Primeiro seguro

[Joaao90]

Estou em processo de compra do primeiro seguro que faço para o meu carro. O problema é que encontrei uma seguradora online (ipronto) que faz um preço imbatível. A questão é que eu odeio comprar coisas na net e eles não têm mesmo nenhum balcão.

Ainda por cima, é a primeira vez que faço um seguro e não percebo nada disto.

Então é assim, a "garantia" que eles me dão é a "responsabilidade civil obrigatória" que fica fixado nos 6 mil euros. O que é isto?

Depois eu vou ter que lhes mandar os documentos que eles me pedem por correio. Até receber a carta verde dizem-me que posso andar com o recibo, desde que anexado o talão do multibanco que confirma pagamento. Isto é mesmo assim? Parece-me pouco "legal".

Depois perguntam-me qual é a versão do carro e eu sei que é um Peugeot 307 SW 2.0HDI 110. Até aí tudo bem, mas na opção correspondente que existe no site deles acrescentam o termo "Cuir" à frente da versão do carro e da motorização. Isto é o quê? O nível de equipamento? É que nunca vi o termo "Cuir" escrito em lado nenhum do carro. Tenho medo de estar a seleccionar isto e depois um dia que precise do seguro eles se desmarquem porque afinal o carro não é um Peugeot 307 SW 2.0HDI 110 "CUIR".

Esta seguradora é de confiança? (desculpem o testamento)

[bruncamps]

É sempre preferível fazer um seguro numa seguradora física com balcão. Este tipo de serviço convém sempre ser tratado pessoalmente, ainda mais se houver problemas.

Já fiz online na LOGO apenas por 3 meses. A vantagem deles é que após o pagamento por multibanco ou cartão de crédito, pode-se imprimir a carta verde (ou branca) e circular normalmente.

O 'Cuir' creio que se refere ao nivel de equipamento. Não te posso ajudar ao certo pois não conheço os Peugeot.

[trepkos]

O seguro vai-te ficar caro e vais ter apenas o básico. Seguro contra terceiros. Até aos 25 anos ou 5 anos de carta o seguro é caro.

Eu também iria para um seguro com balcões. Tenta a axa ou a liberty que tem os preços mais em conta. Se queres tentar online tenta a seguro directo.

Já tive problemas com seguros e tinham balcão físico... imagino apenas por telefone ou net.

[jmdbo]

De ser uma versão com bancos em pele e "Cuir" deve-se referir aos mesmo pois é a palavra francesa para couro

Em todo o caso também não sou especialista portanto não te posso dar garantias a 100%

[rucsantos]

Estou em processo de compra do primeiro seguro que faço para o meu carro. O problema é que encontrei uma seguradora online (ipronto) que faz um preço imbatível. A questão é que eu odeio comprar coisas na net e eles não têm mesmo nenhum balcão.

Ainda por cima, é a primeira vez que faço um seguro e não percebo nada disto.

Então é assim, a "garantia" que eles me dão é a "responsabilidade civil obrigatória" que fica fixado nos 6 mil euros. O que é isto?

Depois eu vou ter que lhes mandar os documentos que eles me pedem por correio. Até receber a carta verde dizem-me que posso andar com o recibo, desde que anexado o talão do multibanco que confirma pagamento. Isto é mesmo assim? Parece-me pouco "legal".

Depois perguntam-me qual é a versão do carro e eu sei que é um Peugeot 307 SW 2.0HDI 110. Até aí tudo bem, mas na opção correspondente que existe no site deles acrescentam o termo "Cuir" à frente da versão do carro e da motorização. Isto é o quê? O nível de equipamento? É que nunca vi o termo "Cuir" escrito em lado nenhum do carro. Tenho medo de estar a seleccionar isto e depois um dia que precise do seguro eles se desmarquem porque afinal o carro não é um Peugeot 307 SW 2.0HDI 110 "CUIR".

Esta seguradora é de confiança? (desculpem o testamento)

Se leres a legislação que regulamenta os seguros e é aquela que as seguradoras têm de cumprir, verás que não te faltaram a verdade.

[Joaao90]

De ser uma versão com bancos em pele e "Cuir" deve-se referir aos mesmo pois é a palavra francesa para couro

Em todo o caso também não sou especialista portanto não te posso dar garantias a 100%

Sim, acho que é isso mesmo. Sendo assim não é a versão Cuir, agradeço a ajuda

[Joaao90]

Se leres a legislação que regulamenta os seguros e é aquela que as seguradoras têm de cumprir, verás que não te faltaram a verdade.

Então é assim mesmo? Mas isso só faz sentido caso seja mandado parar. Agora se o carro estiver estacionado, não terá a vinheta no vidro enquanto não chegar a carta verde (a carta verde é a vinheta, certo?). Pode-me trazer problemas....

[Joaao90]

Bruncamps e Trepkos, eu também gosto muito mais dos balcões físicos. Alias, detesto comprar o que quer que seja pela internet.

A verdade é que o preço desta seguradora é imbatível! E a diferença de dinheiro entre esta e a Liberty (a mais barata com balcão) é tão grande que eu tenho melhor destino para esse dinheiro do que gasta-lo em seguros -.-

[tiagomp]

Desde que a matricula corresponda ao documento verde penso que anda tudo legal. Nas motas muitas está apenas a marca, não aparecendo o modelo.

[Joaao90]

Desde que a matricula corresponda ao documento verde penso que anda tudo legal. Nas motas muitas está apenas a marca, não aparecendo o modelo.

Já lhes mandei mail (depois de falar com a operadora) para tirarem o termo Cuir do contrato.

Para muitos é mais um seguro de um carro, para mim isto está a ser uma dor de cabeça
É a primeira vez que faço isto e quero que tudo fique bem feitinho.

[LuisMiguel]

Consulta mediadores. É mais barato que ir diretamente às seguradoras. No meu caso, os seguros que tenho (carro e mota) são mais baratos que em qualquer seguradora on-line.

Quanto a seguro que vais fazer, eles propuseram-te a Responsabilidade Civil no capital mínimo obrigatório, de 6 milhões de euros. Isso é o capital que a seguradora garante caso causes danos a terceiros. Outras coberturas, não obrigatórias, que podes pedir: assistência em viagem (reboque e táxi em caso de avaria ou acidente - costuma vir incluído em qualquer seguro), quebra isolada de vidros (o nome fala por si), proteção jurídica, proteção de ocupantes. Se o carro for recente, podes considerar as cláusulas de danos próprios, como roubo, CCC, etc.

[rucsantos]

Então é assim mesmo? Mas isso só faz sentido caso seja mandado parar. Agora se o carro estiver estacionado, não terá a vinheta no vidro enquanto não chegar a carta verde (a carta verde é a vinheta, certo?). Pode-me trazer problemas....

Só se fiscaliza uma viatura ( ou só se deve fiscalizar ) no momento da condução ou , quando o condutor tiver acabado de estacionar a viatura e o agente o tiver visto a conduzir , pode e deve questionar o condutor pelo seguro.

A carta verde não é a vinheta, a vinheta é que faz parte e é retirada da carta verde. Até à chegada da mesma às mãos do segurado não pode colocar seja o que for num vidro ou em qualquer outro lugar bem visível na viatura.
Aconselho a leitua do Decreto-Lei 291/2007 .

[Joaao90]

Consulta mediadores. É mais barato que ir diretamente às seguradoras. No meu caso, os seguros que tenho (carro e mota) são mais baratos que em qualquer seguradora on-line.

Quanto a seguro que vais fazer, eles propuseram-te a Responsabilidade Civil no capital mínimo obrigatório, de 6 milhões de euros. Isso é o capital que a seguradora garante caso causes danos a terceiros. Outras coberturas, não obrigatórias, que podes pedir: assistência em viagem (reboque e táxi em caso de avaria ou acidente - costuma vir incluído em qualquer seguro), quebra isolada de vidros (o nome fala por si), proteção jurídica, proteção de ocupantes. Se o carro for recente, podes considerar as cláusulas de danos próprios, como roubo, CCC, etc.

Ah, são 6 milhões e não 6 mil euros. Assim, faz todo o sentido.

Quanto às outras coberturas tive que as dispensar. O seguro é extremamente caro para alguém com 22 anos e 4 anos de carta, não dá para "luxos" como esses que enumeras. É um aparte mas é ridículo que os seguros se sigam por preconceitos como: "é jovem, tem mais probabilidades de ter um acidente, logo tem que pagar mais". Pela forma como conduzo e por aquilo que (não) arrisco, garanto que uma seguradora tem menos probabilidade de ter prejuízo comigo do que com o meu pai que tem 52 anos, 30 anos de carta e acho que zero acidentes (vá-se lá saber como).

[Joaao90]

Só se fiscaliza uma viatura ( ou só se deve fiscalizar ) no momento da condução ou , quando o condutor tiver acabado de estacionar a viatura e o agente o tiver visto a conduzir , pode e deve questionar o condutor pelo seguro.

A carta verde não é a vinheta, a vinheta é que faz parte e é retirada da carta verde. Até à chegada da mesma às mãos do segurado não pode scolocar seja o que for num vidro ou em qualquer outro lugar bem visível na viatura.
Aconselho a leitua do Decreto-Lei 291/2007 .

Obrigado pelo esclarecimento. Realmente, quem sabe, sabe

[LuisMiguel]

Ah, são 6 milhões e não 6 mil euros. Assim, faz todo o sentido.

Quanto às outras coberturas tive que as dispensar. O seguro é extremamente caro para alguém com 22 anos e 4 anos de carta, não dá para "luxos" como esses que enumeras. É um aparte mas é ridículo que os seguros se sigam por preconceitos como: "é jovem, tem mais probabilidades de ter um acidente, logo tem que pagar mais". Pela forma como conduzo e por aquilo que (não) arrisco, garanto que uma seguradora tem menos probabilidade de ter prejuízo comigo do que com o meu pai que tem 52 anos, 30 anos de carta e acho que zero acidentes (vá-se lá saber como).

Sei como é. Mas espero que não tenhas dispensado a assistência em viagem! Costuma fazer parte do pacote e pode fazer falta. Boa sorte e bons km!

[Joaao90]

Sei como é. Mas espero que não tenhas dispensado a assistência em viagem! Costuma fazer parte do pacote e pode fazer falta. Boa sorte e bons km!

Sim, vem incluído no pacote "base"! Isso é o mínimo dos mínimos. Obrigado e igualmente

[felyzardo]

E quebra de vidros, não dispenses isso.

[Joaao90]

E quebra de vidros, não dispenses isso.

Já dispensei

Mas é uma questão de probabilidade. Este mesmo carro que estou a segurar levou um para-brisas novo há dois anos (na altura o carro e o respectivo seguro estava em nome da minha mãe), logo é improvável que um carro precise de dois para-brisas em dois anos

[trepkos]

Já dispensei

Mas é uma questão de probabilidade. Este mesmo carro que estou a segurar levou um para-brisas novo há dois anos (na altura o carro e o respectivo seguro estava em nome da minha mãe), logo é improvável que um carro precise de dois para-brisas em dois anos

Não vejas isso dessa forma. Imagina que vais em autoestrada e algo te bate no pára-brisas. Lá se vai o vidro. Imagina que tens o carro parado na rua e alguém acerta com uma pedra nos vidros. Lá se vai mais dinheiro. O meu carro é recente ( 2 anos ) por isso tem danos próprios. É caro mas compensa.

Mas mesmo quando tive carros velhos nunca dispensei a quebra isolada de vidros.

[Joaao90]

No e-mail pedem-me isto: - Certificado de Tarifação (caso o seu contrato se trate de uma transferência de seguro);

Tenho que enviar? Por um lado, é o primeiro seguro que faço em meu nome, logo não há uma transferência.

Por outro lado o carro estava segurado em nome da minha mãe, até agora. Não é o primeiro seguro que o carro vai ter, como é óbvio. Logo, há ou não uma transferência?

[trepkos]

No e-mail pedem-me isto: - Certificado de Tarifação (caso o seu contrato se trate de uma transferência de seguro);

Tenho que enviar? Por um lado, é o primeiro seguro que faço em meu nome, logo não há uma transferência.

Por outro lado o carro estava segurado em nome da minha mãe, até agora. Não é o primeiro seguro que o carro vai ter, como é óbvio. Logo, há ou não uma transferência?

Deixas de pagar o anterior seguro e fazes o novo. O primeiro automaticamente é anulado.

[Joaao90]

Pois, é essa a minha dúvida. Tenho que fazer algo em relação ao seguro que acaba este mês (está em nome da minha mãe)?

E para o novo, tenho que mandar esse certificado de tarifação?

[LuisMiguel]

Pois, é essa a minha dúvida. Tenho que fazer algo em relação ao seguro que acaba este mês (está em nome da minha mãe)?

E para o novo, tenho que mandar esse certificado de tarifação?

Contacta a nova seguradora, explica-lhes o que acabaste de nos dizer aqui e pergunta-lhes. Ninguém melhor para responder...