Mukesh Singh, um dos cinco homens condenados num mediático caso de violação coletiva em 2012, não mostra sinais de arrependimento e faz várias declarações inacreditáveis num documentário
Juntamente com outros três condenados, Mukesh Singh, motorista de autocarro, vai recorrer da pena de morte. E em declarações a uma equipa da BBC, para um documentário sobre o tema, fez várias considerações que estão a correr mundo e a gerar uma onda de indignação.
Além de defender que uma mulher "deve ficar calada e permitir a violação", o jovem fez ainda a culpa pela agressão recair sobre a vítima: "Uma rapariga decente não vai andar na rua às nove da noite. Uma rapariga é muito mais responsável pela violação do que um rapaz."
"Os trabalhos de casa são para as raparigas e não andar em discotecas e bares à noite a fazer as coisas erradas, a usar as roupas erradas", continuou, sugerindo que é "direito" dos homens "dar-lhes uma lição".
Enquanto o pai da vítima defende a aplicação imediata da pena de morte, o advogado de Mukesh Singh admite que este "não devia ter dado esta entrevista".
Em dezembro de 2012, a jovem de 23 anos tinha acabado de sair do cinema, acompanhada por um amigo, quando entrou no autocarro conduzido por Singh. Arrastada para a parte de trás do veículo foi violada repetidamente, enquanto o amigo foi espancado. As lesões internas da jovem eram tão graves que alguns órgãos tiveram de ser retirados. Morreria duas semanas depois.
Violador indiano diz que vítima deve ficar calada e permitir a violação - Visao.pt
Juntamente com outros três condenados, Mukesh Singh, motorista de autocarro, vai recorrer da pena de morte. E em declarações a uma equipa da BBC, para um documentário sobre o tema, fez várias considerações que estão a correr mundo e a gerar uma onda de indignação.
Além de defender que uma mulher "deve ficar calada e permitir a violação", o jovem fez ainda a culpa pela agressão recair sobre a vítima: "Uma rapariga decente não vai andar na rua às nove da noite. Uma rapariga é muito mais responsável pela violação do que um rapaz."
"Os trabalhos de casa são para as raparigas e não andar em discotecas e bares à noite a fazer as coisas erradas, a usar as roupas erradas", continuou, sugerindo que é "direito" dos homens "dar-lhes uma lição".
Enquanto o pai da vítima defende a aplicação imediata da pena de morte, o advogado de Mukesh Singh admite que este "não devia ter dado esta entrevista".
Em dezembro de 2012, a jovem de 23 anos tinha acabado de sair do cinema, acompanhada por um amigo, quando entrou no autocarro conduzido por Singh. Arrastada para a parte de trás do veículo foi violada repetidamente, enquanto o amigo foi espancado. As lesões internas da jovem eram tão graves que alguns órgãos tiveram de ser retirados. Morreria duas semanas depois.
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