Boas, trago à discussão um tema que me faz espécie à bastante tempo.
Reparo, desde sempre, que na Tugalândia, em diversos contextos como particular e frotas (empresas, táxis, autocarros, distribuição, etc...), reina a gestão das frotas pela data da matrícula. Por exemplo, lembro-me que, à uns anos, na frota de uma empresa de transportes públicos da minha zona, foram abatidas do serviço um lote de Mercedes O305 e O307, perfeitamente funcionais (e, digo-o por experiência pessoal, bastante mais confortáveis que as sucessoras O405 e O407), apenas por datarem de 1984/1985. Assisto ao desaparecimento gradual de 190D's das praças de táxis, quando todos sabemos que iriam fazer mais km's que qualquer CDI sucessor. Uma viatura deve ser "julgada" pela sua funcionalidade e não pela sua idade, pois a evolução tem limites, e facilmente dá origem ao consumismo. Isto para não falar daqueles inteligentes que pensam que não deviam pagar o mesmo para andar num táxi 190D ou num E220 CDI, pois o primeiro não tem AC... Qualquer dia vão protestar com o táxista por não ter TV e minibar refrigerado...
Também é interessante verificar que, para o cliente moderno, é melhor ter um "corta-relva" de 2015 do que uma boa viatura (potente, confortável) com 10/15 ou mais anos.
Qual a razão para tamanho consumismo?
Certas vezes penso que Portugal é uma potência mundial com um PIB altíssimo e 1º lugar nos ranking's mundiais, pois sei e sabemos todos que na França, por ex., vêm-se muitos mais clássicos e antigos em circulação do que em Portugal. Na Alemanha, as O305 fazem carreira como veículos históricos no centro de Berlim.
Tudo é possível no país onde um Citroen C6 é Táxi... E onde é proibido circular na baixa da capital com um carro anterior a 2000...
Agradeço opiniões para que possamos construir um "debate" construtivo.
Reparo, desde sempre, que na Tugalândia, em diversos contextos como particular e frotas (empresas, táxis, autocarros, distribuição, etc...), reina a gestão das frotas pela data da matrícula. Por exemplo, lembro-me que, à uns anos, na frota de uma empresa de transportes públicos da minha zona, foram abatidas do serviço um lote de Mercedes O305 e O307, perfeitamente funcionais (e, digo-o por experiência pessoal, bastante mais confortáveis que as sucessoras O405 e O407), apenas por datarem de 1984/1985. Assisto ao desaparecimento gradual de 190D's das praças de táxis, quando todos sabemos que iriam fazer mais km's que qualquer CDI sucessor. Uma viatura deve ser "julgada" pela sua funcionalidade e não pela sua idade, pois a evolução tem limites, e facilmente dá origem ao consumismo. Isto para não falar daqueles inteligentes que pensam que não deviam pagar o mesmo para andar num táxi 190D ou num E220 CDI, pois o primeiro não tem AC... Qualquer dia vão protestar com o táxista por não ter TV e minibar refrigerado...
Também é interessante verificar que, para o cliente moderno, é melhor ter um "corta-relva" de 2015 do que uma boa viatura (potente, confortável) com 10/15 ou mais anos.
Qual a razão para tamanho consumismo?
Certas vezes penso que Portugal é uma potência mundial com um PIB altíssimo e 1º lugar nos ranking's mundiais, pois sei e sabemos todos que na França, por ex., vêm-se muitos mais clássicos e antigos em circulação do que em Portugal. Na Alemanha, as O305 fazem carreira como veículos históricos no centro de Berlim.
Tudo é possível no país onde um Citroen C6 é Táxi... E onde é proibido circular na baixa da capital com um carro anterior a 2000...
Agradeço opiniões para que possamos construir um "debate" construtivo.
Comentário