(centrando na realidade de Lisboa que conheço melhor)
Há uns anos eram os mendigos com "mau aspecto" nas ruas, atitude muito passiva, ficavam sentados à espera de esmola, tínhamos os pedintes nos transportes públicos com o seu "aspecto característicos" aos berros mais ou menos harmonioso para os ouvidos a pedir esmola. Sem perna, sem olho, sem braço, com mais ou menos malabarismo tínhamos de tudo.
Sem esquecer os eternos arrumadores.
Desde à uns tempos, com a chegada das máfias de leste, passamos a ter um ucraniano/romeno/búlgaro à porta de cada McDonald, pingo doce, e estações de metro mais frequentadas, acompanhadas de uma criança para emocionar as pessoas e render mais esmola, entretanto a parte da criança desapareceu do esquema da máfia porque não compensava os problemas com a policia.
Mas desde os últimos meses, e diria mesmo semanas, passamos a ter um novo tipo, pessoas absolutamente normais, até na forma de vestir, mas muito muito mais activas na forma de pedir.
-> Pessoas a pedir no metro em voz baixa, de forma pouco profissional, se é que se pode usar a palavra profissional neste sentido, e quase agressiva, um deles uma vez em 5 minutos passou por mim umas 3 vezes a pedir dinheiro. Diria que a maioria destas pessoas é gente "normal" que nunca se imaginou nesta situação.
-> No McDonald, Colombo e até no "elitista" corte-inglês já aconteceu recentemente estar a jantar e alguém pedir dinheiro e ficar a olhar de forma algo intimidatória para o tabuleiro.
-> Na alameda agora está um tipo, absolutamente normal, a pedir 20 cêntimos para o barco, e 40 cêntimos caso sejas estrangeiro "to cross the river" , o rapaz até tem jeito, consegue falar de forma quase desesperada, só no dia a seguir quando igualmente faltava 20 cêntimos desta vez para ir para tomar é que fiquei com a certeza que era pedinte.
-> Se pedintes à entrada da estação de metro era normal, agora são pessoas tão normais que eu muitas vezes até penso que me vêm perguntar informações, e algumas vezes também com esquemas de precisarem do dinheiro para o bilhete, mas ao contrário de antigamente, conseguem mesmo parecer bastante realistas.
Esta vaga de pessoas com um aspecto absolutamente normal, alguns até com roupa de marca, é mais uma nova face da crise cada vez mais visível. E ao mesmo tempo assustador, porque começam mesmo a ser muitos, e a tendência vai ser para piorar e pouco pode ser feito para os ajudar.
Há uns anos eram os mendigos com "mau aspecto" nas ruas, atitude muito passiva, ficavam sentados à espera de esmola, tínhamos os pedintes nos transportes públicos com o seu "aspecto característicos" aos berros mais ou menos harmonioso para os ouvidos a pedir esmola. Sem perna, sem olho, sem braço, com mais ou menos malabarismo tínhamos de tudo.
Sem esquecer os eternos arrumadores.
Desde à uns tempos, com a chegada das máfias de leste, passamos a ter um ucraniano/romeno/búlgaro à porta de cada McDonald, pingo doce, e estações de metro mais frequentadas, acompanhadas de uma criança para emocionar as pessoas e render mais esmola, entretanto a parte da criança desapareceu do esquema da máfia porque não compensava os problemas com a policia.
Mas desde os últimos meses, e diria mesmo semanas, passamos a ter um novo tipo, pessoas absolutamente normais, até na forma de vestir, mas muito muito mais activas na forma de pedir.
-> Pessoas a pedir no metro em voz baixa, de forma pouco profissional, se é que se pode usar a palavra profissional neste sentido, e quase agressiva, um deles uma vez em 5 minutos passou por mim umas 3 vezes a pedir dinheiro. Diria que a maioria destas pessoas é gente "normal" que nunca se imaginou nesta situação.
-> No McDonald, Colombo e até no "elitista" corte-inglês já aconteceu recentemente estar a jantar e alguém pedir dinheiro e ficar a olhar de forma algo intimidatória para o tabuleiro.
-> Na alameda agora está um tipo, absolutamente normal, a pedir 20 cêntimos para o barco, e 40 cêntimos caso sejas estrangeiro "to cross the river" , o rapaz até tem jeito, consegue falar de forma quase desesperada, só no dia a seguir quando igualmente faltava 20 cêntimos desta vez para ir para tomar é que fiquei com a certeza que era pedinte.
-> Se pedintes à entrada da estação de metro era normal, agora são pessoas tão normais que eu muitas vezes até penso que me vêm perguntar informações, e algumas vezes também com esquemas de precisarem do dinheiro para o bilhete, mas ao contrário de antigamente, conseguem mesmo parecer bastante realistas.
Esta vaga de pessoas com um aspecto absolutamente normal, alguns até com roupa de marca, é mais uma nova face da crise cada vez mais visível. E ao mesmo tempo assustador, porque começam mesmo a ser muitos, e a tendência vai ser para piorar e pouco pode ser feito para os ajudar.
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