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Formas inteligentes de pôr fim à matança nas estra

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    Formas inteligentes de pôr fim à matança nas estra

    Ontem li um artigo interessantíssimo que vou colocar aqui para ouvir a vossa opinião.

    Como o artigo é extenso não vou colocar tudo de uma vez para não se tornar maçador.



    Formas inteligentes de pôr fim à matança nas estradas

    I

    Estamos a meio da manhã no centro de Bruxelas, e as ruas largas que circundam o Parque Cinquantenaire estão quase sem trânsito. À minha frente, tenho 500 m de estrada aberta. O limite de velocidade é de 50 km/h, segundo me diz um ecrã no painel de comandos de um Volvo V70.

    A velocidade máxima do veículo é de mais de 200 km/h. Vou metendo mudanças conforme acelero, e no espaço de poucos segundos chego aos 50, depois 60 e 65 km/h. Mas algo de estranho acontece sob o meu pé direito: o pedal do acelerador parece mais rígido e está a fazer pressão para cima, como se fosse uma máquina de musculação de pernas com demasiado peso. Não consigo manter o pé em baixo e a mensagem silenciosa é inconfundível: estás a acelerar demais! Abranda! Imediatamente!

    #2
    citação:Originalmente colocada por Zizo

    Ontem li um artigo interessantíssimo que vou colocar aqui para ouvir a vossa opinião.

    Como o artigo é extenso não vou colocar tudo de uma vez para não se tornar maçador.



    Formas inteligentes de pôr fim à matança nas estradas

    Estamos a meio da manhã no centro de Bruxelas, e as ruas largas que circundam o Parque Cinquantenaire estão quase sem trânsito. À minha frente, tenho 500 m de estrada aberta. O limite de velocidade é de 50 km/h, segundo me diz um ecrã no painel de comandos de um Volvo V70.

    A velocidade máxima do veículo é de mais de 200 km/h. Vou metendo mudanças conforme acelero, e no espaço de poucos segundos chego aos 50, depois 60 e 65 km/h. Mas algo de estranho acontece sob o meu pé direito: o pedal do acelerador parece mais rígido e está a fazer pressão para cima, como se fosse uma máquina de musculação de pernas com demasiado peso. Não consigo manter o pé em baixo e a mensagem silenciosa é inconfundível: estás a acelerar demais! Abranda! Imediatamente!
    E se for preciso acelarar para fugir a um obstaculo????

    Comentário


      #3
      mais uma vez, exploram a velocidade como principal causa de acidentes e mortes na estrada... o que n é verdade!

      mas enfim... continuem a atirar areia para os olhos!

      Comentário


        #4
        II

        -«Sentes a resistência?», pergunta o meu acompanhante, Johan de Mol. «Se insistires muito tempo, vais ficar com uma perna cheia de músculo!»
        Professor da Universidade de Ghent, De Mol está a estudar a eficácia do sistema para evitar o excesso de velocidade conhecido por controle de velocidade adaptativo (CVA).
        Abrando e vou travando, até voltarmos novamente a uma velocidade dentro dos limites. Abaixo dos 50 km/h, a resistência sob o meu pé diminui para o nível normal. «Mas», penso então, «para o irritante pedal talvez eu fosse mais uma hipótese de acidente a pedir para acontecer e entrar para as estatísticas.»

        Comentário


          #5
          Xi pá isso depois era só carros com o acelarador partido:D:D

          Agora sério, a velocidade não é tudo, se o pessoal fosse com mais atenção á estrada no lugar que ir com a cabeça na lua, isto melhorava mt;)

          Atenção que estou a falar da condução em cidade;)

          Comentário


            #6
            citação:Originalmente colocada por alv2


            E se for preciso acelarar para fugir a um obstaculo????
            Acho que já inventaram um dispositivo para isso. Chama-se travão;)

            Agora lembrei-me do Sérgio Godinho, " Um herói é aquele foge para a frente, um cobarde é aquele que foge para trás" :D

            Vão acompanhando esta novela, são só 20 capítulos

            Comentário


              #7
              impedir o uso do acelerador?

              de uma vez por todas...se nao querem dar responsabilidades ao condutor, que tornem obrigatorio o uso de carros completamente automaticos (ja existem).

              o condutor TEM QUE ser responsavel pelo que faz. o ensino tem que ser eficaz, de forma a evitar que "qualquer um" tenha acesso à carta.

              continuo a ver porsches e ferraris a serem usados em dias de chuva e neve, sem problemas apesar da potencia. mais estranho ainda, andam À velocidade que o condutor decide! o condutor consciente, respeitador do proximo e com ponta de civismo...so acelera quando pode.

              forma inteligente?......

              Comentário


                #8
                III

                Segundo a Organização Mundial de Saúde, morrem anualmente mais de 125 000 pessoas nas estradas europeias, incluindo 50 000 na União Europeia, sendo que o número de feridos ou incapacitados devido a esses acidentes ascende aos 2,4 milhões. Só em 2005, o número de feridos foi igual à população de Paris ou Roma. Quanto ao número de mortes, equivale à queda de um avião de passageiros de grandes dimensões por cada dia do ano. A UE calcula que os custos daí derivados para os seus Estados-membros seja de 180 000 milhões de euros (cerca do dobro do total do orçamento da União), tendo estabelecido por isso como objectivo reduzir as mortes na estrada em 50% até 2010.

                Comentário


                  #9
                  E se tiver atrás de mim um gajo num carro da máfia com um metralhadora apontada porque confundiu o meu volvo com o de um traficante conhecido de Bruxelas?

                  Comentário


                    #10
                    IV

                    Existem grandes diferenças nos níveis de segurança nas estradas na Europa. O número de sinistros por milhão de habitantes é mais do dobro na Áustria, em Portugal e em Espanha do que nos países mais seguros: Holanda, Suécia e Grã-Bretanha. Mas entre os novos Estados-membros da UE, tais como a Letónia e a Lituânia, o número de sinistros chega a ser quatro vezes superior. Na Rússia e nos seus vizinhos da Confederação de Estados Independentes, o índice de mortos na estrada excede também o da Europa Ocidental e tem vindo a aumentar.

                    Segundo o Conselho Europeu de Segurança nos Transportes (CEST), um organismo não-governamental pan-europeu sediado em Bruxelas, as causas principais das mortes na estrada são as mesmas em toda a parte: o excesso de velocidade e o álcool. Muitos governos europeus têm vindo a organizar campanhas destinadas a sensibilizar os condutores para circularem mais devagar e a aprovar leis rígidas contra o álcool. No entanto, a carnificina continua.

                    Comentário


                      #11
                      Simplesmente não percebo...

                      Não percebo porque carga de água se inventam mil e um sistemas de segurança, quer activa quer passiva, e depois se continue cada vez mais a desresponsabilizar quem pode realmente fazer alguma coisa pela segurança, o condutor.

                      Comentário


                        #12
                        Os Porsches e Ferraris nao devem mesmo ser usados em tempos de chuva, ou apenas sao potencialmente mais perigosos nessas condiçoes do que outros carros "normais"?

                        Comentário


                          #13
                          V

                          Mas existe uma alternativa: as novas tecnologias. Escolhemos quatro dos melhores equipamentos que elas proporcionam, destinados não só aos condutores que não conseguem (ou não querem) mudar os seus hábitos de condução perigosos, mas também aos mais cuidadosos.

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por Zizo

                            citação:Originalmente colocada por alv2


                            E se for preciso acelarar para fugir a um obstaculo????
                            Acho que já inventaram um dispositivo para isso. Chama-se travão;)

                            Agora lembrei-me do Sérgio Godinho, " Um herói é aquele foge para a frente, um cobarde é aquele que foge para trás" :D

                            Vão acompanhando esta novela, são só 20 capítulos
                            Nem sempre o travão será o mais eficaz.... dependendo claro do tipo de situação que nos depara á frente...... podia dar alguns exemplos que chumba pelo menos essa "tecnologia" nova para limitar a velocidade..... aliás... se não é para passar e não mais valia logo limitar no motor...... agora se é para ficcionar com alguma beleza não me parece mal...

                            Comentário


                              #15
                              Outra coisa Zizo...

                              Bruxelas tem, pelo pouco que sei, um fantástico sistema de transportes...

                              Porque é que perdem tempo a inventar coisas, quando pura e simplesmente podem evitar que os carros andem na cidade [?]

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por eL niNo

                                mais uma vez, exploram a velocidade como principal causa de acidentes e mortes na estrada... o que n é verdade!

                                mas enfim... continuem a atirar areia para os olhos!

                                Não acreditas que a velocidade potencia os acidentes?

                                Comentário


                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por Tiro e Queda

                                  citação:Originalmente colocada por eL niNo

                                  mais uma vez, exploram a velocidade como principal causa de acidentes e mortes na estrada... o que n é verdade!

                                  mas enfim... continuem a atirar areia para os olhos!

                                  Não acreditas que a velocidade potencia os acidentes?
                                  Em parte, mas potencia [u]essencialmente</u> as suas consequências.

                                  Comentário


                                    #18
                                    e que tal ensinar o condutor a conduzir?

                                    Comentário


                                      #19
                                      viva a desresponsabilizaçao dos condutores!!!

                                      é bom ver que ha outros paises a seguir a tendencia de portugal. deve ser uma posiçao invejavel, ter tantos mortos na estrada...

                                      os limitadores sao baratissimos. se o problema é a velocidade, TORNEM O LIMITADOR OBRIGATORIO. JA! HOJE!!!
                                      limitadores eficazes, e até adaptativos (para cidade/AE, etc) ja existem à pelo menos uma decada. SE NAO OS TORNAM OBRIGATORIOS E SABEM QUE A VELOCIDADE MATA, É PORQUE TEEM INTERESSE EM QUE CONTINUE A MORRER TANTA GENTE.

                                      o problema: ha um outro conjunto de pessoas que acredita que a soluçao é RESPONSABILIZAR o condutor pelas suas acçoes. e esses até teem tido bastante força. mais curioso...sempre que esse grupo consegue aprovar qqr coisa, os resultados sao evidentes!
                                      ja o grupo dos limitadores, "velocidade e alcool", por mais acçoes que façam...ZERO resultados! enfim, zero nao...quase!

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por DêCêIi

                                        Outra coisa Zizo...

                                        Bruxelas tem, pelo pouco que sei, um fantástico sistema de transportes...

                                        Porque é que perdem tempo a inventar coisas, quando pura e simplesmente podem evitar que os carros andem na cidade [?]
                                        Isto não tem nada a ver com Bruxelas. Tem a ver com o que se está a estudar na Europa.


                                        VI

                                        1. Controle de Velocidade Adaptativo

                                        A velocidade é responsável por um terço dos acidentes graves e/ou mortais. A velocidade máxima permitida na maioria dos países europeus são 130km/h ou menos, mas nos velocímetros dos carros novos está sempre a aumentar: a média cifra-se actualmente nos 223km/h. Para os condutores, a tentação é irresistível: quase 80% infringem os limites de velocidade. As câmaras de vigilância, radares e multas pesadas conseguem atenuar o problema: desde que a França recorreu aos radares de controle médio de velocidade entre dois pontos, em finais de 2003, as mortes nas suas auto-estradas caíram para metade. Mas isso não chega.

                                        Comentário


                                          #21
                                          VII

                                          Neste momento, existem 10 países europeus a desenvolver sistemas de controle de velocidade adaptativo, e essa foi a razão pela qual não pude acelerar mais em Bruxelas.

                                          Estes dispositivos contam com quatro componentes: o «navegador», que não é mais do que um sistema de posicionamento global (GPS), assinala a localização do veículo via satélite, contendo também um pequeno cartão de memória com um mapa das estradas digital que inclui os limites de velocidade.

                                          Um pequeno computador pessoal compara então a localização e a velocidade do veículo com o mapa. Depois, um ecrã apresenta o limite actual, emitindo um aviso visual e/ou sonoro caso este seja ultrapassado. Por fim, sob o capô, existe um dispositivo mecânico preso ao acelerador. Quando o condutor excede o limite de velocidade, o sistema entra em acção e aumenta a pressão do pedal para cima.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Só acho engraçado uma coisa

                                            Nos paises que têm menos acidentes também existem aceleras ( e não digam que não porque não é verdade)Agora eu faço uma pergunta:

                                            Será que estes senhores fazem inversão de marcha numa estrada sem visibilidade???
                                            Claro que não

                                            Será que estes senhores entram em contra-mão num autoestrada???
                                            Claro que não

                                            será que ultrapassam em risco continuo???
                                            Claro que não

                                            Será que têm um policiamento mais eficaz e preocupados com o rolamento do que só passar multas???
                                            Claro que sim


                                            E depois venham dizer que o excesso de velocidade e tal e tal. Não digo que tb não seja uma causa mas dai a ser a 1ª[8)]

                                            Enquanto o excesso de velocidade for a verdadeira desculpa para tudo nunca iremos conseguir educar condutor algum em pais algum

                                            Comentário


                                              #23
                                              Então e a solução para os outros 2/3?

                                              Comentário


                                                #24
                                                VIII

                                                Este sistema tanto pode ser «informativo» (limitando-se a aconselhar) como «de apoio» (permitindo ao condutor ignorar os avisos, como era o caso daquele que experimentei em Bruxelas) ou «interveniente» (impedindo que o condutor ultrapasse o limite de velocidade).

                                                Segundo os especialistas, quanto maior for o grau de intervenção do sistema, mais benéfico ele se torna. Um grupo de investigadores da Universidade de Leeds, em Inglaterra, calcula que o sistema «interveniente» possa reduzir os acidentes fatais em um terço, sendo quase duas vezes mais eficaz do que o seu congénere «de apoio».

                                                O preço deste sistema ronda os 500 euros. Mas nos veículos mais recentes, já equipados com navegação por GPS, computador e controle de velocidade, o custo fica-se pelos 200 euros. Além disso, o Galileu, a rede de GPS da União Europeia (constituída por 30 satélites), deverá estar operacional até 2010 e promete ser mais fiável do que o sistema americano actualmente existente.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Há um dado importante da "equação" que não está a ser levado em consideração. Esse tipo de coisa é muito boa para quem já cumpre, e para quem já cumpre não faz grande sentido "forçar" o cumprimento.
                                                  Vamos supor a seguinte situação. Vão dois carros, um a 30 Km/h, o outro a 40. O que vai a 40 decide ultrapassar o que vai a 30. Há algo que impede o que vai a 40 de passar os 50, logo a ultrapassagem vai ser longa, logo mais perigosa.
                                                  É óbvio que quando se faz uma ultrapassagem já se tem de ter em conta todas as limitações da viatura e da via, mas que há sempre quem arrisque, há, e neste caso concreto ia aumentar o perigo e não diminuir. Como este há mais.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    eu não ando de volvo...no problem!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      citação:Originalmente colocada por neoxic

                                                      E se tiver atrás de mim um gajo num carro da máfia com um metralhadora apontada porque confundiu o meu volvo com o de um traficante conhecido de Bruxelas?
                                                      De qualquer maneira, dentro ou fora do carro, estarias sempre lixado...

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                                                        #28
                                                        Zizo, nesse artigo vem algum tipo de justificaçao para nao usarem os sistemas ACTUAIS que permitem que os carros sejam livres de intervençao humana?

                                                        é que esses vao 100% de encontro à ideia deles. ja existem sistemas bastante fiaveis.

                                                        deixa advinhar:D nem sequer falam disso?
                                                        porque sera?:D

                                                        quanto ao preço, nota-se bem qual a inspiraçao da ideia: o custo REAL desse sistema para carros com GPS nao chega a 50€.

                                                        so começo a dar-lhes alguma relevancia quando propuserem sistemas coerentes com as suas ideias:
                                                        desresponsabilizaçao do condutor = carros 100% automaticos, independentes do condutor.

                                                        a´te lá, a banhada do costume.

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                                                          #29
                                                          IX

                                                          O desafio que permanece é a elaboração de «mapas de velocidade» nacionais correctos. Até aqui, apenas a Suécia e a Finlândia os completaram. Existem novas leis que exigem às autoridades locais que actualizem uma base de dados central. Como primeira medida, a Suécia está a instalar o CVA em todos os veículos da Administração Nacional das Estradas.

                                                          «O CVA não é um sistema para irritar as pessoas, mas sim para ajudá-las», refere Johan de Mol. Os testes efectuados em toda a Europa sugerem que nada menos de três em cada quatro condutores aceitariam o CVA nos seus veículos.

                                                          A maioria dos entrevistados belgas (habitualmente considerados um dos povos que pior conduzem na Europa em termos de segurança) também se mostrou a favor deste sistema.

                                                          Em Ghent, dois terços dos proprietários dos automóveis envolvidos num ensaio optaram por manter o CVA nos seus veículos uma vez terminado o período de testes. «Ficaram encantados por receber menos multas por excesso de velocidade», explicou De Mol.

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                                                            #30
                                                            Eh pá, isto é bastante simples. Não existe nenhuma máquina que possa substituir o ser humano. Nem sempre X provoca Y, logo nem sempre a acção pode ser A ou B. As máquinas conseguem actuar mais rápido, com parâmetros mais rígidos, mas por isso mesmo também são muitas vezes incapazes de determinadas coisas porque lhes falta o "elemento humano" que reage melhor a mudanças.

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