Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Será a inveja um problema real em Portugal? Impedirá a dita o progresso nacional?...

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Será a inveja um problema real em Portugal? Impedirá a dita o progresso nacional?...

    Analisemos esta pequena reflexão e questionemos se, de facto, os (ou muitos dos) portugueses sofrem, ou não, deste mal: A Inveja!

    Inveja e Psicopatologia Portuguesa

    Este post foi publicado no meu blogue CyberCultura e Democracia Online e volta a ser reeditado pelo facto da abordagem apresentada ser pertinente para a compreensão da psicologia dos portugueses, sem a qual se torna difícil explicar a situação caótica e regressiva nacional. «O ciúme teme perder o que possui; a inveja sofre ao ver o outro possuir o que quer para si. O invejoso não suporta a visão da fruição. Sente-se à vontade apenas com o infortúnio dos outros. Assim, todos os esforços para satisfazer um invejoso são infrutíferos. O ciúme é uma paixão nobre ou ignóbil, em função do objecto. No primeiro caso, é emulação aguçada pelo medo. No segundo caso, é voracidade estimulada pelo medo. A inveja é sempre uma paixão vil, arrastando consigo as piores paixões». (Crabb)

    Os portugueses conhecem bem esta paixão vil que é a inveja e que, na linguagem popular, é denominada "mal de inveja". Teixeira de Pascoaes viu nela um dos maiores defeitos da "alma pátria": "Somos fantasmas querendo iludir a sua oca e triste condição. Por isso, o valor alheio nos tortura, revelando, com mais clareza, a nossa própria nulidade". Porém, na sua ingenuidade, não soube elaborar uma psicopatologia portuguesa e, deste modo, descobrir o mal radical que habita plenamente a alma portuguesa. A inveja é destrutiva e, se ela é "um esqueleto de hiena visionando um cemitério", como diz Pascoaes, então Portugal é esse mesmo cemitério, do qual a esperança foi sempre-já expulsa.

    A História de Portugal está ferida de morte desde o seu começo: o matricídio cometido por Afonso Henriques foi introjectado e, posteriormente, projectado por todos os portugueses nutridos no e pelo mau seio e, desse modo, incapazes de retomar o bom seio, o da gratidão. Pascoaes não compreendeu que a inveja é, como diz Klein, "o sentimento raivoso de que outra pessoa possui e desfruta algo desejável, sendo o impulso invejoso o de tirar este algo ou de estragá-lo". A inveja pressupõe a relação do indivíduo com uma só pessoa e esta relação origina-se na relação primordial e arcaica com a mãe. Embora esteja fundado na inveja, o ciúme envolve uma relação com duas pessoas, no mínimo, e diz respeito "ao amor que o indivíduo sente como lhe sendo devido e que lhe foi roubado, ou está em perigo de sê-lo, pelo seu rival".

    Melanie Klein (1882-1960) concedeu à inveja uma posição de importância central, tanto na compreensão da psicopatologia como no processo de tratamento, na sua concepção do conflito que está na origem do desenvolvimento. Aparentemente distante de Freud, mas talvez mais próxima de Rank ou de Ferenczi, Klein interessa-se pelos momentos pré-edipianos deste desenvolvimento e coloca em jogo a complexidade das relações que se estabelecem entre a mãe e a criança antes da intervenção do pai que provocará a violência do complexo de Édipo. Deste modo, Klein é levada a mostrar que a figura da mãe é ambivalente.

    A mãe pode tanto recompensar como frustrar a criança e, por isso, aparece sucessivamente como "bom" e "mau" objecto: quer dizer que o mesmo objecto é, para a criança, bom e mau, que amá-lo é também querer destruí-lo e que a figura da mãe reúne e evoca todos os sentimentos da criança, até mesmo os mais contraditórios. A presença da contradição no sujeito tende a apagar-se em proveito do nascimento de um conflito no interior dos laços privilegiados que ligam a mãe e o filho. A mãe é, portanto, o próprio modelo de toda a ambivalência.

    As origens da inveja derivam da agressão constitucional e a inveja precoce representa uma forma particularmente maligna e desastrosa de agressão inata. Todas as outras formas de ódio da criança são dirigidas para maus objectos que são sentidos como perseguidores e maus. Por isso, a criança odeia-os e fantasia com a sua tortura e destruição. A inveja é, pelo contrário, ódio dirigido contra bons objectos. A criança sente a bondade e os cuidados que a mãe lhe oferece, mas sente-os como insuficientes e ressente-se com o controle omnipotente da mãe, capaz de a alimentar, de a libertar dos impulsos destrutivos e da ansiedade persecutória e de a proteger de toda a dor e males provenientes de fontes internas e externas.

    Ora, o primeiro objecto a ser invejado é o "seio nutridor": o bebé sente que o seio possui tudo o que deseja e que é dotado de um fluxo ilimitado de leite e de amor que guarda para a sua própria gratificação. Porém, o seio materno fornece o leite em quantidade limitada e depois pára. Na fantasia da criança, no seu mundo interior povoado de fantasmas, o seio é sentido como guardando avaramente o leite para os seus próprios objectivos. O ressentimento e o ódio associam-se a esta fantasia do seio inexaurível e o resultado é uma relação perturbada com a mãe.

    A inveja primária do seio materno desencadeia ataques sádicos ao seio materno, determinados pelos impulsos destrutivos, que visam estragar o objecto: o seio é odiado e invejado pelo facto do bebé sentir que é um seio mesquinho e malévolo. Nas suas formas subsequentes, a inveja deixa de estar focalizada no seio e é deslocada para a mãe que recebe o pénis do pai, que possui bebés dentro dela, que dá à luz esses bebés e que é capaz de amamentá-los, e, nos estágios iniciais do complexo de Édipo (quarto e sexto mês de vida), para o pai, visto como um intruso hostil e acusado de ter raptado o seio nutritivo e a própria mãe, dando início ao desenvolvimento do ciúme.

    Klein distingue a inveja da voracidade, na qual o bebé quer ter todos os conteúdos do bom seio somente para si, sem se importar com as consequências para o seio, que imagina sugar até o secar. Para o bebé voraz, a destruição não é o motivo mas a consequência da ganância. Na inveja, a criança quer destruir o seio e estragá-lo, não porque seja mau, mas porque é bom. Como a riqueza do seio está fora do seu controle, a criança não pode tolerar a sua bondade e, por isso, deseja estragá-lo.

    O dano causado por esta inveja resulta da corrosão da primeira cisão entre seio bom e seio mau: as cisões e dispersões de objectos em bons e maus, internos e externos, precipitam e correspondem a cisões dentro do próprio self. No ódio não-invejoso, a destruição é dirigida contra os objectos maus: os objectos bons são protegidos pela cisão e, por conseguinte, o bebé pode sentir-se, pelo menos uma vez ou outra, protegido e seguro. Porém, em virtude da inveja, a criança destrói os bons objectos, a cisão é desfeita e ocorre um aumento da ansiedade persecutória e do terror.

    A inveja destrói a possibilidade de esperança. Se o objectivo da voracidade é a introjecção destrutiva, isto é, escavar completamente, sugar até deixar seco e devorar o seio, a inveja "procura não apenas despojar dessa maneira, mas também depositar maldade, primordialmente excrementos maus e partes más do self, dentro da mãe, acima de tudo dentro do seu seio, a fim de estragá-la e destruí-la". Isto significa que a inveja visa "destruir a criatividade da mãe". Este processo que deriva de impulsos sádico-uretrais e sádico-anais constitui um aspecto destrutivo da identificação projectiva, conceito usado por Klein para descrever as extensões de cisão nas quais partes ou segmentos reais do ego são separadas do resto do self e projectadas nos objectos. Klein traça a linha divisória entre inveja e voracidade, dizendo que "a voracidade está ligada principalmente à introjecção e a inveja à projecção". A pessoa invejosa é insaciável, destrutiva, ladra, maldosa e fraca.

    A inveja intensa do seio nutridor interfere com a capacidade de satisfação e, por conseguinte, solapa o desenvolvimento da gratidão: a voracidade, a inveja e a ansiedade persecutória estão interligadas e intensificam-se reciprocamente. A inveja estraga o objecto bom originário e alimenta os ataques sádicos ao seio, que, em face disso, perde o seu valor e torna-se mau por ter sido mordido e envenenado pela urina e pelas fezes. Com a capacidade de fruição arruinada, a inveja torna-se persistente e a gratidão não se desenvolve para mitigar os impulsos destrutivos. Devido à inveja persistente, a criança torna-se incapaz de construir seguramente um objecto bom interno. Pelo contrário, a criança com uma forte capacidade de amor tem "uma relação profundamente enraizada com um objecto bom e pode suportar, sem ficar profundamente danificada, estados temporários de inveja, ódio e ressentimento que surgem mesmo em crianças que são amadas e recebem bons cuidados maternos".

    Mas, como estes estados negativos são transitórios, a criança pode recuperar facilmente o objecto bom, sem prejudicar o estabelecimento das bases da estabilidade emocional e cognitiva e de um self forte. Esta relação positiva com o seio materno constitui, no decurso do desenvolvimento, a base sólida para a dedicação e a vinculação a pessoas, valores e causas, que absorvem, em certa medida, uma parte do amor que era inicialmente sentido pelo objecto originário.

    O sentimento de gratidão deriva da capacidade de amar e, conforme observa Klein, é fundamental para "a construção da relação com o objecto bom" e para avaliar e apreciar o que há de bom nos outros e em si mesmo. A pessoa invejosa não pode realizar esta tarefa de reparar o objecto bom, por ser demasiado influenciável e, portanto, incapaz de confiar no seu próprio julgamento. De modo diferente de Freud, Klein considera que a ansiedade primordial derivada do trauma do nascimento (Rank) constitui a ameaça de aniquilamento pela pulsão de morte interna: o ego que "existe desde o início da vida pós-natal", e cuja primeira e principal função "é lidar com a ansiedade", está ao serviço da pulsão de vida e, nesta luta primordial entre as pulsões de vida e de morte, compete-lhe deflectir essa ameaça para fora, de modo a preservar a sua identidade e a sentir que possui uma "bondade" própria.

    Enquanto a capacidade de amar promove as tendências integradoras e o sucesso da cisão primordial entre o seio bom e o seio mau, protegendo o self das identificações indiscriminadas com uma variedade de objectos e dando-lhe uma sensação de que possui bondade própria, a inveja excessiva interfere na cisão fundamental e no sucesso da estruturação de um objecto bom, donde resultam o enfraquecimento do self e a perturbação das relações de objecto. Assim, as crianças com capacidade de amar forte sentem menos necessidade de idealizar do que as crianças dominadas por impulsos destrutivos e pela ansiedade persecutória: "a idealização é, portanto, um corolário da ansiedade persecutória e o seio ideal é a contrapartida do seio devorador". Com a danificação da capacidade de selecção e de discriminação, o self fraco do indivíduo invejoso é levado a trocar constantemente de objecto amado, porque nenhum objecto pode preencher integralmente as expectativas: o objecto idealizado anterior é sempre sentido como um perseguidor e nele é projectada a atitude invejosa e crítica do sujeito. "Tudo isto leva, como diz Klein, à instabilidade dos relacionamentos".

    Além disso, a inveja excessiva interfere na gratificação oral adequada, estimulando a intensificação dos desejos e tendências genitais. Este início prematuro da genitalidade é frequentemente "causa da masturbação compulsiva e da promiscuidade sexual" e, em virtude da inveja excessiva do seio nutritivo e do sentimento de ter estragado a sua bondade através de ataques sádicos invejosos, pode estar ligado à ocorrência precoce da culpa. Segundo Klein, a atitude invejosa e destrutiva em relação ao seio nutritivo está na base da crítica destrutiva, descrita como "mordaz" e "perniciosa", dirigida contra a criatividade, cuja contrapartida benéfica e saudável é a crítica construtiva que visa ajudar a outra pessoa a aperfeiçoar o seu trabalho.

    Enfim, para não prolongar muito mais este post, diremos que a inveja está ao serviço da pulsão da morte e, nessa missão, constitui uma força destrutiva da vida e da criatividade: proíbe o sonhar acordado e paralisa o movimento de ir para a frente, como se verifica facilmente ao longo da História de Portugal, cujo objecto idealizado é a ideologia sebastianista que culmina no antiprojecto do Quinto Império de Fernando Pessoa e que se manifesta regressivamente no reino da imitação invejosa e maldosa: o luso-reino "simiesco" (Pascoaes) em que o espírito de iniciativa e as forças criadoras cedem o seu lugar ao espírito imitativo e ao pensamento de rebanho, porque, "sempre que o homem hesita na sua humanidade, aparece o macaco" (Pascoaes), ou melhor, o homem metabolicamente reduzido.

    As forças criativas nacionais estão condenadas à morte em vida ou ao êxodo, porque a inveja portuguesa corrompe Portugal e fecha sistematicamente as portas ao advento de um futuro inteiramente novo.
    J Francisco Saraiva de Sousa

    #2
    Não li.
    Mas estou de acordo a 100%.
    Não usaram o AO90, pelo que o conteúdo é bom.

    Se não for a inveja, sobra a insegurança.
    Penso que apenas uma dessas duas explica a razão pela qual tanta gente compra
    coisas apenas para mostrar que tem, quando depois no recato do seu lar faltam
    os bens de primeira necessidade.

    Comentário


      #3
      Sinto-o desde o dia em que nasci. Tanto que estou a ponderar outras paisagens...

      Comentário


        #4
        Um pescador português quando ia à pesca nunca tapava o balde onde colocava os caranguejos que apanhava. As pessoas que o conheciam achavam aquela situação um tremendo mistério. Até ao dia em que alguém lhe perguntou se ele não se preocupava com a possibilidade dos caranguejos apanhados fugirem, já que tinha sempre o balde destapado. O pescador respondeu prontamente e acabou por revelar o seu segredo. É que ele apanhava caranguejo português, uma espécie destes crustáceos que tem uma característica peculiar: é que quando um deles começava a tentar trepar o balde, os outros iam logo atrás dele e puxavam-no para baixo!


        Esta história tem-me acompanhado desde que a ouvi pela primeira vez...


        EDIT: Quanto ao texto, tl;dr
        Editado pela última vez por Rasec; 17 December 2013, 20:37.

        Comentário


          #5
          Não li nada, mas respondo sim e sim às 2 perguntas

          Comentário


            #6


            the story of the crabs in the bucket

            Comentário


              #7
              Inveja? Nem falar disso é bom.
              Já fui algumas vezes prejudicado por acreditar nas pessoas(tentar olhar para elas sem as rotular apesar dos sinais que davam)e dessas vezes dei-me mal,com muita pena minha,vou deixando de acreditar em pessoas boas,apesar de continuar á procura de entre as que vou conhecendo.A maioria só é humilde quando está na mó de baixo.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                Um pescador português quando ia à pesca nunca tapava o balde onde colocava os caranguejos que apanhava. As pessoas que o conheciam achavam aquela situação um tremendo mistério. Até ao dia em que alguém lhe perguntou se ele não se preocupava com a possibilidade dos caranguejos apanhados fugirem, já que tinha sempre o balde destapado. O pescador respondeu prontamente e acabou por revelar o seu segredo. É que ele apanhava caranguejo português, uma espécie destes crustáceos que tem uma característica peculiar: é que quando um deles começava a tentar trepar o balde, os outros iam logo atrás dele e puxavam-no para baixo!


                Esta história tem-me acompanhado desde que a ouvi pela primeira vez...


                EDIT: Quanto ao texto, tl;dr
                Isto é, sumariamente, o que eu penso que aconteceu e continua a acontecer ao país... Está-nos no sangue e "não podemos ver ninguém bem", nem que seja o nosso vizinho, o nosso colega, o nosso compatriota que lutou pela vida ao nosso lado!...

                É uma espécie de "força de bloqueio" e parece fazer parte do nosso povo, pelo menos de uma "boa parte"!...

                Comentário


                  #9
                  Inveja?

                  Basta ler os posts de alguns users e sabemos o que isso é.

                  Nem precisam de criar tópicos para debater o assunto.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                    Inveja?
                    Basta ler os posts de alguns users e sabemos o que isso é.
                    Nem precisam de criar tópicos para debater o assunto.
                    Sim, tens toda a razão.
                    Quem é que este PeLeve pensa que é?
                    Sempre a tentar criar posts melhores que os meus. A tentar ser o centro das atenções.
                    E depois é o que se vê, são estes tópicos vazios de conteúdo intelectual, onde apenas
                    se discute a Casa dos Degredos. Que palhaçada. Só pode mesmo ser inveja dos meus
                    posts.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                      Sim, tens toda a razão.
                      Quem é que este PeLeve pensa que é?
                      Sempre a tentar criar posts melhores que os meus. A tentar ser o centro das atenções.
                      E depois é o que se vê, são estes tópicos vazios de conteúdo intelectual, onde apenas
                      se discute a Casa dos Degredos. Que palhaçada. Só pode mesmo ser inveja dos meus
                      posts.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                        Ai estás a rir?! Estás?!
                        Vê lá se queres que eu mencione aquele antro de vadiagem que é o tópico do
                        Windows. Seu fã do demo. Foi mesmo só inveja do tópico do Linux. Foi ou
                        não foi?! Admite se és homem!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                          Ai estás a rir?! Estás?!
                          Vê lá se queres que eu mencione aquele antro de vadiagem que é o tópico do
                          Windows. Seu fã do demo. Foi mesmo só inveja do tópico do Linux. Foi ou
                          não foi?! Admite se és homem!



                          Sim, admito! Foi mesmo...

                          Comentário


                            #14
                            Estão a ver? O pescador português roído de inveja, resolveu afanar a história dos caranguejos a esta senhora: Elizabeth Grimsley

                            É mesmo uma "qualidade" nossa.

                            Comentário


                              #15
                              Voltando ao tópico...

                              Parece que a história da inveja confirma-se.
                              Até assumem que as pessoas são motivadas por ela.

                              Ainda agora no tópico da Apple contei uma história sobre uma oportunidade que
                              eu tive de dizer a um vendedor da Alfa que eu não gostava do sistema Blue&Me
                              por ser da Microsoft.
                              Imediatamente foi sugerido que eu digo mal da Microsoft porque gostaria de lá
                              trabalhar. Ou seja, por inveja.

                              É claro que este tipo de conclusões só podem ser observáveis num ambiente como
                              este, onde as pessoas não se conhecem, ou só se cruzam num dado contexto. Se
                              seguissem o tópico do Linux veriam que eu usava Fedora e Gnome 2, e passei a
                              dizer cobras e lagartos quando mudaram para Gnome 3, tanto que mudei para Mint
                              e Mac. Provavelmente também queria lá trabalhar.

                              Mas ainda bem que assim é. Porque permite constatar o que passa pela cabeça das
                              pessoas. Neste caso:
                              - Aquele gajo diz mal. Deve ser inveja.

                              Como diz o ditado popular: quem desdenha quer comprar.

                              O que ilustra bem a mentalidade típica que está na génese do ditado.
                              Felizmente nem toda a gente é assim.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Jonipi Ver Post
                                Estão a ver? O pescador português roído de inveja, resolveu afanar a história dos caranguejos a esta senhora: Elizabeth Grimsley
                                É mesmo uma "qualidade" nossa.
                                Sim.
                                Por cá aprende-se a "afanar" desde tenra idade, chegando mesmo à universidade
                                onde se "afanam" conteúdos de terceiros para constituir belas dissertações de
                                mestrado, por exemplo.

                                Mas, verdade seja dita... não é só por cá.
                                Ministra alemã da educação demite-se por suspeitas de plágio de uma tese - SIC Notícias

                                Comentário


                                  #17
                                  Não tenho duvidas que muitos invejam os "ricos". Só isso explica andarem por aqui a defender um PREC2.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Considerando que uma parte dos ricos atuais (aqueles que o são há menos de 20 ou 30 anos) em dada altura da sua vida invejaram os que já eram ricos antes do 25 de Abril, a bem dizer até há uma certa justiça em serem eles agora a também sofrerem os efeitos dessa inveja.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Por vezes confunde-se inveja com ambição. A ambição é saudável.

                                      Situação real:
                                      O vizinho compra um Ferrari.

                                      Vizinho da esquerda: Que grande máquina, quem me dera ter um (ambicioso, mas há quem diga invejoso).

                                      Vizinho da direita: Olha aquele filho da p*** deve andar no tráfico ou deve ter saido o euromilhões, mas classe é coisa que não se consegue comprar (invejoso de m****, bota abaixo)

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                        Considerando que uma parte dos ricos atuais (aqueles que o são há menos de 20 ou 30 anos) em dada altura da sua vida invejaram os que já eram ricos antes do 25 de Abril, a bem dizer até há uma certa justiça em serem eles agora a também sofrerem os efeitos dessa inveja.
                                        O problema é que cada vez mais são considerados"ricos" com menos pilim.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                                          Por vezes confunde-se inveja com ambição. A ambição é saudável.

                                          Situação real:
                                          O vizinho compra um Ferrari.

                                          Vizinho da esquerda: Que grande máquina, quem me dera ter um (ambicioso, mas há quem diga invejoso).

                                          Vizinho da direita: Olha aquele filho da p*** deve andar no tráfico ou deve ter saido o euromilhões, mas classe é coisa que não se consegue comprar (invejoso de m****, bota abaixo)
                                          Acho que trocaste a localização dos vizinhos.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                            Não tenho duvidas que muitos invejam os "ricos". Só isso explica andarem por aqui a defender um PREC2.
                                            Muito pelo contrário, meu camarada, os Ricos é que invejam os Pobres...

                                            Hotel de luxo simula favela para turistas "experimentarem" pobreza

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                                              Por vezes confunde-se inveja com ambição. A ambição é saudável.

                                              Situação real:
                                              O vizinho compra um Ferrari.

                                              Vizinho da esquerda: Que grande máquina, quem me dera ter um (ambicioso, mas há quem diga invejoso).

                                              Vizinho da direita: Olha aquele filho da p*** deve andar no tráfico ou deve ter saido o euromilhões, mas classe é coisa que não se consegue comprar (invejoso de m****, bota abaixo)
                                              Está comprovado, que à "Direita" não se deve muito à inteligencia...

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                                Muito pelo contrário, meu camarada, os Ricos é que invejam os Pobres...

                                                Hotel de luxo simula favela para turistas "experimentarem" pobreza
                                                Não precisam de ir tão longe. Se querem viver como pobrezinhos podem ir para a Comporta.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                                  O problema é que cada vez mais são considerados"ricos" com menos pilim.
                                                  Idêntico ao que aconteceu no pós 25 de Abril em que os fascistas estavam por todo o lado consoante convinha aos invejosos desses tempo.

                                                  Um dos mais mediático vira-casacas desse tempo é o atual Presidente da Comissão Europeia. A excessiva vontade de ter protagonismo e de chegar ao poder tem destas coisas.

                                                  edit:Não deixa de ser divertido observar como andam incomodados com a expressão "os ricos que paguem a crise!" muitos daqueles que no PREC berraram "os ricos que paguem a crise!".
                                                  Editado pela última vez por Jbranco; 18 December 2013, 09:02.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    O real problema é querer o bom e o melhor, pela via mais fácil..

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      É um mal geral, mas a que mais irrita até é a daqueles que já estão à bastante tempo bem na vida e não gostam de ver outros, a também conseguir melhorar a sua.

                                                      Do género, não me basta eu ter algo, é preciso que os outros não tenham.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                                        Idêntico ao que aconteceu no pós 25 de Abril em que os fascistas estavam por todo o lado consoante convinha aos invejosos desses tempo.

                                                        Um dos mais mediático vira-casacas desse tempo é o atual Presidente da Comissão Europeia. A excessiva vontade de ter protagonismo e de chegar ao poder tem destas coisas.

                                                        edit:Não deixa de ser divertido observar como andam incomodados com a expressão "os ricos que paguem a crise!" muitos daqueles que no PREC berraram "os ricos que paguem a crise!".
                                                        O Durão deu uma reviravolta das grandes desde os tempos do MR Pum Pum...

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Pior do que a inveja, é a indiferença e o «humilhar o outro», quando temos «Poder».....

                                                          Obviamente que, nestes caso, Poder e Autoridade não caminham lado a lado.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                                                            Por vezes confunde-se inveja com ambição. A ambição é saudável.

                                                            Situação real:
                                                            O vizinho compra um Ferrari.

                                                            Vizinho da esquerda: Que grande máquina, quem me dera ter um (ambicioso, mas há quem diga invejoso).

                                                            Vizinho da direita: Olha aquele filho da p*** deve andar no tráfico ou deve ter saido o euromilhões, mas classe é coisa que não se consegue comprar (invejoso de m****, bota abaixo)
                                                            Um amigo meu quando vimos um F430.
                                                            "Em vez de andar de Ferrari havia era de criar postos de trabalho"

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X