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Apreensões & Crimes, com importações automóveis !?

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    Apreensões & Crimes, com importações automóveis !?

    Vale a pena lêr a noticia, e ter um olhar mais cauteloso e critico.



    461 carros apreendidos
    Alfândegas caçam automóveis de luxo

    Nos primeiros seis meses do ano, a Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) apreendeu 461 automóveis, a maioria dos quais topo de gama, por falta de pagamento dos respectivos impostos. A diferença de preços praticada para os modelos mais caros em Portugal e nos restantes países da União Europeia (UE) leva cada vez mais portugueses a encomendarem directamente no estrangeiro o carro dos seus sonhos.

    Ir directamente à Alemanha comprar um carro de alta cilindrada, por exemplo, pode significar uma poupança superior a 37 mil euros. É esta diferença de preços que faz com que, todos os anos, milhares de portugueses encomendem carros ou se desloquem directamente em busca do ‘automóvel de sonho’. Mas, chegados a Portugal, o ‘sonho’ esbarra com uma realidade chamada Imposto Automóvel (IA), que pode acrescentar muitos milhares de euros ao preço pago no país de origem.

    Este cenário faz com que, de ano para ano, o número de viaturas apreendidas pela Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) não pare de subir.

    Em 2004 foram 726 automóveis, no ano passado esse número subiu para os 1034 e nos primeiros seis meses deste ano já foram apreendidos 461 carros, a maioria dos quais de alta cilindrada (Mercedes, BMW, Porsche, entre outros).

    “Na maioria dos casos, os proprietários regularizam o imposto em falta e recuperam as viaturas, só uma ínfima parcela dos carros apreendidos são declarados perdidos a favor do Estado”, afirmou ao CM uma fonte oficial do Ministério das Finanças.

    “É preciso ter cuidado com o que se compra no estrangeiro. Mesmo nos grandes centros de revenda automóvel, como é actualmente o caso de Estugarda (na Alemanha), que é controlado por portugueses, existe sucata a sério que é vendida como topo de gama”, adiantou ao CM uma fonte da DGAIEC.

    A mesma fonte acrescentou que existem viaturas “totalmente destruídas em acidentes”, que são “laboriosamente” recuparadas por ‘stands’ portugueses e vendidas como carros em segunda mão.

    Mesmo a ida ao país de origem pode não ser suficiente para acautelar os interesses do comprador. “Existem inúmeros casos de pessoas que compram os carros, pagam os seus impostos em Portual e legalizam a viatura, e depois ficam sem ela por se tratar de um carro roubado”, adianta a mesma fonte.

    Um veículo comprado no estrangeiro só pode circular livremente em Portugal quatro dias úteis após a sua entrada no País. Depois desta data, o proprietário deverá dirigir-se à alfândega da sua área de residência e pedir a legalização do veículo.

    O proprietário deverá apresentar os seguintes documentos para legalização: declaração aduaneira de veículo (DAV), factura, cartão de contribuinte, livrete e título de registo de propriedade, certificado da inspecção técnica e documento comprovativo da medição efectiva de emissões de CO2.

    Após a apresentação do pedido de regularização, o proprietário tem 45 dias para pagar o imposto correspondente, que será calculado em função da idade, cilindrada do veículo e quantidade de emissões de CO2.

    UM ROLLS PARA O ESTADO

    Este Rolls Royce foi apreendido no ano passado. O dono, residente em Portugal, deslocou-se a Inglaterra e comprou o automóvel. A viatura deu nas vistas e foi referenciada pelas autoridades portuguesas. Por diversas vezes foi interceptado pelas autoridades policiais, que recordaram ao proprietário a necessidade de legalizar o carro. Os avisos foram ignorados e o automóvel apreendido.

    Decorrido o prazo para que o legítimo proprietário pagasse o imposto em falta (cerca de dez mil euros), foi declarado perdido a favor do Estado, que é agora o orgulhoso proprietário de um dos mais emblemáticos carros da história da indústria automóvel. A Direcção-Geral do Património decidirá qual o destino final do Rolls: o leilão ou o serviço público.

    CRIMES ESCONDIDOS ATRÁS DO FAMOSOS NEGÓCIOS NA ALEMANHA

    O mito criado e alimentado nos últimos anos, através da internet, em torno das excelentes oportunidades de negócio com automóveis usados, na Alemanha, está ensombrado por vários casos de burla em toda a Europa – e até por crimes de sangue, como foi o caso de um emigrante português brutalmente assassinado pelo vendedor de um Mercedes.

    Os ‘stands’ virtuais alemães, como foi o caso do fatídico www.mobile.de para Vítor Gonçalves, de 41 anos, em 2004, já levaram as autoridades europeias a actuar – e a Polícia Judiciária não foi excepção. Em comunicado – que se pode ler em www.pj.pt –, a PJ alerta para a forma como actuam as redes de burla no mercado automóvel.

    “O comprador acede ao ‘site’ e licita ou entra em contacto com o vendedor da viatura que pretende adquirir.” Depois é convidado a fazer o pagamento por via alternativa, sem intermediários, sendo assim ‘agraciado’ com um desconto apreciável, entre “1000 e 1500 euros”. É-lhe facultado um número de identificação bancária. Após a transferência, o cliente perde o rasto ao dinheiro e finalmente percebe que não tem qualquer direito sobre o carro.

    O caso de Vítor Gonçalves, emigrante português em Hamburgo, foi além da burla. Negociava em carros usados e, em Novembro de 2004, encontrou um Mercedes na internet por 31 500 euros. Contactou o vendedor, turco, 35 anos, e decidiu-se pela compra. Rumou a Tuttlingen, no extremo Sul da Alemanha, onde o turco morava. Acabou brutalmente assassinado, à pancada, pelo vendedor e um empregado deste.

    ÁFRICA E LESTE SÃO DESTINO DO TRÁFICO

    A fiscalização local é um paraíso e os potentes Mercedes, Audi ou BMW são sucesso garantido. Também as úteis carrinhas de sete e nove lugares têm mercado assegurado e, pelas mãos de redes internacionais de tráfico e viciação de automóveis, os países do Norte de África e da Europa de Leste são destino preferencial para centenas de carros roubados por toda a Europa.

    Portugal não é excepção e o trabalho da Polícia Judiciária é exemplo disso. Por intermédio de ‘carjacking’ – roubo violento com ameaça de armas aos condutores –, ou através do recatado furto dos automóveis em garagens, as redes dão início a um processo que passa depois pela alteração de matrículas e números de série, no motor, em garagens ‘especializadas’.

    Os veículos – em grande parte jipes todo-o-terreno – são levados por estrada e, se o destino for o Norte de África, seguem na maior parte dos casos em contentores, a partir dos portos de Cádis (Espanha) ou Amesterdão (Holanda).

    APONTAMENTOS

    LEGALIZADOS

    No ano passado foram legalizados 315 699 viaturas que entraram em Portugal por via directa. Destes, 242 864 foram veículos ligeiros de passageiros e 40 415 ligeiros de mercadorias.

    OPERADORES

    Não são só os particulares que vão aos estrangeiro comprar carro. Há 152 operadores registados no continente que fazem este tipo de negócio. Nas ilhas são 16.

    MUDAR DE CASA

    Das viaturas legalizadas no ano passado, 2461 ficaram a dever-se a uma transferência de residência de um Estado-membro da UE para Portugal. Mas também houve 1649 emigrantes em países de fora da UE que optaram por trazer os respectivos automóveis para territócio nacional.

    TÁXIS

    Os taxistas são os profissionais que mais recorrem à compra de carro num país comunitário. Apesar de beneficiarem de um desconto nos impostos quando adquirem carro em Portugal, ir adquirir a viatura ao estrangeiro fica ainda mais barato. Por isso foram 890 os taxistas que optaram por esta modalidade.

    ALFÂNDEGAS

    A alfândega mais procurada para submeter a Declaração Aduaneira de Veículos (DAV), que legaliza as viaturas, foi a Marítima de Lisboa, seguida pela de Alverca e pela do Jardim do Tabaco.

    MACAU

    O antigo território português foi de onde foram exportados menos veículos por esta via – apenas dois automóveis macaenses entraram em Portugal no ano passado.
    Miguel Alexandre Ganhão/Henrique Machado

    In Cm Hoje

    #2
    Fará se tivessemos uma fiscalização eficaz!:D

    Este artigo parece-me algo tendencioso na forma como aborda a importação de veiculos. Quem não estiver relativamente bem elucidade poderá ficar a pensar que os preços vantajosos são um mito e todos os negócios são maus. Até parece que em Portugal não há carros que já foram intervenientes em acidentes á venda depois de reparados.

    Não deixa de ser triste ver tantos €€ a voar para lá da fronteira e a engordar os PIB's alheios quando o nosso anda como anda.

    E não me venham culpar exclusivamente o IA para que as coisas sejam assim. Para mim as marcas, nos novos, e os stans em geral, nos usados, tem muitas culpas no cartório devido á tipica mentalidade de querer ganhar tudo num dia.

    Comentário


      #3
      citação:Originalmente colocada por Vanquish

      Fará se tivessemos uma fiscalização eficaz!:D

      Este artigo parece-me algo tendencioso na forma como aborda a importação de veiculos. Quem não estiver relativamente bem elucidade poderá ficar a pensar que os preços vantajosos são um mito e todos os negócios são maus. Até parece que em Portugal não há carros que já foram intervenientes em acidentes á venda depois de reparados.

      Não deixa de ser triste ver tantos €€ a voar para lá da fronteira e a engordar os PIB's alheios quando o nosso anda como anda.

      E não me venham culpar exclusivamente o IA para que as coisas sejam assim. Para mim as marcas, nos novos, e os stans em geral, nos usados, tem muitas culpas no cartório devido á tipica mentalidade de querer ganhar tudo num dia.

      Tens razão quanto ao artigo.

      Mas como já o disse aqui, compete a cada um de nós colocar os respectivos filtros "anti exagero", mas no essêncial está lá o que é preciso ter em conta.

      Quanto aos stands, os especuladores como se sabe neste pais são o motor da economia, do "Xonéman" ao ao "Stand_Afonso_debaixo_da_Ponte".

      ;)

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        #4
        Gostei da parte dop Turco....

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