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FAQ sobre os veloípedes

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    FAQ sobre os veloípedes

    Caros amigos.

    Tem havido alguma contestação a algumas alterações do CdE, pois hipoteticamente os ciclistas passam apenas a ter direitos, sem ter deveres.

    Elaborou-se uma FAQ sobre velocípedes para tentar esclarecer as dúvidas mais comuns. Peço por favor que leiam o texto na totalidade, antes de contestarem.
    Caso, todavia queiram, após total leitura do texto, debater estes normativos, estou totalmente aberto ao diáologo.

    Atentamente

    _____________________


    FAQ sobre os velocípedes

    Se os condutores de motociclos são obrigados a usar capacete homologado o utilizador de velocípede não é obrigado porquê?
    Em nenhum país da UE existe a obrigação universal dos ciclistas utilizarem capacete. Nos países com melhor índices de segurança rodoviária (inclusivamente para ciclistas) a utilização de capacete é extremamente rara (
    neste vídeo da Holanda, pode ver que praticamente nenhum ciclista usa capacete). Isto não quer dizer que a MUBi seja contra o uso do capacete. A MUBi não é a favor ou contra o seu uso, deixando todavia à decisão de cada um a atitude a tomar em relação a esta matéria. A MUBi é sim, contra a obrigatoriedade legal do uso do capacete, pois vários estudos demonstram que nos poucos países do mundo em que os capacetes são obrigatórios, a lei provocou uma redução considerável do número de ciclistas, o que por sua vez, provoca consequências ainda mais nefastas para a saúde pública e para a segurança na circulação (tendo em conta a Regra de Jacobsen), do que as eventuais e hipotéticas vidas salvas pelo uso do capacete.

    Coimas por excesso de velocidade, passar vermelho ou álcool qual o motivo pelo qual não estão contemplados os ciclistas?
    Estão! Os condutores de velocípedes estão sujeitos a muitas infrações, tal como os automobilistas. São exemplo o excesso de velocidade, excesso de álcool ou de substâncias psicotrópicas, passar sinais vermelhos, circular nos passeios, entre outros. Normalmente, a lei prevê que a coima aplicada aos ciclistas seja metade do valor aplicado ao automobilista. Presume-se que, para o legislador, a infração tem consequências diferentes em função das especificidades do veículo, tais como velocidade, potência e peso médios de cada um. Um condutor de um velocípede com um título que o habilite a conduzir um veículo motorizado pode ter esse título apreendido por estar a conduzir sob o efeito de álcool.


    Obrigatoriedade de título de condução, qual o motivo para não existir, se necessitam obrigatoriamente de saber o código da estrada?
    Seria uma lei que seria inédita na Europa! O título de condução tem como objetivo máximo a segurança de todos os utentes da via, sensibilizando o automobilista para que tenha uma condução segura e respeitosa. Ora, cada veículo tem especificidades diferentes, considerando velocidade, potência e peso médios de cada um que se repercutem em perigosidades muito distintas em caso de infração ou acidente. Assim se explica que um peão também precisa de saber o Código de Estrada não sendo obrigado a ter título de condução. O mesmo para os utilizadores de trotinetas,
    segways ou patins. Aliás, qualquer cidadão precisa de saber as leis do seu país, é um princípio de cidadania, e cujo desconhecimento não serve de atenuante perante o julgamento de um crime.

    Seguro obrigatório, qual o motivo para não ser obrigatório para os velocípedes?Muitos ciclistas têm seguro. Todavia, considerando a velocidade e o peso médios, o dano provocado por um automóvel é potencialmente muito mais oneroso que o eventual dano provocado por um velocípede. Assim, justifica-se também que os peões, os utilizadores de segways, os skaters, ou os que andam de patins não sejam obrigados a ter seguro! Caso um ciclista danifique um automóvel na via pública, e seja considerado culpado segundo as regras do CE e da responsabilidade civil, terá de pagar obviamente os danos causados do seu próprio bolso, tal como já o fazem por exemplo os peões. Todavia não se podem comparar financeiramente os potenciais danos provocados por um velocípede, com os danos provocados por um automóvel, daí a obrigatoriedade legal do seguro contra terceiros, para os automóveis e não para os velocípedes.

    E porque não pagam os velocípedes Imposto de circulação?
    Os impostos de circulação servem para mitigar os custos dos impactos ambientais e sociais que o tráfego rodoviário acarreta e não apenas para a construção e manutenção das infraestruturas viárias. Em Portugal, a exemplo de outros países europeus, verifica-se uma tendência para a substituição do cálculo do imposto baseado na cilindrada por um cálculo associado ás emissões de CO2. Não sendo de todo comparável o impacto ambiental de quem se desloca de bicicleta com o impacto de quem se desloca de automóvel, por exemplo, não faz sentido que os velocípedes estejam sujeitos ao Imposto de Circulação. Os velocípedes também provocam uma deterioração muito menor dos pavimentos devido ao seu baixo peso, ocupando também um espaço unitário menor na via pública em comparação com um automóvel.

    Porque podem os ciclistas circular a par, se assim perturbam o trânsito?
    O facto de os ciclistas andarem a par, lado a lado, prende-se essencialmente com uma postura de segurança defensiva. A razão principal não é a confraternização ou o diálogo, como muitos erroneamente podem pensar. Quando dois ciclistas circulam a par, além de ocuparem, longitudinalmente menos espaço na via, obrigam o condutor do automóvel a efetuar uma ultrapassagem dita convencional, pois dois ciclistas a par ocupam a largura de um automóvel. Ou seja, o automobilista vê-se obrigado a abrandar até à velocidade dos ciclistas por alguns segundos até ter a devida visibilidade e segurança que lhe permita efetuar a dita ultrapassagem convencional, acelerando a partir da velocidade que os ciclistas circulam. Assim, evita-se que o veículo que ultrapassa, o faça numa velocidade excessiva, pondo em causa a segurança dos ciclistas. Circular a par, também permite uma maior visibilidade, principalmente em curvas ou em zonas de visibilidade reduzida, e é também a forma preferencial para circular com menores.


    Porque podem os ciclistas prescindir das ciclovias, se eles existem para os velocípedes e custaram dinheiro ao erário público?

    Um automobilista tem a liberdade de escolher que via quer tomar antes de iniciar um trajeto, se por uma autoestrada, um itinerário principal, complementar ou mesmo por estradas nacionais ou municipais, considerando fatores como tempo dispendido, segurança ou conforto. Para os ciclistas, deve também aplicar-se o mesmo princípio da liberdade de trânsito, considerando que os mesmos à luz do Código da Estrada tanto podem circular em pistas especiais reservadas como nas faixas comuns de trânsito (excetuando casos como autoestradas, vias rápidas e algumas pontes e túneis). De referir ainda que há muitas ciclovias em Portugal que foram mal concebidas e desenhadas com diversos erros de projeto e conceção. As ciclovias foram pensadas inicialmente pelos autarcas, mais como vias de lazer mais aptas para passeios dominicais, do que propriamente para movimentos pendulares (casa/trabalho/casa ou casa/escola/casa). O Código da Estrada não preconiza a sua inutilização, refere apenas que as mesmas podem ser prescindidas em certos casos, quando ou não são seguras ou não são competitivas. Algumas têm zonas por detrás de paragens de autocarro, com cerca de um metro de largura, zona partilhada com peões, que geram potenciais conflitos perigosos. Há outras que, para se fazerem trajetos muito curtos, atravessam a estrada uma série de vezes, às vezes de um lado da via para o outro lado da via e muitas vezes sem que haja a sinalização adequada ou os semáforos próprios para velocípedes. Outras ainda roubam quase a totalidade do passeio aos peões, sendo que o conflito com os mesmos é permanente e perigoso. Portugal é um país ainda novato em matérias de mobilidade ciclável e as autarquias cometeram alguns erros de projeto que tornaram as ciclovias, muitas vezes, inseguras, e, noutros casos, mais aptas para lazer, do que propriamente movimentos pendulares, entre casa e o trabalho por exemplo. Assim, à luz do princípio da liberdade de trânsito, justifica-se que os ciclistas em certas situações, possam optar por prescindir da ciclovia.
    Editado pela última vez por jpferr; 05 August 2013, 14:22.

    #2
    Originalmente Colocado por jpferr Ver Post

    Porque podem os ciclistas circular a par, se assim perturbam o trânsito?
    O facto de os ciclistas andarem a par, lado a lado, prende-se essencialmente com uma postura de segurança defensiva. A razão principal não é a confraternização ou o diálogo, como muitos erroneamente podem pensar. Quando dois ciclistas circulam a par, além de ocuparem, longitudinalmente menos espaço na via, obrigam o condutor do automóvel a efetuar uma ultrapassagem dita convencional, pois dois ciclistas a par ocupam a largura de um automóvel. Ou seja, o automobilista vê-se obrigado a abrandar até à velocidade dos ciclistas por alguns segundos até ter a devida visibilidade e segurança que lhe permita efetuar a dita ultrapassagem convencional, acelerando a partir da velocidade que os ciclistas circulam. Assim, evita-se que o veículo que ultrapassa, o faça numa velocidade excessiva, pondo em causa a segurança dos ciclistas. Circular a par, também permite uma maior visibilidade, principalmente em curvas ou em zonas de visibilidade reduzida, e é também a forma preferencial para circular com menores.
    Balelas. Quando vão a par é muito mais perigoso pois obriga a travagens fortes e inesperadas quando surgem por exemplo a meio de uma curva. Quando vão em fila o condutor nem precisa quase de sair da sua faixa, nem travar ou acelerar, aumentando a segurança e evitando desperdícios de combustível e travões.

    Isto para além da estupidez que é os ciclistas não aproveitarem a protecção aerodinâmica que obtêm quando circulam em fila.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por RPM Ver Post
      Balelas. Quando vão a par é muito mais perigoso pois obriga a travagens fortes e inesperadas quando surgem por exemplo a meio de uma curva. Quando vão em fila o condutor nem precisa quase de sair da sua faixa, nem travar ou acelerar, aumentando a segurança e evitando desperdícios de combustível e travões.

      Isto para além da estupidez que é os ciclistas não aproveitarem a protecção aerodinâmica que obtêm quando circulam em fila.
      Eu estou sempre a aprender neste forúm.

      Comentário


        #4
        Poupam até 40% de energia: Chain gang (cycling) - Wikipedia, the free encyclopedia

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          #5
          Eu também gostei desta.
          Porque podem os ciclistas circular a par, se assim perturbam o trânsito?
          O facto de os ciclistas andarem a par, lado a lado, prende-se essencialmente com uma postura de segurança defensiva. A razão principal não é a confraternização ou o diálogo, como muitos erroneamente podem pensar. Quando dois ciclistas circulam a par, além de ocuparem, longitudinalmente menos espaço na via, obrigam o condutor do automóvel a efetuar uma ultrapassagem dita convencional, pois dois ciclistas a par ocupam a largura de um automóvel. Ou seja, o automobilista vê-se obrigado a abrandar até à velocidade dos ciclistas por alguns segundos até ter a devida visibilidade e segurança que lhe permita efetuar a dita ultrapassagem convencional, acelerando a partir da velocidade que os ciclistas circulam. Assim, evita-se que o veículo que ultrapassa, o faça numa velocidade excessiva, pondo em causa a segurança dos ciclistas. Circular a par, também permite uma maior visibilidade, principalmente em curvas ou em zonas de visibilidade reduzida, e é também a forma preferencial para circular com menores.
          Ainda no Sábado vinha da praia, e apanhei várias vezes uns quantos assim, isto por ser o que me lembro melhor de cabeça, mas há mais.
          E sim vinham assim lado a lado para ir na conversa!
          O pior disto é que tinha um traço continuo, logo tinha de vir atrás dos senhores a 30km/h, numa recta de 70km/h...
          Vinha uma fila de trânsito sem propósito e quando apitei ainda reclamaram...
          Hoje em dia com a moda de andar de bicla nem que seja só ir ali ao café está a tornar certas estradas/vias num martirio e insegurança.
          E sim nem são os "ciclistas" na verdadeira acepção pois esses geralmente andam em fila "indiana" para além de se cansarem menos perturbam menos o trânsito, o problema é os "domingueiros" andam ali em ritmo de passeio, a estrada é deles quem quiser que se mude.

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            #6
            Ha certas coisas que nao percebo, como se pode estar contra a obrigatoriedade do uso de capacetes e dar exemplos que por alguns paises nao usarem entao nao se deve usar em qualquer lado? Gostava de ver quem esta contra isto, cair de bicicleta a 50km/h (velocidade mais que natural para uma bicicleta) e bater com a cabeça no chao... ponham la as regras que quiserem, acreditem no que querem, nao usar capacete é um perigo para o ciclista.

            Nao se pode usar seguro porque ha possibilidade mais danos para bicicleta? Hoje em dia basta uma bicicleta chocar contra um carro que circula a 10km/h para nao causar danos ao ciciclista e fazer danos de centenas de € a num carro. Quem paga? O ciclista? Se for boa pessoa, se for um puto o mais provavel é fugir e o condutor ficar a arder com 100-200€ de estragos.

            Prescindir de ciclovias? As que conheço sao de uso obrigatorio, com todo o sentido pelo que nao ha que prescindir, se elas existem os ciclistas devem ir la. Se eu quiser agora de carro posso prescindir da estrada e andar no passeio? Logicamente que nao. Nao tem qualquer fundamento nem logica um ciclista nao ir na ciclovia, sao mais seguras e pode ir mais à vontade, e quem vai na estrada o mesmo.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por RPM Ver Post
              Balelas. Quando vão a par é muito mais perigoso pois obriga a travagens fortes e inesperadas quando surgem por exemplo a meio de uma curva. Quando vão em fila o condutor nem precisa quase de sair da sua faixa, nem travar ou acelerar, aumentando a segurança e evitando desperdícios de combustível e travões.

              Isto para além da estupidez que é os ciclistas não aproveitarem a protecção aerodinâmica que obtêm quando circulam em fila.
              Balelas. Quando vão a par, obrigam a uma ultrapassagem dita convencional. Quando vão em fila, o condutor (alguns) nem abranda nem se desvia, fazendo com cada razia com um diferencial de velocidade tão grande que é de pôr os cabelos em pé. Falo por experiência própria.

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                #8
                Originalmente Colocado por RPM Ver Post
                circular a par é diferente da volta a Portugal

                é irem dois lado a lado em vez de irem esses mesmos dois frente a frente

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                  #9
                  Originalmente Colocado por paulo14 Ver Post
                  Eu também gostei desta.

                  Ainda no Sábado vinha da praia, e apanhei várias vezes uns quantos assim, isto por ser o que me lembro melhor de cabeça, mas há mais.
                  E sim vinham assim lado a lado para ir na conversa!
                  O pior disto é que tinha um traço continuo, logo tinha de vir atrás dos senhores a 30km/h, numa recta de 70km/h...
                  Vinha uma fila de trânsito sem propósito e quando apitei ainda reclamaram...
                  Hoje em dia com a moda de andar de bicla nem que seja só ir ali ao café está a tornar certas estradas/vias num martirio e insegurança.
                  E sim nem são os "ciclistas" na verdadeira acepção pois esses geralmente andam em fila "indiana" para além de se cansarem menos perturbam menos o trânsito, o problema é os "domingueiros" andam ali em ritmo de passeio, a estrada é deles quem quiser que se mude.
                  O que é grave neste país, isso sim, é que há pessoas que usam o carro nem "que seja só ir ali ao café"

                  Diga-me lá, na sua definição, o que são ciclistas na verdadeira aceção do termo? Sou Fedro perante Sócrates.
                  Refere-se a isto?
                  O ciclista "domingueiro"

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                    #10
                    Originalmente Colocado por jpferr Ver Post
                    Balelas. Quando vão a par, obrigam a uma ultrapassagem dita convencional. Quando vão em fila, o condutor (alguns) nem abranda nem se desvia, fazendo com cada razia com um diferencial de velocidade tão grande que é de pôr os cabelos em pé. Falo por experiência própria.
                    Como se andarem lado a lado evita razia, ha condutores (alguns) que vao continuar a fazer razias, pior... ja estao enervados e irritados porque andarem provavelmente centenas de metros ou km a 20km/h por causa dos ciclistas lado a lado. É algo que condeno fazer razias por vingança, mas a realidade é que as mesmas vao continuar a haver (como ja disse, ha que educar tambem o condutor a lidar com bicicletas o que nao acontece).

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                      #11
                      Eu tenho licença de condução de bicicleta e a minha bicleta tem matrícula das amarelas. Tem é uns valentes anos

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                        #12
                        Originalmente Colocado por Drifter Ver Post
                        Ha certas coisas que nao percebo, como se pode estar contra a obrigatoriedade do uso de capacetes e dar exemplos que por alguns paises nao usarem entao nao se deve usar em qualquer lado? Gostava de ver quem esta contra isto, cair de bicicleta a 50km/h (velocidade mais que natural para uma bicicleta) e bater com a cabeça no chao... ponham la as regras que quiserem, acreditem no que querem, nao usar capacete é um perigo para o ciclista.

                        Nao se pode usar seguro porque ha possibilidade mais danos para bicicleta? Hoje em dia basta uma bicicleta chocar contra um carro que circula a 10km/h para nao causar danos ao ciciclista e fazer danos de centenas de € a num carro. Quem paga? O ciclista? Se for boa pessoa, se for um puto o mais provavel é fugir e o condutor ficar a arder com 100-200€ de estragos.

                        Prescindir de ciclovias? As que conheço sao de uso obrigatorio, com todo o sentido pelo que nao ha que prescindir, se elas existem os ciclistas devem ir la. Se eu quiser agora de carro posso prescindir da estrada e andar no passeio? Logicamente que nao. Nao tem qualquer fundamento nem logica um ciclista nao ir na ciclovia, sao mais seguras e pode ir mais à vontade, e quem vai na estrada o mesmo.
                        Eu uso capacete em Lisboa porque caí uma vez de bicicleta, e ficou-me de emenda. Todavia, na Holanda não uso capacete pois é muito mais seguro pedalar, devido às velocidades reduzidas dos automóveis, e às boas infraestruturas.
                        O que se defende aqui não é dizer às pessoas para não usarem capacete, está-se apenas contra a sua obrigatoriedade do seu uso, pelas razões expostas.

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                          #13
                          Originalmente Colocado por Drifter Ver Post
                          Como se andarem lado a lado evita razia, ha condutores (alguns) que vao continuar a fazer razias, pior... ja estao enervados e irritados porque andarem provavelmente centenas de metros ou km a 20km/h por causa dos ciclistas lado a lado. É algo que condeno fazer razias por vingança, mas a realidade é que as mesmas vao continuar a haver (como ja disse, ha que educar tambem o condutor a lidar com bicicletas o que nao acontece).
                          Nem mais. Se ocupam mais espaço com mais razias vão levar. Ponham-se a pau que numa luta carro vs bicicleta está bom de ver quem vai ganhar. Não irritem os condutores desnecessariamente.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Drifter Ver Post
                            Como se andarem lado a lado evita razia, ha condutores (alguns) que vao continuar a fazer razias, pior... ja estao enervados e irritados porque andarem provavelmente centenas de metros ou km a 20km/h por causa dos ciclistas lado a lado. É algo que condeno fazer razias por vingança, mas a realidade é que as mesmas vao continuar a haver (como ja disse, ha que educar tambem o condutor a lidar com bicicletas o que nao acontece).
                            Mas se vc for na estrada e vir um veículo de tração animal (também é um veículo), que anda devagar, como faz?

                            O que lhe tento explicar, é que quando andam a par, obrigam o automobilista, a aguardar para que tenha espaço suficiente na faixa contrária, para poder ultrapassar, podendo fazer uma ultrapassagem dita convencional acelerando a partir da velocidade dos ciclistas.
                            Quando não é assim, normalmente o automobilista não espera ter espaço na faixa contrária para ultrapassar, tentando enfiar-se entre os ciclistas e os carros em sentido contrário, e ultrapassa à velocidade em que vinha.

                            Falo por experiência própria, pois presenciei várias situações destas que me puseram em perigo, mas depois corrigi.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por RPM Ver Post
                              Nem mais. Se ocupam mais espaço com mais razias vão levar. Ponham-se a pau que numa luta carro vs bicicleta está bom de ver quem vai ganhar. Não irritem os condutores desnecessariamente.
                              Ou seja, é a lei do mais forte e mais pesado é isso? Espero que não tente irritar também os camionistas.

                              É este tipo de comentários e atitudes que explicam este gráfico

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Zedoscavalos Ver Post
                                Eu tenho licença de condução de bicicleta e a minha bicleta tem matrícula das amarelas. Tem é uns valentes anos
                                Traga-a para a rua e venha pedalar

                                Comentário


                                  #17
                                  Nada disso. Trata-se de respeito mútuo. Fazer uma razia é desrespeitar o ciclista. Mas retaliar usando mais espaço que o necessário é desrespeitar o condutor. Responder a desrespeito com mais desrespeito leva a uma escalada de violência em que no final o ciclista sairá a perder. Por isso é do interesse do ciclista respeitar o automobilista, para que o contrário possa acontecer também. Para serem respeitados, dêem-se ao respeito.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por jpferr Ver Post
                                    Mas se vc for na estrada e vir um veículo de tração animal (também é um veículo), que anda devagar, como faz?

                                    O que lhe tento explicar, é que quando andam a par, obrigam o automobilista, a aguardar para que tenha espaço suficiente na faixa contrária, para poder ultrapassar, podendo fazer uma ultrapassagem dita convencional acelerando a partir da velocidade dos ciclistas.
                                    Quando não é assim, normalmente o automobilista não espera ter espaço na faixa contrária para ultrapassar, tentando enfiar-se entre os ciclistas e os carros em sentido contrário, e ultrapassa à velocidade em que vinha.

                                    Falo por experiência própria, pois presenciei várias situações destas que me puseram em perigo, mas depois corrigi.
                                    Epá, desculpe lá Sr. jpferr, mas agora vou ter de dar os meus dois cêntimos à conversa. Depois de todas as suas mensagens, considerei que não valia a pena interpela-lo sobre a questão, pois o senhor não iria nunca conseguir "ver" o outro lado da questão ou entender a posição dos outros intervenientes. Mas vou ter de o fazer.
                                    Para se debater ideias, há que tentar ser razoável e não vir para aqui debitar mensagens dum fórum de bicicletas, pois como é óbvio, vão puxar a brasa à sua sardinha. E aqui é um fórum de automóveis, onde possivelmente vai acontecer o mesmo no sentido inverso.

                                    O problema no meio disto tudo é não haver civismo nem respeito pelo próximo quando se anda de carro, mota (se bem que quando ando de mota, noto muito mais solidariedade entre os motociclistas que em qualquer outro meio de transporte), a pé, de bicicleta ou de segway (exemplo sobejamente dado por si apesar de os únicos segways que vi na estrada, foram em demonstrações e sim, já andei num também).

                                    Agora aproveito para fazer uma pergunta retórica (pergunta retórica: A que se destina a criar um efeito enfático, não visando necessariamente uma resposta. in Priberam).
                                    Então mas uma bicicleta não é o mesmo que um veículo de tracção "animal"??? A diferença é que neste caso, o "animal" puxa sentado!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por jpferr Ver Post
                                      O que é grave neste país, isso sim, é que há pessoas que usam o carro nem "que seja só ir ali ao café"

                                      Diga-me lá, na sua definição, o que são ciclistas na verdadeira aceção do termo? Sou Fedro perante Sócrates.
                                      Refere-se a isto?
                                      O ciclista "domingueiro"
                                      Para bom entendedor meia palavra basta.
                                      Já vi que tem um blog, e tudo mais, até os posts já escritos, sendo assim deixo de comentar aqui, está visto o rumo da conversa.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por jpferr Ver Post
                                        Mas se vc for na estrada e vir um veículo de tração animal (também é um veículo), que anda devagar, como faz?

                                        O que lhe tento explicar, é que quando andam a par, obrigam o automobilista, a aguardar para que tenha espaço suficiente na faixa contrária, para poder ultrapassar, podendo fazer uma ultrapassagem dita convencional acelerando a partir da velocidade dos ciclistas.
                                        Quando não é assim, normalmente o automobilista não espera ter espaço na faixa contrária para ultrapassar, tentando enfiar-se entre os ciclistas e os carros em sentido contrário, e ultrapassa à velocidade em que vinha.

                                        Falo por experiência própria, pois presenciei várias situações destas que me puseram em perigo, mas depois corrigi.
                                        Es complicado de falar

                                        Uma animal é uma animal, como se diz a uma vaca para ir o mais à direita possivel? É um ''tipo de veiculo'' com maior porte que ocupa mais espaço na via que uma bicicleta. Ponho é em causa a maior segurança quando andam lado a lado a nivel de razias, se algum condutor for parvo e quiser fazer uma razia... faz sempre, nem que nem 5 lado a lado.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Meus senhores/as, creio que existe alguma má vontade de ambos os lados, e por mais argumentos que se coloquem aqui haverá sempre discordância.
                                          Eu creio ser mais viável, chegar a um consenso de ideias que podem melhorar as convivência entre todos nas diferentes vias em que nos cruzamos.

                                          Não me parece justo que as bicicletas sejam colocadas em segundo plano, porque em cima de cada uma está uma pessoa, como tal tem direito a deslocar-se num veículo de duas rodas, tal como os motociclistas (veículos de duas rodas com motor), ou os automobilistas. Não falando em questões ambientais, por aí daria ainda muito pano para mangas, nem no exercício físico que pode ser salutar se não se pedalar no meio da poluição citadina.

                                          Aqui carece o entendimento entre pessoas, constato que os ciclistas são cidadãos de segunda, e não me parece que seja este o tema do debate.
                                          Apresentemos pois, ideias válidas para viabilizar e porque não em petição pública, as melhorias consideradas necessárias.

                                          Eu deixo em traços gerais a minha opinião.

                                          1º Uso obrigatório de capacete e no mínimo joelheiras e cotoveleiras.
                                          2º Licença ou equivalente do veículo (bicicleta)
                                          3º Seguro (deveria ser criado para o efeito)

                                          Muita responsabilidade de todas as partes que utilizam toda e qualquer via comum e
                                          BOA VIAGEM a todos
                                          Editado pela última vez por oldsmobile; 05 August 2013, 16:33. Razão: viabilizar

                                          Comentário


                                            #22
                                            Eu não entendo, nem faz qualquer sentido que os velocípede ao obterem os mesmos direitos não tenham que ter seguro de responsabilidade civil.

                                            As bicicletas já tiveram direito a matrícula, e as que podem circular em estrada deveria novamente ter.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por RPM Ver Post
                                              Poupar pernas ("andar na roda") é bem diferente de proteger.

                                              Uma formação desse género requer concentração a todo o momento. As distâncias entre bicicletas são mínimas para produzir efeito, a visibilidade de quem vai atrás é reduzida e basta um azar num membro da formação e vai TUDO com os "porcos".

                                              EDIT: Basta falares com ciclistas profissionais e ou amadores que costumam andar em grupos e perguntares sobre relatos de acidentes e incidentes quando vão nesse tipo de formação.

                                              Por aqui quando ando na estrada com outros, deixa-se sempre 20/30m de espaço. Não troco 40% de energia por segurança, mesmo que vá em modo zombie

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                                                #24
                                                Parece-me que mais importante que "lado a lado" ou "em fila", está a atitude que os utentes da via colocam no asfalto. Eu ando de bicicleta e NUNCA ando lado a lado (nem quero) quando estou em trânsito. Quando quero comunicar e não vier nenhum carro, então faço-o por esses instantes.

                                                Acho que é bem mais perigoso ir numa estrada a ocupar uma grande parte da via, do que ir encostado à berma. Claro que vai sempre haver aqueles casos de razias, mas será que são melhores ou piores do que se circulasse "lado a lado"? Depende da atitude que o condutor do carro tiver na altura.

                                                Como condutor assiduo, tento respeitar todos os meios de transporte e os ciclistas, se calhar, mais ainda, pela desprotecção que lhes reconheço. Não me revejo em razias a alta velocidade, caso andem na berma ou lado a lado, mas isso sou eu. E como também ando de bicicleta na estrada, algo que não gosto e tento evitar ao máximo, prefiro a berma, para minha protecção.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                                                  Poupar pernas ("andar na roda") é bem diferente de proteger.

                                                  Uma formação desse género requer concentração a todo o momento. As distâncias entre bicicletas são mínimas para produzir efeito, a visibilidade de quem vai atrás é reduzida e basta um azar num membro da formação e vai TUDO com os "porcos".

                                                  EDIT: Basta falares com ciclistas profissionais e ou amadores que costumam andar em grupos e perguntares sobre relatos de acidentes e incidentes quando vão nesse tipo de formação.

                                                  Por aqui quando ando na estrada com outros, deixa-se sempre 20/30m de espaço. Não troco 40% de energia por segurança, mesmo que vá em modo zombie
                                                  Desculpa meter-me na vossa troca de posts, mas o RPM também não disse que era para proteger. Só disse isto:

                                                  "Isto para além da estupidez que é os ciclistas não aproveitarem a protecção aerodinâmica que obtêm quando circulam em fila".

                                                  Aqui a "protecção aerodinâmica" é "poupar pernas".

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Exacto, protecção aerodinâmica não tem nada a ver com protecção de acidentes. Não sendo profissionais não precisam de andar a centímetros, um par de metros é seguro e dá ainda alguma vantagem, melhor que nada.


                                                    Originalmente Colocado por Ecoflex Ver Post
                                                    Parece-me que mais importante que "lado a lado" ou "em fila", está a atitude que os utentes da via colocam no asfalto. Eu ando de bicicleta e NUNCA ando lado a lado (nem quero) quando estou em trânsito. Quando quero comunicar e não vier nenhum carro, então faço-o por esses instantes.

                                                    Acho que é bem mais perigoso ir numa estrada a ocupar uma grande parte da via, do que ir encostado à berma. Claro que vai sempre haver aqueles casos de razias, mas será que são melhores ou piores do que se circulasse "lado a lado"? Depende da atitude que o condutor do carro tiver na altura.

                                                    Como condutor assiduo, tento respeitar todos os meios de transporte e os ciclistas, se calhar, mais ainda, pela desprotecção que lhes reconheço. Não me revejo em razias a alta velocidade, caso andem na berma ou lado a lado, mas isso sou eu. E como também ando de bicicleta na estrada, algo que não gosto e tento evitar ao máximo, prefiro a berma, para minha protecção.
                                                    Ora aqui está. Eu faço o mesmo porque conheço os dois lados da moeda. O autor do tópico parece que só está interessado em ver um dos lados.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Eu já nem digo nada.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por RPM Ver Post
                                                        Exacto, protecção aerodinâmica não tem nada a ver com protecção de acidentes. Não sendo profissionais não precisam de andar a centímetros, um par de metros é seguro e dá ainda alguma vantagem, melhor que nada.




                                                        Ora aqui está. Eu faço o mesmo porque conheço os dois lados da moeda. O autor do tópico parece que só está interessado em ver um dos lados.
                                                        Ele vem aqui apenas a tentar arranjar mais adeptos para a bicicleta.
                                                        Está no direito dele.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Assim como nós estamos no direito de perceber o joguinho dele a léguas e a dar-lhe a importância que merece. Não é com argumentos míopes que vai chegar a lado nenhum aqui.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por RPM Ver Post
                                                            Balelas. Quando vão a par é muito mais perigoso pois obriga a travagens fortes e inesperadas quando surgem por exemplo a meio de uma curva. Quando vão em fila o condutor nem precisa quase de sair da sua faixa, nem travar ou acelerar, aumentando a segurança e evitando desperdícios de combustível e travões.

                                                            Isto para além da estupidez que é os ciclistas não aproveitarem a protecção aerodinâmica que obtêm quando circulam em fila.
                                                            E se surgir um camião imobilizado na via? É menos perigoso?

                                                            Se estás a falar do perigo dos ciclistas, são eles que devem decidir. Se estás a falar no perigo de te enfiares na traseira de alguém logo a seguir a uma curva, pensa que poderá lá estar um camião...

                                                            Comentário

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