Eu não quero criar uma discussão entre crentes e não crentes com este tópico, apenas gostaria que ambas as partes respondessem com objectividade a esta questão:
Eu tenho um amigo que sempre foi religioso, até recentemente quando perdeu um filho com pouco mais de 20 anos num acidente. Desde essa altura começou a questionar se Deus de facto existe e porque razão não salvou o filho, apesar de todas as preces para que protegesse as pessoas de quem mais gostava. Da parte dos cristãos, as explicações mais comuns para que isto tenha acontecido são as de que toda a gente tem o destino traçado, e quando chega a hora, não há volta a dar, o que não invalida a existência de Deus.
Numa situação bastante semelhante a este meu amigo que rezava todos os dias e pedia pela saúde dos seus, estão milhões de outros fiéis que fazem promessas, algumas delas difíceis e desgastantes de serem cumpridas, para que Deus intereceda pela saúde e no fundo prolongue o mais possível a sus existência na terra. Uma enorme percentagem dessas pessoas também acredita, ao mesmo tempo, na inevitabilidade do destino, e que se ainda não foram desta para melhor, foi porque não tinha chegado a sua hora.
A minha grande questão é a seguinte: Não será uma enorme contradição acreditar que temos o destino traçado, mas ao mesmo tempo pedir a Deus para que altere esse destino? Não chega a ser mesmo egoísmo? Acreditando que Deus leva-nos para junto dele por razões aparentemente desconhecidas mas justas, não é contraditório rezar para que isso não aconteça?
Obrigado pelas opiniões.
Eu tenho um amigo que sempre foi religioso, até recentemente quando perdeu um filho com pouco mais de 20 anos num acidente. Desde essa altura começou a questionar se Deus de facto existe e porque razão não salvou o filho, apesar de todas as preces para que protegesse as pessoas de quem mais gostava. Da parte dos cristãos, as explicações mais comuns para que isto tenha acontecido são as de que toda a gente tem o destino traçado, e quando chega a hora, não há volta a dar, o que não invalida a existência de Deus.
Numa situação bastante semelhante a este meu amigo que rezava todos os dias e pedia pela saúde dos seus, estão milhões de outros fiéis que fazem promessas, algumas delas difíceis e desgastantes de serem cumpridas, para que Deus intereceda pela saúde e no fundo prolongue o mais possível a sus existência na terra. Uma enorme percentagem dessas pessoas também acredita, ao mesmo tempo, na inevitabilidade do destino, e que se ainda não foram desta para melhor, foi porque não tinha chegado a sua hora.
A minha grande questão é a seguinte: Não será uma enorme contradição acreditar que temos o destino traçado, mas ao mesmo tempo pedir a Deus para que altere esse destino? Não chega a ser mesmo egoísmo? Acreditando que Deus leva-nos para junto dele por razões aparentemente desconhecidas mas justas, não é contraditório rezar para que isso não aconteça?
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