Noutro tópico (o do 116D é perigoso) surgiram algumas respostas que mencionavam o primeiro carro como aquele que deixou mais saudades e memórias.
Nesse sentido seria interessante e quem sabe engraçado partilharmos algumas das nossas histórias, experiências e momentos nostálgicos com essas máquinas - algumas delas de tempos menos exigentes em questões de segurança e conforto.
Partilhando um pouco do carro que mais me marcou e que até hoje penso nele e nos bons momentos que proporcionou, ainda que seja de uma marca generalista, e tivessem sérios problemas de corrosão.
Tirei isto de outro tópico mas resume um pouco alguma da história do meu carro favorito:
Comecei a conduzir no Verão de 1994 num Fiat 128 Sport Coupe de 1973 com motor 1300 e carburador de duplo corpo, pneus CAMAC fabricados em Santo Tirso, medida "magra" (145 em jante 13) com ferrugem nas embaladeiras. Tinha transmissão nas rodas dianteiras e caixa de 4 velocidades mas foi assim que aprendi que num tracção dianteira dá-se gás para ele agarrar e que o travão de mão que o meu pai usou durante 23 anos não servia apenas para usar no parque de estacionamento e em subidas...
Os cintos de segurança marca SUC eram autênticos suspensórios e nem sequer tinham enrolador, os bancos em napa preta gelada no Inverno e escaldante no Verão ainda não tinham encosto de cabeça e o volante tinha dois braços com o centro em metal e o crachá da buzina a dizer FIAT - o qual eu sabia ser o local onde iria dar com a corneta se batesse num muro - ao nível dos joelhos tinha do lado direito o canhão de ignição, o botão do ar e acelerador de mão e do lado esquerdo a caixa de fusíveis...
ABS era a dar toques no pedal para que conseguisse virar o volante se necessário e travava tudo à frente, os tambores só serviam para bloquear o eixo traseiro quando a frente apontava demais e para fazer piões em terra, supostamente o pneu sobressalente no compartimento do motor servia para minimizar as consequências de um choque frontal...
Acabou totalmente corroído nas traseiras do prédio onde morei até emigrar e foi enfardado em 2005.
Felizmente a maior parte do material que havia sido desmontado (interior sobretudo) foi dado a um outro membro do fórum que na altura restaurava um igual ao que tive - cor e tudo.
O meu, matricula BP-39-93 ",vive" um pouco neste:
Nesse sentido seria interessante e quem sabe engraçado partilharmos algumas das nossas histórias, experiências e momentos nostálgicos com essas máquinas - algumas delas de tempos menos exigentes em questões de segurança e conforto.
Partilhando um pouco do carro que mais me marcou e que até hoje penso nele e nos bons momentos que proporcionou, ainda que seja de uma marca generalista, e tivessem sérios problemas de corrosão.
Tirei isto de outro tópico mas resume um pouco alguma da história do meu carro favorito:
Comecei a conduzir no Verão de 1994 num Fiat 128 Sport Coupe de 1973 com motor 1300 e carburador de duplo corpo, pneus CAMAC fabricados em Santo Tirso, medida "magra" (145 em jante 13) com ferrugem nas embaladeiras. Tinha transmissão nas rodas dianteiras e caixa de 4 velocidades mas foi assim que aprendi que num tracção dianteira dá-se gás para ele agarrar e que o travão de mão que o meu pai usou durante 23 anos não servia apenas para usar no parque de estacionamento e em subidas...
Os cintos de segurança marca SUC eram autênticos suspensórios e nem sequer tinham enrolador, os bancos em napa preta gelada no Inverno e escaldante no Verão ainda não tinham encosto de cabeça e o volante tinha dois braços com o centro em metal e o crachá da buzina a dizer FIAT - o qual eu sabia ser o local onde iria dar com a corneta se batesse num muro - ao nível dos joelhos tinha do lado direito o canhão de ignição, o botão do ar e acelerador de mão e do lado esquerdo a caixa de fusíveis...
ABS era a dar toques no pedal para que conseguisse virar o volante se necessário e travava tudo à frente, os tambores só serviam para bloquear o eixo traseiro quando a frente apontava demais e para fazer piões em terra, supostamente o pneu sobressalente no compartimento do motor servia para minimizar as consequências de um choque frontal...
Acabou totalmente corroído nas traseiras do prédio onde morei até emigrar e foi enfardado em 2005.
Felizmente a maior parte do material que havia sido desmontado (interior sobretudo) foi dado a um outro membro do fórum que na altura restaurava um igual ao que tive - cor e tudo.
O meu, matricula BP-39-93 ",vive" um pouco neste: