O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, disse que o assalto à base da Renamo, em Santungira, marca o fim da democracia no país.
“A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos comandos das FADM/FIR, marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança coloca o ponto final aos entendimentos de Roma. De agora em diante os moçambicanos deixaram de ter o conselheiro da paz, aquele que, em momentos de grande tensão política, sabia ter uma palavra de encorajamento”, explicou Fernando Mazanga.
“A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos comandos das FADM/FIR, marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança coloca o ponto final aos entendimentos de Roma. De agora em diante os moçambicanos deixaram de ter o conselheiro da paz, aquele que, em momentos de grande tensão política, sabia ter uma palavra de encorajamento”, explicou Fernando Mazanga.
Cheira-me a mais uns anos de guerrilha e de atraso naquele país...
Este ano passei uma temporada na Beira e na Gorongosa (onde a Renamo estava instalada) e notava-se bem a tensão. O exército já tinha montado barreiras do controlo no acesso à vila e as pessoas andavam bastante preocupadas. Não sei porquê, mas era capaz de apostar que alguma da artilharia usada no ataque é "made in china", fornecidas em troca de umas botijas de gás de Pemba.
PS: Não deixa de ser interessante que umas declaraçõezecas em Angola sejam motivo de histeria nacional, e um país como Moçambique entrar numa guerra civil seja passado para notícia de rodapé...
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