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Os mendigos e pedintes são diferentes de há cinco anos atrás.

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    Os mendigos e pedintes são diferentes de há cinco anos atrás.

    (centrando na realidade de Lisboa que conheço melhor)

    Há uns anos eram os mendigos com "mau aspecto" nas ruas, atitude muito passiva, ficavam sentados à espera de esmola, tínhamos os pedintes nos transportes públicos com o seu "aspecto característicos" aos berros mais ou menos harmonioso para os ouvidos a pedir esmola. Sem perna, sem olho, sem braço, com mais ou menos malabarismo tínhamos de tudo.

    Sem esquecer os eternos arrumadores.

    Desde à uns tempos, com a chegada das máfias de leste, passamos a ter um ucraniano/romeno/búlgaro à porta de cada McDonald, pingo doce, e estações de metro mais frequentadas, acompanhadas de uma criança para emocionar as pessoas e render mais esmola, entretanto a parte da criança desapareceu do esquema da máfia porque não compensava os problemas com a policia.

    Mas desde os últimos meses, e diria mesmo semanas, passamos a ter um novo tipo, pessoas absolutamente normais, até na forma de vestir, mas muito muito mais activas na forma de pedir.

    -> Pessoas a pedir no metro em voz baixa, de forma pouco profissional, se é que se pode usar a palavra profissional neste sentido, e quase agressiva, um deles uma vez em 5 minutos passou por mim umas 3 vezes a pedir dinheiro. Diria que a maioria destas pessoas é gente "normal" que nunca se imaginou nesta situação.

    -> No McDonald, Colombo e até no "elitista" corte-inglês já aconteceu recentemente estar a jantar e alguém pedir dinheiro e ficar a olhar de forma algo intimidatória para o tabuleiro.

    -> Na alameda agora está um tipo, absolutamente normal, a pedir 20 cêntimos para o barco, e 40 cêntimos caso sejas estrangeiro "to cross the river" , o rapaz até tem jeito, consegue falar de forma quase desesperada, só no dia a seguir quando igualmente faltava 20 cêntimos desta vez para ir para tomar é que fiquei com a certeza que era pedinte.

    -> Se pedintes à entrada da estação de metro era normal, agora são pessoas tão normais que eu muitas vezes até penso que me vêm perguntar informações, e algumas vezes também com esquemas de precisarem do dinheiro para o bilhete, mas ao contrário de antigamente, conseguem mesmo parecer bastante realistas.

    Esta vaga de pessoas com um aspecto absolutamente normal, alguns até com roupa de marca, é mais uma nova face da crise cada vez mais visível. E ao mesmo tempo assustador, porque começam mesmo a ser muitos, e a tendência vai ser para piorar e pouco pode ser feito para os ajudar.
    Editado pela última vez por Hecho; 17 October 2012, 01:05.

    #2
    Sem contar com os falsos pedintes...

    A ultima vez que fui a lisboa, uma rapariga pediu-me dinheiro para " sopa" dei 5 ou 10 cêntimos ( Não me recordo do valor) , não me agradeceu, dificilmente voltarei a dar dinheiro.
    Editado pela última vez por Fabio90; 17 October 2012, 09:27.

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      #3
      Por acaso houve uma vez que ia com a minha mae e um gajo pediu dinheiro à minha mãe, e ela disse que não dava, e ele começou a fazer ligeiras ameaças, que se iria arrepender e etc....Por acaso apanhou-me num dia em que estava bem disposto, se não, não lhe tinha simplesmente virado as costas.....mas enfim

      Ah e agora há é muita gente vestida com roupa limpa e relativamente recente, a pedir moedas nos parquimetros....

      Que raio....onde vamos parar....

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        #4
        É isso.

        Qual é que é mesmo a pergunta?

        Pois tens razão, mas olha que isso de "pouco pode ser feito para os ajudar" não é bem assim. Eu acho que o governo ou, no mínimo, as autarquias, deveriam ter um plano b, porque vai fazer falta seguramente, é certo e sabido e não se compreende que não o estejam já a implementar.

        Pessoas com dificuldades, desempregados ou não, que estejam com problemas para colocar comida no prato, deviam ter acesso a hortas comunitárias, geridas pelas câmaras municipais, em que por cada x horas dedicadas à horta a pessoa tenha y créditos para levar produtos para casa no final de cada semana. E, havendo excesso, é vender e dividir os lucros por todos os que lá vão trabalhar.

        Se não for com medidas deste tipo mais tarde ou mais cedo temos o caos instalado. E se o governo não compreende isto ou há mesmo muita burrice ou então há interesse em que o caos se instale para que possam finalmente fazer o upgrade para um estado policial ao bom estilo da nova ordem mundial, e vai ser o próprio povo a pedi-lo com o pretexto da falta de segurança. Big brother is already watching, now he will also be acting.



        -

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          #5
          Isto responde?

          Taxa de pobreza na região Lisboa subiu 80% em 20 anos, contrariando tendência nacional
          Taxa de pobreza na região Lisboa subiu 80% em 20 anos, contrariando tendência nacional - A Escolha do Editor - Jornal de negócios online

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Jack47 Ver Post
            É isso.

            Qual é que é mesmo a pergunta?

            Pois tens razão, mas olha que isso de "pouco pode ser feito para os ajudar" não é bem assim. Eu acho que o governo ou, no mínimo, as autarquias, deveriam ter um plano b, porque vai fazer falta seguramente, é certo e sabido e não se compreende que não o estejam já a implementar.

            Pessoas com dificuldades, desempregados ou não, que estejam com problemas para colocar comida no prato, deviam ter acesso a hortas comunitárias, geridas pelas câmaras municipais, em que por cada x horas dedicadas à horta a pessoa tenha y créditos para levar produtos para casa no final de cada semana. E, havendo excesso, é vender e dividir os lucros por todos os que lá vão trabalhar.

            Se não for com medidas deste tipo mais tarde ou mais cedo temos o caos instalado. E se o governo não compreende isto ou há mesmo muita burrice ou então há interesse em que o caos se instale para que possam finalmente fazer o upgrade para um estado policial ao bom estilo da nova ordem mundial, e vai ser o próprio povo a pedi-lo com o pretexto da falta de segurança. Big brother is already watching, now he will also be acting.



            -
            Plano B? Epah em zonas como vilas e aldeias acredito que sim, pois há terras, podem sempre ajudar e receber alimento, mas nas cidades? Já não basta cortarem postos de trabalho nos serviços por não haver dinheiro. Há pessoas que estão no desemprego já há anos, a estas juntem as que vão perdendo dinheiro e os jovens que todos os anos saem das escolas e universidades, e nem trabalho part time arranjam pra juntar €.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por krendam Ver Post
              Plano B? Epah em zonas como vilas e aldeias acredito que sim, pois há terras, podem sempre ajudar e receber alimento, mas nas cidades? Já não basta cortarem postos de trabalho nos serviços por não haver dinheiro. Há pessoas que estão no desemprego já há anos, a estas juntem as que vão perdendo dinheiro e os jovens que todos os anos saem das escolas e universidades, e nem trabalho part time arranjam pra juntar €.
              Sim, há muita resistência à mudança, sem dúvida, aqui fica apenas mais uma prova disso. Vai chegar a um ponto em que a mudança terá que chegar à força, era precisamente a isso que me referia. Esta resistência deve-se aos ançaimes que os padrões pelos quais a nossa sociedade se rege nos têm implantado.

              Quando falo em "plano b", falo num "plano" e um "plano" não é uma simples ideia lançada para o ar. Se o "problelma" é apenas esse que referes, ou seja, o facto de tal "plano" não ser praticável nas cidades mas apenas nas aldeias, então podemos matar 2 coelhos com uma só cajadada encaminhando essas pessoas para as aldeias revertendo um pouco o êxodo rural que descaracterizou o nosso país e baixou os níveis de vida da população em geral. Afinal eu preferia ser um pobre numa aldeia mas com comida e habitação que ser um sem-abrigo que não tem o que comer em Lisboa. Creio que a maioria das pessoas também o preferiría. E nas aldeias portuguesas, devido ao êxodo rural, há muita habitação livre que pode ser ocupada a custos muito baixos. Assim se se poderiam desentupir as cidades.

              Quanto ao facto de jovens licenciados não arranjarem nem um part-time para juntar dinheiro penso que já é outro assunto diferente. Eu falava num "plano" que colocaría o dinheiro fora da equação, servindo "apenas" para dar uma qualidade de vida mínima a quem neste momento não a tem. Não própriamente de permitir que todos possam além de satisfazer as suas necessidades, ainda juntar algum para colocar nas "mãos" dos bancos.

              Se encalharmos em obstáculos como esse, o das cidades não permitirem hortas comunitárias, então mais breve do que se pensa podemos ser nós próprios a estar a mendigar pelas ruas de qualquer cidade.

              -

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                #8
                Nos McDonald's de rua há o habitual gajo a pedir um euro para o hambúrguer. O que costuma estar em Almada vi-o a usar dinheiro de esmolas para comprar tabaco e gelados...

                Agora ultimamente tenho notado uma coisa ainda mais estranha, há "mendigos" que apanham cães abandonados e andam pela rua com vários cães pela trela a vender os pobres bichitos.

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                  #9
                  Em cacilhas ha sempre o jovem que precisa de 20centimos para ir para o cais, do cais ha sempre o jovem que precisa de 20centimos para ir para cacilhas, no cais do sodre ha sempre um que precisa de ir apanhar o comboio, em cascais a mesma coisa. Ha anos que isto é assim, mas desde ha uns 2 anos que nâo vejo a "mãe" de leste a pedir junto as maquinas.
                  No metro, no marque de pombal (linha azul) havia sempre uma senhora ja de idade a pedir no fim das escadas, não sei se esta la todos os dias, mas em 2 semanas fui ver 2 jogos do benfica e estava la a mesma senhora.

                  Isto entre muitos outros casos deste genero.

                  Ha os que contam a historia de vida, os que estão em desespero, etc, para despertar o nosso lado mais humilde e bondoso.

                  Depois ha os "trabalhadores", os vendedores da revista cais, animadores de rua no chiado por exemplo, etc

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                    #10
                    Ontem assiti a uma coisa com arrumadores, mas que já é normal. Era para estacionar o carro num sitio grande, grátis e que tinha poucos carros, quando vejo que estava lá um arrumador. Como do outro lado da rua (fora do tal parque) vi um carro a sair resolvi ir lá meter o meu carro e assim não ter que dizer que não dava nada ou dar 5 centimos. Cada um dá o que quer. Ainda bem que o fiz, pois ao sair do carro, fico a olhar para uma Srª que estacionou o seu carro no tal parque grande, grátis e ao dizer que não dava nada, o arrumador aos gritos com ela, nem percebi bem, "não dá nada!?"; "ai é a crise!", como se a Srª tivesse a obrigação de pagar alguma coisa. Eu agora quando quero estacionar e vejo arrumadores, tenho muita pena, mas vou tentar noutro sitio, até prefiro andar mais, do que chegar ao carro e estar riscado ou assim ...

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                      #11
                      Arrumadores + Zonas de Parquimetro é o cumulo

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                        #12
                        Zona de Sete Rios/Zoo em Lisboa, é uma vergonha, apareceram gajos novos até com aspecto. uma vez sai do carro nessas ruas, aparece um fulano a pedir esmola, só tinha 20 cêntimos no bolso, e o gajo fica ofendido. Lá por ter um Grande Punto pensam que sou rico, e para que são os 20 cêntimos? Sei que são para a tasca.

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                          #13
                          Ainda há relativamente poucos dias ia a minha mulher a descer as escadas do liceu Carolina Michaels, no Porto, e estava uma senhora, perfeitamente normal, na casa dos seus 60-65 anos a pedir dinheiro para pagar o quarto. Eram 20€.

                          A minha mulher disse que não tinha dinheiro, ia a fazer uma coisa e já voltava.

                          No regresso, falou novamente com a senhora e disse-lhe que dinheiro não tinha mas podia ficar com a comida que levava para o lanche, tipo iogurte e uma maçã.

                          A senhora ficou com a maça porque não tinha frigorifico para manter o iogurte....


                          São os novos pobres e vão ser cada vez mais. Devemos à forma como este pais foi governado nos últimos 30 anos.

                          O problema será exponecialmente maior quando houver muita gente, dita normal, que perca qualquer esperança e se torne "extrema" na forma de pedir.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
                            Ainda há relativamente poucos dias ia a minha mulher a descer as escadas do liceu Carolina Michaels, no Porto, e estava uma senhora, perfeitamente normal, na casa dos seus 60-65 anos a pedir dinheiro para pagar o quarto. Eram 20€.

                            A minha mulher disse que não tinha dinheiro, ia a fazer uma coisa e já voltava.

                            No regresso, falou novamente com a senhora e disse-lhe que dinheiro não tinha mas podia ficar com a comida que levava para o lanche, tipo iogurte e uma maçã.

                            A senhora ficou com a maça porque não tinha frigorifico para manter o iogurte....


                            São os novos pobres e vão ser cada vez mais. Devemos à forma como este pais foi governado nos últimos 30 anos.

                            O problema será exponecialmente maior quando houver muita gente, dita normal, que perca qualquer esperança e se torne "extrema" na forma de pedir.
                            Tambem tenho algum receio, por enquanto os "pedintes" ficam ofendidos, chateados, histericos, ameaçadores, etc, quandos não lhes das nada ou muito pouco. O problema é quando passam de ameaças a algo pior. Nem toda a gente se sabe defender ou pior se algum tiver arma branca

                            Comentário


                              #15
                              O que me preocupa é ver cada vez mais pessoas a vasculhar os caixotes do lixo em pleno dia. Jovens e velhos. Há uns dias atrás ia a sair da garagem e deparei com uma senhora idosa a mexer no lixo. Voltei a casa e meti uns pacotes de arroz e massa numa saca e a senhora chorou. Fiquei à nora.

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                                #16
                                Os pedintes do antigamente não chantageavam,ofendiam,e ameaçavam a quem não ajudava.A estes actualmente a esmola que eu lhes dava era uma bala na testa.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por PEDROM Ver Post
                                  Os pedintes do antigamente não chantageavam,ofendiam,e ameaçavam a quem não ajudava.A estes actualmente a esmola que eu lhes dava era uma bala na testa.


                                  Um dia podes estar do lado errado do cano da arma.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por PEDROM Ver Post
                                    Os pedintes do antigamente não chantageavam,ofendiam,e ameaçavam a quem não ajudava.A estes actualmente a esmola que eu lhes dava era uma bala na testa.
                                    "Davas"? Mais um herói do teclado, olha como eles aparecem caidinhos do céu aos trambolhões!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Por acaso notei uma diferença grande nos pedinte, sim.

                                      Há muitos anos o mais típico era o arrumador de carros que, claramente, queria dinheiro para o chuto diário.

                                      Depois esse território começou a ser invadido pela romena com os meninos e muitas lamúrias (perdoem-me todos os romenos trabalhadores e honestos, não vos quero meter no mesmo saco).

                                      Mas agora até os imigrantes estão a fugir de Portugal porque isto já não dá nada.

                                      Ultimamente, na área onde moro, tenho sido mais abordado por velhotes de roupas bem antiquadas e coçadas e pedir envergonhadamente, de voz baixa e discreta...

                                      Comentário


                                        #20
                                        Epaa eu a semana passada dei 50 cêntimos a um arrumador que pouco depois numa breve conversa me disse que tinha um iPad cheio de jogos, que já nem sabia quais apagar...



                                        Até fiquei parvo.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por cuto Ver Post
                                          Um dia podes estar do lado errado do cano da arma.
                                          Podes crer que se um dia andar á esmola,não vou ter o mesmo procedimento que muitos bandalhos têm a quem pedem.Mas pelo teu comentário,já te tirei a pinta,não é preciso dizeres mais nada.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por PEDROM Ver Post
                                            Podes crer que se um dia andar á esmola,não vou ter o mesmo procedimento que muitos bandalhos têm a quem pedem.Mas pelo teu comentário,já te tirei a pinta,não é preciso dizeres mais nada.
                                            Tiraste tu e tiraram os outros. O que te aconselho é procurares um psicólogo que faça terapia da raiva. Vais ver que melhoras.

                                            Comentário


                                              #23
                                              É uma questão social e de adaptação.

                                              A fuga das aldeias para as cidades foi relativamente célere. O contrário não está a acontecer com o fluxo necessário e devia estar nesta altura noutra fase.

                                              Diria que a maioria da população portuguesa que neste momento não encontra modo de vida nas cidades tem possibilidades de voltar e/ou ir para centros mais pequenos onde a probabilidade de sobrevivência/vivência com dignidade é bem superior do que ficando no centro urbano.

                                              Deixam arrastar na esperança de melhorias...mas pessoalmente e independentemente da situação económica de cada um, chegando à barreira do meio ano sem trabalho, não tomar um rumo diferente é para começar a entrar pela "madeira a dentro".

                                              Há n casos (muitos) de histórias de desemprego com 2, 3, 4 anos consecutivos sem trabalho...o sucesso será cada vez mais difícil quando mais se arrastar a situação.

                                              E outra coisa é o plano B. Se amanhã ficar sem trabalho o que vou fazer? Se a empresa onde trabalho está com dificuldades penso numa alternativa? Se tenho uma família e o outro sustento da mesma está com dificuldades, o que fazer antes de perder o trabalho? Etc, etc.

                                              Como isto anda vai-se safando quem tem a estrelinha da sorte e/ou quem for pro activo no presente e a pensar no futuro (bom ou mau).

                                              Comentário


                                                #24
                                                Na Circunvalação existe um homem com uns 60 anos a pedir nos semáforos com a foto de um bebé numa cama de hospital, notei isto ontem, ficou lá o dia todo pois passei lá de manha, ao meio dia, e fim da tarde e ela lá estava.

                                                Ainda era para abrir o vidro para pedir uma explicação a ver se realmente era verdade, mas decidi não dar grande importância ao assunto pois não ia dar em nada.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
                                                  Ainda há relativamente poucos dias ia a minha mulher a descer as escadas do liceu Carolina Michaels, no Porto, e estava uma senhora, perfeitamente normal, na casa dos seus 60-65 anos a pedir dinheiro para pagar o quarto. Eram 20€.

                                                  A minha mulher disse que não tinha dinheiro, ia a fazer uma coisa e já voltava.

                                                  No regresso, falou novamente com a senhora e disse-lhe que dinheiro não tinha mas podia ficar com a comida que levava para o lanche, tipo iogurte e uma maçã.

                                                  A senhora ficou com a maça porque não tinha frigorifico para manter o iogurte....


                                                  São os novos pobres e vão ser cada vez mais. Devemos à forma como este pais foi governado nos últimos 30 anos.

                                                  O problema será exponecialmente maior quando houver muita gente, dita normal, que perca qualquer esperança e se torne "extrema" na forma de pedir.
                                                  Também já dei com duas situações, senhoras com alguma idade, que à entrada dos supermercados (Lidl Portela e de Moscavide pedem para lhes comprarmos alguns produtos...
                                                  Na linha para pagar perguntei ás empregadas se eram pedintes habituais, que não e que todos os dias há mais gente. O próprio supermercado faz alguma distribuição de produtos em final de prazo ou que visualmente já não atraem os clientes no final do dia.

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                                                    #26
                                                    Em relação aos arrumadores de carros, uma vez presenciei uma situação em que uma pessoa estacionou num sitio, e tentou dar 1 ou 2 cêntimos ao arrumador, o arrumador muito chateado: Isto não dá para nada, a pessoa disse: Eu dava bem com o estacionamento nem precisei da sua ajuda e dar-lhe 1 cêntimo já é muito comparado com o trabalho que teve.

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                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Fabio90 Ver Post
                                                      Em relação aos arrumadores de carros, uma vez presenciei uma situação em que uma pessoa estacionou num sitio, e tentou dar 1 ou 2 cêntimos ao arrumador, o arrumador muito chateado: Isto não dá para nada, a pessoa disse: Eu dava bem com o estacionamento nem precisei da sua ajuda e dar-lhe 1 cêntimo já é muito comparado com o trabalho que teve.
                                                      A questão não é essa, é depois uma pessoa chegar ao seu carro e ver um ou mais riscos de um lado ao outro, depois pensa-se se não valia mais dar 20c ou 50c ao arrumador...

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                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por WARXYU Ver Post
                                                        A questão não é essa, é depois uma pessoa chegar ao seu carro e ver um ou mais riscos de um lado ao outro, depois pensa-se se não valia mais dar 20c ou 50c ao arrumador...
                                                        Eu por exemplo costumo dar 10 ou 20 cêntimos, raramente estaciono em sitios onde há arrumadores.

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por PEDROM Ver Post
                                                          Os pedintes do antigamente não chantageavam,ofendiam,e ameaçavam a quem não ajudava.A estes actualmente a esmola que eu lhes dava era uma bala na testa.
                                                          És mesmo um triste ... cada post teu é uma verborreia impressionante.

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por WARXYU Ver Post
                                                            A questão não é essa, é depois uma pessoa chegar ao seu carro e ver um ou mais riscos de um lado ao outro, depois pensa-se se não valia mais dar 20c ou 50c ao arrumador...

                                                            O que, se não for extorsão e intimidação, anda muito perto. A questão dos arrumadores é uma de muitas que um dia vai terminar. Qualquer dia aparecem mortos nas bermas e ninguém sabe. Os arrumadores que andaram a esfaquear pessoas em Aveiro e Lisboa andam onde? Um gajo em Lisboa arrisca-se a pagar, no mesmo estacionamento, o dizimo à Emel e o dizimo ao carocho.

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