Achei interessante que pudéssemos partilhar as histórias do nosso primeiro carro, a compra ou doacção de alguém(eh, eh sai mais barato) e memórias de avarias (azelhices também) ou viagens.
se este tópico estiver repetido, desculpem.
o meu primeiro carro era igual a este Kadett 1.100
Trabalhei um ano sem férias para o poder comprar, custou 70 contos e a pronto pagamento (nunca fiz crédito para comprar carro).
Depois de 7 ou 8 dias, meti pela segunda vez 5 contos de gasolina, ia eu todo contente com a minha vira-latas e parou no meio da Av. General Roçadas, eu ia insistindo a dar á chave(*) e nada de pegar, veio um senhor a correr e a gritar para eu não fazer nada e que saísse do carro.
Tinha um tubo saltado do sítio e estava a puxar gasolina directamente para o chão debaixo da vira-latas.
Dias depois, a caminho de Sintra pelos "quintais" (nada de IC 19), precisei de fazer marcha-atrás, mas meti a mudança á pedrada, resultado, um dente do carreto foi á vida, andava na mesma mas depois em marcha-atrás saltava fora a mudança, ia recuando aos bochechos
Resolvi ir dois meses depois, fazer uma viagem, Lisboa-Fátima-Leiria-Caldas da Rainha-Gouveia, foi muito bem dentro do que tinha para dar, nunca se portou mal e pelas estradas nacionais ia na boa, em Gouveia já carregada para o regresso, regressei eu e a bagagem, a vira-latas ou gostou dos ares da Serra da Estrela ou deu-se mal, nunca me disse, mas resolveu ficar por lá.
Quando cheguei a Lisboa, o meu pai entendeu que eu já tinha aprendido o que custava ganhar guito, e que já devia ter aprendido que as coisas são para manter o melhor possível, abriu os cordões á bolsa e presenteou-me com um Fiat 127 900C, branco, mas esse depois foi bem tratado.
(*) se tivesse esquecido a chave, a patilha dum corta-unhas fazia a mesma coisa e ficava a trabalhar
se este tópico estiver repetido, desculpem.
o meu primeiro carro era igual a este Kadett 1.100
Trabalhei um ano sem férias para o poder comprar, custou 70 contos e a pronto pagamento (nunca fiz crédito para comprar carro).
Depois de 7 ou 8 dias, meti pela segunda vez 5 contos de gasolina, ia eu todo contente com a minha vira-latas e parou no meio da Av. General Roçadas, eu ia insistindo a dar á chave(*) e nada de pegar, veio um senhor a correr e a gritar para eu não fazer nada e que saísse do carro.
Tinha um tubo saltado do sítio e estava a puxar gasolina directamente para o chão debaixo da vira-latas.
Dias depois, a caminho de Sintra pelos "quintais" (nada de IC 19), precisei de fazer marcha-atrás, mas meti a mudança á pedrada, resultado, um dente do carreto foi á vida, andava na mesma mas depois em marcha-atrás saltava fora a mudança, ia recuando aos bochechos
Resolvi ir dois meses depois, fazer uma viagem, Lisboa-Fátima-Leiria-Caldas da Rainha-Gouveia, foi muito bem dentro do que tinha para dar, nunca se portou mal e pelas estradas nacionais ia na boa, em Gouveia já carregada para o regresso, regressei eu e a bagagem, a vira-latas ou gostou dos ares da Serra da Estrela ou deu-se mal, nunca me disse, mas resolveu ficar por lá.
Quando cheguei a Lisboa, o meu pai entendeu que eu já tinha aprendido o que custava ganhar guito, e que já devia ter aprendido que as coisas são para manter o melhor possível, abriu os cordões á bolsa e presenteou-me com um Fiat 127 900C, branco, mas esse depois foi bem tratado.
(*) se tivesse esquecido a chave, a patilha dum corta-unhas fazia a mesma coisa e ficava a trabalhar
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