O Conselho de Ministros confirmou hoje que vai avançar com uma requisição civil para travar a greve dos sindicatos da TAP, que está marcada para 27 a 30 de Dezembro.
O Governo vai mesmo avançar com a requisição civil para travar a greve da TAP, confirmou hoje Marques Guedes, ministro da Presidência, no habitual "briefing" após o Conselho de Ministros.
"O Conselho de Ministros aprovou a requisição civil dos trabalhadores do grupo TAP em função da greve declarada pela plataforma de sindicatos do grupo para os dias 27, 28, 29, e 30 de Dezembro", afirmou.
O Governo pretende assim travar a greve de quatro dias decretada para o período entre o Natal e Ano Novo. A paralisação, convocada pelos 12 sindicatos representados na TAP, tinha como objectivo travar o processo de privatização da companhia aérea, lançado em Novembro pelo Governo.
O Executivo pretende vender até 66% da companhia aérea, reservando 5% para os trabalhadores, a um ou mais investidores institucionais. Os sindicatos, que chegaram a apresentar ao Governo um caderno reivindicativo, depois do Ministro da Economia ter proposto a criação de um grupo de trabalho, pretendiam ser envolvidos na definição do caderno de encargos, mas recusaram negociar enquanto o processo de privatização estive em vigor.
Das 130.000 reservas existentes para os dias 27 a 30 de Dezembro, a TAP já perdeu perto de 20.000 passageiros que nos últimos dias contactaram a companhia no sentido de cancelar ou alterar as viagens marcadas para os dias de greve. Com a requisição civil, o Governo trava a corrida às reservas
A última requisição civil na TAP aconteceu no Verão de 1997, com o ministro socialista João Cravinho.
Governo avança com requisição civil | Económico
O Governo vai mesmo avançar com a requisição civil para travar a greve da TAP, confirmou hoje Marques Guedes, ministro da Presidência, no habitual "briefing" após o Conselho de Ministros.
"O Conselho de Ministros aprovou a requisição civil dos trabalhadores do grupo TAP em função da greve declarada pela plataforma de sindicatos do grupo para os dias 27, 28, 29, e 30 de Dezembro", afirmou.
O Governo pretende assim travar a greve de quatro dias decretada para o período entre o Natal e Ano Novo. A paralisação, convocada pelos 12 sindicatos representados na TAP, tinha como objectivo travar o processo de privatização da companhia aérea, lançado em Novembro pelo Governo.
O Executivo pretende vender até 66% da companhia aérea, reservando 5% para os trabalhadores, a um ou mais investidores institucionais. Os sindicatos, que chegaram a apresentar ao Governo um caderno reivindicativo, depois do Ministro da Economia ter proposto a criação de um grupo de trabalho, pretendiam ser envolvidos na definição do caderno de encargos, mas recusaram negociar enquanto o processo de privatização estive em vigor.
Das 130.000 reservas existentes para os dias 27 a 30 de Dezembro, a TAP já perdeu perto de 20.000 passageiros que nos últimos dias contactaram a companhia no sentido de cancelar ou alterar as viagens marcadas para os dias de greve. Com a requisição civil, o Governo trava a corrida às reservas
A última requisição civil na TAP aconteceu no Verão de 1997, com o ministro socialista João Cravinho.
Governo avança com requisição civil | Económico
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