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Organização policial "não funciona". Terrorismo fundamentalismo.

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    [Economia] Organização policial "não funciona". Terrorismo fundamentalismo.

    Organização policial "não funciona


    Consultor da NATO e ex-secretário-geral adjunto da ONU, Victor Angelo diz que Portugal é visto como o "elo fraco e incerto" da defesa coletiva europeia e que a crise impede que as polícias tenham os recursos exigíveis. O perito internacional Victor Ângelo arrasou, numa conferência, o sistema de segurança interna português e classificou de incompetentes os ministros que tutelaram a defesa nos últimos anos. Criticou o 'sistema dual' (PSP civil e GNR militarizada) que, na sua opinião "não funciona", e sugere que "seja revisto no quadro das atuais restrições financeiras".

    O ex-secretário-geral adjunto da ONU foi o último orador da conferência sobre "Segurança e Democracia", na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, depois de Ângelo Correia, José Manuel Anes e Garcia Leandro terem dissertado sobre o Conceito Estratégico de Segurança e Defesa (CESD), um documento 'reservado' do Governo. Contrastando com as anteriores, a sua intervenção foi pragmática e realista. Primeira nota: "O grau de desenvolvimento da economia portuguesa não permite o financiamento adequado das funções essenciais na área da defesa e da segurança nacional" e "enquanto isso não for resolvido não haverá recursos suficientes para a segurança funcionar com níveis de exigência para o nosso país".

    Invocando a sua experiência e contactos internacionais revelou que "somos vistos por alguns observadores estrangeiros como o elo fraco e incerto do sistema de defesa coletivo europeu, agravado pelo facto de Portugal ser fronteira estratégica da Europa". Victor Ângelo sugeriu que, face a estas restrições económicas, "devem ser focadas as principais ameaças, três ou quatro, e definir quais as forças que lhe vão responder".

    No seu entender "há um grande défice na opinião pública sobre questões de segurança" e isso "é um obstáculo para a modernização do setor". Em parte, explicou, isso deve-se ao "excesso de secretismo que os políticos atribuem" a estas matérias. Um exemplo é o CESD, apresentado por Ângelo Correia naquela conferência, mas a que nenhum dos presentes teve acesso, incluindo Victor Ângelo.

    Este especialista não excluiu os políticos da sua mira de ataque, sublinhando que "a partir 2.ª metade década de 80 as lideranças políticas têm tido uma enorme falta de sensibilidade para as questões de segurança, defesa e inteligência", destacando que "alguns ministros e diretores civis da Defesa revelaram um significativo grau de desconexão com as chefias militares, escondendo mal e muitas vezes a sua incompetência". Concluiu a sua intervenção com uma análise lapidar ao 'secreto' conceito estratégico. "Pelo que ouvi, pois não tive acesso, é um documento "idílico" e demasiado abrangente, pois não permite a focalização nas principais ameaças".


    Organização policial "não funciona" - Portugal - DN



    Devo dizer que estive para ir assistir a este evento, mas para a minha entidade empregadora, o facto de conhecer pessoalmente alguns dos convidados faz alguma confusão, mas adiante.

    Sem ter assistido à conferência, partilho em absoluto com o que é dito por Victor Ângelo e até já o defendi por aqui, falando da forma como se escolhem ministros, secretários de estado e assessores no aparelho de estado. É que o problema não é apenas da segurança interna e da defesa, mas afecta todos os ministérios e governos deste país, com resultados devastadores. Como li algures, há dias, os governos servem apenas para arranjar lugares para os elementos dos partidos.

    Esta é apenas uma das razões porque o país não se desenvolve, a incerteza governativa e o desconhecimento politico do que deve ser feito, conduzem a um comportamento de experimentalismo que se renova a cada eleição. Desta forma não há Estado que funcione, nem empresa que aguente tanta incerteza.
    Editado pela última vez por Peste; 28 September 2013, 21:13. Razão: realçar texto

    #2
    Começo a ficar um bocado farto destes consultores, analistas, especialistas, auditores e o raios parta das suas opinões....

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Request Ver Post
      Começo a ficar um bocado farto destes consultores, analistas, especialistas, auditores e o raios parta das suas opinões....
      Tem assim tanto medo de quem fala com conhecimentos dos temas e sem utilizar argumentação, comummente utilizada, nas conversas de quem opina sem entender dos factos?

      Ou será outra a razão?

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Peste Ver Post
        Tem assim tanto medo de quem fala com conhecimentos dos temas e sem utilizar argumentação, comummente utilizada, nas conversas de quem opina sem entender dos factos?

        Ou será outra a razão?

        Boa noite Caro(a?) Peste, antes de mais peço-te que me trates por tu, estamos aqui para dialogar um pouco, e com isso passar um serão mais agradável do que estar constantemente vidrado na televisão a ver noticias que não servem para mais que deprimir as pessoas, logo não faz sentido estarmos com formalidades.
        Em relação ás tuas questões a resposta é não e sim respectivamente! Não, não tenho medo de quem fala com conhecimentos, nem de quem fala com a ilusão de que tem conhecimento, aliás, só existe uma coisa nesta vida da qual posso dizer que tenho verdadeiro e genuino medo, e essa coisa é a possibilidade, sempre presente, de perder alguém que eu ame, fora isso nada me mete medo, ainda que algumas coisas me causem receio.
        E sim, é outra razão! É o simples facto de ser minha profunda convicção que se quem fala com tanto conhecimento, ou ilusão do mesmo, despende-se pelo menos uma infima parte desse esforço e dessa convicção EM FAZER REALMENTE ALGUMA COISA que não só conversar e opinar, estariamos em muito melhor caminho do que aquele em que nos encontramos!


        Um abraço

        Request
        Editado pela última vez por Request; 07 December 2012, 22:02.

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          #5
          Concordo com algumas coisas. A GNR e a PSP deviam ser mais semelhantes, talvez até unificar.

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            #6
            O rebanho insurge-se de cada vez que uma ovelha ousa bramir num tom diferente

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              #7
              Originalmente Colocado por Request Ver Post
              Boa noite Caro(a?) Peste, antes de mais peço-te que me trates por tu, estamos aqui para dialogar um pouco, e com isso passar um serão mais agradável do que estar constantemente vidrado na televisão a ver noticias que não servem para mais que deprimir as pessoas, logo não faz sentido estarmos com formalidades.
              Em relação ás tuas questões a resposta é não e sim respectivamente! Não, não tenho medo de quem fala com conhecimentos, nem de quem fala com a ilusão de que tem conhecimento, aliás, só existe uma coisa nesta vida da qual posso dizer que tenho verdadeiro e genuino medo, e essa coisa é a possibilidade, sempre presente, de perder alguém que eu ame, fora isso nada me mete medo, ainda que algumas coisas me causem receio.
              E sim, é outra razão! É o simples facto de ser minha profunda convicção que se quem fala com tanto conhecimento, ou ilusão do mesmo, despende-se pelo menos uma infima parte desse esforço e dessa convicção EM FAZER REALMENTE ALGUMA COISA que não só conversar e opinar, estariamos em muito melhor caminho do que aquele em que nos encontarmos!


              Um abraço

              Request
              Nem sempre, como sabe, conhecimento corresponde à possibilidade de fazer alguma coisa. Na realidade, pela forma como se vota no país, o conhecimento e capacidade para mudar alguma coisa fica sempre afastado ou pouco representado nos centros de decisão, pois nesta coisas, não basta saber, é preciso ser eleito ou que se acabem com maiorias e que efectivamente se possa governar o país e não em sistemas de pagamento de favores aos aparelhos partidários.

              Os relatórios de actividades da AR são disso um bom exemplo, são os partidos pequenos os que mais trabalho apresentam e fazem, ao contrario do que se espera. Estou convencida que uma maior representatividade na AR, permitiria aos que sabem, serem chamados para fazer efectivamente alguma coisa, mas que enquanto se mantiver o panorama restritivo de representação e que é o resultado do abstencionismo, será impossível por muito que se queira, contribuir positivamente para o país.

              Entendo a sua vontade de que se faça alguma coisa, mas não basta saber e explicar como se faz, pois se até neste pequeno universo, que é este fórum, as explicações simples fazem confusão, por desagradarem aos que pretendem manter tudo como está. Como se pode esperar que sem maior representatividade nos centros de decisão as coisa mudem?

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Peste Ver Post

                Entendo a sua vontade de que se faça alguma coisa, mas não basta saber e explicar como se faz, pois se até neste pequeno universo, que é este fórum, as explicações simples fazem confusão, por desagradarem aos que pretendem manter tudo como está. Como se pode esperar que sem maior representatividade nos centros de decisão as coisa mudem?

                Mais uma vez peço-te que não me trates por você, deixa-me pouco á vontade estar a dialogar com um ecrã e o mesmo ser de uma formalidade, e educação note-se, tão séria.
                Em relação á tua ultima pergunta deixa-me que sossegue o teu espirito (não me interpretes como ironico ou provocativo pois não é o caso), AS COISAS TERÃO OBRIGATORIAMENTE DE MUDAR!
                Não é a primeira vez, nem será a ultima, que o nosso país passa por dificuldades, aliás na nossa história mais recente é dificil encontrar um periodo em que não nos encontremos enterrados até ao pescoço nas mesmas, mas é minha firme crença que mais uma vez lá iremos dar a volta por cima.
                Se todos fizermos um pequeno esforço e aquilo que tem obrigatoriamente que ser a nossa parte, e podes acreditar que eu tenho feito a minha, haverá sempre um novo amanhã.
                Mas isto já é estar-me a desviar um pouco do que se pretendia aqui discutir, logo deixo-vos com esta minha opinião e votos de boa discussão.

                Comentário


                  #9
                  A divisão GNR/PSP, em que a PSP fica com os aglomerados populacionais e GNR com o resto é patética e remota ao tempo em que o meio de transporte mais rápido era a cavalo.

                  No mundo actual não faz sentido nenhum esta divisão, toda o país devia estar entregue à mesma policia. Mas mexer nos generais e 1001 patentes inúteis da GNR, como é complicado, lá vai ficando.

                  Comentário


                    #10
                    A organização policial em Portugal é muito fraca. Lá pelo Verão apanham uma rede qualquer para dar uma lufada de ar fresco para o resto do ano e depois volta tudo ao mesmo.

                    Em 1º lugar, o menor culpado de tudo isto é o agente. É o último ponto da cadeia. O único que olha nos olhos o criminoso... E aqui começa um dos problemas. Remunerações baixas, imagem denegrida, e outras pérolas como serem os agentes a comprarem a farda... Em Portugal há a ideia que quanto menos pagamos e mais esprememos os trabalhadores, mais eles rendem. Aliado a isso, o inevitável compadrio e cunha que levam a que as promoções estejam reservadas com anos de antecedência.

                    Em segundo, a formação e preparação da nossa polícia é fraca. A nossa sorte é que somos um país muito pacífico. Os nossos bairros problemáticos desapareciam num intervalo da casa dos segredos, se tivessem bairros como os brasileiros por perto. Se a nossa polícia tivesse de limpar um bairro de São Paulo, como fazem por lá, teríamos festa rija nos bairros.
                    Aliás, basta ver que com manifestações que tivemos (numerosas mas pacíficas) foi o caos que foi. Jornalistas a apanhar, polícias a levar com pedras e quem mais levou da polícia foi quem menos fez por isso... Ainda há dias andou um vídeo por aí que um pai não se separava da filha e foi uma confusão do caneco, porque simplesmente não sabem como lidar com as situações.

                    Depois, a divisão PSP/GNR. Eu acho bem que a Polícia tenha as suas divisões. É óbvio. Polícia de intervenção, investigação, segurança pública, etc. Agora ter polícia e guarda que andam às turras a ver quem a tem maior, não dá com nada. Até gostava de ver um carro patrulha com 2 de cada e uma câmara lá dentro. Seria uma paródia certamente. Se vamos a um posto da GNR, é críticas à PSP. Se vamos à PSP é críticas à GNR.

                    Por fim, a corrupção e má organização. Da mais alta à mais baixa. Da AR, à esquadra. Dos ministros que andam nos seus carros de 86 000€ à esquadra que não tem 200€ para arranjar um carro. Ao recrutamento de dezenas/centenas de polícias para protecção/segurança dos ministros, às ruas vazias e inseguras. Do ministro que vai a tribunal 5x e que dá ordens aos chefes. Dos governos que não têm coragem de mexer em "vacas sagradas" (sem ofensa, só expressão), com medo de terem milhares de manifestantes a arrancá-los da própria casa e julgá-los na rua. Ou casos como o que se fala num tópico deste fórum, em que se fizessem um Census em Vila do Conde sobre a máfia dos chineses, talvez 75% (por defeito) da população soubesse o que se passa. E a polícia não se mexe.

                    Sem saber de cor os números, tenho ideia que temos mais ou menos o mesmo número habitantes por polícia (não sei se contam também GNR). Logo não é por aí. Aliás, no UK, eles têm mais (habitantes por polícia) que nós. O problema está na organização. A nossa é fraquíssima.

                    Comentário


                      #11
                      Embora seja muito complicado reformular o que quer que seja em Portugal (exemplos disso não faltam, e dizendo "14 vs 12" todos perceberão), acredito que as reformas terão de chegar. Talvez não executadas por portugueses, o que na realidade estou-me nas tintas pela nacionalidade de quem o fizer, desde que o faça.

                      É sempre razoável ter alguma contenção com "consultores". Há uns 2 anos, ouvi, em 1ª mão, um gestor de topo da Nestlé (Headquarters) dizer que era totalmente contra consultores, devido à sua limitação na tomada de decisão e execução.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Request Ver Post
                        Mais uma vez peço-te que não me trates por você, deixa-me pouco á vontade estar a dialogar com um ecrã e o mesmo ser de uma formalidade, e educação note-se, tão séria.
                        Em relação á tua ultima pergunta deixa-me que sossegue o teu espirito (não me interpretes como ironico ou provocativo pois não é o caso), AS COISAS TERÃO OBRIGATORIAMENTE DE MUDAR!
                        Não é a primeira vez, nem será a ultima, que o nosso país passa por dificuldades, aliás na nossa história mais recente é dificil encontrar um periodo em que não nos encontremos enterrados até ao pescoço nas mesmas, mas é minha firme crença que mais uma vez lá iremos dar a volta por cima.
                        Se todos fizermos um pequeno esforço e aquilo que tem obrigatoriamente que ser a nossa parte, e podes acreditar que eu tenho feito a minha, haverá sempre um novo amanhã.
                        Mas isto já é estar-me a desviar um pouco do que se pretendia aqui discutir, logo deixo-vos com esta minha opinião e votos de boa discussão.
                        Também concordo que as coisas tem de mudar, mas já existe essa necessidade há muitos anos (desde a monarquia). O problema é que nunca mudam, arrastam-se.

                        Parte dessa mudança que tarda é a escolha de pessoas que apresentam os conhecimentos necessários para mudar o paradigma em que estamos. Ao contrario do existe actualmente, em que qualquer boy de um partido é chamado para consultor e pago principescamente, sem qualquer formação, necessitamos pelo contrario de gente com provas dadas e formação adequada.

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                          #13
                          Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                          A divisão GNR/PSP, em que a PSP fica com os aglomerados populacionais e GNR com o resto é patética e remota ao tempo em que o meio de transporte mais rápido era a cavalo.

                          No mundo actual não faz sentido nenhum esta divisão, toda o país devia estar entregue à mesma policia. Mas mexer nos generais e 1001 patentes inúteis da GNR, como é complicado, lá vai ficando.
                          Exactamente. Mas não se trata apenas de ter uma guarda pretoriana do regime, além de situações mal geridas na segurança interna, existem problemas graves na defesa que prejudicam a sua missão de segurança externa, bem como a missão no contexto NATO e Europeu.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                            A organização policial em Portugal é muito fraca. Lá pelo Verão apanham uma rede qualquer para dar uma lufada de ar fresco para o resto do ano e depois volta tudo ao mesmo.

                            Em 1º lugar, o menor culpado de tudo isto é o agente. É o último ponto da cadeia. O único que olha nos olhos o criminoso... E aqui começa um dos problemas. Remunerações baixas, imagem denegrida, e outras pérolas como serem os agentes a comprarem a farda... Em Portugal há a ideia que quanto menos pagamos e mais esprememos os trabalhadores, mais eles rendem. Aliado a isso, o inevitável compadrio e cunha que levam a que as promoções estejam reservadas com anos de antecedência.

                            Em segundo, a formação e preparação da nossa polícia é fraca. A nossa sorte é que somos um país muito pacífico. Os nossos bairros problemáticos desapareciam num intervalo da casa dos segredos, se tivessem bairros como os brasileiros por perto. Se a nossa polícia tivesse de limpar um bairro de São Paulo, como fazem por lá, teríamos festa rija nos bairros.
                            Aliás, basta ver que com manifestações que tivemos (numerosas mas pacíficas) foi o caos que foi. Jornalistas a apanhar, polícias a levar com pedras e quem mais levou da polícia foi quem menos fez por isso... Ainda há dias andou um vídeo por aí que um pai não se separava da filha e foi uma confusão do caneco, porque simplesmente não sabem como lidar com as situações.

                            Depois, a divisão PSP/GNR. Eu acho bem que a Polícia tenha as suas divisões. É óbvio. Polícia de intervenção, investigação, segurança pública, etc. Agora ter polícia e guarda que andam às turras a ver quem a tem maior, não dá com nada. Até gostava de ver um carro patrulha com 2 de cada e uma câmara lá dentro. Seria uma paródia certamente. Se vamos a um posto da GNR, é críticas à PSP. Se vamos à PSP é críticas à GNR.

                            Por fim, a corrupção e má organização. Da mais alta à mais baixa. Da AR, à esquadra. Dos ministros que andam nos seus carros de 86 000€ à esquadra que não tem 200€ para arranjar um carro. Ao recrutamento de dezenas/centenas de polícias para protecção/segurança dos ministros, às ruas vazias e inseguras. Do ministro que vai a tribunal 5x e que dá ordens aos chefes. Dos governos que não têm coragem de mexer em "vacas sagradas" (sem ofensa, só expressão), com medo de terem milhares de manifestantes a arrancá-los da própria casa e julgá-los na rua. Ou casos como o que se fala num tópico deste fórum, em que se fizessem um Census em Vila do Conde sobre a máfia dos chineses, talvez 75% (por defeito) da população soubesse o que se passa. E a polícia não se mexe.

                            Sem saber de cor os números, tenho ideia que temos mais ou menos o mesmo número habitantes por polícia (não sei se contam também GNR). Logo não é por aí. Aliás, no UK, eles têm mais (habitantes por polícia) que nós. O problema está na organização. A nossa é fraquíssima.
                            De acordo!

                            De notar apenas uma coisa.. a realidade de as esquadras não terem dinheiro não será tão linear assim.. Há esquadras que andam com carros bem velhos e visivelmente em mau estado, mas há outras que andam com carros novos.

                            Aqui na minha zona, onde vivo há 23 anos e posso contar pelos dedos de uma mão as vezes que houve desacatos e num bairro onde 90% dos habitantes são pessoas idosas e calmas, chego a ver o carro da policia a passar 4 ou 5 vezes por noite, todas as noites.
                            Tem de haver dinheiro para pagar o combustível para tanta ronda, muitas vezes desnecessárias.

                            Se por um lado há as situações de o policia ganhar e ter de pagar fardas com o próprio ordenado, tambem há o outro lado em que parece haver dinheiro a mais.

                            Quanto à corrupção é assim em todo o lado.. na Judiciária em algumas operações já só avisam com 1h /30mins de antecedência para não haver tempo de "alguem" avisar..

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                              Embora seja muito complicado reformular o que quer que seja em Portugal (exemplos disso não faltam, e dizendo "14 vs 12" todos perceberão), acredito que as reformas terão de chegar. Talvez não executadas por portugueses, o que na realidade estou-me nas tintas pela nacionalidade de quem o fizer, desde que o faça.
                              Completamente de acordo. Se nós não o soubermos fazer, haverá um dia em que outros o farão por nós.

                              É sempre razoável ter alguma contenção com "consultores". Há uns 2 anos, ouvi, em 1ª mão, um gestor de topo da Nestlé (Headquarters) dizer que era totalmente contra consultores, devido à sua limitação na tomada de decisão e execução.
                              De uma forma geral isso é correcto, mas decorre do papel tradicional de "consultor" em Portugal, escolhidos das fileiras dos partidos, sem qualquer formação para a tarefa ou com apenas uma licenciatura em artes representativas (eu não disse nada) ou equivalências duvidosas.

                              Não é de todo o caso deste consultor da NATO e ex-secretário-geral adjunto da ONU. Essas má decisões tem resultados económicos na sociedade e empresas, desta forma, a gestão de topo implica necessariamente o acesso a gente com formação afim de facilitar o processo de tomada de decisão. E em muitas empresas, são estes "consultores" que assumem a gestão directa e a aplicação do conceito de topo e transformam uma visão inspirada do ceo, na realidade prática criadora de riqueza.

                              Comentário


                                #16
                                A critica exposta no artigo é muito mais abrangente do que apenas o funcionamento das policias, sendo principalmente uma critica as tutelas, infelizmente parece-me que se estão a focar num tema lateral e não na origem do problema .

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                  Completamente de acordo. Se nós não o soubermos fazer, haverá um dia em que outros o farão por nós.

                                  De uma forma geral isso é correcto, mas decorre do papel tradicional de "consultor" em Portugal, escolhidos das fileiras dos partidos, sem qualquer formação para a tarefa ou com apenas uma licenciatura em artes representativas (eu não disse nada) ou equivalências duvidosas.

                                  Não é de todo o caso deste consultor da NATO e ex-secretário-geral adjunto da ONU. Essas má decisões tem resultados económicos na sociedade e empresas, desta forma, a gestão de topo implica necessariamente o acesso a gente com formação afim de facilitar o processo de tomada de decisão. E em muitas empresas, são estes "consultores" que assumem a gestão directa e a aplicação do conceito de topo e transformam uma visão inspirada do ceo, na realidade prática criadora de riqueza.
                                  Não estava a falar deste consultor em especial. E o caso que falei não foi em Portugal, mas sim na Suíça. Portanto, esse é um ponto negativo da consultoria no geral, não desfazendo as imensas qualidades de que a exerce. Como curiosidade, a Nestlé, além de não contratar serviços de consultoria, evita ao máximo enviar os seus colaboradores para tirar MBA's. Têm os seus próprios programas de formação e valorização pessoal, que percorrendo um desses programas internos de gestão, no final passaram por todas as disciplinas de um MBA. E melhor, passaram por essas especialidades na prática a aprender com a prata da casa, não numa sala de aula!

                                  Concordo plenamente que políticos com mérito académico e profissional reconhecido é uma raridade em Portugal. Infelizmente valoriza-se a forma e não o conteúdo.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Não entendo uma coisa, ele culpa ministros da defesa, mas que eu saiba as policias estão no MAI, são pastas diferentes. Menciona a NATO, mas nessa só a GNR poderia ser incluída. Fico sem entender afinal se ele se refere aos militares ou às policias.

                                    Quanto a incompetencia acho que é partilhada por todos, não apenas politicos, mas seus "técnicos" (que são os principais conselheiros), militares e policias de secretária. E não me parece que tanto de um lado ou de outro queiram ajustar a organizaçao de acordo com a realidade em termos de ameaças, nem com a economia. Isso significaria perda de quintais e toda a gente quer ter o seu gabinete com a placa a dizer chefinho.

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                                      #19
                                      O que está na moda é fazer missões no estrangeiro, a ganhar tanto como o Primeiro-Ministro!

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                                        #20
                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                        Não estava a falar deste consultor em especial. E o caso que falei não foi em Portugal, mas sim na Suíça. Portanto, esse é um ponto negativo da consultoria no geral, não desfazendo as imensas qualidades de que a exerce.
                                        Eu percebi. Apenas quis apontar que há consultores e gente que é colocada como tal, sem qualquer formação ou conhecimento, resultando em desempenhos medíocres nas tutelas.

                                        Como curiosidade, a Nestlé, além de não contratar serviços de consultoria, evita ao máximo enviar os seus colaboradores para tirar MBA's. Têm os seus próprios programas de formação e valorização pessoal, que percorrendo um desses programas internos de gestão, no final passaram por todas as disciplinas de um MBA. E melhor, passaram por essas especialidades na prática a aprender com a prata da casa, não numa sala de aula!
                                        Existindo essas duas opções, raras são as empresas nacionais que lhe dedicam tempo e o devido reconhecimento. Mas os dois métodos são validos, ainda que cada empresa tenha especificidades que lhes permita optar por um dos dois que seja mais adequado à continuidade de negocio.

                                        Concordo plenamente que políticos com mérito académico e profissional reconhecido é uma raridade em Portugal. Infelizmente valoriza-se a forma e não o conteúdo.
                                        Os casos da defesa e administração interna são os mais prementes porque são dos que mais visibilidade tem fora do país, tal como o da justiça, da segurança social e finanças.

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                                          #21
                                          E alguma organização cá, funciona?

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por air Ver Post
                                            O que está na moda é fazer missões no estrangeiro, a ganhar tanto como o Primeiro-Ministro!
                                            Infelizmente sim. Mas é uma situação que decorre da situação interna, em que ganhar 5000€ por mês é ser rico.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por mELIANTE Ver Post
                                              E alguma organização cá, funciona?
                                              São mais a vozes que as nozes.

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                                Infelizmente sim. Mas é uma situação que decorre da situação interna, em que ganhar 5000€ por mês é ser rico.
                                                Diz-me lá em que país é que 5 mil euros limpos não é um bom salário. Não conheço nenhum, nem mesmo a Suíça. Por isso não tentemos dar a volta a mais uma vergonha!

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                  Diz-me lá em que país é que 5 mil euros limpos não é um bom salário. Não conheço nenhum, nem mesmo a Suíça. Por isso não tentemos dar a volta a mais uma vergonha!
                                                  Claro que é um bom salário, mas ninguém é rico por ganhar isso.

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                                    Claro que é um bom salário, mas ninguém é rico por ganhar isso.
                                                    Eu disse que era rico por ganhar 5,000€? É apenas um salário totalmente desajustado para um país com desemprego real de 20% e SMN de 485€, quando a utilidade da missão é bastante duvidosa. Ou agora a pobreza já não interessa? Só os políticos é que podem ser apelidados de chulos?!

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                                                      #27
                                                      Eu ainda não percebi é o que o Ângelo Correia andou a fazer nessa conferência? Ele é especialista em segurança?

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                                                        #28
                                                        Quem não aprende com a história...

                                                        Paris, 22 set (Lusa) -- Entre 140 e 600 europeus foram para a Síria desde o início de 2011, o que representa entre 7 e 11% de todos os combatentes estrangeiros, segundo o Centro Internacional para o Estudo da Radicalização, do King's College de Londres.

                                                        Para os especialistas, o problema é saber quantos desses jovens vão passar para o lado do terrorismo quando regressarem do conflito.

                                                        Uma fonte que pediu para não ser identificada considerou à France Presse que o "verdadeiro perigo" reside em pessoas instáveis psicologicamente que regressam traumatizadas e desequilibradas e com propensão à violência. De início, diz o especialista, a pessoa pode estar calma, vivendo de forma solitária, até que um dia surpreende todos com um ato terrorista.


                                                        Ler mais: Síria Até 600 europeus juntaram se aos combates desde o início de 2011 - Expresso.pt

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