"Não é habitual um banqueiro central discursar sobre a economia social – aquela onde os lucros das empresas não são para distribuir aos accionistas, mas para permitir acções de índole social. Aconteceu em Junho passado, em Lisboa, numa iniciativa da Cáritas e outras entidades, que não teve grande relevo na comunicação social.
Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, salientou a importância deste sector – por vezes designado de “terceiro sector” – na economia e na sociedade portuguesas, sobretudo na actual fase de crise.
O sector já contribui quase 4% para o PIB do país, se englobarmos a contribuição dos voluntários. Estes são cerca de um milhão em Portugal, cerca de 10% dos habitantes. Mas na Holanda, por exemplo, são 60%. Por cá, ainda há muito que crescer na área do voluntariado.
Porventura a mais importante mensagem deixada pelo governador do Banco de Portugal foi o apelo à eficiência, implicando a profissionalização da gestão das entidades que actuam no “terceiro sector”.
"Não é habitual um banqueiro central discursar sobre a economia social – aquela onde os lucros das empresas não são para distribuir aos accionistas, mas para permitir acções de índole social. Aconteceu em Junho passado, em Lisboa, numa iniciativa da Cáritas e outras entidades, que não teve grande relevo na comunicação social.
Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, salientou a importância deste sector – por vezes designado de “terceiro sector” – na economia e na sociedade portuguesas, sobretudo na actual fase de crise.
O sector já contribui quase 4% para o PIB do país, se englobarmos a contribuição dos voluntários. Estes são cerca de um milhão em Portugal, cerca de 10% dos habitantes. Mas na Holanda, por exemplo, são 60%. Por cá, ainda há muito que crescer na área do voluntariado.
Porventura a mais importante mensagem deixada pelo governador do Banco de Portugal foi o apelo à eficiência, implicando a profissionalização da gestão das entidades que actuam no “terceiro sector”.
Não há suporte cultural dado para tal a par de um sector secundário e/ou revolução industrial anterior que tenha capacidade de suportar o mecenato em termo financeiro daí a ausência de tal politica no burgo.
Se observarmos com alguma atenção a maior fundação cultural (e aqui também se foca o aspecto financeiro da coisa e sua abertuta à comunidade) do país é coisa de estrangeiro.
"Foram superadas todas as expectativas para o GIRO 2013, iniciativa do Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial. Esta sexta-feira, mais de 800 pessoas, espalhadas por nove cidades do país, participam em acções de solidariedade.
“Tem sido bastante fácil, tivemos até de recusar inscrições. Cada vez mais, as empresas e os seus colaboradores estão cientes de que é preciso desenvolver uma relação com a comunidade envolvente e alargar horizontes”, explica à Renascença a presidente do GRACE, Paula Guimarães.
Todos os anos, o grupo organiza um dia dedicado a tarefas solidárias. Desta vez, 96 empresas apoiam 17 instituições e há uma novidade: o voluntariado de competências.
“Alguns colaboradores de empresas vão estar a disponibilizar o seu ‘know-how’ sobre áreas como educação financeira e tecnologia a públicos que normalmente não têm acesso a este tipo de informação”, avança a responsável.
"O reitor da Harvard Business School escrevia, na principal revista da sua instituição, que existem dois tipos de países: aqueles em que domina a “economia da ambição” e os países em a inveja é o factor determinante na economia.
Os primeiros são usualmente países ricos. No grupo dos segundos encontram-se alguns dos mais pobres, das diversas regiões do globo.
Numa “economia da ambição”, o sucesso dos outros é celebrado: se outros conseguem ter sucesso, então nós também poderemos ser bem sucedidos, se trabalharmos com esse objectivo.
Na economia da inveja, o sucesso dos outros é sempre atribuído a factores que não o mérito e o esforço. E ninguém o celebra.
Em Portugal, tem dominado a “economia da inveja”. Espero que a crescente internacionalização da nossa juventude ajude a criar um dia um novo país, baseado numa “economia da ambição”."Em A Economia da Inveja - Renascença
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