Como certamente já repararam há uma tendencia de moda no que se refere á compra de carros em portugual, que é a dos diesel germanicos importados, isto porque quem os fabrica goza de uma imagem de marca de qualidade que ainda correspode á qualidade real do produto...
Este fenomeno gera uma aumento da procura dos produtos, e quem não pode comprar novo compra usado, e se não há cá, ou se são demasiado caros, importam-se.
Por sua vez esta importação leva a um aumento de oferta, pelo que as hipoteses de escolha são maiores entre os potenciais compradores, que se tornam mais exigentes na compra....
Mas á maior exigencia, não correspondem maiores conhecimentos sobre determinado produto, para a generalidade dos compradores destes carros, é a imagem da marca que conta, não o status social em si, mas sim imagem que esta esta marca obteve pela qualidade real dos seus produtos, qualidade esta associada a um "premium", que torna cativante determinado produto.
Assim compra-se determinada marca, modelo, motorização, pela qualidade e possivel garantia de bom investimento a longo prazo, não deixando de ser uma compra baseada numa fé, espectativa, mas essencialmente uma compra cega, sendo os compradores faclimente enganados por vendedores de usados menos escrupulosos, procurando apenas o dinheiro e a venda facil!
Esta exigencia leva a que se "melhore" a qualidade de determinado carro diminuindo os seus Km reais, tornando o carro mais apetecivel, inflacionado assim o seu valor real, solução adotada por outros vendedores fechando assim um ciclo vicioso..
Esta é a relidade do mercado de importação de usados em portugal!!
A questão que se coloca é: Então quem é que sai mais prejudicado?
A curto prazo, definitivamente o comprador incauto, que é a maioria, os compradores que sabem realmente o que estão a comprar, não são prejudicados.
Para os compradores incautos, o carro que idealizavam como duradouro, fiavel, roubusto, seguro economico e barato de manter, começam-se a deparar com avarias, desgastes, problemas tecnicos que não esperariam encontrar num carro com os Km que compraram ( na realidade os Km seriam superiores), o seu ideal do carro e da marca fica manchado, e vem para a praça publica quixar-se de determida marca....
Começa assim um boca a boca depreciativo, espalhando-se facilmente a noticia de suposta má qualidade....
E é nesta fase que a entidade mais prejudicada com os Km falsificados passa a ser a marca original do veiculo..
O mesmo boca a boca que ajudou a passar a palavra da qualidade e imagem que uma marca por merito proprio alcançou, vira-se agora contra a propria prejudicando fortemente a mesma.....
Numa situação extrema, em que se inverte-se o mercado das imagens de marca ( a titulo de exemplo audi passaria a ter imagem equivalente da TATA ) os vendedores de usados simplesmente mudariam de marca a importar, para a que na altura estivesse na moda, voltando a fazer o mesmo ciclo...
É evidente portando que o principal interessado em manter os Km reais, deveriam ser as marcas, como medida de protecção dos seus produtos, e pricipalmente da sua imagem, pois se há razão para que se pensse que um carro a partir dos 100.000 KM um carro dará mais despesas de manutenção, e por essa mesma razão se prefere no mercado viaturas com menos que essa kilometragem, um carro martelado para 60.000 estaria a dar a despesa de manutenção que se esperararia num carro de 100.000, mas indicando apenas os 60.000, falseando as espectativas do comprador incauto, prejudicando portanto a marca....
No entanto não se ve iniciativas das marcas para evitar estas situações de alterações de Km, nem sequer mesmo a preocupaçao com o assunto, ao ponto de inclusive dentro de marcas existir a venda de usados com Km adulterados pela propria marca!!!
O futuro o dirá, mas a generalidade dos compradores será sempre incauta, e a historia já nos disse que tão depressa se está na moda como se está na fossa.
Este fenomeno gera uma aumento da procura dos produtos, e quem não pode comprar novo compra usado, e se não há cá, ou se são demasiado caros, importam-se.
Por sua vez esta importação leva a um aumento de oferta, pelo que as hipoteses de escolha são maiores entre os potenciais compradores, que se tornam mais exigentes na compra....
Mas á maior exigencia, não correspondem maiores conhecimentos sobre determinado produto, para a generalidade dos compradores destes carros, é a imagem da marca que conta, não o status social em si, mas sim imagem que esta esta marca obteve pela qualidade real dos seus produtos, qualidade esta associada a um "premium", que torna cativante determinado produto.
Assim compra-se determinada marca, modelo, motorização, pela qualidade e possivel garantia de bom investimento a longo prazo, não deixando de ser uma compra baseada numa fé, espectativa, mas essencialmente uma compra cega, sendo os compradores faclimente enganados por vendedores de usados menos escrupulosos, procurando apenas o dinheiro e a venda facil!
Esta exigencia leva a que se "melhore" a qualidade de determinado carro diminuindo os seus Km reais, tornando o carro mais apetecivel, inflacionado assim o seu valor real, solução adotada por outros vendedores fechando assim um ciclo vicioso..
Esta é a relidade do mercado de importação de usados em portugal!!
A questão que se coloca é: Então quem é que sai mais prejudicado?
A curto prazo, definitivamente o comprador incauto, que é a maioria, os compradores que sabem realmente o que estão a comprar, não são prejudicados.
Para os compradores incautos, o carro que idealizavam como duradouro, fiavel, roubusto, seguro economico e barato de manter, começam-se a deparar com avarias, desgastes, problemas tecnicos que não esperariam encontrar num carro com os Km que compraram ( na realidade os Km seriam superiores), o seu ideal do carro e da marca fica manchado, e vem para a praça publica quixar-se de determida marca....
Começa assim um boca a boca depreciativo, espalhando-se facilmente a noticia de suposta má qualidade....
E é nesta fase que a entidade mais prejudicada com os Km falsificados passa a ser a marca original do veiculo..
O mesmo boca a boca que ajudou a passar a palavra da qualidade e imagem que uma marca por merito proprio alcançou, vira-se agora contra a propria prejudicando fortemente a mesma.....
Numa situação extrema, em que se inverte-se o mercado das imagens de marca ( a titulo de exemplo audi passaria a ter imagem equivalente da TATA ) os vendedores de usados simplesmente mudariam de marca a importar, para a que na altura estivesse na moda, voltando a fazer o mesmo ciclo...
É evidente portando que o principal interessado em manter os Km reais, deveriam ser as marcas, como medida de protecção dos seus produtos, e pricipalmente da sua imagem, pois se há razão para que se pensse que um carro a partir dos 100.000 KM um carro dará mais despesas de manutenção, e por essa mesma razão se prefere no mercado viaturas com menos que essa kilometragem, um carro martelado para 60.000 estaria a dar a despesa de manutenção que se esperararia num carro de 100.000, mas indicando apenas os 60.000, falseando as espectativas do comprador incauto, prejudicando portanto a marca....
No entanto não se ve iniciativas das marcas para evitar estas situações de alterações de Km, nem sequer mesmo a preocupaçao com o assunto, ao ponto de inclusive dentro de marcas existir a venda de usados com Km adulterados pela propria marca!!!
O futuro o dirá, mas a generalidade dos compradores será sempre incauta, e a historia já nos disse que tão depressa se está na moda como se está na fossa.
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