Conforama em Gaia foi destruída por fogo posto
PEDRO SALES DIAS e MARIANA OLIVEIRA 14/02/2014 - 07:44
Polícia Judiciária detectou indícios da presença de produtos acelerantes como a gasolina.
O incêndio que destruiu quarta-feira o estabelecimento comercial da Conforama, em Vila Nova de Gaia, teve origem criminosa. Esta é a conclusão das perícias levadas a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) que já colocou de parte a possibilidade de a origem do fogo ser acidental. Durante a recolha de indícios, os inspectores detectaram a presença de produtos acelerantes, confirmou ao PÚBLICO fonte da PJ.
Esse é o motivo, aliás, pelo qual os bombeiros optaram por um combate defensivo. Logo à chegada, os elementos da Companhia de Sapadores Bombeiros de Gaia (CSB) foram surpreendidos pela forma rápida como o fogo evoluiu, apesar da chuva forte que se verificava. “Em 20 minutos, o fogo evoluiu de uma forma muito rápida. Foi realmente estranho. Com 50 homens no combate e não conseguimos fazer nada. Foi uma situação surpreendente aquela com que me deparei”, disse ontem ao PÚBLICO o comandante da CSB, Salvador Almeida.
Os bombeiros foram alertados para o fogo pelas 05h30 de terça-feira, tendo o mesmo sido extinto ao final da manhã. Contudo, Salvador Almeida confirmou que ainda quinta-feira mantinha uma equipa de cinco homens que foram apagando pequenos focos de incêndio na loja destruída.
Fonte da PJ confirmou ainda a presença de bidões de gasolina nas instalações da Conforma. Já quinta-feira o PÚBLICO dava conta das referências de alguns moradores que alertaram para esses bidões na garagem situada na cave do armazém. Local, aliás, onde os inspectores estiveram a realizar perícias que vão continuar nos próximos dias.
Os investigadores tiveram, porém, dificuldades em entrar no miolo do edifício, onde terá tido origem o incêndio, dado que a estrutura colapsou. A Judiciária continuará agora a investigar no sentido de apurar os autores do incêndio e as suas razões, não havendo ainda nenhum suspeito identificado.
[... cortado...]
in Conforama em Gaia foi destruída por fogo posto - PÚBLICO
PEDRO SALES DIAS e MARIANA OLIVEIRA 14/02/2014 - 07:44
Polícia Judiciária detectou indícios da presença de produtos acelerantes como a gasolina.
O incêndio que destruiu quarta-feira o estabelecimento comercial da Conforama, em Vila Nova de Gaia, teve origem criminosa. Esta é a conclusão das perícias levadas a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) que já colocou de parte a possibilidade de a origem do fogo ser acidental. Durante a recolha de indícios, os inspectores detectaram a presença de produtos acelerantes, confirmou ao PÚBLICO fonte da PJ.
Esse é o motivo, aliás, pelo qual os bombeiros optaram por um combate defensivo. Logo à chegada, os elementos da Companhia de Sapadores Bombeiros de Gaia (CSB) foram surpreendidos pela forma rápida como o fogo evoluiu, apesar da chuva forte que se verificava. “Em 20 minutos, o fogo evoluiu de uma forma muito rápida. Foi realmente estranho. Com 50 homens no combate e não conseguimos fazer nada. Foi uma situação surpreendente aquela com que me deparei”, disse ontem ao PÚBLICO o comandante da CSB, Salvador Almeida.
Os bombeiros foram alertados para o fogo pelas 05h30 de terça-feira, tendo o mesmo sido extinto ao final da manhã. Contudo, Salvador Almeida confirmou que ainda quinta-feira mantinha uma equipa de cinco homens que foram apagando pequenos focos de incêndio na loja destruída.
Fonte da PJ confirmou ainda a presença de bidões de gasolina nas instalações da Conforma. Já quinta-feira o PÚBLICO dava conta das referências de alguns moradores que alertaram para esses bidões na garagem situada na cave do armazém. Local, aliás, onde os inspectores estiveram a realizar perícias que vão continuar nos próximos dias.
Os investigadores tiveram, porém, dificuldades em entrar no miolo do edifício, onde terá tido origem o incêndio, dado que a estrutura colapsou. A Judiciária continuará agora a investigar no sentido de apurar os autores do incêndio e as suas razões, não havendo ainda nenhum suspeito identificado.
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in Conforama em Gaia foi destruída por fogo posto - PÚBLICO
Quando vi a notícia lembrei-me logo do Retail Park de Portimão, onde vários pavilhões metálicos colapsaram num incêndio há dois anos.
"Não se aprende nada? O que andam os sistemas de emergência (detectores de fumo, aspersores) a fazer?"
Afinal parece que foi fogo posto, o que muda tudo.
Mas quem raio iria querer deitar fogo à loja? Nem me parece que sejam os próprios para receber o dinheiro do seguro, porque se o trabalho foi tão mal feito assim as seguradoras descartam-se imediatamente.
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