter um produto diferente e com qualidade. Pelos vistos está a deixar de querer assumi-la. Só confirma que não se deve esperar muito dele no que a dar algum contributo à sociedade diz respeito.

                                Contudo, situação financeira à parte, o consolado da menina Bárbara travestiu completamente tudo o que definia o Público e lhe deu a imagem que (ainda) tem, tornando-o completamente dependente das suas causas fracturantes. Neste momento é um jornal feito para o leitor do Príncipe Real e isso diz tudo do ponto a que a menina Bárbara levou a linha editorial do jornal.

                                Parabéns Bárbara. Espero que a meia dúzia de leitores de esquerda caviar que trouxeste ao Público consigam superar os milhares de leitores que perdeste ao balcanizares o Público no teu próprio pensamento de vida, fazendo-o à tua imagem: tortuoso.

                                Parabéns, particularmente pelos teus editoriais não assinados (na união soviética não se faria melhor) e ao desrespeito constante pela ética jornalística e até pelo código do próprio Jornal (é bonito ver o provedor todos os Domingos a dizer o que diz e a ter que reconhecer que não se cumpre o mínimo do código e tu a não aprenderes nada com o que fizeste na semana que passou).

                                Os meus sinceros Parabéns por teres conseguido destruir o último diário decente e normal deste país
                                A nemesis do André... A COMUNAGEM!

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                                  Já o fazem. Aliás, no próprio comunicado referem o aumento das vendas em 14%. Que certamente compensa os 11% de queda no formato papel.
                                  Certamente? Como é que podes concluir isso?

                                  Diria que o mais certo e lógico é que o aumento de 14% no online não compense a quebra de 11% no papel porque o online ainda tem um peso reduzido nas receitas. 14% de 100 é menos que 11% de 500.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por dvck Ver Post
                                    Certamente? Como é que podes concluir isso?

                                    Diria que o mais certo e lógico é que o aumento de 14% no online não compense a quebra de 11% no papel porque o online ainda tem um peso reduzido nas receitas. 14% de 100 é menos que 11% de 500.
                                    Não concluo, por isso digo "certamente". Se concluísse diria "compensa".

                                    Percebo o teu ponto de vista. Mas certamente () perceberás que no online, não há risco de devoluções, não há entregas e levantamentos. Só por aí podes ver que se venderes 100 online, são 100 que entram em caixa. Se venderes 500 para um quiosque é esperar para ver como corre...

                                    Por outro lado, as vendas online, são sobretudo vendas periódicas e não de exemplares únicos, bem diferente do que se passa nas bancas... Aliás fica bem mais barato para o cliente, e é uma garantia para o jornal.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                                      O Público é já um cadáver face ao que foi.

                                      E este despedimento colectivo apenas mais um...tem sido uma sangria constante de há 5 anos para cá, cada vez menos cronistas, cada vez menos investigação.

                                      Dificuldades financeiras sempre existiram, o jornal nunca deu lucro e o tio Belmiro assumia a perda em nome de se ter um produto diferente e com qualidade. Pelos vistos está a deixar de querer assumi-la. Só confirma que não se deve esperar muito dele no que a dar algum contributo à sociedade diz respeito.

                                      Contudo, situação financeira à parte, o consolado da menina Bárbara travestiu completamente tudo o que definia o Público e lhe deu a imagem que (ainda) tem, tornando-o completamente dependente das suas causas fracturantes. Neste momento é um jornal feito para o leitor do Príncipe Real e isso diz tudo do ponto a que a menina Bárbara levou a linha editorial do jornal.
                                      ....
                                      Isso é uma imagem todalmente romantizada da realidade. A Bárbara Reis pouco teve que ver com a situação actual do Público. O declínio já vem desde 2004 ou 2005, curiosamente precisamente no apogeu do Consulado do José Manuel Fernandes, esse arauto do liberalismo (sem ironia). Olha, no tempo dele é que foi um regabofe de despesismo, com jornalistas e colunistas de opinião pagos a peso de ouro.
                                      A tendência é estrutural e não há linha editorial que a safe. Aliás, a linha editorial nem mudou assim tanto. O problema é como diz o Dias, é transversal a toda a imprensa escrita. Em Portugal consome-se tradicionalmente poucos jornais, e agora com a comoditização das noticias atraves da net então ainda é pior. Isto traz redução de receitas, que acarreta a saída dos melhores jornalistas, que por sua vez piora a qualidade dos jornais, e assim sucessivamente. A maioria dos jornais hoje em dia pouco mais são que copy-paste da Agência Lusa e tradutores das agências noticiosas internacionais.

                                      E quanto aos trabalhadores é preciso notar que eles têm sido muito flexíveis até, se comparados com outros ramos profissionais. A comissão de trabalhadores aceitou reduções de salários na ordem dos 20% no ano passado. Reduziram também fortemente o número de viaturas, orçamentos para deslocações, telemóveis, etc. O problema é que já chegaram ao osso, sendo poranto impossível continuar a reduzir despesa sem prejudicar exponencialmente a qualidade do produto! O jornal Público actualmente tem dias que até parece o Metro, de tão magrinho que vem.

                                      Comentário


                                        #20
                                        O Público nunca foi, para a Sonaecom, um "negócio" mas sim um "perdócio". Por si só isso já seria algo de péssimo mas depois com o passar dos anos, com a mudança nos hábitos dos leitores (que fogem cada vez mais para a internet) e com a crise do país (menores venda e quebra assinalável da publicidade), o negócio do papel tem-se vindo a afundar de forma considerável.

                                        É algo de sistémico e que afecta todos os orgãos de comunicação escrita. Mesmo que comecem a cobrar os seus conteúdos online, a profusa escolha fará com que muitos users não queiram pagar pelos mesmos e procurem outras fontes de informação. Claro que com o tempo, mais e mais aderirão. Enfim, veremos como estes jornais e revistas se adaptarão a esta mudança de paradigma. E também os seus leitores / clientes.

                                        Voltando ao Público, à anos que se fala de um hipotético fecho. Tenho amigos que lá trabalham e outros que já lá trabalharam. Eu também estive uns valentes anos na Sonaecom (noutras áreas de negócio), e sempre se comentou nos corredores o prejuízo que o Público dava. A bem dizer, aquilo é um projecto "pessoal" do Belmiro, que sendo um homem de negócios puro e duro, parece ver (ou via, que me parece o mais correcto) como o "seu menino". Ano após ano de prejuízo e o Público lá continuava com o "tio" a injectar dinheiro (quando a distribuição ainda gerava dinheiro a rodos).

                                        Sinceramente, com base nisto, sempre se falou que no dia em que ele perdesse o poder por via de algum problema de saúde ou algo mais terminal, no dia seguinte a sua prole (filha e Paulo) e directores de topo do grupo mandariam fechar imediatamente o jornal. A ver vamos se, olhando ao estado das coisas, como tudo se vai desenrolar.
                                        Editado pela última vez por Flyingsauce; 11 October 2012, 12:05.

                                        Comentário


                                          #21
                                          O "i", alem dos prémios que tem ganho por mérito das suas capas, também não lhe antevejo um futuro risinho, pelo menos com a presente linha editorial e com alguns "opinadores" que deixam mesmo muito a desejar.

                                          Comentário


                                            #22
                                            O "i", aquando da mudança de donos, mostrou que anda (financeiramente) na corda bamba. Confesso que no seu início era dos meus jornais preferidos (conteúdo, formato e apresentação gráfica), mas com o tempo perdeu muita qualidade.

                                            A ver vamos como se aguentará (se é que se aguentará).

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                                              O Público é já um cadáver face ao que foi.

                                              E este despedimento colectivo apenas mais um...tem sido uma sangria constante de há 5 anos para cá, cada vez menos cronistas, cada vez menos investigação.

                                              Dificuldades financeiras sempre existiram, o jornal nunca deu lucro e o tio Belmiro assumia a perda em nome de se ter um produto diferente e com qualidade. Pelos vistos está a deixar de querer assumi-la. Só confirma que não se deve esperar muito dele no que a dar algum contributo à sociedade diz respeito.

                                              Contudo, situação financeira à parte, o consolado da menina Bárbara travestiu completamente tudo o que definia o Público e lhe deu a imagem que (ainda) tem, tornando-o completamente dependente das suas causas fracturantes. Neste momento é um jornal feito para o leitor do Príncipe Real e isso diz tudo do ponto a que a menina Bárbara levou a linha editorial do jornal.

                                              Parabéns Bárbara. Espero que a meia dúzia de leitores de esquerda caviar que trouxeste ao Público consigam superar os milhares de leitores que perdeste ao balcanizares o Público no teu próprio pensamento de vida, fazendo-o à tua imagem: tortuoso.

                                              Parabéns, particularmente pelos teus editoriais não assinados (na união soviética não se faria melhor) e ao desrespeito constante pela ética jornalística e até pelo código do próprio Jornal (é bonito ver o provedor todos os Domingos a dizer o que diz e a ter que reconhecer que não se cumpre o mínimo do código e tu a não aprenderes nada com o que fizeste na semana que passou).

                                              Os meus sinceros Parabéns por teres conseguido destruir o último diário decente e normal deste país

                                              Comentário


                                                #24
                                                Meus amigos a Sonaecom tem lucros brutais. Só que o Belmiro quer ganhar ainda mais dinheiro. E onde é que o pode fazer? No Público, cortando despesa e tentando fazer algo que nunca aconteceu: ter esse jornal a dar lucro. Não vai acontecer, ponto. Mais ano, menos ano, o Público vai fechar portas. Aliás, pelo andar da carruagem, dentro de 10 anos, poucos jornais vão restar. É um ciclo vicioso, corta-se no pessoal, a qualidade degrada. Vão fazer mais copy paste da Lusa, deixam de fazer investigação exclusiva, as pessoas perdem o interesse e compram menos. Menos vendas, equivalem a mais cortes e a qualidade baixa ainda mais. Isto continua assim até o jornal definhar por completo. Os accionistas só vêm dinheiro à frente, só que não percebem a melhor forma de o rentabilizar.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por BrunoGrilo Ver Post
                                                  O que me ri com isto!

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                                                    O que me ri com isto!
                                                    E eu! Este actor é demais!!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Flyingsauce Ver Post
                                                      (...) com a mudança nos hábitos dos leitores (que fogem cada vez mais para a internet) e com a crise do país (menores venda e quebra assinalável da publicidade), o negócio do papel tem-se vindo a afundar de forma considerável.

                                                      É algo de sistémico e que afecta todos os orgãos de comunicação escrita. Mesmo que comecem a cobrar os seus conteúdos online, a profusa escolha fará com que muitos users não queiram pagar pelos mesmos e procurem outras fontes de informação. Claro que com o tempo, mais e mais aderirão. Enfim, veremos como estes jornais e revistas se adaptarão a esta mudança de paradigma. E também os seus leitores / clientes (...)
                                                      Em jornais ditos de referência, a versão em papel é imprescendível para a sua acção, a questão das versões em suporte informático, no mercado português e tendo em conta as suas particularidades não a considero suporte fiável a prazo.

                                                      O mercado interno, actualmente não dispõe de um único meio de informação em suporte de papel dito de alta qualidade, é muito variável os conteúdos, artigos de fundo, inclusive no(s) semanários actuais.

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                                                        #28
                                                        Outra questão, será o mercado interno capaz de suportar ou ter a disponibilidade para fazer uso através do pagamento final dito mais elevado de uma imprensa diferente da actual em termos de oferta?,

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                          Outra questão, será o mercado interno capaz de suportar ou ter a disponibilidade para fazer uso através do pagamento final dito mais elevado de uma imprensa diferente da actual em termos de oferta?,

                                                          Não creio!


                                                          Cada vez mais, quer-se dois tipos de informação:

                                                          Tipo 1: informação curta, 100% actual (actual de 1 minuto atrás, não actual de ontem), 100% relevante para mim

                                                          Tipo 2: informação detalhada, relevante, tipo semanal



                                                          Ora, os jornais diários estão 100% desfasados desta realidade... Dão informação de ontem que já toda a gente sabe... informação que a mim, pessoalmente não me diz nada (eg. localmente errada).

                                                          Caminho só há um...inovar ou morrer!

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