Cinco antigos altos responsáveis do banco central português - Miguel Beleza, Teodora Cardoso, José Silva Lopes, Artur Santos Silva e Rui Vilar - escreveram uma carta aberta, publicada hoje no jornal Público, onde acusam Durão Barroso de não compreender "a natureza dos bancos centrais e, em particular, das suas funções de supervisão bancária".
Numa curta carta, com data de hoje, intitulada "Em defesa de Vítor Constâncio", os cinco ex-membros da administração do Banco de Portugal reagem às acusações de Durão Barroso que, em entrevista ao Expresso, afirmou que enquanto primeiro-ministro revelou ao antigo governador a sua preocupação em relação ao BPN.
"Quando eu era primeiro-ministro, chamei três vezes o Vítor Constâncio a São Bento para sabe se aquilo que se dizia do BPN era verdade", declarou. O actual vice-presidente do BCE quebrou ontem o silêncio e contrariou Durão Barroso, alegando não se lembrar de ter sido convocado pelo então primeiro-ministro para explicar o que se passava no BPN.
Neste contexto, os signatário da carta em defesa de Constâncio sublinham que "a supervisão bancária não e um sistema de investigação e crimes. É irrealista a imagem criada de um supervisor que pudesse acompanhar em tempo real os milhões de operações que ocorrem a cada instante no sistema financeiro".
"Os signatários afirmam o propósito de transmitir uma mensagem muito clara: as tentativas de denegrir o bom nome do Dr. Vítor Constâncio assentam na incompreensão da natureza da supervisão bancária e não abalam, de forma alguma, a nossa firme convicção de que, em 40 anos de vida pública, o Dr. Vítor Constâncio mostrou sempre ser uma pessoa de uma extrema competência profissional e de uma honestidade inatacável", acrescentam na referida carta revelada pelo jornal Público.
Numa curta carta, com data de hoje, intitulada "Em defesa de Vítor Constâncio", os cinco ex-membros da administração do Banco de Portugal reagem às acusações de Durão Barroso que, em entrevista ao Expresso, afirmou que enquanto primeiro-ministro revelou ao antigo governador a sua preocupação em relação ao BPN.
"Quando eu era primeiro-ministro, chamei três vezes o Vítor Constâncio a São Bento para sabe se aquilo que se dizia do BPN era verdade", declarou. O actual vice-presidente do BCE quebrou ontem o silêncio e contrariou Durão Barroso, alegando não se lembrar de ter sido convocado pelo então primeiro-ministro para explicar o que se passava no BPN.
Neste contexto, os signatário da carta em defesa de Constâncio sublinham que "a supervisão bancária não e um sistema de investigação e crimes. É irrealista a imagem criada de um supervisor que pudesse acompanhar em tempo real os milhões de operações que ocorrem a cada instante no sistema financeiro".
"Os signatários afirmam o propósito de transmitir uma mensagem muito clara: as tentativas de denegrir o bom nome do Dr. Vítor Constâncio assentam na incompreensão da natureza da supervisão bancária e não abalam, de forma alguma, a nossa firme convicção de que, em 40 anos de vida pública, o Dr. Vítor Constâncio mostrou sempre ser uma pessoa de uma extrema competência profissional e de uma honestidade inatacável", acrescentam na referida carta revelada pelo jornal Público.
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